sexta-feira, 18 de junho de 2021

Ministro Marco Aurélio adia aposentadoria do STF para 12 de julho

 O decano do STF justificou que quer aproveitar os últimos dias para diminuir o número de processos que ficarão em seu gabinete

(Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF (25/02/2021))

247 - O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, ficará até 12 de julho no cargo, quando completa 75 anos, idade limite para permanecer no serviço público.

O anúncio foi feito ao presidente do STF, ministro Luiz Fux. Marco Aurélio justificou que quer aproveitar os últimos dias para diminuir o número de processos que ficarão em seu gabinete. O ministro havia anunciado que anteciparia sua aposentadoria para 5 de julho, sete dias antes da saída compulsória. 

"Bolsonaro não rouba, dá o exemplo de não roubar", diz Flávio Bolsonaro, acusado de liderar esquema de rachadinha

 O senador ainda atacou o relator Renan Calheiros (MDB-AL), que se retirou da sala onde os médicos que defendem o tratamento precoce prestavam depoimento

Flávio Bolsonaro

 247 - O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) afirmou durante a CPI da Covid nesta sexta-feira (18) que seu pai, Jair Bolsonaro, "dá o exemplo de não roubar". 

"Ele [Jair Bolsoanro] tem que dar o exemplo. Já que ele não dá o exemplo na cabeça das pessoas, automaticamente ele está sendo responsável pelas mortes. Eu tenho a seguinte comparação: o presidente Bolsonaro não rouba, dá o exemplo de não roubar. É a sua obrigação, mas acaba no nosso contexto virando exemplo. O presidente Bolsonaro não rouba", disse Flávio. 

O senador ainda atacou o relator Renan Calheiros (MDB-AL), que se retirou da sala onde os médicos que defendem o tratamento precoce prestavam depoimento. Segundo Flávio, Renan tem "carimbo na testa que ele não tem a menor possibilidade de continuar à frente da CPI". 

Confira abaixo: 

 

Aras retoma apuração preliminar sobre defesa de Bolsonaro do kit Covid

 Procurador-geral da República disse à ministra do STF Rosa Weber ter desarquivado uma apuração preliminar sobre a defesa do uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra Covid-19 feita por Jair Bolsonaro. Essa linha de investigação é uma das principais da CPI da Covid do Senado

Kit Covid e o procurador-geral da República, Augusto Aras (Foto: Agência Brasil)


Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O procurador-geral da República, Augusto Aras, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter retomado uma apuração preliminar da atuação do presidente Jair Bolsonaro na defesa do uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra Covid-19, como a cloroquina.

A manifestação do chefe da PGR foi enviada na noite de quinta-feira à ministra do STF Rosa Weber. Essa linha de investigação é uma das principais da CPI da Covid do Senado.

Aras disse ao Supremo para arquivar um novo pedido do PDT que pretendia investigar Bolsonaro pela defesa da cloroquina, azitromicina e ivermectina para conter o coronavírus. Ele citou à ministra Rosa Weber ter desarquivado uma apuração preliminar sobre o mesmo assunto envolvendo Bolsonaro e ministros de Estado.

"Ante a provocação feita por meio da presente petição, determinou-se o desarquivamento, para apuração preliminar, da Notícia de Fato 1.00.000.014993/2020-01, instaurada em desfavor do representado em razão das condutas ora noticiadas, sem prejuízo do andamento de outros procedimentos instaurados em desfavor de ministros de Estado em tese envolvidos nos fatos", destacou.

Procurada, a Advocacia-Geral da União (AGU) não se manifestou de imediato aos pedidos de comentário.

OMS fala em "tristeza" pelos 500 mil mortos no Brasil e defende vacina, máscara e distanciamento social

 Organização Mundial da Saúde adverte Brasil que “pandemia não terminou”, expressa tristeza pela situação do país e alerta que a vacina por si só não conterá a crise. Para a OMS, uso de máscaras e distanciamento social é fundamental

Hospital de campanha em Santo André (SP) em meio à pandemia de coronavírus 07/04/2021 REUTERS/Amanda Perobelli (Foto: AMANDA PEROBELLI)

247 - Às vésperas de o Brasil registrar oficialmente 500 mil mortos pela Covid-19, o país recebeu um duro alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde). Nesta sexta-feira (18), a entidade deixou claro que "a pandemia não terminou" e que as vacinas por si só não resolverão no quadro atual, e que medidas como o uso de máscaras e evitar aglomerações precisam ser implementadas com mais rigor.A OMS alertou durante entrevista coletiva que dois mundos começam a ser formados, escreveu o jornalista Jamil Chade. Um deles, com ampla vacinação e que depois de meses de medidas de controle, “começa a se abrir”. Estádios com público, a volta de restaurantes e festas voltam a ser imagens de uma Europa que redescobre certas liberdades de movimento.

Senadores da tropa de choque da CPI receberam mais de meio bilhão de reais do governo Bolsonaro

 Sete parlamentares - titulares e suplentes - que integram a tropa de choque bolsonarista e negacionsita na CPI da Covid receberam R$ R$ 660 milhões do governo Jair Bolsonaro para obras e projetos indicados por eles

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

A reportagem destaca que o líder do governo Bolsonaro no Senado e integrante da tropa de choque governista na CPI, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), é um dos que encabeçam os repasses, com R$ 153,8 milhões. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) teria recebido R$ 127 milhões. Ciro Nogueira (PP-PI) é apontado como beneficiário de recursos que somam R$ 135 milhões. Luiz Carlos Heinze (PP-RS) teria recebido R$ 165,9 milhões e Jorginho Mello (PL-SC), R$ 35 milhões.

Ao todo, um sexto do valor liberado foi originário de emendas individuais ou de bancada. O restante foi repassado por meio do chamado orçamento paralelo, que o governo vem utilizando para comprar apoio junto ao Congresso. O orçamento paralelo seria a fonte de repasses que somam R$ 550 milhões. O dinheiro tem saído, principalmente, dos ministérios do Turismo, da Agricultura, da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional.

Renan diz que CPI estuda investigar Bolsonaro: “temos um louco na Presidência”

 Relator diz que a CPI da Covid discute a possibilidade legal do colegiado investigar Jair Bolsonaro pelos crimes cometidos no enfrentamento à pandemia

(Foto: Divulgação)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou nesta sexta-feira (18), que a CPI da Covid discute a possibilidade legal do colegiado investigar Jair Bolsonaro pelos crimes cometidos no enfrentamento à pandemia.

“Isso é uma análise que estamos fazendo, refletindo e meditando, ouvindo as instituições. Se a Comissão Parlamentar de Inquérito puder diretamente investigar o presidente da República, queria, de antemão, avisar que nós vamos investigar sim”, disse Renan, que é relator da CPI. “Mesmo não podendo convocar e não podendo investigar, a CPI vai ter que responsabilizar, sim. Diante de provas, não há como não responsabilizar”, acrescentou. 

Para Renan, Bolsonaro representa um risco de morte para os brasileiros. “Tem um louco na presidência que todo dia atenta contra a vida dos brasileiros”, disparou.

Fachin defende eleições e critica “desertores da democracia” no país, em meio às ameaças de Bolsonaro

 O ministro do STF disse ter "grande preocupação" com "o que se avizinha no horizonte". "Essa deserção [da democracia] precisa ser apontada e deve merecer a reação de todas as instituições, quer seja dentro do estado quer estejam na sociedade civil", disse ele, enquanto Bolsonaro ameaça não aceitar derrota na eleição de 2022

Edson Fachin e Jair Bolsonaro. (Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin afirmou que há um agravamento de práticas autoritárias no Brasil. De acordo com o magistrado, existem "desertores da democracia" que se acham "acima da Constituição". O ministro disse ter "grande preocupação" com "o que se avizinha no horizonte". 

"Eleições periódicas não constituem por si só o remédio para a bula democrática, mas são imprescindíveis. E, portanto, diluir o processo eleitoral, diluir o sistema eleitoral está criando um novo tipo de desertor no Brasil, que são os desertores da democracia", complementou Fachin durante evento da Associação dos Juízes Federais (Ajufe).

Segundo o ministro, "não é hora de silenciar". "Calar agora é cumplicidade. E como magistrado não vou cruzar os braços diante da violência contra a Constituição", continuou. "Essa deserção [da democracia] precisa ser apontada e deve merecer a reação de todas as instituições, quer seja dentro do estado quer estejam na sociedade civil", disse.

Na live desta quinta-feira (17), Bolsonaro afirmou que, se não existir o chamado “voto auditável" nas urnas do próximo ano, um lado poderia não aceitar os resultados da eleição e "criar uma convulsão no Brasil".


Apucarana confirma mais cinco óbitos e 59 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais cinco óbitos e 59 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (19) em Apucarana. São agora 408 mortes provocadas pela doença e 15.017 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 52 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 31 de maio e morreu na quinta-feira (17). O segundo óbito é de um homem de 48 anos, com bronquite. Ele foi internado em 31 de maio e morreu na quinta-feira (17). O terceiro óbito é de um homem de 57 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 30 de maio e morreu na quinta-feira (17). O quarto óbito é de um homem de 48 anos, com hipertensão arterial. Ele foi internado em 12 de junho e morreu na quinta-feira (17). O quinto óbito é de um homem de 59 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 6 de maio e morreu na quinta-feira (17). Todos estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.


Faixa elevada garante mais segurança para usuários do Cisvir

 Esse equipamento de trânsito já foi instalado em 30 pontos da cidade


O acesso das pessoas que procuram os serviços do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir) ganhou maior segurança. A Prefeitura de Apucarana instalou nesta sexta-feira (18/06) uma faixa elevada, em ponto estratégico, para a travessia dos pedestres.
O prefeito Junior da Femac acompanhou os trabalhos e afirma que essa é uma das 30 faixas que já foram instaladas em diversos pontos da cidade “Estamos implantando as faixas elevadas em locais prioritários, como escolas, unidades de saúde, em frente a condomínios residenciais, em parques e também em pontos de confluência do trânsito, como na Praça do São José”, pontua Junior da Femac.
Junior da Femac lembra que no ano passado a Avenida Santa Catarina, onde fica a sede do Cisvir, foi alargada para atender as necessidades de trânsito. “A partir da construção da sede do Cisvir, o fluxo de veículos aumentou bastante, exigindo a remodelação da avenida. Com o alargamento, conseguimos dar maior fluidez ao trânsito e agora implantamos uma faixa elevada pensando no pedestre”, observa Junior da Femac.
Carlos Mendes, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento

Prefeitura implanta calçada na Rua Rosa Stábile

 Benfeitoria foi feita nos dois lados da rua, em trecho de cerca de 200 metros lineares, somando ao todo cerca de 500 metros quadrados de calçada



A Prefeitura de Apucarana, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, levou nesta semana o calçamento até a Rua Rosa Stábile, no Jardim das Flores. A benfeitoria foi feita nos dois lados da rua, em trecho de cerca de 200 metros lineares, somando ao todo cerca de 500 metros quadrados de calçada.

Conforme Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente municipal de Serviços Públicos, também estão sendo feitos serviços complementares no local. “Estamos fazendo a readequação das bocas de lobo e plantio de grama. Além disso, estamos implantando um corrimão de madeira, pois a rua fica nas proximidades de um fundo de vale e isso aumentará a proteção dos pedestres”, frisa Tom.
O prefeito Junior da Femac lembra que a rua fica nas proximidades de um fundo de vale, onde a Prefeitura realizou no ano passado obras interligando o Jardim São Pedro com o Jardim das Flores. “É uma região que está sendo atendida com obras pontuais e onde agora estamos fazendo a ampliação da rede de energia para levar a iluminação pública”, afirma Junior da Femac, acrescentando que nesta região a Prefeitura também deverá implantar um parque infantil.

Empreendedoras solidárias são capacitadas pela Unespar

 Novos empreendimentos de gastronomia recebem acompanhamento de equipe da universidade


Um projeto piloto, proposto pela professora da Unespar de Apucarana Tania Terezinha Rissa e pela coordenadora da Rede de Mulheres Solidárias Bete Berton, vai acompanhar novos empreendimentos solidários do segmento de gastronomia.

A partir do planejamento do empreendimento, um estudo de mercado sobre as atividades do projeto, análise dos recursos financeiros disponíveis, tempo de retorno do investimento no projeto e a rentabilidade do investimento serão pesquisados durante no mínimo um ano. Acadêmicos do curso de Economia terão oportunidade de associar a teoria à prática, por meio do trabalho de extensão universitária.

O projeto, realizado pelo Colegiado de Economia, é fruto de uma parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família e da Rede de Mulheres Solidárias. Trabalhos de capacitação para os empreendimentos foram ministrados por professores.

O prefeito Junior da Femac, reiterando o apoio da gestão aos programas desenvolvidos pela Secretaria da Mulher e da Família, ressaltou: “Nosso trabalho em favor do empoderamento e do empreendedorismo feminino não pára. As mulheres estão se engajando cada vez mais e isso é muito bom para todos, refletindo no incremento da renda familiar e na autoestima das mulheres.”

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Guido Mantega: ''para derrubar o governo, derrubaram a economia''

 Ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma, Guido Mantega fala sobre a ação destrutiva da Lava Jato na Petrobras, a relevância do BNDES no financiamento do investimento. “Nós fizemos o único ciclo de crescimento longo dos últimos 40 anos. ‘Milagrinho’ uma pinoia”, afirma

Guido Mantega (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)


Por César Locatelli, Carta Maior - “A eleição era no domingo seguinte, eu fui preso, com manchete, na quinta-feira. Para que serve isso? E depois não falaram mais nesse processo.”

“O Brasil quebrou em 2015? Não quebrou. O Brasil só quebra quando não consegue pagar sua dívida externa e nós tínhamos deixado 374 bilhões [de dólares de reservas internacionais].”

“Sem o BNDES você não teria industrialização no Brasil.”

“Palocci e Meirelles abortaram o início de um ciclo de crescimento [em 2005].”

“Nós fizemos o único ciclo de crescimento longo dos últimos 40 anos. ‘Milagrinho’ uma pinoia.”

“Eu estou escrevendo um livro, contando tudo isso, contando os bastidores. Quero lançar este ano.”

Com surpreendente franqueza, o ex-ministro Guido Mantega falou sobre seu “conflito civilizado” com Henrique Meirelles e a correlação de forças no início do governo Lula, que levou o presidente a entregar o Banco Central para um banqueiro. Admitiu sua irritação com a expressão ‘milagrinho’, pejorativa no seu entendimento, usada para designar o crescimento econômico por 10 anos consecutivos sob os governos petistas.

Ele lembrou a dependência que o Brasil tinha, até 2002, dos credores internacionais e a segurança conquistada com a acumulação de reservas. Revelou sua compreensão sobre a crise de 2008, sobre a ação destrutiva da Lava Jato na Petrobras, sobre a relevância do BNDES no financiamento do investimento, entre outros temas de sua longa permanência à frente da economia.

Mantega estava entre amigos no programa Conversas com Economistas, desse domingo (14): os economistas Paulo Gala, José Márcio Rego e Gabriel Galípolo. Possivelmente mais importante do que estar entre amigos, ele estava entre economistas progressistas que têm uma visão comum da economia, por exemplo: de que o Estado tem um papel essencial no crescimento econômico e na distribuição de renda; de que a taxa de juros exageradamente alta concentra renda, valoriza o câmbio em prejuízo da indústria brasileira, prejudica as contas do governo e bloqueia o crescimento econômico; de que os bancos públicos (como BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal) compõem o conjunto de instrumentos essenciais para a condução econômica do país.

Aziz aciona Justiça Criminal para levar Wizard à CPI e suspende sessão desta quinta-feira

 O empresário Carlos Wizard e o auditor bolsonarista Alexandre Marques foram beneficiados com habeas corpus concedidos pelo STF. O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, disse que irá acionar a Justiça Criminal contra o bilionário. Votação do Senado sobre privatização da Eletrobras foi motivo para suspensão da sessão

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a sessão do colegiado marcada para esta quinta-feira (17), quando deveriam ser ouvidos o empresário Carlos Wizard e o auditor bolsonarista Alexandre Marques. Votação do Senado marcada para 10h sobre privatização da Eletrobras foi motivo para suspensão da sessão. As CPIs não podem ter sessão quando plenário da Casa (Senado ou Câmara) está reunido.

Wizard e Marques foram beneficiados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e poderiam ficar em silêncio durante a oitiva. Wizard afirmou estar nos Estados Unidos e não poderia comparecer de forma presencial.

Carlos Wizard é apontado como integrante do chamado "gabinete paralelo" que teria assessorado Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. Já Alexandre Marques é acusado de incluir uma tabela com dados falsos sobre o número de mortes pela Covid-19  no sistema do Tribunal de Contas da União (TCU). 

"Carlos Wizard acha que conseguir um habeas corpus é como ir na quitanda. Um desrespeito". disse Aziz. Ele disse que vai acionar a Justiça Criminal e pedir a apreensão do passaporte do empresário tão logo ele regresse ao Brasil.

Nesta quinta-feira, os parlamentares deverão votar a MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras. Nesta sexta-feira, a CPI irá ouvir especialistas favoráveis ao chamado tratamento precoce contra a Covid-19.

Guedes defende dar restos de comida aos pobres contra a fome

 Ministro Economia defendeu utilizar sobras de pratos de comida como política de enfrentamento à insegurança alimentar. "Aquilo dá para alimentar pessoas fragilizadas, mendigos, pessoas desamparadas. É muito melhor que deixar estragar”, afirmou

(Foto: Agência Brasil)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quinta-feira (17) dar restos de comida aos pobres – “pessoas fragilizadas, mendigos, pessoas desamparadas”, como política de combate à fome no Brasil. 

Durante participação em evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Guedes afirmou que os desperdícios da cadeia produtiva precisam ser mais bem aproveitados para acabar com fome no país.

“O prato de ‘um classe média’ europeu é pequeno, no nosso, há uma sobra enorme. Precisamos pensar como utilizar esse excesso no dia a dia. Aquilo dá para alimentar pessoas fragilizadas, mendigos, pessoas desamparadas. É muito melhor que deixar estragar”, disse o ministro. 

“Como utilizar esses excessos que estão em restaurantes e esse encadeamento com as políticas sociais, isso tem que ser feito. Toda aquela alimentação que não for utilizada durante aquele dia no restaurante, aquilo dá para alimentar pessoas fragilizadas, mendigos, desamparados. É muito melhor do que deixar estragar essa comida toda”, completou Paulo Guedes. 

Depois de gastar R$ 48 milhões em auditoria, Bolsonaro reconhece que não há "caixa-preta" no BNDES

 Quase três anos depois de se eleger acusando governos petistas de usar o BNDES para supostamente escoar dinheiro público a organizações ligadas ao “Foro de São Paulo“, Bolsonaro reconhece que tudo não passou de fake news. “Eu também pensava que era caixa-preta, mas está disponível, no site do BNDES, todos os empréstimos feitos para outros países”, afirmou

(Foto: ABr)

247 - Jair Bolsonaro reconheceu nesta quinta-feira (17) que não há irregularidades em contratos firmados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante os governos de Lula e Dilma Rousseff. 

Durante conversa com apoiadores na porta do Palácio do Alvorada, Bolsonaro e reconheceu a transparência das operações e atestou que jamais existiu a tal "caixa-preta" do BNDES, um dos motores de sua campanha à Presidência. 

“Não foi caixa-preta, na verdade. Está aberto. Eu também pensava que era caixa-preta, mas está disponível, no site do BNDES, todos os empréstimos feitos para outros países”, afirmou Bolsonaro, segundo o Metrópoles

Em 2019, já sob o governo Bolsonaro, o banco estatal de desenvolvimento chegou a gastar R$ 48 milhões com auditoria dos contratos de empréstimos a empresas e governos estrangeiros, mas não encontrou qualquer indícios de irregularidades.

Em junho de 2019, após a demissão de Joaquim Levy — ex-ministro de Dilma Rousseff (PT) — da presidência do BNDES, o chefe do Executivo federal insistiu na apuração do destino dos recursos da instituição. Com a indicação do então secretário do Ministério da Economia Gustavo Montezano, a expectativa era de que o banco acelerasse a apuração.

Apucarana confirma mais quatro óbitos e 81 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 81 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (17) em Apucarana. São agora 403 mortes provocadas pela doença e 14.958 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 59 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 6 de junho e morreu na quarta-feira (16). O segundo óbito é de um homem de 47 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 4 de junho e morreu na segunda-feira (14). O terceiro óbito é de uma mulher de 37 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada na última sexta-feira (11) e morreu na quarta-feira (16). O quarto óbito é de uma mulher de 52 anos, com artrose. Ela foi internada em 23 de maio e morreu na quarta-feira (16). Todos estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.

Prefeito e sindicato discutem reivindicações dos servidores

 Uma das reivindicações que será atendida é a concessão de avanços funcionais e da incorporação do valor relativo aos quinquênios automaticamente, sem que haja a necessidade de protocolar o pedido. 

(Foto/PMA)


O prefeito Junior da Femac recebeu nesta quinta-feira (17/06) a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e Região (Sindspa). No encontro, que faz parte do diálogo permanente mantido entre as partes, o Sindspa repassou uma pauta de reivindicações do funcionalismo público.

O encontro, realizado no gabinete municipal, contou a presença do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital, da presidente do Sindspa, professora Tarcília de Brito Silva, e do procurador-jurídico do Sindspa, Sérgio Luiz Barroso, além de diversos membros da diretoria do sindicato.

Uma das reivindicações, a antecipação da primeira parcela do 13o salário, já foi prontamente atendida pela administração municipal. “Todos os anos o 13o era pago em meados de julho, mas atendendo a um pedido do sindicato fizemos a antecipação, liberando o pagamento no dia 15 de junho”, reitera o prefeito Junior da Femac.

A presidente do Sindspa agradeceu o acolhimento da reivindicação, destacando o diálogo existente entre a Prefeitura e o sindicato. “Foi um pedido dos servidores, por conta das dificuldades impostas pela pandemia. A medida valoriza o funcionalismo e foi muito importante , pois permitiu que eles pudessem pagar contas pendentes neste momento tão delicado”, reforça Tarcília.

Projeto da rotatória do Igrejinha é apresentado

 Trata-se de um dos pontos mais complexos do trânsito de Apucarana, que agora recebe um supermercado de grande porte


As obras da nova rotatória do bairro igrejinha, no encontro das ruas Osvaldo Cruz, Talita Bresolin e Nova Ucrânia, começam na próxima semana. O anúncio foi feito hoje, no local, pelo prefeito Junior da Femac, que apresentou o projeto a alguns comerciantes e moradores do bairro.

Acompanhado da secretária de obras, Angela Stoian; do presidente do Idepplan, Carlos Mendes; e de uma equipe de engenheiros do município, o prefeito mostrou quais serão as intervenções no local. Segundo ele, o objetivo é dar melhor fluxo ao tráfego e mais segurança em todo o entorno da Praça Frederico Ozanan, que é bastante complexo com o encontro de oito ruas.

“Estamos resolvendo um problema de vários bairros que, a partir de agora, com a chegada da nova loja do Super Muffato, iria se agravar com o aumento significativo de veículos”, argumenta Junior da Femac, assinalando ainda que no local tem registro freqüente de acidentes.

Com a ampla loja do Muffato o fluxo de veículos será bem maior na região, somando-se ao movimento gerado pela Igreja Nossa Senhora Aparecida, Colégio Mater Dei, Cemitério Cristo Rei, 17ª Subdivisão Policial, Mini-presídio, Detran e o acesso ao contorno sul.

O trabalho no local terá início com a Secretaria de Serviços Urbanos, que fará a limpeza e remoção de equipamentos e algumas árvores. Na sequencia virá a pavimentação asfáltica de alguns trechos, implantação de calçadas e sinalização horizontal e vertical. “Nossa estimativa é de que a rotatória estará pronta num prazo de três a quatro semanas”, informa Junior da Femac.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Lula: Bolsonaro mentiu 3.151 vezes desde que assumiu Presidência e pode entrar para o Guinness Book

 Página do ex-presidente Lula diz que Bolsonaro mente quase quatro vezes por dia. "Em um país em que parte considerável da população não consegue sequer fazer as 3 refeições do dia e acaba tendo que engolir ensopado de fake news", diz o site

(Foto: Divulgação)

Do Lula.com.br - Até o dia 15 de junho de 2021, o presidente Jair Bolsonaro tinha atingido a marca histórica de 3.151 declarações mentirosas ou distorcidas em 896 dias como presidente . Isso dá quase quatro mentiras por dia – em um país em que parte considerável da população não consegue sequer fazer as 3 refeições do dia e acaba tendo que engolir ensopado de fake news.

O monitoramento das declarações de Bolsonaro é feito desde o dia de sua posse como presidente pela agência de checagem Aos Fatos. Dividido em 26 temas, o banco de checagens do Aos Fatos é um verdadeiro passeio pelo inferno das mentiras e permite visualizar como Bolsonaro colocou o pé no acelerador desde o ano passado e passou a metralhar mentiras sem parar.

As declarações oficiais de Bolsonaro não são a única linha de produção de mentiras utilizada na fabricação de fake news e de sentimentos mentirosos na internet, como se poder perceber a seguir.

O caso da Motociata

No último final de semana (12/6), tivemos um ótimo exemplo de como funciona a fábrica de mentiras. As deputadas Carla Zambelli e Bia Kicks, auxiliares de primeira ordem das mentiras de Jair Bolsonaro, postaram em suas redes que já havia mais de 300 mil motos inscritas em uma manifestação pró- Bolsonaro e que o Guinness Book estaria lá para averiguar “a maior Motociata do mundo”. Criou-se uma expectativa e trabalhou- se com o engajamento das pessoas (em cima de mentiras).

 


Witzel, esposa e secretários viram réus por corrupção, fraude, peculato e lavagem de dinheiro

 O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se tornou réu após a Justiça Federal receber denúncia contra ele, sua mulher, Helena, o pastor Everaldo, o ex-secretário de Saúde Edmar Santos e o ex-secretário de desenvolvimento econômico Lucas Tristão

Ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se tornou réu após a Justiça Federal receber, nesta quarta-feira, 16, denúncia contra ele, sua mulher, Helena, o pastor Everaldo, o ex-secretário de Saúde Edmar Santos e o ex-secretário de desenvolvimento econômico Lucas Tristão.

Eles são acusados de constituir organização criminosa para praticar crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitações, peculato e lavagem de dinheiro. 

No mesmo processo, viraram réus Gotardo Lopes Neto, Edson da Silva Torres, Vitor Hugo Barroso, Nilo Francisco da Silva Filho, Cláudio Marcelo Santos Silva, José Carlos de Mello e Carlos Frederico Lorette da Silveira, segundo o jornal O Globo.

Witzel: 'no dia em que a polícia prendeu os assassinos de Marielle, o presidente parou de falar comigo'

 Em coletiva após o depoimento à CPI, o ex-governador do Rio voltou a associar a execução da vereadora Marielle Franco com Jair Bolsonaro e afirma que a partir da prisão de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, em março de 2019, Bolsonaro não se relacionou mais com o então aliado político. Assista

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | ABr)

247 - O ex-governador do Rio Wilson Witzel deu mais informações nesta quarta-feira (16) sobre sua relação com Jair Bolsonaro após a prisão dos autores do assassinato da vereadora Marielle Franco. 

Em entrevista coletiva após seu depoimento à CPI da Covid, Witzel disse que após ter assumido cargo de governador, em janeiro de 2019, dois meses depois, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz, acusados pelo homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes, foram presos. 

"A investigação começa durante a intervenção. Após o término de 2018, já havia indícios suficientes para prender aqueles que foram executores do crime. Eu não sabia quem eram nem onde estavam. Mas como o meu programa de governo dava independência à polícia e exigia que o caso Marielle seria esclarecido, a polícia chegou aos dois que moravam no condomínio do presidente [Jair Bolsonaro] a partir daquele momento, o presidente não falou mais comigo", afirmou Witzel.  

Apucarana registra mais seis óbitos e 58 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais seis óbitos e 58 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira (16) em Apucarana. São agora 399 mortes provocadas pela doença e 14.877 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 58 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 6 de junho no Hospital Nossa Senhora de Fátima, de Jandaia do Sul, e morreu na última sexta-feira (11). O segundo óbito é de um homem de 62 anos, cm hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 1º de junho e morreu na terça-feira (15). O terceiro óbito é de um homem de 39 anos, com diabetes. Ele foi internado em 1º de junho e morreu nesta quarta-feira (16). O quarto óbito é de uma mulher de 24 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 22 de maio e morreu na terça-feira (15). O quinto óbito é de uma mulher de 56 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 30 de maio e morreu na terça-feira (15). O sexto óbito é de uma mulher de 80 anos, com hipertensão arterial e arritmia cardíaca. Com exceção da primeira vítima, os demais estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.