quarta-feira, 16 de junho de 2021

Lula: Bolsonaro mentiu 3.151 vezes desde que assumiu Presidência e pode entrar para o Guinness Book

 Página do ex-presidente Lula diz que Bolsonaro mente quase quatro vezes por dia. "Em um país em que parte considerável da população não consegue sequer fazer as 3 refeições do dia e acaba tendo que engolir ensopado de fake news", diz o site

(Foto: Divulgação)

Do Lula.com.br - Até o dia 15 de junho de 2021, o presidente Jair Bolsonaro tinha atingido a marca histórica de 3.151 declarações mentirosas ou distorcidas em 896 dias como presidente . Isso dá quase quatro mentiras por dia – em um país em que parte considerável da população não consegue sequer fazer as 3 refeições do dia e acaba tendo que engolir ensopado de fake news.

O monitoramento das declarações de Bolsonaro é feito desde o dia de sua posse como presidente pela agência de checagem Aos Fatos. Dividido em 26 temas, o banco de checagens do Aos Fatos é um verdadeiro passeio pelo inferno das mentiras e permite visualizar como Bolsonaro colocou o pé no acelerador desde o ano passado e passou a metralhar mentiras sem parar.

As declarações oficiais de Bolsonaro não são a única linha de produção de mentiras utilizada na fabricação de fake news e de sentimentos mentirosos na internet, como se poder perceber a seguir.

O caso da Motociata

No último final de semana (12/6), tivemos um ótimo exemplo de como funciona a fábrica de mentiras. As deputadas Carla Zambelli e Bia Kicks, auxiliares de primeira ordem das mentiras de Jair Bolsonaro, postaram em suas redes que já havia mais de 300 mil motos inscritas em uma manifestação pró- Bolsonaro e que o Guinness Book estaria lá para averiguar “a maior Motociata do mundo”. Criou-se uma expectativa e trabalhou- se com o engajamento das pessoas (em cima de mentiras).

 


Witzel, esposa e secretários viram réus por corrupção, fraude, peculato e lavagem de dinheiro

 O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se tornou réu após a Justiça Federal receber denúncia contra ele, sua mulher, Helena, o pastor Everaldo, o ex-secretário de Saúde Edmar Santos e o ex-secretário de desenvolvimento econômico Lucas Tristão

Ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se tornou réu após a Justiça Federal receber, nesta quarta-feira, 16, denúncia contra ele, sua mulher, Helena, o pastor Everaldo, o ex-secretário de Saúde Edmar Santos e o ex-secretário de desenvolvimento econômico Lucas Tristão.

Eles são acusados de constituir organização criminosa para praticar crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitações, peculato e lavagem de dinheiro. 

No mesmo processo, viraram réus Gotardo Lopes Neto, Edson da Silva Torres, Vitor Hugo Barroso, Nilo Francisco da Silva Filho, Cláudio Marcelo Santos Silva, José Carlos de Mello e Carlos Frederico Lorette da Silveira, segundo o jornal O Globo.

Witzel: 'no dia em que a polícia prendeu os assassinos de Marielle, o presidente parou de falar comigo'

 Em coletiva após o depoimento à CPI, o ex-governador do Rio voltou a associar a execução da vereadora Marielle Franco com Jair Bolsonaro e afirma que a partir da prisão de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, em março de 2019, Bolsonaro não se relacionou mais com o então aliado político. Assista

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | ABr)

247 - O ex-governador do Rio Wilson Witzel deu mais informações nesta quarta-feira (16) sobre sua relação com Jair Bolsonaro após a prisão dos autores do assassinato da vereadora Marielle Franco. 

Em entrevista coletiva após seu depoimento à CPI da Covid, Witzel disse que após ter assumido cargo de governador, em janeiro de 2019, dois meses depois, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz, acusados pelo homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes, foram presos. 

"A investigação começa durante a intervenção. Após o término de 2018, já havia indícios suficientes para prender aqueles que foram executores do crime. Eu não sabia quem eram nem onde estavam. Mas como o meu programa de governo dava independência à polícia e exigia que o caso Marielle seria esclarecido, a polícia chegou aos dois que moravam no condomínio do presidente [Jair Bolsonaro] a partir daquele momento, o presidente não falou mais comigo", afirmou Witzel.  

Apucarana registra mais seis óbitos e 58 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais seis óbitos e 58 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira (16) em Apucarana. São agora 399 mortes provocadas pela doença e 14.877 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 58 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 6 de junho no Hospital Nossa Senhora de Fátima, de Jandaia do Sul, e morreu na última sexta-feira (11). O segundo óbito é de um homem de 62 anos, cm hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 1º de junho e morreu na terça-feira (15). O terceiro óbito é de um homem de 39 anos, com diabetes. Ele foi internado em 1º de junho e morreu nesta quarta-feira (16). O quarto óbito é de uma mulher de 24 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 22 de maio e morreu na terça-feira (15). O quinto óbito é de uma mulher de 56 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 30 de maio e morreu na terça-feira (15). O sexto óbito é de uma mulher de 80 anos, com hipertensão arterial e arritmia cardíaca. Com exceção da primeira vítima, os demais estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.

Projeto de revitalização do Parque Japira entra na reta final

 O espaço de esporte e lazer ganhará pista interna de caminhada, ciclofaixa, quadra de areia, academia ao ar livre, parque infantil, bicicletário e espaço para apresentação cultural, entre outros atrativos


O prefeito Junior da Femac aprovou hoje o estudo preliminar do projeto de revitalização do Parque Municipal Japira, situado entre os jardins América e Trabalhista. O espaço ganhará calçadas em seu entorno, pista interna de caminhada, ciclofaixa, quadra de areia, academia ao ar livre, parque infantil, bicicletário, bancos e mesas, paisagismo, área de estacionamento, iluminação, espaço para apresentação cultural e pórticos de entrada.
O estudo foi apresentado pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Panejamento (Idepplan) que agora vai finalizar o projeto para encaminhamento à Secretaria Municipal de Obras. Junior da Femac explica que a revitalização segue o modelo de outros projetos que foram executados com sucesso. “Estou fazendo da mesma forma como aconteceu com a revitalização do Parque Biguaçu e com a implantação do Espaço das Feiras”, exemplifica o prefeito.
De acordo com Junior da Femac, o Córrego Japira corta o parque e faz parte do corredor de biodiversidade, integrando-se mais na frente à Unidade de Conservação do Parque da Raposa. “Vamos manter o que existe, preservando as árvores e plantando novas. Além do córrego, existe aqui também uma área de mata. A nossa intenção é que esse espaço seja utilizado pelas famílias, praticando esportes e atividades de lazer em contato com a natureza”, pontua Junior da Femac.

Conforme Anellize Alves dos Santos Campana, arquiteta do Idepplan, a obra será executada com recursos próprios, aproveitando as licitações já existentes. “A gente vai preservar tudo o que existe e incluir novos elementos urbanísticos. No entorno do córrego que passa no meio do parque vamos, além de calçadas para caminhadas, colocar diversas travessias e pontes”, afirma Anellize. O Parque Japira tem uma área total de cerca de 30 mil metros quadrados.

 

Vila Rural Nova Ukrania vai ganhar pavimentação

 Além da via de acesso, todas as demais ruas da vila serão asfaltadas


A primeira unidade do programa de vilas rurais do Estado do Paraná será pavimentada. Trata-se da Vila Rural Nova Ukrania, inaugurada em 1995, com a presença do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Além da via de acesso, todas as demais ruas da vila serão pavimentadas.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (16/06) pelo prefeito Junior da Femac, após reunião com moradores da vila rural. Também estiveram presentes o vereador Tiago Cordeiro de Lima e a secretária municipal de Obras, engenheira Ângela Stoian, além da superintendente da pasta, engenheira Caroline Moreira de Souza.

O prefeito ressalta que a “Nova Ukrania” foi a primeira experiência do programa de vilas rurais, implantado pelo governador Jaime Lerner. “Mais de 20 anos depois, temos a oportunidade de levar o asfalto, que irá melhorar a qualidade de vida dos moradores”, frisa Junior da Femac.

De acordo com o prefeito, as obras deverão ter início no mês de agosto. “O Município está, desde o ano passado, reservando recursos. Agora, o projeto ficou pronto e seguirá os trâmites até o início das obras, que irão garantir o asfalto a quente, de boa qualidade, tecnicamente chamado de CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado a Quente”, explica Junior da Femac, acrescentando que o projeto prevê também uma nova iluminação para atender as necessidades dessa comunidade.

Junior da Femac lembra ainda que a obra segue o planejamento da atual administração no tocante à pavimentação. “Assim como já fizemos no Loteamento Belvedere e no Recanto Bom Retiro, vamos agora fazer também em outras regiões de chácaras”, pontua o prefeito.

Manoel Correia, que mora no local desde a fundação da Vila Rural Nova Ukrania, lembra que a pavimentação foi um compromisso assumido durante a campanha eleitoral. “Quando o Junior da Femac foi lá e fez a reunião eu tinha certeza que o asfalto ia sair. É uma obra que vai transformar a vila rural e vai facilitar os atendimentos de saúde e também o transporte dos alunos quando voltarem as aulas”, salienta.

Lula ataca Bolsonaro em seu ponto mais fraco: a inflação e a disparada no preço do gás

 O ex-presidente Lula atacou Jair Bolsonaro por causa da alta da inflação, que penaliza principalmente os mais pobres. "O botijão de gás teve mais um aumento esta semana. O que já estava caro, em torno de R$ 95, agora vai passar de R$ 100", destacou. Segundo o petista, entre as mentiras de Bolsonaro, "uma das mais cruéis" foi sobre o gás de cozinha

Ex-presidente Lula e botijões de gás (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou que Jair Bolsonaro prometeu um botijão de gás a R$ 35 durante a campanha eleitoral e destacou que, "entre as tantas mentiras inventadas" por ele, antes e depois das eleições de 2018, "uma das mais cruéis" foi sobre o gás de cozinha.

"Indo, como sempre, na direção oposta das suas falas, o botijão de gás teve mais um aumento esta semana. O que já estava caro, em torno de R$ 95, agora vai passar de R$ 100", disse o petista em seu site. "Lembra quanto era o botijão no primeiro ano do Governo Lula? Variava entre R$ 30 e R$ 33. Ou seja, com o valor de hoje se comprava três botijões no tempo de Lula. E ainda tinha carne para cozinhar com todo esse gás", acrescentou.

No texto, o ex-presidente destacou que, "na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro considerou um absurdo o preço do gás – na época em torno de R$ 70 – e prometeu reduzir o valor". 

"A promessa foi reforçada pelo ministro da privatização, Paulo Guedes, em declarações e entrevistas já como ministro. Guedes garantiu reduzir pela metade o valor do botijão, ou seja, chegaria R$ 35", afirmou Lula. "A verdade, no entanto, é uma escalada contínua no preço do produto. Só esse ano, o gás de cozinha subiu 6% em janeiro, 5,1% em fevereiro, 5% em abril e, agora, 5,9%", continuou.

Governo do PT

O ex-presidente reforçou que o povo tem recorrido "ao fogão à lenha porque não tem condições de comprar um botijão, realidade radicalmente oposta vivenciada no governo Lula". "Naquela época, todo brasileiro podia comprar um botijão de gás e garantir comida na mesa para sua família. Entre 2003 e 2006, no primeiro governo, o preço do gás praticamente não sofreu reajuste, ficando em até R$ 33. Considerados os oito anos do governo Lula, o aumento do produto não chegou nem a R$ 10, já que, em 2003, o preço do botijão girava em torno de R$ 30 e, no final de 2010, não chegou nem a R$ 40", afirmou.

De acordo com Lula, o preço mais baixo do botijão no seu governo "só foi possível" por causa de uma política de preços para garantir que "não houvesse elevação no valor do gás liquefeito de petróleo (GLP) na refinaria". 

"Enquanto segurava o preço do gás para a população, os governos do PT investiam alto na Petrobras, que cresceu quase seis vezes entre 2003 e 2014. Em 2002, a estatal valia US$ 15,5 bilhões e, em 2014, US$ 104,8 bilhões. Isso quer dizer que é possível, sim, segurar o preço do botijão de gás – sobretudo em um momento tão difícil para as pessoas -, e, ao mesmo tempo, fortalecer as empresas públicas. Só depende de vontade política e de um governo que tenha compromisso com o país. Não é o caso de Bolsonaro".

Flávio Bolsonaro tenta tumultuar depoimento de Witzel e ex-governador diz que não será intimidado

 Flávio Bolsonaro interrompeu a fala de Witzel na CPI, alegando que ele e sua família foram citados no depoimento. Ex-governador rebateu o senador e disse “que não será intimidado”. “Senador, pode ficar tranquilo que eu não sou porteiro”, disse Witzel, em referência ao porteiro do “Vivendas da Barra”, que mencionou os assassinos de Marielle

Fávio Bolsonaro e Wilson Witzel (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Jefferson Rudy/Agência Senado)


247 - O senador Flávio Bolsonaro interrompeu a fala do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel na CPI da Covid nesta quarta-feira (16), alegando que ele e sua família estavam sendo citados no depoimento. 

O ex-governador, que sofreu um processo de impeachment em abril, rebateu Flávio e disse “que não será intimidado”. 

“Senador, pode ficar tranquilo que eu não sou porteiro”, disse Witzel, em referência ao porteiro do condomínio Vivendas da Barra, moradia de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. 

Em 2019, um dos porteiros do condomínio afirmou em depoimento que Bolsonaro havia liberado a entrada de Élcio de Queiroz, assassino de Marielle Franco, no condomínio, na data em que ela foi morta. Depois, ele voltou atrás e disse que se confundiu.

Witzel destacou que o processo de afastamento foi feito por um “tribunal de exceção" e que ele só saiu do cargo porque permitiu o prosseguimento da investigação que apura o assassinato de Marielle Franco, morta em março de 2018 por milicianos.

O ex-governador também disse que sofreu perseguição. "Por trás do meu impeachment estão aqueles que se aliaram a esse discurso de perseguição aos governadores", afirmou. "Tudo isso começou por que eu mandei investigar sem parcialidade o caso Marielle", acrescentou.

Witzel fala em perseguição de Bolsonaro após avanço de investigações sobre a morte de Marielle

 "Tudo isso começou por que eu mandei investigar sem parcialidade o caso Marielle", disse o ex-governador do Rio Wilson Witzel na CPI da Covid ao falar sobre o seu processo de impeachment

(Foto: Alessandro Dantas/PT no Senado | Mídia NINJA)


247 - Em depoimento à CPI da Covid, nesta quarta-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou que o avanço das investigações sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) foi determinante para o seu processo de impeachment.

"Tudo começou porque mandei investigar sem parcialidade o caso Marielle. Quando foram presos os dois executores, a perseguição contra mim foi inexorável", disse ele na CPI.

"A partir do caso Marielle que o governo federal começou a retaliar. Nós tínhamos dificuldade de falar com os ministros e sermos atendidos. Encontrei o ministro Guedes. Ele virou a cara e saiu correndo: ‘não posso falar com você'", acrescentou.

Irmã de Marielle rebate

Irmã da ex-vereadora, Anielle Franco rebateu o ex-governador, que chegou a participar, no segundo semestre de 2018, de um evento em que a placa com o nome de Marielle foi quebrada. "Nos poupe de passar ainda mais raiva nesse país!", disse ela em sua conta no Twitter. 

Witzel usa habeas corpus e deixa CPI sem concluir depoimento

 Ex-governador do Rio de Janeiro recorreu ao habeas corpus concedido pelo STF e decidiu encerar seu depoimento antes do final

(Foto: Jefferson Rudy)

Metrópoles - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), encerrou a sessão, nesta quarta-feira (16/6), após pedido do ex-governador do Rio de Janeiro Wison Witzel, com base no habeas corpus.

Witzel pediu para deixar a sessão sem concluir o depoimento aos senadores. Minutos antes de acionar o habeas corpus concedido pelo ministro Nunes Marques, o ex-governador havia batido boca com o senador governista Jorginho Mello (PL-SC).

A CPI da Covid tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com o desabastecimento de oxigênio hospitalar, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

Rosa Weber diz que Gabinete Paralelo é fato "gravíssimo" ao manter quebra de sigilo de Wizard

 A ministra do STF manteve a quebra de sigilo do bilionário Carlos Wizard e afirmou na decisão que a formação do Ministério da Saúde Paralelo "constitui fato gravíssimo que dificulta o exercício do controle dos atos do Poder Público"

Rosa Weber e Carlos Wizard (Foto: Rosinei Coutinho /SCO/STF | Washington Costa/Ministério da Economia)

247 - A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber manteve as quebras de sigilo pela CPI da Covid do bilionário Carlos Wizard e do assessor internacional da Presidência da República Filipe Martins, ambos acusados de integrar o "Ministério da Saúde Paralelo".

Na decisão referente a Wizard, a ministra afirma: "A eventual existência de um Ministério da Saúde Paralelo, desvinculado da estrutura formal da Administração Pública, constitui fato gravíssimo que dificulta o exercício do controle dos atos do Poder Público", reporta a CNN Brasil. 

A ministra também negou nesta quarta-feira (16) um pedido para derrubar a quebra de sigilos fiscal e bancário da Associação Médicos pela Vida. 

Witzel promete revelar informações sobre relação do clã Bolsonaro com milícias se houver sessão secreta na CPI

 Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que apresentará requerimento para a realização da sessão secreta, que ainda será votado. Nela, o senador Flávio Bolsonaro, que bateu boca com Witzel nesta quarta, não poderá estar presente

Wilson Witzel e Jair Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | ABr)

247 - O vice-presidente da CPI da Covid no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que irá produzir um requerimento para que os senadores tenham uma sessão secreta com o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que deixou a comissão sem concluir seu depoimento

Durante a sessão desta quarta-feira (16), Witzel afirmou que somente responderá a questões sobre o envolvimento de Jair Bolsonaro no assassinato de Marielle Franco sob sigilo. 

Questionado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), sobre o porteiro do condomínio onde mora Jair Bolsonaro, que interfonou para a casa do então deputado federal para obter liberação da entrada de um dos envolvidos no crime, Witzel disse: "Há um fato que vou manter em sigilo e se houver a sessão em segredo de Justiça, vou revelar. Um fato gravíssimo. Envolve intervenção do governo federal em meu governo".

Falando do porteiro para Aziz, o ex-governador disse: "só posso responder se a CPI adotar o procedimento do segredo de Justiça, porque os fatos são graves". 

Prefeitura conclui nova etapa de asfalto no Parque Industrial Oeste

 Alargamento de avenida, calçadas e mais áreas de estacionamento melhoram a segurança e mobilidade


A Prefeitura de Apucarana está concluindo as obras de alargamento da Avenida Arnaldo Ramos Leomil, que dá acesso ao Parque Industrial Zona Oeste, na saída para Maringá. A via passou de nove para doze metros de largura, recebendo ainda complementação com construção de meio-fio e calçada num trecho de aproximadamente 200 metros lineares.

“Trata-se de uma rua que recebe grande fluxo de veículos leves e pesados e que, com essa intervenção, terá uma estrutura com mais segurança e acessibilidade”, avalia o prefeito Júnior da Femac, que acompanhou nesta terça-feira (15) a aplicação da camada final de asfalto em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ).

A obra foi realizada com operários e maquinários da própria prefeitura, ficando apenas a pavimentação asfáltica com a empreiteira Tapalan. “Os usuários vão perceber, a partir de agora, mais espaço e melhor mobilidade, contribuindo para melhorar o fluxo de veículos. Os pedestres também vão poder transitar com segurança em um novo passeio, de cerca de 1,5 metro de largura”, informa a secretária de Obras Angela Stoian.

Durante a visita ao Parque Industrial Oeste, o prefeito Júnior da Femac lembrou que a região também será contemplada com a duplicação do trecho urbano da BR-369, que vai da entrada do Núcleo Habitacional Papa João Paulo I até o entroncamento com o Contorno Sul.

O projeto que está em fase final de elaboração por uma empresa de Curitiba (vencedora da licitação), inclui a implantação de duas rotatórias. “Uma está projetada para a entrada principal do Núcleo João Paulo e a segunda junto ao viaduto do bairro, com acesso também para o Parque Industrial Oeste”, informa o prefeito Júnior da Femac.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Mourão é excluído de mais uma reunião por Bolsonaro: "a gente fica sem saber o que está acontecendo"

 "Não, não fui convidado. E sim, sinto falta. A gente fica sem saber o que está acontecendo […]. É importante que a gente saiba o que está acontecendo, né? Paciência, né? C'est la vie [é a vida], como dizem os franceses", comentou o vice-presidente, que ficou de fora de mais uma reunião

Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Sputnik Brasil - Em mais uma reunião a portas fechadas com ministros no Palácio do Planalto, o presidente da República segue fazendo reuniões sem a presença do vice. Desde o começo do ano, é notório o distanciamento entre Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão.

Na manhã desta terça-feira (15), Bolsonaro se encontrou com ministros para discutir ações do governo. Mais tarde, Mourão foi indagado por jornalistas do porquê de sua ausência na reunião. Ele afirmou que não foi convidado e que "sente falta", segundo o G1.

"Não, não fui convidado. E sim, sinto falta. A gente fica sem saber o que está acontecendo […]. É importante que a gente saiba o que está acontecendo, né? Paciência, né? C'est la vie [é a vida], como dizem os franceses", declarou o vice-presidente.

Lideranças do PSOL se incomodam com articulação do PT por desistência de Boulos: ‘quer indicar até síndico’


Uma liderança nacional do PSOL afirma que se o PT não fizer um gesto político, vai ficar claro que não aprendeu a compartilhar. Ala do partido está incomodada com a tentativa do PT de fazer com que Guilherme Boulos abandone sua pré-candidatura ao governo do Estado

Guilherme Boulos e Fernando Haddad (Foto: Reprodução)

247 - Lideranças do PSOL estão incomodadas com a tentativa do PT de levar Guilherme Boulos a desistir de sua pré-candidatura ao governo do Estado de São Paulo para lançar Fernando Haddad. Em vez disso, essa ala do partido do líder do MTST propõe uma chapa em que o ex-prefeito de capital paulista se lance ao Senado, com Boulos ao governo.

“Boulos é um dos maiores defensores de apoiar uma candidatura de Lula no PSOL já no primeiro turno. E, com isso, compra brigas internas porque sempre tivemos candidato. Mas se o PT não quiser dar nenhuma reciprocidade ao projeto político do PSOL, o apoio do partido vai ficar difícil”, afirma uma das lideranças, segundo o jornalista Leonardo Sakamoto.

Uma liderança nacional do PSOL afirma que se o PT não fizer um gesto político, vai ficar claro que não aprendeu a compartilhar, informa o colunista do UOL. “Se a linha hegemonista prevalecer, querendo preencher cargo para presidente, para governo, para síndico de prédio, aí não tem diálogo”, afirma.

Segundo informou a jornalista Mônica Bergamo nesta terça, o PT estaria tentando articular um acordo com o PSOL para que, em troca da desistência de Boulos ao governo do Estado, o líder do MTST receberia o apoio dos petistas em uma candidatura à Prefeitura de São Paulo em 2024.







TCU pede à PF abertura de inquérito para investigar auditor bolsonarista que levantou suspeitas sobre número de mortos por Covid

 O pedido de abertura de inquérito que apura supostos crimes cometidos pelo auditor Alexandre Marques foi assinado pela presidente do TCU, Ana Arraes, diretamente ao diretor-geral da PF, Paulo Maiurino

Paulo Maiurino, Ana Arraes e fachada do TCU (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | ALESP | TCU)

247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) enviou à Polícia Federal um pedido para que seja aberto um inquérito policial destinado a apurar possíveis crimes praticados pelo auditor Alexandre Marques. A informação é do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo. 

Funcionário do TCU, Marques é o autor do estudo paralelo que questionava o número de mortos por Covid no Brasil citado por Jair Bolsonaro na semana passada — horas depois, o TCU desmentiu o presidente.

O jornalista ainda afirma que o pedido de abertura de inquérito foi assinado pela presidente do TCU, Ana Arraes, diretamente ao diretor-geral da PF, Paulo Maiurino.

Petrobras receita tratamento precoce a petroleiros

 Apenas nesta semana, foram 45 óbitos de trabalhadores da petroleira. A Federação Única dos Petroleiros denuncia que ivermectina está sendo receitada

Petroleiros da Petrobras (Foto: FUP)

247 - A Petrobras está receitando o "tratamento precoce" contra a Covid-19 para seus trabalhadores, denuncia a Federação Única dos Petroleiros. A informação é da coluna Radar, na Veja.

O Boletim de Monitoramento divulgado nesta terça-feira (15) pelo Ministério de Minas e Energia mostra que mais que dobrou o número de trabalhadores mortos pela doença. Apenas nesta semana, foram 45 óbitos, alta de 125% em relação às 20 mortes apuradas pela pasta no dia 5 de abril.

“A Petrobras está receitando Ivermectina para seus empregados, segundo comprova receita fornecida a trabalhadores da empresa contaminados ou com suspeita de contaminação pela doença. O Sindipetro-NF e a FUP vêm recebendo denúncias nesse sentido”, diz a entidade. 

A ivermectina não possui eficácia comprovada contra a Covid-19.

Eletricitários fazem greve de 72 horas contra privatização da Eletrobrás

 Ação paralisa serviços de manutenção preventiva sem prejudicar o fornecimento de energia à população. Trabalhadores advertem que privatização vai encarecer a conta de luz e aumentar risco de apagões

Linhas de transmissão de energia elétrica (Foto: Marcello Casal Jr/Agencia Brasil)


Rede Brasil Atual - Os 12 mil trabalhadores do Sistema Eletrobras realizam greve por 72 horas, desde a zero hora desta terça-feira (15) até a zero hora de quinta-feira (17). O eixo principal da greve da categoria é a mobilização contra a privatização da Eletrobrás. As empresas que compõem o sistema foram avisadas, dentro do prazo estabelecido por lei, sobre a paralisação.

“Já avisamos que os trabalhadores não efetuarão a troca de turnos e todas as atividades programadas estão suspensas”, diz Wellington Dias, presidente do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE).

Os eletricitários fazem questão de tranquilizar a população brasileira afirmando que a greve não afetará o sistema, apenas o enfraquecerá. A não troca de turnos entre os trabalhadores que atuam no campo prejudicará apenas o atendimento de manutenção preventiva e o programado. Cerca de 70% dos trabalhadores da Eletrobrás atuam na manutenção e operação do sistema.

Ex-secretário de Saúde do Amazonas diz à CPI que Mayra Pinheiro forçou uso do "tratamento precoce"

 "Vimos uma ênfase da doutora Mayra Pinheiro em relação ao tratamento precoce e relatando um novo sistema que poderia ser utilizado e que seria apresentado oportunamente, o TrateCov", afirmou o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo

Ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo e a secretária Mayra Pinheiro, do Ministério da Saúde (Foto: Agência Senado / Divulgação)


247 - Em depoimento à CPI da Covid, nesta terça-feira (15), o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo afirmou que a secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina”, forçou o uso do medicamento para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 no estado, que enfrentou um colapso da saúde no começo deste ano.

"No dia 4 de janeiro, recebemos a secretária Mayra Pinheiro. Estivemos juntos com o governador e com a presença da imprensa. Vimos uma ênfase da doutora Mayra Pinheiro em relação ao tratamento precoce e relatando um novo sistema que poderia ser utilizado e que seria apresentado oportunamente, o TrateCov", afirmou.

O remédio não tem comprovação científica para o tratamento contra a Covid-19.

Funcionária de padaria tem braço quebrado e passa por cirurgia após pedir para homem usar máscara contra a Covid

 Adriana Araújo da Silva foi agredida com uma rasteira, chute no braço e uma joelhada no rosto; ela precisou passar por cirurgia. Caso foi registrado em Palmares Paulista (SP) como lesão corporal; suspeito foi liberado

Adriana Araújo da Silva (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - Uma funcionária de uma padaria de Palmares Paulista (SP) teve o braço quebrado por um cliente após pedir para ele usar a máscara de proteção contra a Covid-19 no estabelecimento. A reportagem é do portal G1. 

De acordo com o relato da vítima Adriana Araújo da Silva, o cliente, de 45 anos, chegou à padaria na última sexta-feira (11) com a máscara na altura do queixo e ficou nervoso depois de ser advertido para usar o equipamento de forma correta.

Em seguida, ele invadiu a área onde ficam os funcionários. Adriana, então, saiu correndo, mas foi seguida e agredida com uma rasteira e um chute em um dos braços. A vítima foi socorrida e encaminhada para um hospital de Catanduva, onde precisou ser submetida a uma cirurgia,

Segundo a reportagem, o agressor foi levado para o pronto-socorro e, posteriormente, à delegacia. Equipes médicas precisaram usar medicação para acalmá-lo. O homem foi liberado na presença do advogado, mas não prestou depoimento ao delegado de plantão.

Apucarana confirma mais seis óbitos e 77 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais seis óbitos e 77 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (15) em Apucarana. São agora 393 mortes provocadas pela doença e 14.819 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 67 anos, com cardiopatia e insuficiência renal crônica. Ele foi internado na última sexta-feira (11) e morreu na segunda-feira (14). O segundo óbito é de um homem de 34 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 3 de junho e morreu nesta terça-feira (15). O terceiro óbito é de um homem de 59 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 9 de junho e morreu no dia seguinte (10). O quarto óbito é de um homem de 64 anos, com hipertensão arterial. Ele morreu no sábado (12) no seu domicílio. O quinto óbito é de uma mulher de 28 anos, com quadro de obesidade. Ela foi internada em 8 de junho e morreu na segunda-feira (14). O sexto óbito é de uma mulher de 50 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 10 de junho e morreu na segunda-feira (14). Com exceção do homem de 64 anos, os demais estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.

Prefeitura licita projetos complementares do H.A.

 Junior da Femac diz que cronograma está avançando, visando liberar o prédio do antigo Hospital São José para início das obras


Depois da aprovação do projeto arquitetônico do futuro Hospital de Apucarana (H.A.), o prefeito Junior da Femac autorizou nesta segunda feira (14) a licitação dos projetos complementares do prédio. O projeto definitivo havia sido apresentado em reunião técnica realizada em meados de maio, com a presença dos integrantes da comissão responsável pela obra, que tem à frente o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital.

O H.A. será implantado nas instalações do antigo Hospital São José, onde atualmente funciona a Autarquia Municipal de Saúde, e terá na sua primeira etapa capacidade de 40 leitos clínicos e, numa segunda etapa uma ampliação com outros setores. Os projetos complementares, que serão licitados, incluem a parte hidráulica, elétrica, rede de gás, rede de oxigênio e de prevenção de incêndio.

O prefeito Junior da Femac explica que o trabalho segue em duas frentes. “Estamos liberando espaços para em seguida poder, efetivamente, iniciar as obras de adequação, reforma e melhorias no prédio do Hospital de Apucarana”, explica o prefeito, lembrando que a Autarquia Municipal de Educação já está instalada em sua nova sede própria, próximo ao Parque Jaboti (ao lado do Senac).

O prédio da Barra Funda, onde anteriormente estava a educação, agora está sendo organizado para receber a Autarquia Municipal de Saúde. Os espaços internos irão receber a Vigilância Sanitária, Epidemiologia, direção, administração, financeiro e demais setores da saúde pública.

Conforme destaca Junior da Femac, o H.A. vai dispor de uma usina para produção de oxigênio, centro cirúrgico com duas salas, doze ambulatórios, refeitório para os funcionários e demais espaços para atender a população. “Será um hospital totalmente projetado dentro das normas de acessibilidade, e com mais de quarenta vagas de estacionamento”, revela o prefeito, acrescentando que a nova etapa será a execução dos projetos complementares.

A expectativa é de que a primeira etapa do hospital seja concluída no segundo semestre de 2022, com a reforma geral das instalações, incluindo rede de gás, sistema de prevenção de incêndio e redes elétrica e hidráulica, além de novos elevadores. O investimento será de aproximadamente R$ 10 milhões.

A obra prevê a reforma de 2.259 m², 409 m² de rampas, 421 m² de áreas cobertas de acessibilidade e 718 m² de ampliação. No total o futuro hospital terá área total de 3.807 metros quadrados, sendo o térreo mais três pavimentos.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Bolsonaro ridiculariza Brasil, diz presidente da CPI da Covid

 Senador Omar Aziz disse em entrevista que a nação brasileira não pode ser ridicularizada pelos demais países do mundo. "Não dá para mensurar quantas vidas vamos perder por causa desse tipo de brincadeira. Qual é a razão de fazer isso? Reunir motoqueiros para fazer uma motociata aí, a troco de quê?", questionou

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Alan Santos/PR)

BRASÍLIA (Reuters) - O comportamento do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia de Covid-19, questionando a eficácia de vacinas, do isolamento social e de medidas de proteção como o uso de máscaras, ridiculariza o Brasil perante o mundo, afirmou o presidente da CPI da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), que disse ainda que a situação não pode ser encarada como em uma mesa de bar.

O senador avaliou, em entrevista à Reuters, que há indícios suficientes para afirmar que foram cometidos crimes sanitários e contra a vida. Ele indicou que algumas das testemunhas já ouvidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) devem passar à condição de investigadas.

"Eu faço um apelo ao presidente. O presidente é chefe de uma nação. A nação brasileira não pode ser ridicularizada pelos outros países do mundo. E esse comportamento ridiculariza o Brasil, os brasileiros", disse Aziz, argumentando que o país tem caminhado na "contramão" do que é preconizado pela ciência e seguido pela grande maioria das nações.