sexta-feira, 4 de junho de 2021

Morre no Paraná ex-capitão do Exército que lutou contra a ditadura militar no Brasil

 

Amadeu Felipe da Luz Ferreira (Foto: Reprodução/facebook.com/GSantosLda)

Morreu nessa quinta-feira (dia 3) em Londrina, aos 87 anos, o capitão reformado do Exército Amadeu Felipe da Luz Ferreira, militante do PCB. Amadeu Felipe foi um dos líderes da Guerrilha do Caparaó, em 1966, primeira insurgência armada contra a Ditadura Militar de 1964.

Amadeu morava em Londrina desde a década de 70. Foi candidato a governador do Paraná em 2010, pelo PCB.

Nascido em Blumenau (SC) em 16 de dezembro de 1935, Amadeu Felipe da Luz Ferreira fez parte da Casa Militar durante o governo do presidente João Goulart. Ao ser reformado no Exército, possuía a patente de capitão.

Em Londrina, ocupou cargos de primeiro escalão nas gestões de José Richa do velho MDB de oposição à ditadura e de Luiz Eduardo Cheida (então no PT).

Amadeu morreu em decorrência de problemas de saúde que vinha enfrentando nos últimos anos, segundo informações de amigos, publicadas no Facebook.

“Amadeu deixa esposa, três filhos, vários netos e um legado de grande abnegação em defesa do Brasil, da liberdade, da democracia e do socialismo. Seu velório será na Capela 2 do Parque das Oliveiras a partir das 10hs, e seu sepultamento será às 12hs desta sexta-feira, 04/06”, escreveu no Facebook Sinival Osorio Pitaguari, amigo de Amadeu.

Fonte: Bem Paraná

Apucarana confirma mais três óbitos e 129 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais três óbitos e 129 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (04) em Apucarana. São agora 351 mortes provocadas pela doença e 13.646 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de uma mulher de 62 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 25 de maio no Hospital da Providência, de Apucarana, e morreu na quinta-feira (3). O segundo óbito é de um homem de 34 anos, com pneumopatia. Ele morreu em casa em decorrência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O terceiro óbito é de um homem de 38 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 26 de maio no Hospital Norte do Paraná (Honpar), de Arapongas, e morreu na quarta-feira (2).

Apucarana firma acordo com TJPR para pagar mais R$ 40 milhões em precatórios

 

Emenda Constitucional aprovada no Senado, permite prorrogar o pagamento até o fim de 2029, com descontos na cota do FPM


A Prefeitura de Apucarana acaba de firmar um novo acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por meio do Regime Especial de Liquidação de Precatórios. “A nossa Procuradoria Geral, requereu o recalculo do percentual de comprometimento da nossa receita corrente líquida, para pagamento da parcela mensal, de acordo com o que prevê a Emenda Constitucional Nº 109/2021 – aprovada em março no Congresso Nacional -, que prorrogou o pagamento de precatórios até o fim de 2029”, informou o prefeito Junior da Femac.

O percentual mínimo da Receita Corrente Líquida (RCL) a ser pago pelo município passará a ser de 1,206935%, a ser automaticamente descontado mensalmente da cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a que tem direito Apucarana. “Trata-se de um importante fôlego financeiro para o Município que deixará de pagar R$820 mil ao mês, passando a pagar R$ 364 mil ao mês, o que representa uma sobra de R$ 456 mil/mês”, avalia o Procurador Geral, o advogado Ezílio Henrique Manchini.

O prefeito Junior da Femac lembra que, desde 2013, na gestão do ex-prefeito Beto Preto, mediante os diversos acordos firmados com o TJPR, já foram pagos cerca de R$ 50 milhões de precatórios (isso sem calcular juros e correção monetária). Agora com a nova renegociação, ainda resta um passivo de mais R$ 40 milhões para serem quitados.

As dívidas são referentes a direitos trabalhistas, incluindo valores do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e do INSS não recolhidos por gestões anteriores. “Os valores são descontados do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a Justiça providencia o pagamento aos servidores que ingressaram com essas ações, reclamando direitos que deixaram de ser pagos”, explica o procurador Geral do Município Ezílio Manchini.

O advogado frisa que a quitação de direitos trabalhistas é um dever do gestor público e algo muito digno para os servidores. “Porém, os cidadãos precisam ter conhecimento de que os responsáveis por tais dívidas foram as duas gestões anteriores às do Beto Preto e do Junior da Femac”, frisa o procurador.

O prefeito Junior da Femac pondera que além das dívidas trabalhistas, a Prefeitura de Apucarana também vem pagando outros precatórios relativos a fornecedores, prestadores de serviços, parcelamento de INSS e outras inadimplências. “Com este novo acordo firmado com o Tribunal de Justiça do Paraná, o Município irá pagar mais R$6 milhões de precatórios até o final deste ano”, pondera Junior.

O prefeito lamenta que esse dinheiro público seja utilizado para pagar o que era obrigação de outros prefeitos, que tiveram uma conduta temerária e irresponsável. “Trata-se de uma situação vexatória, com um absurdo passivo de precatórios gerado por calotes praticados contra servidores públicos que, em muitos casos tiveram valores de encargos sociais descontados e não depositados”, critica Junior da Femac, lembrando que esse dinheiro poderia ser aplicado na saúde, na educação, na assistência social e em mais obras de infraestrutura urbana.

 

"Ministério paralelo" de Bolsonaro ditava quem ia morrer e quem ia viver, diz Aziz, presidente da CPI da Covid

 Presidente da comissão reagiu ao vídeo que atesta a existência de um gabinete paralelo responsável por aconselhar Bolsonaro sobre a condução da pandemia

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Victor Fuzeira, Metrópoles - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), se pronunciou, nesta sexta-feira (4/6), sobre a reportagem divulgada pelo Metrópoles que comprova a existência de um “ministério paralelo” no governo federal para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Em vídeo enviado à reportagem, Aziz afirma que o conteúdo corrobora algo já levantado pelo colegiado, de que o grupo em questão era o responsável por instruir o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre as medidas de combate à crise sanitária.

Em suas redes sociais, Aziz disse que “o vídeo que vazou hoje confirma a tese do gabinete paralelo e explica porque o ministro Pazzuello dizia que a vacinação iniciaria no dia D, na hora H - Ele esperava as determinações do ‘shadow gabinet’, o gabinete da morte”.

 

Leia a íntegra no Metrópoles.


Primeiro caso da variante indiana é confirmado no Paraná

 

Uma mulher de 71 anos, residente no município de Apucarana, no Vale do Ivaí, com comorbidades, apresentou os sintomas da doença no dia 19 de abril após contato com casos confirmados. Ela realizou coleta de exame RT-PCR para diagnóstico da Covid-19 no dia 26 de abril. Chegou a ficar hospitalizada e teve alta. Confirmação é da Fiocruz.

© JoséFernando Oura/ AEN



A Secretaria de Estado da Saúde registrou nesta quarta-feira (2) o primeiro caso da cepa B.1.617 no Paraná, popularmente conhecida como variante indiana ou delta, na nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A identificação foi realizada por sequenciamento genômico do vírus SARS-CoV-2, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com amostra de um caso confirmado do Paraná.

Uma mulher de 71 anos, residente no município de Apucarana, no Vale do Ivaí, com comorbidades, apresentou os sintomas da doença no dia 19 de abril após contato com casos confirmados. Ela realizou coleta de exame RT-PCR para diagnóstico da Covid-19 no dia 26 de abril. Chegou a ficar hospitalizada e teve alta.

A paciente morava com o marido de 74 anos e o filho de 58. Os três foram diagnosticados com Covid-19. O filho faleceu no dia 17 de maio. A equipe de Vigilância Epidemiológica municipal realiza acompanhamento dos familiares e contatos próximos e abriu investigação epidemiológica sobre o caso.

O Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) envia à Fiocruz, semanalmente, amostras de casos confirmados de Covid-19 para monitoramento das cepas circulantes no Estado do Paraná. O critério de seleção é aleatório e levou à identificação desse caso, que não era considerado suspeito de infecção por alguma Variante de Preocupação (VOC).

O Lacen/PR está realizando a busca de amostras confirmadas para Covid-19, com data de coleta 15 dias anteriores e 15 dias posteriores à data de coleta do exame do caso confirmado, em toda a região da 16ª Regional de Saúde, que abrange 17 municípios.

SUSPEITO – O Paraná registra ainda um caso suspeito da cepa B.1.617. Trata-se de um homem de 38 anos, residente em Cascavel, no Oeste do Estado. A amostra foi remetida à Fiocruz e aguarda o resultado o sequenciamento genômico.

Fonte: AEN

 

Paraná distribui mais 360.250 doses de vacina contra a Covid-19. Regional de Saúde de Apucarana recebe 12.375 doses

 

São doses da vacina Covishield, produzidas pela parceria entre Fiocruz/AstraZeneca/Universidade de Oxford, que seguem para o Interior nesta sexta-feira (4). Também serão enviadas cerca de 190 mil unidades de medicamentos para intubação de pacientes internados em UTI.

© Jose Fernando Ogura

A Secretaria Estadual da Saúde envia nesta sexta-feira (04) as 360.250 doses de Covishield, produzidas pela parceria entre Fiocruz/AstraZeneca/Universidade de Oxford, que chegaram ao Estado na última quarta-feira (02). Também serão enviadas às Regionais de Saúde 190 mil unidades de medicamentos, entre bloqueadores neuromusculares, sedativos e analgésicos para intubação de pacientes internados em UTI na rede hospitalar Covid-19 no Paraná.

“É um esforço grande do Governo do Estado, tanto nas tratativas para conseguirmos os medicamentos utilizados para intubação de pacientes internados com Covid-19 e de mais doses de vacinas para o Estado, como também na logística para a distribuição imediata para todas as Regionais de Saúde e municípios”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Estamos hoje com grande parte de nossas equipes envolvida nesta operação”, afirmou.

Doria convida médica Luana Araújo para atuar em São Paulo

 Encantado com "depoimento brilhante" da médica na CPI da Covid nesta semana, o tucano abriu oportunidade para Araújo no Centro de Contingência de SP

Infectologista Luana Araújo (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


Débora Sögur-Hous, Metrópoles - O governador João Doria (PSDB) confirmou nesta sexta-feira (4/6) que convidou a médica infectologista Luana Araújo para atuar no Centro de Contingência do Coronavírus paulista. A informação tinha sido antecipada pelo colunista Igor Gadelha, no Metrópoles.

João Doria declarou em entrevista a jornalistas nesta sexta que considerou o depoimento de Araújo “brilhante” e que telefonou para a médica com o objetivo de convidá-la a trabalhar no governo paulista.

Leia a íntegra no Metrópoles.

R.R. Soares está internado com Covid-19 no Rio de Janeiro

 Em maio de 2020, o missionário e empresário havia anunciado em seu programa de TV uma água “consagrada” para curar a doença

R.R. Soares (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - O missionário e empresário R.R. Soares, 73 anos, está internado com Covid-19 no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, de acordo com o jornal O Globo. Ele é líder da Igreja Internacional da Graça de Deus.

Em maio de 2020, Soares havia anunciado em seu programa de TV a descoberta de uma suposta água “consagrada” capaz de curar a doença. Segundo Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo Jair Bolsonaro, Soares é uma figura de consulta da gestão federal.

Médicos brasileiros assinam manifesto contra o Conselho Federal de Medicina

 Em reação ao pronunciamento do presidente do CFM, o bolsonarista Mauro Ribeiro, especialistas afirmam que o órgão se coloca contra a "apuração das responsabilidades e omissões para o enfrentamento da pandemia"

Margareth Dalcolmo (Foto: Peter Iliciev/ Divulgação)

247 - Médicos brasileiros "comprometidos com a melhoria da saúde no país", como Margareth Dalcolmo, Paulo Niemayer, Daniel Tabak e Ligia Bahia, assinaram manifesto contra as posições do Conselho Federal de Medicina (CFM), segundo Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

O ato é reação ao pronunciamento do presidente do CFM, o bolsonarista Mauro Ribeiro, que afirmou que "não sabemos nada, temos todas as dúvidas do mundo" sobre o novo coronavírus, e isso daria margem para a aplicação de tratamentos diversos contra a Covid-19.

O manifesto assinado pelos especialistas, no entanto, diz que o CFM se coloca contra a "apuração das responsabilidades e omissões para o enfrentamento da pandemia de Covid-19" e defende que "nesse momento em que o padrão de transmissão da Covid-19 segue elevado, nossa atenção seja a necessidade de políticas baseadas na ciência e em boas práticas".

Turistas lotam ruas de Campos do Jordão, causam aglomerações e ignoram o vírus (vídeo)

 Imagens da cidade paulista com suas ruas lotadas causaram indignação nas redes sociais. "Acabou a Covid", ironizam os internautas

(Foto: Reprodução)


247- Imagens da cidade de Campos Jordão (SP) com suas ruas lotadas causaram indignação nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (4). No vídeo abaixo, turistas se aglomeram nas ruas, sem respeitar o distanciamento social ou o uso de máscaras, ítens que são essenciais na não propagação da Covid-19. 

A cidade, conhecida pelos seus chalés e baixas temperaturas no inverno, é um destino recorrente dos paulistas. 

Uma internauta que mora no local desabafou: “Eu moro aqui, logo agora que começamos a voltar a trabalhar reabrir os comércios vem esse povo fazer merda, aglomerar, não utilizar máscaras, achar bonito esse disparate, infelizmente vejo que logo teremos que fechar tudo de novo, triste pra quem está fazendo tudo certo”.

CPI revela que governo Bolsonaro ignorou 53 e-mails da Pfizer

 Revelação foi feita pelo vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues: "é um e-mail desesperador da Pfizer pedindo algum tipo de informação porque eles queriam fornecer vacinas ao Brasil"

Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


Victor Fuzeira, Metrópoles - O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou, nesta sexta-feira (4/6), que o governo federal ignorou 53 e-mails da farmacêutica Pfizer ofertando doses de vacinas contra Covid-19 ao Brasil.

O número de mensagens divulgado pelo parlamentar partiu, segundo ele, da análise de documentos recebidos pelo colegiado. Randolfe afirma que o último e-mail é datado de 2 de dezembro do ano passado. “É um e-mail desesperador da Pfizer pedindo algum tipo de informação, porque eles queriam fornecer vacinas ao Brasil”.

Orçamento paralelo: governo Bolsonaro é o "mais corrupto da história", diz vice-presidente do PSL

 Júnior Bozzella revelou como se deu a distribuição de R$ 92 milhões do orçamento paralelo dentro do partido: "coube à liderança do PSL fazer essa distribuição, beneficiando mais os deputados bolsonaristas"

Júnior Bozzella (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - Vice-presidente do PSL, Júnior Bozzella (SP) contou à Crusoé o funcionamento da distribuição de R$ 92 milhões oriundos do orçamento paralelo de Jair Bolsonaro dentro do partido. Para ele, o esquema "é um escândalo pior que o mensalão” e coloca o governo federal como o “mais corrupto da história”.

O orçamento paralelo foi revelado pelo Estado de S. Paulo no início de maio e consiste na distribuição de R$ 3 bilhões em emendas para reforçar o apoio da base bolsonarista no Congresso Nacional.

Temer vê risco de golpe de Bolsonaro; Lula e FHC querem reforçar legalistas

 Michel Temer avalia que o presidente Jair Bolsonaro pode tentar dar um golpe a fim de não aceitar o resultado de eventual derrota eleitoral no ano que vem. Ex-presidentes Lula e FHC defendem que o PT e o PSDB fortaleçam os laços com militares legalistas e ex-bolsonaristas arrependidos

Bolsonaro, Temer, Lula e FHC

247 - O ex-presidente Michel Temer avalia que o presidente Jair Bolsonaro pode tentar dar um golpe a fim de não aceitar o resultado de eventual derrota eleitoral no ano que vem. Na visão de Temer, seria uma reação parecida com a do ex-presidente Donald Trump, que contestou a vitória de Joe Biden e incentivou a invasão do Congresso americano em 6 de janeiro. A reportagem é do jornalista Kennedy Alencar, em sua coluna no portal UOL.

Os ex-presidentes Lula e FHC defendem que o PT e o PSDB fortaleçam os laços com militares legalistas e ex-bolsonaristas arrependidos, como o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz. Temer, que tem boas relações com as Forças Armadas, também acredita que o caminho é prestigiar os militares da ativa e da reserva que resistem a tentações golpistas.

Segundo Kennedy, os três ex-presidentes consideram que é melhor não esticar a corda, que seria tudo o que Bolsonaro desejaria para tentar quebrar o período democrático que o Brasil vive desde 1985, quando acabou a ditadura militar de 1964.

O jornalista ainda aponta que o encontro entre Lula e FHC no início de maio foi um ato importante para valorizar a política, atividade demonizada pela Lava Jato e setores da imprensa nos últimos anos. Bolsonaro é resultado direto da negação política, costuma dizer Lula. Hoje, FHC concorda com ele.

"Gabinete paralelo" de Bolsonaro o orientou a ter "extremo cuidado" com vacinas e estimulou tratamento precoce (vídeo)

 Imagens mostram o virologista Paolo Zanoto, a imunologista Nise Yamaguchi e o deputado federal Osmar Terra em reunião com Jair Bolsonaro para tratar da pandemia, de vacinas e da hidroxicloroquina

Jair Bolsonaro, Osmar Terra e Paolo Zanoto (Foto: Reprodução)

Samuel Pancher, Lourenço Flores, Metrópoles - Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram o aconselhamento do chamado “ministério paralelo” sendo feito diretamente ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – com trechos explícitos de ressalvas à aplicação de vacinas. Trechos de uma reunião, ocorrida em 8 de setembro, também confirmam que Arthur Weintraub intermediava os contatos entre o grupo e o Palácio do Planalto.

Entre os participantes do encontro, está a imunologista Nise Yamaguchi, o deputado Osmar Terra, o virologista Paolo Zanoto e outros médicos de diversas especialidades. Confinados em uma sala de reuniões do Planalto, nenhum dos profissionais usa máscara.

Na ocasião, Zanoto aconselha o presidente a tomar “extremo cuidado” com as vacinas contra a Covid-19. “Não tem condição de qualquer vacina estar realisticamente na fase 3”, diz. Na data do encontro, e-mails da Pfizer estavam sem resposta nos computadores do Ministério da Saúde.

Leia mais no Metrópoles.

Osmar Terra, padrinho do "Ministério Paralelo" de Bolsonaro, é alvo de pedidos de expulsão do MDB

 O “Ministério Paralelo” do governo, acusado de munir Jair Bolsonaro com orientações negacionistas durante a pandemia, tinha o deputado Osmar Terra (MDB-RS) como “padrinho”, que já defendeu publicamente a “imunidade de rebanho”. Militantes do MDB, partido de Osmar, exigem sua expulsão em um grupo de WhatsApp, após revelação de vídeo que comprova sua influência

(Foto: Marcos Corrêa - PR)

247 - O “ministério paralelo” do governo, acusado de munir Jair Bolsonaro com orientações negacionistas na pandemia do coronavírus, tinha o deputado Osmar Terra (MDB-RS), defensor da medida de “imunidade de rebanho”, como “padrinho”.

Após vir à tona um vídeo de uma reunião do “ministério paralelo” do dia 8 de dezembro, com a presença de Jair Bolsonaro e Osmar Terra ao seu lado liderando os trabalhos do encontro, contendo trechos explícitos do virologista Paolo Zanoto desaconselhando a vacinação em massa contra a Covid-19, militantes do MDB, partido de Osmar, exigiram na manhã desta sexta-feira (4) sua expulsão em um grupo de WhatsApp.

“Esse sujeito não será expulso do MDB mesmo? Ele é o grande mentor da ‘imunidade de rebanho’ que culminou na morte de centenas de milhares que não morreriam, caso o governo tivesse tido o mínimo de responsabilidade”, escreveu um filiado, como revelou o portal O Antagonista.

Pesquisa Covid-19: medidas restritivas continuam em 77% dos Municípios e 63% apontam aumento de casos

 


Medidas de isolamento social, como fechamento de serviços não essenciais e outras ações, ainda estão sendo adotadas por 77% dos Municípios nesta semana. As informações constam da 11ª edição da pesquisa sobre o panorama da Covid-19 no país, realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O levantamento ocorreu entre os dias 31 de maio e 2 de junho, e ouviu 2.418 gestores municipais - quantitativo menor do que nas semanas anteriores em decorrência do feriado.

Segundo 62,7% dos Municípios pesquisados, o mês de maio teve aumento do número de casos de pessoas infectadas por Covid-19 em relação a abril. Já 19,1% dos gestores apontaram que esses números se mantiveram no mesmo patamar e 17,5% afirmaram ter ocorrido diminuição no número de casos. Ao se analisar esses dados por porte de Municípios, identifica-se que o maior aumento se deu nos Municípios pequenos, sendo apontado por 64% desses; 57% nos de médio porte; e 31% nas grandes cidades.

Outro dado da pesquisa mostra que, pela terceira semana consecutiva, aumenta o número de Municípios com risco de ter falta de medicamentos do chamado "kit intubação", utilizado para o tratamento de pacientes em estado grave. Nesta semana, 25,4% dos gestores relataram essa preocupação. Nas semanas anteriores, os percentuais foram 23,2% e 16,3%.

Falta de imunizantes
O percentual de localidades com falta de imunizantes teve queda em relação às semanas anteriores, mas ainda atingiu quase ¼ dos respondentes, especialmente pequenos e médios Municípios. Nesta semana, 550 gestores afirmaram enfrentar esse cenário. Desses, 368 apontaram a falta da vacina para aplicação da primeira dose e 305 para a segunda dose, o que indica que alguns Municípios ficaram totalmente sem imunizantes.

A vacina Coronavac, produzida pelo Butantan, continua apresentando a maior necessidade para completar o esquema vacinal das pessoas que já tomaram a primeira dose, sendo apontada por 76% dos que apontaram esse cenário. Já a Astrazeneca, da Fiocruz, foi apontada por 19,6% dos respondentes.

Distribuição da Pfizer
Com mudança no armazenamento da vacina produzida pela Pfizer - que passou a poder ficar até 31 dias em refrigeração comum - o imunizante pôde ser também distribuído a Municípios do interior, e não apenas às capitais, como vinha sendo feito. Nesta semana, 30,6% dos respondentes apontaram já terem recebido a vacina. Já 67,5% afirmaram ainda não terem recebido.

Vacinação por faixa etária e profissionais de educação
Exatamente 50% dos pesquisados afirmaram que pretendem começar a vacinação das pessoas considerando-se a faixa etária (entre 18 e 59 anos), conforme orientação do Ministério da Saúde (MS) em nota técnica divulgada no dia 28 de maio. Outros 49,1% afirmaram que essa imunização ainda não teria início nesta semana.

Outra pergunta foi sobre a vacinação dos profissionais de educação. Segundo 64% dos Municípios pesquisados, havendo doses suficientes, é possível vacinar todos os profissionais da educação em uma semana. Em 24,8% dos Municípios seriam necessárias duas semanas e 6,3% afirmaram que demorariam mais de quatro semanas.

Acesse a pesquisa completa

REVEJA AS EDIÇÕES ANTERIORES
Edição 10: https://bit.ly/3geTX86
Edição 09: https://bit.ly/2Rt1yHP
Edição 08: https://bit.ly/3bJu8v4
Edição 07: https://bit.ly/3etzxZj
Edição 06: https://bit.ly/33pgc4Y
Edição 05: https://bit.ly/3tLTAHz
Edição 04: https://bit.ly/2Q6oNGE
Edição 03: https://bit.ly/3tr7630
Edição 02: https://bit.ly/3do0sFd
Edição 01: https://bit.ly/3uWHsUo

 

Fonte:  Agência CNM de Notícias

 

"Indefensável", diz ex-chefe do GSI sobre perdão do Exército a Pazuello

 "Não vou criticar uma decisão do comandante do Exército, até porque a julgo indefensável”, disse o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Sérgio Etchegoyen

(Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil)


247 - O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e general Sérgio Etchegoyen qualificou como “indefensável” a decisão do comandante do Exército, Paulo Sérgio Oliveira, de não punir o general Eduardo Pazuello pela participação em um ato de apoio a Jair Bolsonaro. 

“Sou um soldado disciplinado, fui assim minha vida inteira. Não vou criticar uma decisão do comandante do Exército, até porque a julgo indefensável”, disse Etchegoyen à Coluna do Estadão, do jornal O Esado de S. Paulo. 

Ainda segundo a reportagem, a avaliação entre os militares de alta patente é que a decisão corrói, mas não desestabiliza institucionalmente o Exército. 

Depois de enquadrar o Exército, Bolsonaro usa live para dizer que “ninguém interfere” em suas decisões

 Depois de dar um passo decisivo para tentar implantar uma ditadura no Brasil, Jair Bolsonaro defendeu o perdão do Exército a Eduardo Pazuello. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou

(Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira (3) a decisão do Exército de não punir o general e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por ter participado do ato político de apoio a ele no dia 23 de maio, no Rio de Janeiro.

Durante sua live semanal nas redes sociais, Bolsonaro disse que "ninguém interfere" nas decisões do Exército. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou.

Apesar da declaração, Jair Bolsonaro pediu ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para não punir Pazuello pela participação no ato político. A sinalização foi dada ao comandante durante a viagem dos dois ao município de São Gabriel da Cachoeira (AM), onde Bolsonaro fez uma visita de dois dias.

Na live desta quinta-feira, Bolsonaro reiterou que não havia motivos para punir Eduardo Pazuello. "No Rio de Janeiro, o movimento foi o 1º Encontro dos Motociclistas com Jair Bolsonaro. Pela liberdade e apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Alguma coisa política nisso?", questionou, ao lado do ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Assista:

 


Gleisi: Exército abre flanco para insubordinação de militares e policiais

 "Caso fica ainda pior quando ignora atitude política do general, infração das regras da pandemia e gestão nefasta do ex-ministro na Saúde", apontou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann

Gleisi Hoffmann e Eduardo Pazuello (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, classificou como "submissão vergonhosa" a decisão do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello pela participação no ato político de apoio a Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, no dia 23 de maio. 

"Exército livrar a cara de Pazuello é abrir flanco pra insubordinação de militares e policiais. Caso fica ainda pior quando ignora atitude política do general, infração das regras da pandemia e gestão nefasta do ex-ministro na Saúde. É submissão vergonhosa a Bolsonaro", disse Gleisi pelo Twitter.