segunda-feira, 7 de junho de 2021

Prefeitura pede a retirada dos fios soltos na rede de energia

 

Postes também servem de sustentação para cabos de internet e telecomunicações que, estando soltos e até caídos em via pública, oferecem risco de acidentes.


Através do ofício 2016/2021, o prefeito de Apucarana Junior da Femac está solicitando junto à Copel a retirada dos fios não utilizados nos postes da rede de energia elétrica. O prefeito argumenta que os postes, além da fiação elétrica, servem de sustentação para cabos de internet e telecomunicações. Muitos deles estão soltos ou em altura abaixo da regulamentada, situação que oferece diversos riscos.

O prefeito explica que uma equipe da Prefeitura fez uma inspeção e várias inconformidades foram verificadas. “Foi feito um registro fotográfico das situações, que foram anexadas ao ofício. Em alguns casos, há evidente invasão das calçadas e ruas, consolidando-se em ameaça aos pedestres, motoristas e principalmente aos motociclistas e ciclistas”, frisa Junior da Femac.

Haddad: "só o impeachment nos salva deste desastre de governo"

 O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad lembrou a decisão do governo Jair Bolsonaro de recusar vacinas com descontos nos preços oferecidas pela Pfizer. O petista também chamou Ricardo Salles de “jovem desmatador” e citou a compra feita pelo ministro de uma mansão em uma das áreas mais nobres e arborizadas da capital paulista

Ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (Foto: Brasil 247 | Mídia NINJA)


247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad voltou a defender o afastamento de Jair Bolsonaro, após a informação de que o governo recusou a proposta da farmacêutica americana Pfizer para vacinas com 50% de desconto. O petista também lembrou a compra feita pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de uma mansão por R$ 15 milhões na cidade de São Paulo.

“As notícias do dia são: Bolsonaro recusou comprar vacina Pfizer com 50% de desconto e o jovem desmatador Ricardo Salles comprou mansão no bairro mais arborizado de SP avaliada em R$ 15 milhões. Só o impeachment nos salva deste desastre de governo!”, disse Haddad no Twitter.

A Pfizer ofereceu doses de US$ 10 a unidade. O valor chegava a US$ 20 em outros países. O governo deixou de comprar até 70 milhões de doses em agosto do ano passado.

Sobre o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ele comprou uma casa em uma das regiões mais nobres da cidade de São Paulo (SP). É um imóvel de dois andares na rua Honduras, no Jardim América, Zona Oeste da capital paulista, próximo ao Club Athletico Paulistano.

O titular da pasta também  é investigado por supostamente defender interesses de madeireiros ilegais. A Procuradoria Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito para investigar Salles.


Manaus amanhece sem transporte público e com escolas fechadas após ataques incendiários

 Trata-se de uma medida de segurança na capital amazonense após ataques incendiários feitos por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV)

(Foto: Reuters)

247 - Vários serviços públicos foram suspensos nesta segunda-feira (7) como uma medida de segurança em Manaus (AM). Integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) fizeram ataques incendiários neste domingo (6) depois que a Polícia Militar matou um líder do tráfico na capital amazonense. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) anunciou neste domingo (6) que a operação do transporte coletivo ficará suspensa na manhã desta segunda (7). Ônibus foram depredados e incendiados durante os ataques, o que motivou o recolhimento da frota.

"Pacheco e Lira não podem ficar calados e Congresso e STF têm de ser contra o golpe", alerta senador Alessandro Vieira

 O senador Alessandro Vieira, líder do Cidadania e integrante da CPI da Covid diz que Bolsonaro "tem um objetivo golpista” e alerta para a postura complacente dos presidentes da Câmara e do Senado para com as ameaças bolsonaristas

Senador Alessandro Vieira (Podemos-SE) na CPI da Covid (Foto: Jefferson Rudy)

247 - Ao participar do programa Sua Excelência, O Fato desta segunda-feira (link abaixo) o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), líder de seu partido e integrante da CPI do Genocídio alertou para a postura de arriscada parcimônia dos presidentes da Câmara e do Senado para com as ameaças golpistas de Jair Bolsonaro. “Não há dúvida de que o presidente da República tem um objetivo golpista”, disse Vieira. 

E seguiu: “Bolsonaro nunca escondeu que é um admirador da ditadura. Provavelmente, ele entende que esse é o mecanismo para fazer gestão de Estado. Na verdade, defender a ditadura é um mero esconderijo da sua própria fraqueza e incompetência. Ele é incompetente para fazer um plano de Brasil. É incompetente para colocar qualquer plano em prática. Aí a desculpa que as instituições não funcionam, as regras tão erradas. E que é preciso subverter tudo isso.” 

O líder do Cidadania acredita que todos os caminhos de apurações de atos e omissões do governo federal conduziram à tragédia brasileira no rumo do genocídio – são quase 480.000 mortos por Covid-19 desde março de 2020 – e que o presidente da República tem responsabilidades civis e criminais nesse desastre humanitário. Ele se revelou decepcionado com a condução dos presidentes da Câmara e do Senado no atual estágio da crise política. 

Espanha reabre fronteiras para turistas do mundo todo, mas Brasil fica de fora

 Epicentro da pandemia no mundo, o Brasil é considerado "especial risco epidemiológico"

(Foto: REUTERS/Sergio Perez)

247 – "A partir desta segunda-feira (7), a Espanha reabre suas fronteiras a turistas de praticamente todos os países do mundo que tenham sido vacinados contra a Covid-19, desde que as vacinas sejam reconhecidas pela União Europeia ou pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que a última dose tenha sido tomada com no mínimo 14 dias de antecedência. A medida, no entanto, não contempla os viajantes do Brasil. O país, ao lado da África do Sul, é considerado de 'especial risco epidemiológico' por causa de variantes potencialmente mais transmissíveis do vírus", informa a jornalista Denise Menchen, da RFI.

PF quer investigar tentativa de obstrução da CPMI das Fake News

 Segundo mensagens obtidas pela PF, membros de um grupo de WhatsApp tentaram convencer a deputada Bia Kicis (PSL-DF) a barrar a convocação de João Bernardo Barbosa para prestar depoimento na CPMI das Fake News. Ele foi descrito pela PF como a pessoa ‘que paga as contas de Allan’, depois de ser apontado como sócio de Allan dos Santos, dono do portal Terça Livre

Deputada Bia Kicis (PSL-DF), blogueiro Allan dos Santos e o empresário João Bernardo Barbosa (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Roque de Sá/Agência Senado | Reprodução)

247 - A Polícia Federal sugeriu a abertura de uma investigação com o objetivo de apurar se apoiadores de Jair Bolsonaro tentaram obstruir os trabalhos da CPMI das Fake News. O documento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal em dezembro, no âmbito do inquérito dos atos pró-golpe, que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional. As informações foram publicadas pelo blog do Fausto Macedo

De acordo com mensagens obtidas pela PF, membros de um grupo de WhatsApp batizado de ‘Conselheiros do TL’ tentaram convencer a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) a barrar a convocação de João Bernardo Barbosa para prestar depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. Ele foi descrito pela PF como a pessoa ‘que paga as contas de Allan’, depois de ser apontado como sócio do blogueiro Allan dos Santos, dono do portal Terça Livre. “Só me perguntaram se ele teria que comparecer e eu disse que se convocado sim. Jamais me pediram para eu interferir e eu jamais o faria”, disse a parlamentar.

Depois de julgamento sobre pandemia, líderes bolsonaristas articularam “guerra institucional” contra o STF

 A deputada Bia Kicis (PSL-DF) enviou um áudio ao empresário Otávio Fakhoury para discutir a decisão do STF de punir gestores que deixassem de seguir recomendações da ciência na pandemia. Apurações sobre atos pró-golpe tiraram do ar contas ligadas ao clã presidencial. O bolsonarista defendeu “guerra institucional” contra a Corte. Apesar da evidências, a PGR informou ao STF que deseja arquivar as investigações

(Foto: STF | Patricia de Aquino/Divulgação | Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Reprodução/CNN)

247 - Aliados de Jair Bolsonaro atacaram o Supremo Tribunal Federal e chegaram a falar em “guerra institucional”, após a Corte decidir que gestores públicos podem ser punidos caso deixem de seguir recomendações da ciência nesta pandemia. Foi o que apontou um relatório parcial da Polícia Federal sobre os atos antidemocráticos encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR). A informação foi publicada pelo programa Fantástico, da TV Globo.

Em 22 de maio do ano passado, um dia após a decisão do STF, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) enviou um áudio ao empresário bolsonarista Otávio Fakhoury transcrito no relatório da PF no qual diz que: “o Barroso chegou a citar a hidroxicloroquina. Ou seja, estão querendo impedir né o Bolsonaro de... de recomendar né.”

O empresário respondeu: “Canalhas. Olha, vai ser muito difícil terminar esse governo sem entrar de cabeça numa guerra institucional contra eles, porque eles é que invadem o Executivo.” 

Um despacho mostrou que o ministro do STF Alexandre de Moraes enviou o relatório parcial da PF para a PGR se manifestar no dia 4 de janeiro. A resposta da Procuradoria levou 5 meses e não foram feitas diligências. 

A procuradoria também disse que a PF não teria aprofundado as investigações, não teria seguido, por exemplo, o rastro do dinheiro para organizar e financiar os atos pró-golpe, que pediam o fechamento do Supremo e do Congresso Nacional. 

Na última sexta-feira (4), a PGR pediu o arquivamento das investigações sobre os parlamentares. Além de Bia Kicis, outros sete deputados do PSL foram beneficiados - Alê Silva (MG), Aline Sleutjes (PR), Carla Zambelli (SP), Caroline de Toni (SC), General Girão (RN), Guiga Peixoto (SP) e Junio Amaral (MG).

Caboclo ofereceu acordo de R$ 12 mi para que funcionária da CBF não formalizasse denúncia de assédio

 Presidente da CBF, Rogério Caboclo, ofereceu um acordo de R$ 12 milhões para que uma secretária não divulgasse as gravações e negasse as acusações de assédio sexual e moral feitas contra ele

Rogério Caboclo (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

247 - Antes de ser acusado formalmente por assédio sexual contra uma funcionária, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, ofereceu um acordo de R$ 12 milhões para que ela não divulgasse as gravações e negasse as acusações. A secretária, porém, recusou a proposta. A informação é do jornal O Globo.

O programa Fantástico mostrou trechos de um dos áudios que estão na denúncia entregue à Comissão de Ética da CBF. Neles, Caboclo faz comentários de cunho pessoal e humilha a funcionária de várias maneiras.

Áudio mostra assédio sexual de Caboclo a funcionária da CBF: "você se masturba?"

 Trechos de um dos áudios que estão na denúncia entregue à Comissão de Ética da CBF revelam o presidente afastado do órgão, Rogério Caboclo, fazendo comentários de cunho pessoal, sexual e humilhando a funcionária

(Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

247 - O Conselho de Ética da Confederação Brasileira de Futebol decidiu afastar Rogério Caboclo da presidência da entidade por 30 dias. A medida veio depois que uma funcionária da CBF denunciou Caboclo por assédio moral e sexual.

O programa Fantástico mostrou trechos de um dos áudios que estão na denúncia entregue à Comissão de Ética da CBF. Neles, Caboclo faz comentários de cunho pessoal e humilha a funcionária de várias maneiras.

Ministro Ricardo Salles compra mansão em uma das regiões mais caras e arborizadas de São Paulo

 Imóvel do ministro do Meio Ambiente fica próximo ao Clube Paulistano, região que uma casa chega a custar em torno de R$ 15 milhões

(Foto: Reprodução/Twitter)

Por Renato Rovai, Revista Fórum - Alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por, supostamente, atrapalhar operações de fiscalização ambiental, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, comprou uma casa em uma das regiões mais arborizadas e nobres de São Paulo (SP). As informações são de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Trata-se de um imóvel de dois andares na rua Honduras, no Jardim América, Zona Oeste da capital paulista, próximo ao Club Athletico Paulistano, frequentado pela elite da cidade. Na região, o blogue apurou, uma casa como a de Salles custa em torno de R$15 milhões.

Além do inquérito por atrapalhar investigação ambiental, Salles é investigado por suposto envolvimento com contrabando de madeira de desmatamento.

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Bolsonaro recusou vacina quando a Pfizer venderia ao Brasil com 50% de desconto

 Preço oferecido pela Pfizer era metade do cobrado aos EUA e à União Europeia

(Foto: Divulgação)


247 - Jair Bolsonaro ignorou proposta da Pfizer de vender a vacina contra a Covid-19 por US$ 10 a dose, quando o valor chegava a US$ 20 em outros países.

O governo de Jair Bolsonaro considerou caro o preço cobrado pela Pfizer e deixou de comprar em agosto de 2020 até 70 milhões de doses, que poderiam ter sido entregues pela farmacêutica a partir de dezembro, informa a Folha de S.Paulo

A vacinação antecipada teria evitado mortes e os prejuízos bilionários provocados pelo fechamento da economia.

Com o atraso nos contratos, as primeiras doses da Pfizer só chegaram ao Brasil em abril. Oito meses se passaram entre a primeira oferta e a entrega.

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), contabilizou 53 e-mails enviados pela Pfizer ao governo a partir de agosto cobrando resposta sobre a oferta dos 70 milhões de doses.

Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, considerou a proposta da Pfizer como “agressiva” e disse que o preço da dose por US$ 10 era muito caro, valor pelo qual meses depois o próprio Pazuello autorizou comprar.

Veja como será a semana na CPI da Pandemia

 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi reconvocado e vai depor nesta terça-feira (8) na CPI da Covid. Na quarta-feira (9), membros da Comissão Parlamentar de Inquérito vão ouvir o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco. Confira os outros dias

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - Quatro depoimentos estão agendados na CPI da Covid para esta semana. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi reconvocado e vai depor nesta terça-feira (8). O motivo principal pelo qual ele foi chamado novamente é a confirmação da Copa América no Brasil em plena pandemia. 

Na quarta-feira (9), membros da Comissão Parlamentar de Inquérito vão ouvir o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco, que integrou a equipe do ex-ministro Eduardo Pazuello. Os senadores querem que Franco fale sobre a possível existência de um gabinete paralelo de aconselhamento ao governo Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. 

Na quinta-feira (10), quem vai depor é o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), após a Operação Sangria, da Polícia Federal, investigar desvios na Saúde. A Procuradoria-Geral da República acusou o chefe do Executivo amazonense de integrar um esquema de desvios de dinheiro na compra de respiradores para o combate à Covid-19.

Na sexta-feira (11), a CPI da Pandemia convidou a pesquisadora Natalia Pasternak, da Universidade de São Paulo (USP), e o ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Claudio Maierovitch, que também presidiu a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

"Todas as investigações levam ao Bolsonaro", diz Tasso Jereissati

 Senador garante que ele será responsabilizado pela tragédia sanitária no relatório da CPI

(Foto: Divulgação)

247 – O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um dos mais experientes do País, garante que Jair Bolsonaro será responsabilizado, no término da CPI da Covid, pelo caos sanitário e as quase 500 mil mortes no Brasil. "Se você for falar de vacina, onde parou o processo de compra, a lentidão, você vai no Pazuello, vai no outro, e acaba no Bolsonaro. Se você fala em críticas e obstáculos ao afastamento social e ao uso de máscara... Bolsonaro. Pode criticar o ministro da Saúde, mas acaba no Bolsonaro", disse ele, em entrevista ao Globo.

No capítulo da cloroquina, remédio inútil e perigoso empurrado aos brasileiros, a responsabilidade é ainda mais flagrante. "Sobre a cloroquina, por que essa prescrição de um remédio sem comprovação científica, quem fez, quem não fez, segue a linha e acaba no Bolsonaro. E agora estamos vivendo esse problema de aglomeração, com uma ameaça, se já não uma realidade, de terceira onda. E o Ministério da Saúde praticamente imobilizado, não se pronuncia sobre essa aglomeração, se promove uma Copa América. E o que tem por trás disso? Bolsonaro. Então, todos os indícios levam ao grande chefe disso tudo, o grande chefe dessas falhas todas é sem dúvida nenhuma o Bolsonaro, cercado por maus conselheiros", afirmou.

Paulo Pimenta diz que Bolsonaro foi o “elo de ligação” entre negacionistas e corruptos para promover o genocídio

 Numa sequência de tuítes, Paulo Pimenta afirma que CPI tá tem provas para denunciar Bolsonaro e que está claro que foi ele, Bolsonaro, o elo de ligação entre corruptos e negacionistas na pandemia

(Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | REUTERS/Ueslei Marcelino | Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 - O deputado federal Paulo Pimenta indica que “a CPI já tem provas suficientes para denunciar Bolsonaro e seus cúmplices”. Para o parlamentar, dois grupos atuaram dentro do governo, os negacionistas e os corruptos e “o elo de ligação entre os grupos era o próprio Bolsonaro, eventualmente representado pelos filhos”.

Segundo Pimenta, numa série de tuítes na manhã desta segunda-feira (7), “Jair Bolsonaro e seu ‘gabinete paralelo’, Pazuello e seus esquemas, o sistema de distribuição de verbas públicas para defender as ações criminosas na mídia e por influenciadores digitais, foram decisivos para provocar centenas de milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas”.

Diferença na apuração no Peru cai a menos de 100 mil votos: Castillo aproxima-se cada vez mais de Keiko Fujimori

 Com 90,9% das urnas apuradas, o candidato de esquerda Pedro Castillo reduziu para menos de 100 mil votos a diferença da candidata de direita Keiko Fujimori

Keiko Fujimori e Pedro Castillo (Foto: Reuters)

247 - Com 90,9% das urnas apuradas, o candidato de esquerda Pedro Castillo reduziu para menos de 100 mil votos a diferença da candidata de direita Keiko Fujimori. Castillo registra 49,7% dos votos válidos (8.119.116) contra 50,2% da adversária (8.207.598).  

O órgão eleitoral do Peru havia alertado, com 40% dos votos apurados, que "o voto rural e o voto na selva" são os últimos a serem apurados. Estas duas regiões são consideradas favoráveis à Castillo. 

As duas pesquisas divulgadas neste domingo (6), após o encerramento da votação, mostraram um empate técnico entre os dois candidatos. 

Acompanhe as apurações peruanas em tempo real:

https://twitter.com/ONPE_oficial

FHC defende sua aproximação com Lula: "Ele nunca esqueceu sua origem e sempre governou respeitando as leis"

 Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu sua aproximação com Lula em entrevista ao argentino Clarín.“Ele nunca esqueceu sua origem e sempre governou respeitando as leis. Lula representa esse sentimento médio do brasileiro que quer algo para acabar com a pobreza”, disse FHC

Ex-presidentes FHC e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu sua aproximação com o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi numa entrevista ao jornal argentino Clarín: “Ele nunca esqueceu sua origem e sempre governou respeitando as leis. Lula representa esse sentimento médio do brasileiro que quer algo para acabar com a pobreza”. FHC disse também que "Lula mostrou quando foi presidente que é mais democrático do que eu imaginava".

Na entrevista, FHC também criticou as declarações de Bolsonaro na pandemia. “Não pode dizer que é uma gripe. É mais do que isso. O que acontece é que o atual presidente não percebeu a cadeira onde está”, afirmou FHC. Bolsonaro “é perigoso”, acrescentou.

Arapongas registra 73 novos casos de Coronavírus, 67 curados e quatro óbitos

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (06/06), o registro de 73 novos casos, 67 curados COVID-19 e 04 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 18.371 casos, dos quais 16.989 já estão curados (92,5%), 922 ainda estão com a doença e, infelizmente, 460 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 64.095 testes. 

domingo, 6 de junho de 2021

Quem é Coronel Nunes, da PM do Pará, que assume a CBF após afastamento de Rogério Caboclo

 Antônio Carlos Nunes, vice mais velho da CBF, já foi prefeito biônico, mas recebe como anistiado político. Ele também já substituiu Marco Polo Del Nero no comando da entidade

(Foto: Reprodução/CBF)

247 - O presidente da CBF, Rogério Caboclo, foi afastado do cargo neste domingo (6) por 30 dias, após vir à tona denúncia de assédio sexual e moral contra ele, feita por uma funcionária da entidade. A decisão foi do Conselho de Ética da entidade e pode ser prorrogada por mais 30 dias, até que ele se defenda da acusação.

Durante este período, quem assume o comando da entidade é Antônio Carlos Nunes, mais conhecido como Coronel Nunes. Aos 83 anos, Coronel Nunes é aposentado pela PM do Pará e já havia assumido a presidência da CBF outras duas vezes, substituindo Marco Polo Del Nero, que deixou a entidade acusado de corrupção.

Segundo reportagem do Correio Braziliense de 2017, apesar de ter sido comandante militar e prefeito biônico em Monte Alegre (PA) no período da ditadura, o Coronel Nunes recebe até um saldo mensal de R$ 14,7 mil como perseguido pelo regime e futuramente anistiado, segundo reportagem de Lúcio de Castro em 2016. Além das prestações mensais, ele ganhou uma indenização retroativa de R$ 243.416,25 em 2003.

Na denúncia contra Rogério Caboclo, a funcionária detalha o dia em que o dirigente, após sucessivos comportamentos abusivos, perguntou se ela se "masturbava". Entre outros episódios de extrema gravidade, segundo a funcionária, Caboclo tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de "cadela".

Apucarana vacina amanhã trabalhadores da educação de 35 a 39 anos

 

Também nesta segunda haverá imunização para gestantes em geral, puérperas e aplicação da 2ª dose da Coronavac


O prefeito Junior da Femac anunciou hoje (6) novas etapas de vacinação contra a Covid-19. Nesta segunda-feira (7) serão imunizados com a primeira dose trabalhadores da educação na faixa etária de 35 anos a 39 anos, gestante e puéperas em geral com idade acima de 18 anos (vacina da Pfizer), e ainda haverá aplicação da Coronavac para quem ainda não recebeu a segunda dose.
O prefeito também confirmou para terça-feira (8) o início da vacinação por idade no município, começando pelos apucaranenses que têm 59 anos. Esse grupo terá que apresentar comprovante de residência, além da documentação: cartão do SUS ou CPF e um documento com foto.

Apucarana registra mais cinco óbitos e 74 novos casos de Covid-19 neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais cinco óbitos e 74 novos casos de Covid-19 neste domingo (06) em Apucarana. São agora 359 mortes provocadas pela doença e 13.859 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 41 anos, com quadro de obesidade. Ele foi internado em 22 de maio e morreu na sexta-feira (4).  O segundo óbito é de um homem de 45 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 22 de maio e morreu na sexta-feira (4).  O terceiro óbito é de um homem de 54 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 24 de maio e morreu na sexta-feira (4).  O quarto óbito é de uma mulher de 54 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 26 de maio e morreu no sábado (5).  O quinto óbito é de uma mulher de 87 anos, com hipertensão arterial. Ela foi internada na quinta-feira (3) e morreu no sábado (5). Todos estavam no Hospital da Providência, de Apucarana. 

Os 74 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 39 homens (entre 1 e 86 anos) e 35 mulheres (entre 11 e 92 anos). Todos estão isolamento domiciliar.

Rogério Caboclo é afastado da presidência da CBF após denúncia de assédio sexual

 Dirigente deixa o cargo por 30 dias por decisão do Conselho de Ética da CBF, após ser acusado de assediar sexualmente uma funcionária

Rogério Caboclo (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)


247 - O presidente da CBF, Rogério Caboclo, foi afastado do cargo neste domingo (6). Por decisão do Conselho de Ética, o dirigente da entidade máxima do futebol brasileiro está fora de suas funções, inicialmente por 30 dias, após vir à tona denúncias de assédio sexual e moral feitas contra ele por uma funcionária da CBF.

Segundo reportagem do Globo Esporte, o vice mais velho, Antônio Carlos Nunes, assume durante o período de afastamento. Uma reunião entre os diretores e vice-presidentes foi convocada para a manhã desta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro.

Pressionado por patrocinadores e outros dirigentes da confederação, Caboclo agora cuidará de sua defesa e sairá de cena no momento de atrito entre comissão técnica e jogadores da seleção brasileira antes da Copa América. Tite e o grupo de atletas prometem se manifestar na terça-feira sobre a realização do torneio no país.

O jornalista André Rizek informou em sua coluna que o governo federal recebeu uma mensagem tranquilizadora de Caboclo afirmando que demitiria o atual técnico da Seleção Brasileira, Tite, por Renato Gaúcho, bolsonarista alinhado ao Planalto.

Grave denúncia

Na denúncia, a funcionária detalha o dia em que o dirigente, após sucessivos comportamentos abusivos, perguntou se ela se "masturbava". Entre outros episódios de extrema gravidade, segundo a funcionária, Caboclo tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de "cadela".

CPI votará convite a Osmar Terra em apuração sobre 'gabinete paralelo'

 O requerimento de convite do ex-ministro da Cidadania, suspeito de orientar o presidente durante a pandemia do coronavírus, será analisado na próxima terça

Jair Bolsonaro, Osmar Terra e Paolo Zanoto (Foto: Reprodução)

247 - Com o objetivo de apurar se  Jair Bolsonaro (sem partido) era orientado por uma espécie de "gabinete paralelo", a CPI da Pandemia votará na próxima terça-feira (8) requerimento de convite ao deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania.  A informação é do portal CNN Brasil. 

A decisão de colocar o pedido em votação foi tomada durante o feriado pelo chamado G7, grupo de senadores oposicionistas e independentes. Ao todo, foram apresentados três pedidos diferentes de convocação do parlamentar. O grupo majoritário, no entanto, quer chamá-lo a depor neste momento na condição de convidado. 

A reportagem ainda informa que, mesmo sem a obrigatoriedade de comparecer, já que não seria convocado na condição de testemunha, a assessoria de imprensa do deputado federal informou que ele está disposto a prestar depoimento.

Ludhmila Hajjar diz que não aceitou ser ministra da Saúde porque não teria autonomia no combate à pandemia

 "Não estou no Ministério da Saúde pois não houve convergência de ideias entre mim e o presidente da República. Respeitei-o muito porque ele disse exatamente o que ele pensa e o que ele esperava (de mim). Eu teria que entrar num mundo que de fato não faz parte daquilo que aprendi, que vivi, que estudei. Temos visões inteiramente diferentes", afirmou a médica

Ludhmila Hajjar e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | Reuters)

247 - A médica Ludhmila Hajjar, professora da USP, diretora de Ciência e Inovação do Instituto Brasileiro de Cardiologia, afirmou que rejeitou o convite para ser ministra da Saúde, em março, por não haver 'convergência de ideias' entre ela e Jair Bolsonaro.

"Eu não esperava, sou uma médica, professora universitária, minhas posições são muito claras e sempre foram. Jamais acreditei em tratamento precoce, tão defendido por alguns. Sempre defendi o isolamento social e a Ciência no controle da pandemia. Ainda assim, recebi o convite para ir a Brasília e acreditei que pudesse estar havendo uma mudança de direcionamento, frente a tantas mortes, tanta tragédia que o Brasil vem vivendo", conta a médica em entrevista ao jornal O Globo.

Segundo ela, o que motivou a ida e a possibilidade de aceitar o cargo foi acreditar em "passar a ser médica de 200 milhões de brasileiros".

Na conversa, de acordo com Ludhmila, "já ficou claro que não pensávamos igual". "Realmente não havia um desejo de mudança por parte do governo. Tentei alinhar, disse que estava ali para ajudar, mas não deu. Não estou no Ministério da Saúde pois não houve convergência de ideias entre mim e o presidente da República. Respeitei-o muito porque ele disse exatamente o que ele pensa e o que ele esperava (de mim). Eu teria que entrar num mundo que de fato não faz parte daquilo que aprendi, que vivi, que estudei. Temos visões inteiramente diferentes", frisou.

Prefeito manifesta pesar pela morte da professora Maria Tereza Garcia

 A professora teve uma bela carreira no magistério e mantinha grande circulo de amizades em Apucarana


Em meio a um estágio mais grave da pandemia do novo coronavírus, o prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar neste sábado, pelo falecimento da professora Maria Tereza Garcia, aos 52 anos. Segundo a família, ela foi a óbito em decorrência de agravamento de seqüelas da doença.

A professora estava internada no Hospital da Providência e acabou sofrendo um enfarto. Maria Tereza lecionou por muitos anos do Colégio estadual Nilo Cairo. Agora, mesmo aposentada, ela resolveu voltar às salas de aula, ministrando aulas na disciplina de Direito no Colégio Cerávolo. Sua filha Aline, cursava o ensino médio na mesma escola.

Recentemente, a professora Maria Tereza já havia perdido seu irmão, José Roberto Garcia Ruiz, também pela Covid-19. “Lamentamos profundamente o falecimento da Maria Tereza Garcia e, em nome dos apucaranenses, expressamos nosso pesar. Que Deus, na sua infinita bondade, possa aliviar o sofrimento da família e de amigos da professora”, afirmou o prefeito Junior da Femac.

Randolfe Rodrigues: "negativa da vacina foi motivada por dinheiro, por corrupção"

 Em entrevista à Revista Brasil TVT deste domingo (6) parlamentar detalha as razões para as negativas de aquisição de vacinas pelo governo Bolsonaro e não deixa dúvidas sobre as motivações para o lobby pela cloroquina

Randolfe Rodrigues (Foto: dilson Rodrigues/Agência Senado)

Rede Brasil Atual - Em entrevista ao programa Revista Brasil TVT desde domingo (6), o senador e vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou objetivamente que o interesse do governo Bolsonaro em promover o uso maciço da cloroquina no tratamento de pacientes de covid-19 foi motivado “por dinheiro”. “Esse negócio que a hidroxicloroquina era isso, era aquilo (sobre eficácia contra a covid), negativo! Era dinheiro (…) Vou ser mais claro: corrupção… passando a mão… esquema! (Foi utilizada) Advocacia administrativa. Nós temos provas disso na CPI.”, afirma, logo no início de sua participação.

Em cerca de 25 minutos, em que foi entrevistado pelos jornalistas Cosmo Silva e Maria Tereza Cruz, o parlamentar detalha os eixos da investigação da CPI da Covid. Além de esmiuçar a relação entre as negativas para a aquisição de vacinas para a população, Randolfe fala das evidências da atuação do chamado gabinete paralelo, e antecipa que o colegiado deverá convocar o deputado federal negacionista Osmar Terra e o médico virologista Paulo Zanoto.

O parlamentar discorre à Revista Brasil TVT – “pela primeira vez na imprensa” – sobre a existência de um “esquema de pessoas ligadas a Bolsonaro e vultosas quantias de dinheiro para a defesa da cloroquina. Ele também anuncia que a comissão vai pedir a quebra de sigilo bancário de algumas empresas ligadas ao governo na saga de Bolsonaro pela cloroquina. “A negativa da vacina foi motivada por dinheiro, por corrupção”, afirma.

Assista trecho final da entrevista de Randolfe Rodrigues na TVT: