quinta-feira, 10 de junho de 2021

Bolsonaro ignora ciência e diz que vai editar parecer que desobriga o uso de máscara por vacinados

 Autoridades de saúde recomendam a manutenção das práticas de prevenção à Covid-19 mesmo após a imunização. O parecer, segundo Bolsonaro, também valerá para quem já tiver sido infectado pelo coronavírus, ainda que exista a possibilidade de reinfecção

Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga (Foto: Divulgação)

247 - Em discurso no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (10), Jair Bolsonaro deu mais uma prova de seu negacionismo e afirmou ter ordenado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que edite um parecer que desobrigue o uso de máscara de proteção contra o coronavírus por brasileiros já vacinados. A portaria, segundo Bolsonaro, se estenderá àqueles que já tenham sido contaminados pelo coronavírus, mesmo com a possibilidade de reinfecção.

A medida contraria as recomendações de autoridades sanitárias, que pedem a manutenção das práticas de prevenção à Covid-19 mesmo após a vacinação. Isto porque mesmo os imunizados não têm proteção 100% garantida contra a doença e ainda sim podem transmitir o vírus a outras pessoas que por ventura não tenham sido vacinadas.


CPI decide pedir condução coercitiva de Carlos Wizard, bilionário do lobby da cloroquina

 Senadores que compõem a Comissão decidiram pedir à Justiça a condução forçada do conselheiro de Bolsonaro e integrante do chamado ‘Gabinete Paralelo’ porque ele não respondeu à notificação para depor na semana que vem

Carlos Wizard / CPI (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Divulgação)

247 - Senadores da CPI da Covid se reuniram nesta quinta-feira (10) após a sessão e decidiram pedir à Justiça a condução coercitiva do bilionário Carlos Wizard, conselheiro informal de Jair Bolsonaro e integrante do chamado ‘Gabinete Paralelo’, que guiou todo o governo para a estratégia do “tratamento precoce”.

A convocação de Wizard para depor na CPI já foi aprovada e agendada para a próxima semana, porém o empresário não respondeu às convocações. Por conta disso, a cúpula da CPI decidiu por envolver a Justiça no caso, segundo o vice-presidente do inquérito, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informa reportagem da CNN.

A informação obtida pelos senadores é de que o empresário está nos Estados Unidos. Devido à impossibilidade de realizar a audiência de maneira remota, integrantes da CPI querem, portanto, a condução coercitiva. Caso seja aceito pela Justiça, o recurso fará com que Wizard seja intimado ainda no aeroporto, quando voltar ao Brasil.

Em seu depoimento à CPI, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que recebeu conselhos do empresário e que chegou até a oferecer um cargo a ele no ministério que comandava. A médica Nise Yamaguchi também confirmou que o empresário havia atuado para organizar um grupo de médicos em um conselho científico independente que incentivou o tratamento precoce com remédios sabidamente ineficazes com a população.

Maioria do STF libera realização da Copa América no Brasil

 Com a decisão que recebeu voto de seis dos 11 ministros do STF, o início da competição fica mantido para domingo (13), com quatro cidades-sede confirmadas: Brasília, Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF | ABr)

247 com Reuters - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria na tarde desta quinta-feira (10) pela realização da Copa América no Brasil, apesar da pandemia de Covid-19.

Em julgamento no plenário virtual da corte, seis dos onze ministros votaram contra uma das ações que buscava impedir a realização da competição: Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Os magistrados podem inserir os votos no sistema virtual da Corte até às 23h59. Com a decisão, o início da competição fica mantido para domingo (13), com quatro cidades-sede confirmadas: Brasília, Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia.

A relatora dessa ação, ministra Cármen Lúcia, justificou a recusa pela "carência de atendimento aos pressupostos processuais", como a ausência de indicação do ato do Poder Executivo a ser revogado na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).

Ela disse, no entanto, que a recusa da ação "não exime os agentes públicos competentes de adotarem decisões e providências sanitárias, de segurança pública e outras que deem cumprimento aos protocolos adotados no plano nacional, estadual e local e ainda daqueles que venham a ser necessários para que se completem todas as medidas para prevenir, dificultar e tratar os riscos e sequelas de transmissão, contaminação e cuidado pela Covid-19".

Até o momento, a relatora foi acompanhada pelos ministros Marco Aurélio Mello, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Se houver mais um voto na linha de Cármen Lúcia, será formada maioria para rejeitar essa ação.

Embora isso não signifique um resultado definitivo, o julgamento dessa ação pode indicar uma tendência de entendimento do Supremo para os outros dois processos que também estão em julgamento virtual com questionamento à realização da competição esportiva.

OUTRAS AÇÕES

Lewandowski, que é relator de uma outra ADPF que também questiona a realização da Copa América, determinou em seu voto nesta segunda ação que os governos federal, do Distrito Federal, dos Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás, além das prefeituras das outras cidades que sediarão jogos --Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia-- apresentem em até 24 horas antes do início do torneio, marcado para domingo, planos para realizar a competição de forma segura e para impedir o avanço da Covid-19.

Nesse caso, Lewandowski já foi acompanhado por Edson Fachin e Gilmar Mendes. Marco Aurélio é o único que divergiu até o momento.

Os demais ministros têm até o final desta quinta-feira para se manifestarem sobre a ação no plenário virtual da corte.

Em uma terceira ação, esta um mandado de segurança, que questiona a Copa América no Brasil e também é relatada por Cármen Lúcia, a ministra rejeitou a ação que buscava impedir a adoção de atos legais ou administrativos que permitissem a realização do torneio e foi acompanhada por Marco Aurélio, Lewandowski e Gilmar Mendes.

Fachin, por sua vez, divergiu da relatora, não para votar contra a realização da Copa América --por entender não "haver razões suficientes para, em juízo de deliberação, concluir pela interrupção de todo e qualquer preparativo que viabilize a realização do referido torneio"--, mas para determinar a adoção de "medidas de mitigação de risco".

Entre elas, Fachin citou a divulgação de informações confiáveis sobre a situação da pandemia no Brasil, planos de emergência com autoridades sanitárias e de segurança, protocolo de notificação rápida de casos de Covid-19 relacionados ao torneio, protocolos a serem adotados em caso de surtos da doença, entre outras.

Apucarana confirma mais dois óbitos e 110 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos e 110 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (10) em Apucarana. São agora 375 mortes provocadas pela doença e 14.434 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de uma mulher de 40 anos, com hipertensão arterial. Ela foi internada em 1º de junho no Hospital da Providência e morreu na quarta-feira (9). O segundo óbito é de uma mulher de 46 anos, com quadro de obesidade. Ela foi internada em 16 de maio no “Providência” e morreu na quarta-feira (9).

Os 110 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 57 homens (entre 2 meses e 88 anos) e 53 mulheres (entre 12 e 81 anos). Todos estão isolamento domiciliar.

Vacinação avança para pessoas com 56 anos nesta sexta-feira

 

Nos últimos três dias foram imunizados 2.439 apucaranenses entre 59 anos e 57 ano


Apucarana vai vacinar nesta sexta-feira (11) as pessoas com 56 anos. A imunização para população em geral começou na terça-feira e já somam 2.439 doses aplicadas em pessoas de 59 anos, 58 anos e 57 anos.
O atendimento é realizada no Complexo Esportivo Lagoão pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem for a pé é realizado de 8h30 às 17 horas. A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) informa que no momento da vacinação é necessário apresentar um comprovante de residência, como conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, além de cartão do SUS ou CPF e um documento com foto.
O diretor-presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, lembra a importância das pessoas levarem a carteirinha de vacinação para que as equipes de saúde verifiquem se está sendo respeitado um intervalo de 14 dias entre as vacinas da gripe e da Covid-19.
Computando a vacinação até o dia 9 de junho, Apucarana registra 40.995 pessoas vacinadas com a primeira dose, o que corresponde a 30% da população. Com a segunda dose foram 15.878 pessoas, equivalendo a 11,6% da população.

Meneguetti anuncia revenda da Marajó Multimarcas em Apucarana

 

Família do empresário já teve negócios na cidade e ele decidiu voltar a investir no seu ramo


Em visita ao prefeito Junior da Femac nesta quinta-feira (10), o empresário Flávio Meneguetti, proprietário das concessionárias Fiat Marajó, Jeep e Citroën em Londrina, anunciou a abertura, nos próximos dias, de uma revenda da Marajó Multimarcas em Apucarana.

Segundo ele a nova loja está sendo instalada em amplo imóvel na Avenida Carlos Shimidt, em frente ao Supermercados Condor. Meneguetti, que já presidiu a Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos (Fenabrav), se manifestou contente por voltar a investir em Apucarana. Ele lembrou que seu pai manteve na cidade a Transportadora Meneguetti e o Posto Lubrimar, nos anos 70 e que não descarta – no futuro – a possibilidade de um novo empreendimento em Apucarana.

O prefeito Junior da Femac enalteceu a trajetória vitoriosa do empresário radicado em Londrina, e agradeceu Meneguetti pelo novo empreendimento em Apucarana. Ainda no encontro, Junior da Femac, recebeu de presente de Flávio Meneguetti dois livros de renomados autores das áreas de finanças e administração.

 

Casos de Covid têm 62,3% de pessoas na faixa etária de 19 anos 39 anos

 

Prefeito Junior da Femac lança o alerta e reitera sobre os cuidados preventivos que devem ser adotados pela população


O prefeito Junior da Femac alerta para o crescente número de casos de Covid-19 entre a faixa etária mais jovem no município. O boletim oficial do novo coronavírus que a Autarquia Municipal de Saúde divulga diariamente mostra essa tendência há semanas.
No boletim de ontem (9), por exemplo, dos 170 novos casos confirmados de Covid-19 no município 106 eram de pessoas entre 19 anos e 39 anos, ou seja, 62,3%. Junior da Femac reitera o alerta que vem fazendo há meses, insistindo nos cuidados preventivos que devem ser adotados pela população, com o uso de máscara, higienização das mãos e, principalmente, evitando aglomerações. “Alertamos reiteradas vezes sobre o risco de colapso do sistema de saúde pública e agora com a chegada de novas variantes o quadro está se agravando e é indispensável reforçar os cuidados preventivos”, comenta o prefeito.

Apucarana reforça equipes da assistência social

 

Através de chamamento público, a Prefeitura está contratando sete novos profissionais para a Secretaria Municipal de Assistência Social


Através de chamamento público, a Prefeitura de Apucarana está contratando sete novos profissionais para a Secretaria Municipal de Assistência Social. A contratação, autorizada nesta quinta-feira (10/06) pelo prefeito Junior da Femac, é de caráter temporário e tem por objetivo fazer frente ao aumento da demanda gerada pela pandemia do coronavírus.
De acordo com o prefeito, os profissionais contratados são educador social, assistente social e entrevistador social. “São profissionais que vão atuar nos CRAS e no Centro Pop, reforçando a nossa capacidade de atendimento. Neste período da pandemia aumentou bastante a procura por cestas básicas e também por outros serviços”, argumenta Junior da Femac.

Agentes de trânsito participam de curso de capacitação

 

Treinamento com 200 horas/aula iniciou em fevereiro com aulas online e está sendo finalizado agora com aulas presenciais e atividades práticas nas vias públicas.

(Foto/PMA)

Atendendo portaria do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Apucarana está realizando um curso de capacitação de 200 horas/aula dos agentes municipais de trânsito. O treinamento, que iniciou no mês de fevereiro com aulas online, chega agora na fase final, com aulas presenciais e atividades práticas em vias públicas.

O prefeito Junior da Femac explica que atualmente 50% dos municípios brasileiros, entre os quais Apucarana, possuem um órgão municipal de trânsito. “E como estamos integrados ao sistema nacional de trânsito, o Denatran estabeleceu através de portaria a exigência do curso de formação. É importante ter os agentes capacitados para fazer com que todas as regras de trânsito sejam respeitadas, permitindo a interação entre carros, motos, ciclistas e pedestres”, pontua Junior da Femac.

O prefeito destaca ainda que Apucarana tem mais de 91 mil veículos e 140 mil habitantes, além de receber consumidores e visitantes de toda a região. “Junto com a capacitação, investimos também na aquisição de carros e caminhão para os agentes, equipamentos e uniformes. Além disso, há todo o trabalho de sinalização viária e de obras para dinamizar o fluxo. Tudo isso para que o trânsito funcione de forma adequada, com o principal objetivo de salvar vidas”, reforça Junior da Femac.

“Interdição de Bolsonaro é questão de salvação nacional”, diz Tereza Cruvinel

 “Bolsonaro é um leviano, é um reles, trabalha para o vírus e para a morte. Sua interdição é questão de salvação nacional”, defendeu a jornalista Tereza Cruvinel. Assista à sua participação no programa Bom dia 247

Tereza Cruvinel e Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Reuters)

247 - A jornalista Tereza Cruvinel, em participação no programa Bom dia 247 desta quinta-feira (10), condenou os ataques de Jair Bolsonaro contra a população brasileira, sabotando o acesso do povo à vacina e deixando cada vez mais explícito que não irá aceitar o resultado das urnas em 2022. “Bolsonaro é um leviano, um reles e sua interdição é questão de salvação nacional”, disse Cruvinel. 

“Estamos com milhares de pessoas que ainda não tomaram a segunda dose e ele vem contribuir para que as pessoas não se vacinem. Bolsonaro trabalha para o vírus e para a morte”, acrescentou a jornalista ao destacar a fala recente de Bolsonaro  defendendo que “a vacina é experimental”. 

Ela ainda destacou que Bolsonaro “mentiu novamente ao dizer que houve fraude nas eleições de 2018, com essa lorota do voto impresso, que custará 2 bilhões aos cofres públicos, no mesmo país que não faz o Censo por falta de dinheiro, corta verbas de pesquisa, corta o Auxílio Emergencial”. 

“Nós não merecemos ter um presidente que mente o tempo todo”, ressaltou. 

Telegramas sigilosos do Itamaraty provam que o governo Bolsonaro negou a compra de 43 milhões de vacinas da Covax

 Telegramas do Ministério das Relações Exteriores apontaram que o governo Jair Bolsonaro recusou propostas para receber vacinas da Covax Facility, o suficiente para imunizar 20% dos brasileiros. A gestão reconheceu os benefícios dos imunizantes, mas preferiu adquirir doses para vacinar apenas 10% da população. Comprou somente 43 milhões das 86 milhões ofertadas

Itamarary (Foto: Leonardo Sá/Agência Senado | Reuters)


247 - O governo Jair Bolsonaro recebeu uma proposta da aliança mundial de vacinas, a Gavi, para aderir ao plano de imunização global com acesso a 86 milhões de doses. A entidade, responsável por administrar a Covax Facility, fez a sugestão no primeiro semestre de 2020. A ideia era garantir a imunização de 20% dos brasileiros, mas o País não aderiu à proposta e comprou somente 43 milhões, o suficiente para imunizar apenas 10% da população. A informação foi publicada pela coluna de Jamil Chade, no portal Uol. 

Telegramas sigilosos apontaram o reconhecimento por parte do governo de que o Brasil seria beneficiado. Em um dos documentos, o Ministério das Relações Exteriores reconheceu que a negociação daria "acesso a futuras vacinas contra a covid-19 a preços inferiores aos do mercado". "O mesmo mecanismo serviria para compartilhar riscos entre maior número de países e, ao mesmo tempo, enviar sinais aos desenvolvedores/produtores de que haverá mercado para venda das futuras vacinas", disse.

Lula parabeniza Castillo por vitória nas eleições do Peru: “representa mais um avanço na luta popular”

 O professor e sindicalista Pedro Castillo, candidato da esquerda peruana, derrotou a candidata de extrema direita Keiko Fujimori, com uma vantagem de 72 mil votos e 100% das urnas apuradas

Lula e Pedro Castillo (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Sebastian Castaneda)

247- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou suas redes sociais nesta quinta-feira (10) para parabenizar o professor e sindicalista Pedro Castillo, candidato da esquerda peruana, que venceu as eleições presidenciais do país, com uma vantagem de 72 mil votos e 100% das urnas apuradas. 

“Quero parabenizar @PedroCastilloTe pela importante vitória no Peru e saudar o povo peruano pelas eleições livres e democráticas. O resultado das urnas peruanas é simbólico e representa mais um avanço na luta popular em nossa querida América Latina”, disse Lula.


O perfil da “Oficina Nacional de Procesos Electorales” (ONPE) indicou que Castillo possui 50,204% dos votos válidos. Já Keiko Fujimori, representante da extrema direita, obteve 49,796% dos votos. 


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CPI aprova quebra de sigilo de Pazuello, Ernesto Araújo e membros do Gabinete Paralelo

 Os parlamentares da CPI da Covid querem mais esclarecimentos sobre a atuação do chamado “Ministério da Saúde paralelo”

Ex-ministros Eduardo Pazuello e Ernesto Araújo (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Marcos Corrêa/PR)

247 - Senadores da CPI da Covid aprovaram, nesta quinta-feira (10), o requerimento de quebra dos sigilos telemático e telefônico do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do ex-chanceler Ernesto Araújo.

Os parlamentares querem mais esclarecimentos sobre a atuação do chamado “Ministério da Saúde paralelo”.

A Comissão Parlamentar de Inquérito quer informações como dados sobre ligações telefônicas e conteúdo das mensagens trocadas pelo general no WhatsApp.

Além deles, os senadores aprovaram as quebras de sigilo de integrantes do "Gabinete Paralelo", entre eles o médico Paolo Zanotto, o bilionário Carlos Wizard, o assessor internacional da Presidência, Filipe Martins, e Luciano Dias Azevedo, apontado como o autor da minuta de decreto para alterar a bula da cloroquina para que a droga fosse ministrada em pacientes com Covid-19.

CPI da Covid vai quebrar sigilo de empresas de publicidade contratadas por Bolsonaro

 Nesta quinta-feira (10), a CPI da Covid votará os pedidos de quebra de sigilo das empresas PPR – Profissionais de Publicidade Reunidos, Artplan e Calia Y2 Propaganda

Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A CPI da Covid vai quebrar os sigilos bancário, fiscal e telemático das agências de publicidade que têm os maiores contratos com a Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro.

Nesta quinta-feira (10), a comissão votará os pedidos de quebra de sigilo das empresas PPR – Profissionais de Publicidade Reunidos, Artplan e Calia Y2 Propaganda. Senadores do G7, grupo majoritário da CPI, afirmam que já está consolidada a maioria dos votos para quebra dos sigilos, informa a jornalista Bela Megale no Globo.

A CPI quer apurar o financiamento da divulgação pelo governo Bolsonaro de fake news sobre vacinas, tratamento precoce e outros temas ligados à Covid-19. 

Essas empresas também são investigadas pela Polícia Federal no inquérito que apurou a realização e o financiamento de atos antidemocráticos. 


Após governador do Amazonas ser autorizado a não comparecer, CPI pode apenas votar requerimentos nesta quinta

 Se o governador do Amazonas, Wilson Lima, ir nesta quinta-feira (10) à CPI da Covid, ele terá o direito de ficar em silêncio e, caso decida falar, não precisará fazer o juramento de dizer a verdade. O STF autorizou o chefe do executivo amazonense a não comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito

Governador do Amazonas, Wilson Lima (Foto: Secretaria de Estado de Saúde)

247 - Senadores da CPI da Covid poderão se restringir nesta quinta-feira (10) à votação de requerimentos de convocação e pedidos de quebra de sigilo, após a ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber autorizar na noite desta quarta-feira (9) o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), a não comparecer para prestar depoimento.

Se o chefe do Executivo amazonense ir à Comissão Parlamentar de Inquérito, ele terá o direito de ficar em silêncio e, caso decida falar, não precisará fazer o juramento de dizer a verdade. A informação foi publicada pelo portal G1.

“Não tem nenhuma possibilidade do Bolsonaro não ser condenado”, diz epidemiologista

 A avaliação foi feita pelo professor Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas. “Foi ele que determinou que o Exército produzisse cloroquina, foi ele que determinou a imunidade de rebanho como política de Estado, ele é quem dissemina o vírus passeando de máscara”, afirmou o docente em referência a Jair Bolsonaro

Epidemiologista Pedro Hallal (Foto: Reprodução | Chico Egídio e Lizandra Martins/Mídia NINJA)

247 - Professor da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (RS), o epidemiologista Pedro Hallal disse que “não tem nenhuma possibilidade do Bolsonaro não ser condenado” pelo mau gerenciamento da pandemia do coronavírus.

“Foi ele que determinou que o Exército produzisse cloroquina, foi ele que determinou a imunidade de rebanho como política de Estado, ele é quem dissemina o vírus passeando de máscara. Não existe possibilidade processual jurídica que isente o Bolsonaro de responsabilidade”, disse o estudioso à Carta Capital

“O governo investiu na imunidade de rebanho e, ao adotar esse processo, causou diretamente mortes. O governo tinha um gabinete paralelo que desqualificou o trabalho de ministros como o [Henrique] Mandetta e o [Nelson] Teich”, afirmou. 

Documento da “Capitã Cloroquina” desmente Queiroga na CPI

 Secretária Mayra Pinheiro pediu que ministro analisasse continuação do TrateCov, que receitava cloroquina até para crianças

Mayra Pinheiro e Marcelo Queiroga (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Jefferson Rudy/Agência Senado)

Por Guilherme Amado, no portal Metrópoles - Onze dias antes de dizer à CPI da Covid que Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde conhecida como “Capitã Cloroquina”, não trata de tratamento precoce em sua gestão, Marcelo Queiroga recebeu um documento que desmente sua versão.

No último dia 28, Pinheiro pediu ao gabinete do ministro e a outros quatro departamentos da pasta uma análise da continuação do aplicativo TrateCov. Lançado em janeiro pelo ministério, o aplicativo receitava o tratamento precoce com cloroquina e outras drogas ineficazes contra a Covid até para crianças e gestantes.

O documento, que tem como título “Solicita análise de conveniência e oportunidade no prosseguimento da ação Plataforma TrateCov”, foi assinado pela secretária e provocava a “alta administração deste ministério” a examinar se deveria ser mantido o TrateCov. Três dias antes, em depoimento à CPI, Mayra Pinheiro havia sido duramente questionada sobre o TrateCov.

Leia a íntegra da matéria no Portal Metrópoles 

"Me ajuda nas redes", disse Wajngarten a Allan dos Santos, investigado por ataques à democracia

 Mensagem prova a relação próxima entre o secretário de comunicação e um dos responsáveis pelo chamado "gabinete do ódio"

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 – O jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo, traz revelações importantes sobre a atuação de Fabio Wajngarten, enquanto foi chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal. "Mensagens obtidas pela Polícia Federal no inquérito dos atos antidemocráticos mostram que, enquanto ocupou o cargo, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten recebeu aconselhamento do blogueiro Allan dos Santos, dono do portal Terça Livre", informa o jornalista.

Primeiros 3 votos no STF aprovam Copa América, com exigência de medidas de combate à Covid-19

 Cármen Lúcia, Lewandowski e Marco Aurélio, do STF, votam para autorizar Copa América no Brasil. Lewandowski explicitou exigências de que o governo federal adote um plano de segurança contra a Covid

Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal - STF. 19/08/2020 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta quinta-feira (10) para autorizar a realização da Copa América no Brasil.

Cármen Lúcia é relatora de duas ações sobre o caso. Ela foi acompanhada no seu voto pelo ministro Marco Aurélio Mello. O Supremo decidirá sobre o tema até as 23h59 desta quinta em sessão em plenário virtual. Estão em julgamento uma ação apresentada pelo PSB e outra de autoria da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).

Cármen Lúcia defendeu a rejeição das ações que contestam a decisão do governo federal de trazer a competição para o país e determinou que uma série de medidas sanitárias sejam adotadas, informa a Folha de S.Paulo.

Chefe do Gabinete Paralelo, Osmar Terra usava informações falsas na campanha contra as vacinas

 O deputado Osmar Terra, que apareceu ao lado de Jair Bolsonaro em vídeos como líder do Gabinete Paralelo negacionista durante a pandemia do novo coronavírus, atacou as vacinas usando informações falsas

Ex-ministro Osmar Terra (Foto: Miva Filho/SES-PE | Isac Nóbrega/PR)

247 - Apontado como organizador do Gabinete Paralelo para uma gestão negacionista da pandemia de Covid-19, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) afirmava nas redes sociais, em setembro de 2020, que o pico da pandemia já havia passado no Brasil e usava informações falsas na sua campanha contra a vacinação. 

O ex-ministro defendia a retomada de atividades, comparava o coronavírus com a H1N1 e classificava a imprensa como “apocalíptica”. Convocado a depor como testemunha na CPI da Covid, ele também organizou a reunião em que médicos defensores da cloroquina sugeriram a criação de um 'gabinete das sombras'. A informação foi publicada pelo jornal O Globo.

CPI muda de patamar e passa a seguir o dinheiro do crime da cloroquina

 A busca da “pista do dinheiro” no escândalo da cloroquina dará o tom das investigações da CPI da Covid nas próximas semanas

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Reuters)

247 - Nas próximas semanas, a investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado irá apresentar publicamente os resultados das investigações dos senadores sobre a “pista do dinheiro” da cloroquina. Sem alarde, os senadores do G7, grupo majoritário da CPI, inauguraram a nova etapa ao incluir no rol de convocações aprovadas nesta quarta-feira o nome do empresário bolsonarista Renato Spallicci.Spallicci é presidente da Apsen Farmacêutica. Vem a ser o maior fabricante de hidroxicloroquina do país. A empresa assinou em 2020 dois empréstimos com o BNDES, o banco estatal presidido por Gustavo Montezano, amigo de infância dos filhos de Bolsonaro, lembra Josias de Souza. Juntos, os financiamentos do BNDES à Apsen somam R$ 153 milhões, dos quais R$ 20 milhões já foram liberados.

E-mails também provam que Pazuello acelerou o TrateCov, aplicativo da cloroquina

 Aplicativo recomenda cloroquina e ivermectina de forma indiscriminada a pacientes que apresentassem quaisquer sintomas de gripe

Ex-ministro Eduardo Pazuello e o aplicativo TrateCov (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Ministério da Saúde)

247 – Assim como surgiram provas concretas da atuação de Jair Bolsonaro no crime da cloroquina, há também evidências pesadas contra o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. É o que aponta reportagem de Vinicius Sassine, publicada na Folha de S. Paulo.

"Trocas de emails internos do Ministério da Saúde revelam uma mobilização da pasta para deixar pronto, com urgência, o acesso ao aplicativo que recomendava cloroquina, ivermectina e azitromicina de forma indiscriminada a pacientes", revela o jornalista. "A urgência se justificava, segundo as mensagens, porque o então ministro da Saúde, general da ativa Eduardo Pazuello, faria o lançamento da ferramenta –o TrateCOV– presencialmente em Manaus, três dias depois."

Surgem provas da atuação direta de Bolsonaro no crime da cloroquina

 Jair Bolsonaro intercedeu diretamente junto ao governo da Índia para liberar insumos da cloroquina, remédio inútil e perigoso contra a covid-19, para dois laboratórios brasileiros: o Apsen e a EMS

Bolsonaro com uma caixa de cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 – Jair Bolsonaro fez lobby para que duas empresas brasileiras recebessem da Índia insumos para a produção de cloroquina, um remédio usado contra a malária, mas que foi empurrado para a população brasileira como solução milagrosa contra a covid-19, colocando o Brasil em risco e na liderança das mortes pela doença. É o que aponta reportagem de Paulo Cappelli, publicada nesta quinta-feira, no jornal O Globo.

"Jair Bolsonaro atuou diretamente em favor de duas empresas privadas solicitando ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em abril do ano passado que acelerasse a exportação de insumos para a fabricação de hidroxicloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz contra a Covid-19. Um telegrama secreto do Ministério das Relações Exteriores em posse da CPI da Covid no Senado contém a transcrição do telefonema feito por Bolsonaro no qual o presidente cita nominalmente as empresas EMS e Apsen ao pedir que a Índia liberasse a exportação dos produtos. Senadores da comissão avaliam que a ligação é prova importante do envolvimento pessoal do presidente com o fornecimento para o Brasil do remédio sem eficácia", escreve o jornalista.