sexta-feira, 4 de junho de 2021

Turistas lotam ruas de Campos do Jordão, causam aglomerações e ignoram o vírus (vídeo)

 Imagens da cidade paulista com suas ruas lotadas causaram indignação nas redes sociais. "Acabou a Covid", ironizam os internautas

(Foto: Reprodução)


247- Imagens da cidade de Campos Jordão (SP) com suas ruas lotadas causaram indignação nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (4). No vídeo abaixo, turistas se aglomeram nas ruas, sem respeitar o distanciamento social ou o uso de máscaras, ítens que são essenciais na não propagação da Covid-19. 

A cidade, conhecida pelos seus chalés e baixas temperaturas no inverno, é um destino recorrente dos paulistas. 

Uma internauta que mora no local desabafou: “Eu moro aqui, logo agora que começamos a voltar a trabalhar reabrir os comércios vem esse povo fazer merda, aglomerar, não utilizar máscaras, achar bonito esse disparate, infelizmente vejo que logo teremos que fechar tudo de novo, triste pra quem está fazendo tudo certo”.

CPI revela que governo Bolsonaro ignorou 53 e-mails da Pfizer

 Revelação foi feita pelo vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues: "é um e-mail desesperador da Pfizer pedindo algum tipo de informação porque eles queriam fornecer vacinas ao Brasil"

Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


Victor Fuzeira, Metrópoles - O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou, nesta sexta-feira (4/6), que o governo federal ignorou 53 e-mails da farmacêutica Pfizer ofertando doses de vacinas contra Covid-19 ao Brasil.

O número de mensagens divulgado pelo parlamentar partiu, segundo ele, da análise de documentos recebidos pelo colegiado. Randolfe afirma que o último e-mail é datado de 2 de dezembro do ano passado. “É um e-mail desesperador da Pfizer pedindo algum tipo de informação, porque eles queriam fornecer vacinas ao Brasil”.

Orçamento paralelo: governo Bolsonaro é o "mais corrupto da história", diz vice-presidente do PSL

 Júnior Bozzella revelou como se deu a distribuição de R$ 92 milhões do orçamento paralelo dentro do partido: "coube à liderança do PSL fazer essa distribuição, beneficiando mais os deputados bolsonaristas"

Júnior Bozzella (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - Vice-presidente do PSL, Júnior Bozzella (SP) contou à Crusoé o funcionamento da distribuição de R$ 92 milhões oriundos do orçamento paralelo de Jair Bolsonaro dentro do partido. Para ele, o esquema "é um escândalo pior que o mensalão” e coloca o governo federal como o “mais corrupto da história”.

O orçamento paralelo foi revelado pelo Estado de S. Paulo no início de maio e consiste na distribuição de R$ 3 bilhões em emendas para reforçar o apoio da base bolsonarista no Congresso Nacional.

Temer vê risco de golpe de Bolsonaro; Lula e FHC querem reforçar legalistas

 Michel Temer avalia que o presidente Jair Bolsonaro pode tentar dar um golpe a fim de não aceitar o resultado de eventual derrota eleitoral no ano que vem. Ex-presidentes Lula e FHC defendem que o PT e o PSDB fortaleçam os laços com militares legalistas e ex-bolsonaristas arrependidos

Bolsonaro, Temer, Lula e FHC

247 - O ex-presidente Michel Temer avalia que o presidente Jair Bolsonaro pode tentar dar um golpe a fim de não aceitar o resultado de eventual derrota eleitoral no ano que vem. Na visão de Temer, seria uma reação parecida com a do ex-presidente Donald Trump, que contestou a vitória de Joe Biden e incentivou a invasão do Congresso americano em 6 de janeiro. A reportagem é do jornalista Kennedy Alencar, em sua coluna no portal UOL.

Os ex-presidentes Lula e FHC defendem que o PT e o PSDB fortaleçam os laços com militares legalistas e ex-bolsonaristas arrependidos, como o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz. Temer, que tem boas relações com as Forças Armadas, também acredita que o caminho é prestigiar os militares da ativa e da reserva que resistem a tentações golpistas.

Segundo Kennedy, os três ex-presidentes consideram que é melhor não esticar a corda, que seria tudo o que Bolsonaro desejaria para tentar quebrar o período democrático que o Brasil vive desde 1985, quando acabou a ditadura militar de 1964.

O jornalista ainda aponta que o encontro entre Lula e FHC no início de maio foi um ato importante para valorizar a política, atividade demonizada pela Lava Jato e setores da imprensa nos últimos anos. Bolsonaro é resultado direto da negação política, costuma dizer Lula. Hoje, FHC concorda com ele.

"Gabinete paralelo" de Bolsonaro o orientou a ter "extremo cuidado" com vacinas e estimulou tratamento precoce (vídeo)

 Imagens mostram o virologista Paolo Zanoto, a imunologista Nise Yamaguchi e o deputado federal Osmar Terra em reunião com Jair Bolsonaro para tratar da pandemia, de vacinas e da hidroxicloroquina

Jair Bolsonaro, Osmar Terra e Paolo Zanoto (Foto: Reprodução)

Samuel Pancher, Lourenço Flores, Metrópoles - Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram o aconselhamento do chamado “ministério paralelo” sendo feito diretamente ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – com trechos explícitos de ressalvas à aplicação de vacinas. Trechos de uma reunião, ocorrida em 8 de setembro, também confirmam que Arthur Weintraub intermediava os contatos entre o grupo e o Palácio do Planalto.

Entre os participantes do encontro, está a imunologista Nise Yamaguchi, o deputado Osmar Terra, o virologista Paolo Zanoto e outros médicos de diversas especialidades. Confinados em uma sala de reuniões do Planalto, nenhum dos profissionais usa máscara.

Na ocasião, Zanoto aconselha o presidente a tomar “extremo cuidado” com as vacinas contra a Covid-19. “Não tem condição de qualquer vacina estar realisticamente na fase 3”, diz. Na data do encontro, e-mails da Pfizer estavam sem resposta nos computadores do Ministério da Saúde.

Leia mais no Metrópoles.

Osmar Terra, padrinho do "Ministério Paralelo" de Bolsonaro, é alvo de pedidos de expulsão do MDB

 O “Ministério Paralelo” do governo, acusado de munir Jair Bolsonaro com orientações negacionistas durante a pandemia, tinha o deputado Osmar Terra (MDB-RS) como “padrinho”, que já defendeu publicamente a “imunidade de rebanho”. Militantes do MDB, partido de Osmar, exigem sua expulsão em um grupo de WhatsApp, após revelação de vídeo que comprova sua influência

(Foto: Marcos Corrêa - PR)

247 - O “ministério paralelo” do governo, acusado de munir Jair Bolsonaro com orientações negacionistas na pandemia do coronavírus, tinha o deputado Osmar Terra (MDB-RS), defensor da medida de “imunidade de rebanho”, como “padrinho”.

Após vir à tona um vídeo de uma reunião do “ministério paralelo” do dia 8 de dezembro, com a presença de Jair Bolsonaro e Osmar Terra ao seu lado liderando os trabalhos do encontro, contendo trechos explícitos do virologista Paolo Zanoto desaconselhando a vacinação em massa contra a Covid-19, militantes do MDB, partido de Osmar, exigiram na manhã desta sexta-feira (4) sua expulsão em um grupo de WhatsApp.

“Esse sujeito não será expulso do MDB mesmo? Ele é o grande mentor da ‘imunidade de rebanho’ que culminou na morte de centenas de milhares que não morreriam, caso o governo tivesse tido o mínimo de responsabilidade”, escreveu um filiado, como revelou o portal O Antagonista.

Pesquisa Covid-19: medidas restritivas continuam em 77% dos Municípios e 63% apontam aumento de casos

 


Medidas de isolamento social, como fechamento de serviços não essenciais e outras ações, ainda estão sendo adotadas por 77% dos Municípios nesta semana. As informações constam da 11ª edição da pesquisa sobre o panorama da Covid-19 no país, realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O levantamento ocorreu entre os dias 31 de maio e 2 de junho, e ouviu 2.418 gestores municipais - quantitativo menor do que nas semanas anteriores em decorrência do feriado.

Segundo 62,7% dos Municípios pesquisados, o mês de maio teve aumento do número de casos de pessoas infectadas por Covid-19 em relação a abril. Já 19,1% dos gestores apontaram que esses números se mantiveram no mesmo patamar e 17,5% afirmaram ter ocorrido diminuição no número de casos. Ao se analisar esses dados por porte de Municípios, identifica-se que o maior aumento se deu nos Municípios pequenos, sendo apontado por 64% desses; 57% nos de médio porte; e 31% nas grandes cidades.

Outro dado da pesquisa mostra que, pela terceira semana consecutiva, aumenta o número de Municípios com risco de ter falta de medicamentos do chamado "kit intubação", utilizado para o tratamento de pacientes em estado grave. Nesta semana, 25,4% dos gestores relataram essa preocupação. Nas semanas anteriores, os percentuais foram 23,2% e 16,3%.

Falta de imunizantes
O percentual de localidades com falta de imunizantes teve queda em relação às semanas anteriores, mas ainda atingiu quase ¼ dos respondentes, especialmente pequenos e médios Municípios. Nesta semana, 550 gestores afirmaram enfrentar esse cenário. Desses, 368 apontaram a falta da vacina para aplicação da primeira dose e 305 para a segunda dose, o que indica que alguns Municípios ficaram totalmente sem imunizantes.

A vacina Coronavac, produzida pelo Butantan, continua apresentando a maior necessidade para completar o esquema vacinal das pessoas que já tomaram a primeira dose, sendo apontada por 76% dos que apontaram esse cenário. Já a Astrazeneca, da Fiocruz, foi apontada por 19,6% dos respondentes.

Distribuição da Pfizer
Com mudança no armazenamento da vacina produzida pela Pfizer - que passou a poder ficar até 31 dias em refrigeração comum - o imunizante pôde ser também distribuído a Municípios do interior, e não apenas às capitais, como vinha sendo feito. Nesta semana, 30,6% dos respondentes apontaram já terem recebido a vacina. Já 67,5% afirmaram ainda não terem recebido.

Vacinação por faixa etária e profissionais de educação
Exatamente 50% dos pesquisados afirmaram que pretendem começar a vacinação das pessoas considerando-se a faixa etária (entre 18 e 59 anos), conforme orientação do Ministério da Saúde (MS) em nota técnica divulgada no dia 28 de maio. Outros 49,1% afirmaram que essa imunização ainda não teria início nesta semana.

Outra pergunta foi sobre a vacinação dos profissionais de educação. Segundo 64% dos Municípios pesquisados, havendo doses suficientes, é possível vacinar todos os profissionais da educação em uma semana. Em 24,8% dos Municípios seriam necessárias duas semanas e 6,3% afirmaram que demorariam mais de quatro semanas.

Acesse a pesquisa completa

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Edição 10: https://bit.ly/3geTX86
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Fonte:  Agência CNM de Notícias

 

"Indefensável", diz ex-chefe do GSI sobre perdão do Exército a Pazuello

 "Não vou criticar uma decisão do comandante do Exército, até porque a julgo indefensável”, disse o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Sérgio Etchegoyen

(Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil)


247 - O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e general Sérgio Etchegoyen qualificou como “indefensável” a decisão do comandante do Exército, Paulo Sérgio Oliveira, de não punir o general Eduardo Pazuello pela participação em um ato de apoio a Jair Bolsonaro. 

“Sou um soldado disciplinado, fui assim minha vida inteira. Não vou criticar uma decisão do comandante do Exército, até porque a julgo indefensável”, disse Etchegoyen à Coluna do Estadão, do jornal O Esado de S. Paulo. 

Ainda segundo a reportagem, a avaliação entre os militares de alta patente é que a decisão corrói, mas não desestabiliza institucionalmente o Exército. 

Depois de enquadrar o Exército, Bolsonaro usa live para dizer que “ninguém interfere” em suas decisões

 Depois de dar um passo decisivo para tentar implantar uma ditadura no Brasil, Jair Bolsonaro defendeu o perdão do Exército a Eduardo Pazuello. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou

(Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira (3) a decisão do Exército de não punir o general e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por ter participado do ato político de apoio a ele no dia 23 de maio, no Rio de Janeiro.

Durante sua live semanal nas redes sociais, Bolsonaro disse que "ninguém interfere" nas decisões do Exército. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou.

Apesar da declaração, Jair Bolsonaro pediu ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para não punir Pazuello pela participação no ato político. A sinalização foi dada ao comandante durante a viagem dos dois ao município de São Gabriel da Cachoeira (AM), onde Bolsonaro fez uma visita de dois dias.

Na live desta quinta-feira, Bolsonaro reiterou que não havia motivos para punir Eduardo Pazuello. "No Rio de Janeiro, o movimento foi o 1º Encontro dos Motociclistas com Jair Bolsonaro. Pela liberdade e apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Alguma coisa política nisso?", questionou, ao lado do ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Assista:

 


Gleisi: Exército abre flanco para insubordinação de militares e policiais

 "Caso fica ainda pior quando ignora atitude política do general, infração das regras da pandemia e gestão nefasta do ex-ministro na Saúde", apontou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann

Gleisi Hoffmann e Eduardo Pazuello (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, classificou como "submissão vergonhosa" a decisão do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello pela participação no ato político de apoio a Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, no dia 23 de maio. 

"Exército livrar a cara de Pazuello é abrir flanco pra insubordinação de militares e policiais. Caso fica ainda pior quando ignora atitude política do general, infração das regras da pandemia e gestão nefasta do ex-ministro na Saúde. É submissão vergonhosa a Bolsonaro", disse Gleisi pelo Twitter.

 

"Exército vai se transformando em partido e se continuar assim vai virar milícia", diz Malu Gaspar

 Jornalista Malu Gaspar afirma que ao decidir não punir o general Eduardo Pazuello, o Exército “vai se transformando em partido”. “A continuar assim, o próximo passo é se transformar em milícia”, afirma

Malu Gaspar e Pazuello (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)

247 - A jornalista Malu Gaspar avalia, em sua coluna no jornal O Globo, que o comando do Exército “passa algumas mensagens à própria tropa e à sociedade brasileira” ao decidir não punir o general Eduardo Pazuello, que participou de um ato de apoio ao governo Jair Bolsonaro, e afirma que a instituição militar “vai se transformando em partido”. “A continuar assim, o próximo passo é se transformar em milícia”, afirma.

Financiador do lobby da cloroquina, Carlos Wizard compara Nise Yamaguchi a Jesus Cristo

 Segundo o empresário bolsonarista Carlos Wizard, a médica Nise Yamaguchi "agiu como Jesus Cristo" ao depor na CPI da Covid

Carlos Wizard e Nise Hitomi Yamaguchi (Foto: Washington Costa/Ministério da Economia | Leopoldo Silva/Agência Senado)

247 -O empresário bolsonarista Carlos Wizard comparou a médica Nise Yamaguchi, que em seu depoimento à CPI da Covid defendeu o uso de remédios sem eficácia científica comprovada em pacientes com a Covid-19, à Jesus Cristo. Segundo ele, Nise "agiu como Jesus Cristo agiria se estivesse em seu lugar".

"Expresso o mais profundo respeito, admiração e carinho à dra. Nise Yamaguchi que lamentavelmente essa semana foi agredida por aqueles que deveriam respeitá-la e agradecer seu esforço incansável de salvar vidas", postou Wizard de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Ainda segundo o empresário, “ela manteve a calma, deu a outra face e não agrediu seus ofensores" e que "os homens e mulheres de bem do Brasil tomaram as dores dessa sra, que é um anjo de Deus na terra". 

Wizard, tido como lobista do uso da cloroquina, é apontado como membro do chamado "gabinete paralelo”, que assessorava Jair Bolsonaro em questões de saúde pública a despeito das orientações técnicas inerentes à pasta. Ele foi convocado para depor na CPI da Covid, mas viajou para os Estados para evitar ter que comparecer ao colegiado.

Depois de prometer vacinar a população até o fim do ano, Bolsonaro insiste em tratamento com remédio sem eficácia

 O ocupante do Palácio do Planalto voltou a defender o uso de medicamentos inúteis no tratamento da covid e ainda chamou de "canalhas" os críticos do suposto "tratamento precoce"

Jair Bolsonaro e cloroquina (Foto: Reuters)

247 - Um dia depois de um pronunciamento em que prometeu vacinar os brasileiros até o fim do ano, Jair Bolsonaro voltou a elogiar tratamentos sem eficácia e a atacar os integrantes da CPI da Covid. 

Em sua live semanal nesta quinta-feira (3), ao lado do ministro Milton Ribeiro (Educação), Bolsonaro afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito tinha “uma chance ímpar de discutir essa questão de tratamento imediato, como é que o mundo está enfrentando a questão do Covid”, informa a Folha de S.Paulo.

"Aquela pessoa que é contra o tratamento imediato e não dá alternativa, no mínimo é um canalha”, afirmou Bolsonaro.

Após assumir o comando total do Exército, Bolsonaro diz que CPI não vai derrubá-lo

 "Está apurando o quê? Se eu estou usando máscara ou não?", ironizou Jair Bolsonaro, que empurrou cloroquina para os brasileiros e contribuiu diretamente para as quase 500 mil mortes

(Foto: Reprodução)

247 – No mesmo dia em que assumiu o controle total das Forças Armadas, ao quebrar a hierarquia evitando a punição ao general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde que foi promovido após participar de um ato político, Jair Bolsonaro desafiou a CPI da Covid a derrubá-lo. Saiba mais:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro minimizou os impactos da CPI da Covid do Senado por considerar que não apura desvios de recursos, mas apenas a sua conduta em relação à pandemia, atacou dirigentes da comissão e voltou a defender medicação sem comprovação científica para o tratamento contra o coronavírus, sem citar o nome.

"O pessoal acha que com CPI vai derrubar um presidente. Derrubar por quê? Estão apurando desvio de recurso? Não, né. Até porque o próprio Renan falou que essa CPI não será usada para apurar desvio de recurso. Está apurando o quê? Se eu estou usando máscara ou não?", questionou o presidente, na tradicional live de quinta-feira, referindo-se ao relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Santos Cruz declara guerra a Bolsonaro e diz que este não é o "seu exército"

 General Carlos Alberto Santos Cruz diz que todos os militares foram desmoralizados pela anarquia promovida por Jair Bolsonaro

General Carlos Alberto dos Santos Cruz (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

247 - Em veemente protesto pelas redes sociais, o general Santos Cruz sugere que militares devem se unir contra tentativa de desmoralização do Exército por jair Bolsonaro. Leia a íntegra:

"Ontem, 3 de junho de 2021, fui surpreendido com telefonemas e mensagens de dezenas de jornalistas sobre o encerramento do caso Pazuello. Em atenção ao trabalho que fazem, sempre respondo, mesmo que seja para informar que nada tenho a dizer. Mas ontem eu não disse nada. Por vergonha.

Por formação, me nego a fazer qualquer consideração sobre a decisão.

Sobre o conjunto dos fatos, é uma desmoralização para todos nós. 

Houve um ataque frontal à disciplina e à hierarquia, princípios fundamentais à profissão militar. Mais um movimento coerente com a conduta do Presidente da República e com seu projeto pessoal de poder. A cada dia ele avança mais um passo na erosão das instituições. 

Falta de respeito pessoal, funcional e institucional. Desrespeito ao Exército, ao povo e ao Brasil.  Frequentemente, com sua conduta pessoal, ele procura desrespeitar, desmoralizar pessoas e enfraquecer instituições.

Não se pode aceitar a SUBVERSÃO da ordem, da hierarquia e da disciplina no Exército, instituição que construiu seu prestígio ao longo da história com trabalho e dedicação de muitos.

Péssimo exemplo para todos. Péssimo para o Brasil. 

À irresponsabilidade e à demagogia de dizer que esse é o "meu exército", eu só posso dizer que o "seu exército" NÃO É O EXÉRCITO BRASILEIRO. Este é de todos os brasileiros. É da nação brasileira.

A politização das Forças Armadas para interesses pessoais e de grupos precisa ser combatida.  É um mal que precisa ser cortado pela raiz. 

Independente de qualquer consideração, a UNIÃO de todos os militares com seus comandantes continua sendo a grande arma para não deixar a política partidária, a politicagem e o populismo entrarem nos quartéis.


Apucarana vacina última faixa etária das comorbidades, de 18 a 29 anos

 

Imunização desta nova etapa acontece nesta sexta (4) e amanhã sábado (5), paralelamente ao grupo das gestantes e puérperas

 


Apucarana vacina nesta sexta-feira (4) e amanhã, sábado (5) a última faixa etária das comorbidades, para as pessoas de 18 a 29 anos. A imunização nestes dois dias também segue para as gestantes de risco intermediário e alto e puérperas com a primeira dose da Pfizer.
A vacinação é realizada no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru, e no ginásio para quem chega a pé, de 8h30 às 17 horas.

Arapongas não registra óbito e apresenta 97 casos de covid-19 nesta quinta-feira

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (03/06), o registro de 97 novos casos, 145 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 18.086 casos, dos quais 16.747 já estão curados (92,6%), 896 ainda estão com a doença e, infelizmente, 443 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 63.634 testes. 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Marco Aurélio, do STF, diz que ficou "perplexo" com decisão do Exército

 "Como cidadão e integrante do Judiciário, fiquei perplexo. Como integrante da turma Euclydes Figueiredo da Escola Superior de Guerra de 1983, eu aprendi que disciplina e hierarquia são fundamentais para as Forças Armadas", afirmou o ministro e decano do STF, Marco Aurélio de Mello

(Foto: Nelson Jr/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o decano Marco Aurélio Mello, se disse "perplexo" com a decisão do Exército de arquivar processo que apurava a participação do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, em um ato político com o Jair Bolsonaro.

"Como cidadão e integrante do Judiciário, fiquei perplexo. Como integrante da turma Euclydes Figueiredo da Escola Superior de Guerra de 1983, eu aprendi que disciplina e hierarquia são fundamentais para as Forças Armadas", afirmou o ministro em entrevista ao jornal O Globo.

O ministro disse que esperava uma punição, como sinalizaram alguns generais nos últimos dias, pois se tratava de fato de uma violação ao Estatuto Militar.

"Porque era mesmo um palanque, era só constatar que ao lado [de Pazuello] estava um deputado federal que acompanha sempre o presidente da República. Deputado federal é político", reforçou.

Para outros integrantes da Corte ouvidos reservadamente também entendem que o arquivamento do processo disciplinar contra Pazuello desgasta a imagem das Forças Armadas, colaborando para uma perda de credibilidade da instituição.

Depois de enquadrar o Exército, Bolsonaro usa live para dizer que “ninguém interfere” em suas decisões

 Depois de dar um passo decisivo para tentar implantar uma ditadura no Brasil, Jair Bolsonaro defendeu o perdão do Exército a Eduardo Pazuello. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou

(Foto: Reprodução)


247 - Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira (3) a decisão do Exército de não punir o general e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por ter participado do ato político de apoio a ele no dia 23 de maio, no Rio de Janeiro.

Durante sua live semanal nas redes sociais, Bolsonaro disse que "ninguém interfere" nas decisões do Exército. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou.

Apesar da declaração, Jair Bolsonaro pediu ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para não punir Pazuello pela participação no ato político. A sinalização foi dada ao comandante durante a viagem dos dois ao município de São Gabriel da Cachoeira (AM), onde Bolsonaro fez uma visita de dois dias.

Na live desta quinta-feira, Bolsonaro reiterou que não havia motivos para punir Eduardo Pazuello. "No Rio de Janeiro, o movimento foi o 1º Encontro dos Motociclistas com Jair Bolsonaro. Pela liberdade e apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Alguma coisa política nisso?", questionou, ao lado do ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Assista:

 


'Agora militar pode participar de manifestações políticas como bem entender', critica o vice-presidente da Câmara

 Deputado Marcelo Ramos criticou o perdão do Exército ao general Eduardo Pazuello por ter participado do ato político com Jair Bolsonaro

Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara (Foto: Câmara dos Deputados)

247 - O deputado Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara, criticou a decisão do Exército de não punir o general e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por participar do ato político de apoio a Jair Bolsonaro no dia 23 de maio, no Rio de Janeiro. 

"O Exército não decidiu arquivar a denúncia contra Pazuello. O Exército decidiu que agora militar pode participar de manifestações políticas como bem entender. Isso não será bom para uma instituição que tem o respeito do povo brasileiro", afirmou Marcelo Ramos. 



Apucarana registra mais quatro óbitos e 152 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 152 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (03) em Apucarana. São agora 348 mortes provocadas pela doença e 13.517 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de uma mulher de 34 anos, com quadro de obesidade. Ela foi internada em 28 de maio e morreu na terça-feira (1º de junho). O segundo óbito é de um homem de 64 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 21 de maio e morreu na terça-feira (1º de junho). O terceiro óbito é de um homem de 49 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 26 de maio e morreu na quarta-feira (2). O quarto óbito é de uma mulher de 57 anos, com hipertensão arterial. Ela foi internada em 15 de maio e morreu em 29 de maio. Os três primeiros estavam internados no Hospital da Providência, de Apucarana, e a quarta vítima no Hospital Municipal de Maringá.