quinta-feira, 10 de junho de 2021

CPI da Covid vai quebrar sigilo de empresas de publicidade contratadas por Bolsonaro

 Nesta quinta-feira (10), a CPI da Covid votará os pedidos de quebra de sigilo das empresas PPR – Profissionais de Publicidade Reunidos, Artplan e Calia Y2 Propaganda

Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A CPI da Covid vai quebrar os sigilos bancário, fiscal e telemático das agências de publicidade que têm os maiores contratos com a Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro.

Nesta quinta-feira (10), a comissão votará os pedidos de quebra de sigilo das empresas PPR – Profissionais de Publicidade Reunidos, Artplan e Calia Y2 Propaganda. Senadores do G7, grupo majoritário da CPI, afirmam que já está consolidada a maioria dos votos para quebra dos sigilos, informa a jornalista Bela Megale no Globo.

A CPI quer apurar o financiamento da divulgação pelo governo Bolsonaro de fake news sobre vacinas, tratamento precoce e outros temas ligados à Covid-19. 

Essas empresas também são investigadas pela Polícia Federal no inquérito que apurou a realização e o financiamento de atos antidemocráticos. 


Após governador do Amazonas ser autorizado a não comparecer, CPI pode apenas votar requerimentos nesta quinta

 Se o governador do Amazonas, Wilson Lima, ir nesta quinta-feira (10) à CPI da Covid, ele terá o direito de ficar em silêncio e, caso decida falar, não precisará fazer o juramento de dizer a verdade. O STF autorizou o chefe do executivo amazonense a não comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito

Governador do Amazonas, Wilson Lima (Foto: Secretaria de Estado de Saúde)

247 - Senadores da CPI da Covid poderão se restringir nesta quinta-feira (10) à votação de requerimentos de convocação e pedidos de quebra de sigilo, após a ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber autorizar na noite desta quarta-feira (9) o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), a não comparecer para prestar depoimento.

Se o chefe do Executivo amazonense ir à Comissão Parlamentar de Inquérito, ele terá o direito de ficar em silêncio e, caso decida falar, não precisará fazer o juramento de dizer a verdade. A informação foi publicada pelo portal G1.

“Não tem nenhuma possibilidade do Bolsonaro não ser condenado”, diz epidemiologista

 A avaliação foi feita pelo professor Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas. “Foi ele que determinou que o Exército produzisse cloroquina, foi ele que determinou a imunidade de rebanho como política de Estado, ele é quem dissemina o vírus passeando de máscara”, afirmou o docente em referência a Jair Bolsonaro

Epidemiologista Pedro Hallal (Foto: Reprodução | Chico Egídio e Lizandra Martins/Mídia NINJA)

247 - Professor da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (RS), o epidemiologista Pedro Hallal disse que “não tem nenhuma possibilidade do Bolsonaro não ser condenado” pelo mau gerenciamento da pandemia do coronavírus.

“Foi ele que determinou que o Exército produzisse cloroquina, foi ele que determinou a imunidade de rebanho como política de Estado, ele é quem dissemina o vírus passeando de máscara. Não existe possibilidade processual jurídica que isente o Bolsonaro de responsabilidade”, disse o estudioso à Carta Capital

“O governo investiu na imunidade de rebanho e, ao adotar esse processo, causou diretamente mortes. O governo tinha um gabinete paralelo que desqualificou o trabalho de ministros como o [Henrique] Mandetta e o [Nelson] Teich”, afirmou. 

Documento da “Capitã Cloroquina” desmente Queiroga na CPI

 Secretária Mayra Pinheiro pediu que ministro analisasse continuação do TrateCov, que receitava cloroquina até para crianças

Mayra Pinheiro e Marcelo Queiroga (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Jefferson Rudy/Agência Senado)

Por Guilherme Amado, no portal Metrópoles - Onze dias antes de dizer à CPI da Covid que Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde conhecida como “Capitã Cloroquina”, não trata de tratamento precoce em sua gestão, Marcelo Queiroga recebeu um documento que desmente sua versão.

No último dia 28, Pinheiro pediu ao gabinete do ministro e a outros quatro departamentos da pasta uma análise da continuação do aplicativo TrateCov. Lançado em janeiro pelo ministério, o aplicativo receitava o tratamento precoce com cloroquina e outras drogas ineficazes contra a Covid até para crianças e gestantes.

O documento, que tem como título “Solicita análise de conveniência e oportunidade no prosseguimento da ação Plataforma TrateCov”, foi assinado pela secretária e provocava a “alta administração deste ministério” a examinar se deveria ser mantido o TrateCov. Três dias antes, em depoimento à CPI, Mayra Pinheiro havia sido duramente questionada sobre o TrateCov.

Leia a íntegra da matéria no Portal Metrópoles 

"Me ajuda nas redes", disse Wajngarten a Allan dos Santos, investigado por ataques à democracia

 Mensagem prova a relação próxima entre o secretário de comunicação e um dos responsáveis pelo chamado "gabinete do ódio"

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 – O jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo, traz revelações importantes sobre a atuação de Fabio Wajngarten, enquanto foi chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal. "Mensagens obtidas pela Polícia Federal no inquérito dos atos antidemocráticos mostram que, enquanto ocupou o cargo, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten recebeu aconselhamento do blogueiro Allan dos Santos, dono do portal Terça Livre", informa o jornalista.

Primeiros 3 votos no STF aprovam Copa América, com exigência de medidas de combate à Covid-19

 Cármen Lúcia, Lewandowski e Marco Aurélio, do STF, votam para autorizar Copa América no Brasil. Lewandowski explicitou exigências de que o governo federal adote um plano de segurança contra a Covid

Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal - STF. 19/08/2020 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta quinta-feira (10) para autorizar a realização da Copa América no Brasil.

Cármen Lúcia é relatora de duas ações sobre o caso. Ela foi acompanhada no seu voto pelo ministro Marco Aurélio Mello. O Supremo decidirá sobre o tema até as 23h59 desta quinta em sessão em plenário virtual. Estão em julgamento uma ação apresentada pelo PSB e outra de autoria da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).

Cármen Lúcia defendeu a rejeição das ações que contestam a decisão do governo federal de trazer a competição para o país e determinou que uma série de medidas sanitárias sejam adotadas, informa a Folha de S.Paulo.

Chefe do Gabinete Paralelo, Osmar Terra usava informações falsas na campanha contra as vacinas

 O deputado Osmar Terra, que apareceu ao lado de Jair Bolsonaro em vídeos como líder do Gabinete Paralelo negacionista durante a pandemia do novo coronavírus, atacou as vacinas usando informações falsas

Ex-ministro Osmar Terra (Foto: Miva Filho/SES-PE | Isac Nóbrega/PR)

247 - Apontado como organizador do Gabinete Paralelo para uma gestão negacionista da pandemia de Covid-19, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) afirmava nas redes sociais, em setembro de 2020, que o pico da pandemia já havia passado no Brasil e usava informações falsas na sua campanha contra a vacinação. 

O ex-ministro defendia a retomada de atividades, comparava o coronavírus com a H1N1 e classificava a imprensa como “apocalíptica”. Convocado a depor como testemunha na CPI da Covid, ele também organizou a reunião em que médicos defensores da cloroquina sugeriram a criação de um 'gabinete das sombras'. A informação foi publicada pelo jornal O Globo.

CPI muda de patamar e passa a seguir o dinheiro do crime da cloroquina

 A busca da “pista do dinheiro” no escândalo da cloroquina dará o tom das investigações da CPI da Covid nas próximas semanas

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Reuters)

247 - Nas próximas semanas, a investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado irá apresentar publicamente os resultados das investigações dos senadores sobre a “pista do dinheiro” da cloroquina. Sem alarde, os senadores do G7, grupo majoritário da CPI, inauguraram a nova etapa ao incluir no rol de convocações aprovadas nesta quarta-feira o nome do empresário bolsonarista Renato Spallicci.Spallicci é presidente da Apsen Farmacêutica. Vem a ser o maior fabricante de hidroxicloroquina do país. A empresa assinou em 2020 dois empréstimos com o BNDES, o banco estatal presidido por Gustavo Montezano, amigo de infância dos filhos de Bolsonaro, lembra Josias de Souza. Juntos, os financiamentos do BNDES à Apsen somam R$ 153 milhões, dos quais R$ 20 milhões já foram liberados.

E-mails também provam que Pazuello acelerou o TrateCov, aplicativo da cloroquina

 Aplicativo recomenda cloroquina e ivermectina de forma indiscriminada a pacientes que apresentassem quaisquer sintomas de gripe

Ex-ministro Eduardo Pazuello e o aplicativo TrateCov (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Ministério da Saúde)

247 – Assim como surgiram provas concretas da atuação de Jair Bolsonaro no crime da cloroquina, há também evidências pesadas contra o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. É o que aponta reportagem de Vinicius Sassine, publicada na Folha de S. Paulo.

"Trocas de emails internos do Ministério da Saúde revelam uma mobilização da pasta para deixar pronto, com urgência, o acesso ao aplicativo que recomendava cloroquina, ivermectina e azitromicina de forma indiscriminada a pacientes", revela o jornalista. "A urgência se justificava, segundo as mensagens, porque o então ministro da Saúde, general da ativa Eduardo Pazuello, faria o lançamento da ferramenta –o TrateCOV– presencialmente em Manaus, três dias depois."

Surgem provas da atuação direta de Bolsonaro no crime da cloroquina

 Jair Bolsonaro intercedeu diretamente junto ao governo da Índia para liberar insumos da cloroquina, remédio inútil e perigoso contra a covid-19, para dois laboratórios brasileiros: o Apsen e a EMS

Bolsonaro com uma caixa de cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 – Jair Bolsonaro fez lobby para que duas empresas brasileiras recebessem da Índia insumos para a produção de cloroquina, um remédio usado contra a malária, mas que foi empurrado para a população brasileira como solução milagrosa contra a covid-19, colocando o Brasil em risco e na liderança das mortes pela doença. É o que aponta reportagem de Paulo Cappelli, publicada nesta quinta-feira, no jornal O Globo.

"Jair Bolsonaro atuou diretamente em favor de duas empresas privadas solicitando ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em abril do ano passado que acelerasse a exportação de insumos para a fabricação de hidroxicloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz contra a Covid-19. Um telegrama secreto do Ministério das Relações Exteriores em posse da CPI da Covid no Senado contém a transcrição do telefonema feito por Bolsonaro no qual o presidente cita nominalmente as empresas EMS e Apsen ao pedir que a Índia liberasse a exportação dos produtos. Senadores da comissão avaliam que a ligação é prova importante do envolvimento pessoal do presidente com o fornecimento para o Brasil do remédio sem eficácia", escreve o jornalista.

Rogério Carvalho denuncia Bolsonaro à PGR por lobby em favor de empresas da cloroquina

 Com as evidências cada vez maiores de que Bolsonaro fez lobby para empresas produtoras de cloroquina, o senador Rogério Carvalho decidiu entrar com denúncia na PGR. As investigações na CPI da Covid orientam-se cada vez mais para a “pista do dinheiro” da cloroquina

Rogério Carvalho e Bolsonaro segurando caixa de cloroquina (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Adriano Machado/Reuters)


247 - O senador Rogério Carvalho (PT-SE) anunciou, nesta quinta-feira (10), que irá acionar a Procuradoria Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro. A denúncia será baseada em documentos da CPI da Pandemia que comprovam que Bolsonaro intercedeu diretamente em favor de duas empresas privadas na compra de insumos para a fabricação de hidroxicloroquina, remédio comprovadamente ineficaz contra a Covid-19.

“Vamos denunciar Bolsonaro na PGR.O Globo apresenta provas graves de que ele agiu diretamente para favorecer empresas,enganar o Brasil c/ a cloroquina,e ignorar a vacina da Pfizer. Bolsonaro precisa responder pelo tráfico de influência e por expor os brasileiros ao risco de morte”, afirmou o senador sergipano no Twitter.


 

Arapongas registra 115 novos casos de Coronavírus, 109 curados e dois óbitos

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta (09/06), o registro de 115 novos casos, 109 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 18.746 casos, dos quais 17.286 já estão curados (92,2%), 995 ainda estão com a doença e, infelizmente, 465 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 64.912 testes. 

Providência notifica prefeitura e Regional de Saúde sobre restrição de atendimento

 

Recebendo pacientes de 14 cidades do Norte do Paraná, hospital chegou ao limite de vagas para internamento

 


Em comunicado feito nesta quarta-feira (9), a diretoria do Hospital da Providência de Apucarana, notificou a 16ª Regional de Saúde e a Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Saúde, sobre a necessidade de restrição temporária de atendimentos até o dia 11 de junho, podendo o prazo ser prorrogado. A notificação, também encaminhada à Regulação de Leitos da Macro Norte, é assinada pela diretora geral do Providência, irmã Geovana Aparecida Ramos; Guilherme da Silva Borges, diretor executivo; Dr. Sérgio Seidi Uchida, diretor técnico; e Dr. Leonardo Marchi, diretor clínico.

Conforme argumentam os diretores do Hospital da Providência, a ocupação de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) chegou a 130%, e a dos leitos clínicos a 127%. A instituição alega ainda que a situação ficou ainda mais complicada com a suspensão temporária de atendimento no Pronto Socorro Geral do Honpar, de Arapongas, que passou a encaminhar a demanda ao Providência.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, reiterou o alerta que vinha fazendo a algumas semanas, insistindo nos cuidados preventivos que devem ser adotados pela população, com o uso de máscara, higienização das mãos e, principalmente, evitando aglomerações. “Alertamos reiteradas vezes sobre o risco de colapso do sistema de saúde pública e agora com a chegada de novas variantes o quadro está se agravando e é indispensável reforçar os cuidados preventivos”, comentou Junior da Femac.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Lula vence Bolsonaro no 2º turno com 11 pontos de vantagem, mostra pesquisa

 Levantamento do PoderData, divulgado nesta quarta-feira (9), aponta o ex-presidente Lula com 48% de intenções de voto, contra 37% de Jair Bolsonaro

(Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)


247 - Pesquisa PoderData sobre as eleições presidenciais de 2022, divulgada nesta quarta-feira (9), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vence Jair Bolsonaro no segundo turno com 11 pontos percentuais de vantagem, por 48% a 37%.

Segundo levantamento, feito por telefone, no primeiro turno, os dois candidatos aparecem tecnicamente empatados, com Bolsonaro com 33% contra 31% de Lula.

A pesquisa, em parceria com o Grupo Bandeirantes, ouviu 2.500 pessoas por telefone, entre os dias 7 e 9 de junho, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Confira os números do segundo e do primeiro turno: 


Poder Data 1 Turno


Áudio revela Caboclo xingando presidente da Fifa e membros da CBF: "filhos da p..."

 Respondendo ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, que ignorava os diversos erros cometidos pelo VAR, Caboclo afirmou: “Isso é um filho da p..., mas ele é bom por isso”

CBF, Caboclo e Infantino (Fifa) (Foto: Abr)

247 - Afastado da presidência da CBF após ser acusado de assédio moral e sexual e em meio a uma crise política envolvendo a sediação da Copa América 2021 pelo Brasil, Rogério Caboclo teve áudios vazados nesta quarta-feira, 9, nos quais aparece xingando o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e membros da confederação do futebol nacional.

Segundo a ESPN, controlada pela Disney, as gravações são de julho de 2018 , no momento em que se organizava uma entrevista coletiva para tratar do VAR, arbitro de vídeo que tem causado desagrado em diversos torcedores, jogadores e alguns dirigentes.

Ao saber que estariam presentes no evento o responsável pela implantação da tecnologia, Sérgio Corrêa, o instrutor Manuel Serapião e o diretor de arbitragem, Coronel Marinho, Caboclo diz a assessores: “Treina esses filhos da puta”.

Depois, respondendo a Infantino, da Fifa, que ignorava os diversos erros cometidos pelo VAR, Caboclo afirmou: “Isso é um filho da p..., mas ele é bom por isso”. Em reunião no Qatar, sede da próxima da Copa do Mundo, já em 2021, o então dirigente do futebol brasileiro teve um desacordo com o mandatário da Fifa.

Caboclo também xingou Marco Polo del Nero,  um de seus antecessores na presidência da CBF. Chamado de presidente por um assessor, Caboclo avisou que é outra pessoa que merece tal tratamento. “Digamos que esse termo já tem dono. Você sabe que eu não gosto que me chamem de presidente? ‘Presi’ é o MP”, afirmou o mandatário da CBF.

Em meme, Mia Khalifa simula depoimento à CPI e internet vai à loucura

 Ex-atriz pornô mencionada por senadores, Mia Khalifa publicou montagem na CPI da Covid. Seu nome foi citado algumas vezes no Senado diante da insistência do senador bolsonarista Carlos Heinze em “comprovar” sua atuação contra a cloroquina

(Foto: Reprodução)

247 - Mencionada por senadores durante a CPI da Covid, a ex-atriz pornô Mia Khalifa publicou, nesta quarta-feira, 9, nas redes sociais, uma montagem em que aparece em sessão da comissão no Senado Federal.

Ela foi mencionada durante a comissão diversas vezes após o bolsonarista Carlos Heinze afirmar que Khalifa teria supostamente contratado uma pesquisa publicada na revista The Lancet que constatou a ineficácia do tratamento precoce com a cloroquina- remédio defendido pelo governo Jair Bolsonaro.

As acusações exóticas do senador bolsonarista renderam outras postagens de Khalifa, que o ironizou nas redes sociais. “Estou no Only Fans”, declarou a ex-atriz pornô diante da insistência do senador.

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, também ironizou: “Se continuar como está, considero inevitável ter que convocar a Mia Khalifa pra CPI!".

Após Khalifa publicar montagem na CPI, a internet foi à loucura, levantando #miakhalifanacpi. Confira.

 

 



Renan aponta cinco contradições de Élcio Franco em seu depoimento à CPI

 "Braço direito de Pazuello não convence. Entra em contradição e nega suas próprias declarações exibidas em vídeo", afirmou o relator da CPI da Covid pelo Twitter

Renan Calheiros, relator da CPI da Covid (Foto: Marcos Oliveira)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, apontou ao menos cinco contradições do coronel Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde durante a gestão de Eduardo Pazuello, em seu depoimento à comissão nesta quarta-feira (9). 

Em resumo produzido pela equipe técnica de seu gabinete, o senador destaca que a lei 6.360/76 "não proíbe a aquisição de vacinas sem aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", o que chegou a ser afirmado por Elcio.

Também foi checada a afirmação de Franco de que "nenhuma tratativa" para a aquisição de vacinas foi cancelada. Segundo o documento elaborado pelo gabinete de Renan, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desautorizou o ministério de comprar imunizantes do Instituto Butantan, responsável pela fabricação da Coronavac no Brasil.

"Braço direito de Pazuello não convence. Entra em contradição e nega suas próprias declarações exibidas em vídeo", afirmou Renan pelo Twitter.  

Veja as contradições apontadas no depoimento de Élcio Franco:



Vídeo desmascara Élcio Franco e prova que ele defendeu cloroquina

 Mesmo após a exibição do vídeo, o ex-secretário do Ministério da Saúde insistiu na defesa do "tratamento precoce": "É a melhor medida preventiva para qualquer morbidade, qualquer doença"

Élcio Franco em depoimento na CPI da Covid no Senado (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Os senadores da CPI da Covid exibiram um vídeo expondo o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Antônio Élcio Franco durante a sessão desta quarta-feira (9). 

No vídeo, Élcio insinua que quem não acredita na eficácia do tratamento precoce contra a Covid-19 "é o verdadeiro negacionista". O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), pontuou: "O Sr. tem responsabilidade sobre tudo isso". 

Mesmo após ser desmascarado, Élcio insistiu na defesa do tratamento precoce, que não possui eficácia comprovada contra a doença. 

"Tratamento precoce é a melhor medida preventiva para qualquer morbidade, qualquer doença", disse. Segundo ele, medicamentos off label podem ser usados conforme indicação médica autônoma e com o conhecimento do paciente. 

"Há evidências científicas desses medicamentos (cloroquina e ivermectina, citados por Renan)", continuou. "Nossa gestão defendia o atendimento precoce do paciente, com medicamento que o médico julgar oportuno dentro da sua autonomia".

"Ao sentir o sintoma, procure um médico, vá a um posto de saúde, vá a uma rede de atenção de saúde e o médico vai realizar o diagnóstico, identificar se você está acometido de Covid e vai prescrever os medicamentos que lhe são adequados para o tratamento. E inicie o mais rapidamente possível esse tratamento. Nós temos evidências científicas de eficácia de determinados medicamentos. Aqueles que dizem que não há evidência científica são os verdadeiros negacionistas", completou o ex-secretário.

Um dia após pressão da embaixada chinesa, Bolsonaro volta a dizer que vírus foi criado em laboratório

 O presidente disse que não tem provas, mas acredita na hipótese classificada pela embaixada como "teoria conspiratória"

(Foto: Reuters)


247 - Um dia após a Embaixada da China no Brasil se posicionar sobre a hipótese de que o novo coronavírus foi criado em um laboratório em Wuhan, Jair Bolsonaro insistiu na narrativa. 

Em culto evangélico em Anápolis (GO), o presidente disse que não tem provas, mas acredita na hipótese classificada pela embaixada como "teoria conspiratória". 

“Tivemos um problema seríssimo, a tal da pandemia. Ainda, eu não tenho provas, né? Mas esse vírus nasceu de um animal ou nasceu num laboratório? Eu tenho na minha cabeça da onde ele e veio e para quê, mas ela está aí”, disse. 

“Começou a se utilizar politicamente o vírus”, completou Bolsonaro, segundo o IG. 

A China alertou que a politização do coronavírus "está fadada ao fracasso". 

"Instamos aquele pequeno número de países e indivíduos a cessar imediatamente a politização do assunto e a sabotagem da cooperação internacional no estudo das origens por motivo de sua agenda política escusa", diz a embaixada do país asiático.

Reportagem de Natália Portinari e Julia Lindner, no Globo, mostra como os posicionamentos agressivos de Bolsonaro com a China prejudicaram a compra de vacinas. 

Segundo as jornalistas, um executivo da farmacêutica Sinovac pediu uma mudança no posicionamento político do Brasil para que houvesse uma relação “mais fluida” entre os países e “fez questão de ressaltar a importância do apoio político para a realização das exportações, e mesmo a possibilidade de tratamento preferencial a determinados países”.

MPF denuncia Filipe Martins, assessor de Bolsonaro, por gesto racista no Senado

 O MPF diz que é "evidente" que Filipe agiu de forma intencional e "tinha consciência do conteúdo, do significado e da ilicitude do seu gesto"

Filipe Martins, assessor da presidência da República (Foto: Reprodução (TV Senado))

247 - O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, pelo gesto dos supremacistas brancos feito durante uma sessão do Senado no dia 24 de março. Ele vai responder por ter praticado e induzido a discriminação e o preconceito de raça.

O MPF diz que é "evidente" que Filipe agiu de forma intencional e "tinha consciência do conteúdo, do significado e da ilicitude do seu gesto".

“Não é verossímil nem casual que tantos símbolos ligados a grupos extremistas tenham sido empregados de forma ingênua pelo denunciado, ao longo de vários meses em que ocupa posição de poder na estrutura da administração pública federal, nem que sua associação a grupos e ideias extremistas tenha sido coincidência em tantas ocasiões”, argumentam os procuradores na denúncia.

Os procuradores refutaram o argumento do assessor, que disse que estava ajustando seu terno. “Foram realizadas perícias minuciosas sobre os movimentos praticados por Filipe a fim de analisar se o assessor estaria de fato apenas ajeitando o seu terno, como ele alegou. No entanto, a conclusão investigativa apontou que as ações foram incompatíveis com um possível ajuste das suas roupas”, registrou o MPF em nota. (Com informações do Estadão).