"Não vou criticar uma decisão do comandante do Exército, até porque a julgo indefensável”, disse o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Sérgio Etchegoyen
(Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil)
247 - O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e general Sérgio Etchegoyen qualificou como “indefensável” a decisão do comandante do Exército, Paulo Sérgio Oliveira, de não punir o general Eduardo Pazuello pela participação em um ato de apoio a Jair Bolsonaro.
“Sou um soldado disciplinado, fui assim minha vida inteira. Não vou criticar uma decisão do comandante do Exército, até porque a julgo indefensável”, disse Etchegoyen à Coluna do Estadão, do jornal O Esado de S. Paulo.
Ainda segundo a reportagem, a avaliação entre os militares de alta patente é que a decisão corrói, mas não desestabiliza institucionalmente o Exército.
Depois de dar um passo decisivo para tentar implantar uma ditadura no Brasil, Jair Bolsonaro defendeu o perdão do Exército a Eduardo Pazuello. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou
Durante sua live semanal nas redes sociais, Bolsonaro disse que "ninguém interfere" nas decisões do Exército. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou.
Apesar da declaração, Jair Bolsonaro pediu ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para não punir Pazuello pela participação no ato político. A sinalização foi dada ao comandante durante a viagem dos dois ao município de São Gabriel da Cachoeira (AM), onde Bolsonaro fez uma visita de dois dias.
Na live desta quinta-feira, Bolsonaro reiterou que não havia motivos para punir Eduardo Pazuello. "No Rio de Janeiro, o movimento foi o 1º Encontro dos Motociclistas com Jair Bolsonaro. Pela liberdade e apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Alguma coisa política nisso?", questionou, ao lado do ministro da Educação, Milton Ribeiro.
"Caso fica ainda pior quando ignora atitude política do general, infração das regras da pandemia e gestão nefasta do ex-ministro na Saúde", apontou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann e Eduardo Pazuello (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, classificou como "submissão vergonhosa" a decisão do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello pela participação no ato político de apoio a Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, no dia 23 de maio.
"Exército livrar a cara de Pazuello é abrir flanco pra insubordinação de militares e policiais. Caso fica ainda pior quando ignora atitude política do general, infração das regras da pandemia e gestão nefasta do ex-ministro na Saúde. É submissão vergonhosa a Bolsonaro", disse Gleisi pelo Twitter.
Jornalista Malu Gaspar afirma que ao decidir não punir o general Eduardo Pazuello, o Exército “vai se transformando em partido”. “A continuar assim, o próximo passo é se transformar em milícia”, afirma
Malu Gaspar e Pazuello (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)
247 - A jornalista Malu Gaspar avalia, em sua coluna no jornal O Globo, que o comando do Exército “passa algumas mensagens à própria tropa e à sociedade brasileira” ao decidir não punir o general Eduardo Pazuello, que participou de um ato de apoio ao governo Jair Bolsonaro, e afirma que a instituição militar “vai se transformando em partido”. “A continuar assim, o próximo passo é se transformar em milícia”, afirma.
Segundo o empresário bolsonarista Carlos Wizard, a médica Nise Yamaguchi "agiu como Jesus Cristo" ao depor na CPI da Covid
247 -O empresário bolsonarista Carlos Wizard comparou a médica Nise Yamaguchi, que em seu depoimento à CPI da Covid defendeu o uso de remédios sem eficácia científica comprovada em pacientes com a Covid-19, à Jesus Cristo. Segundo ele, Nise "agiu como Jesus Cristo agiria se estivesse em seu lugar".
"Expresso o mais profundo respeito, admiração e carinho à dra. Nise Yamaguchi que lamentavelmente essa semana foi agredida por aqueles que deveriam respeitá-la e agradecer seu esforço incansável de salvar vidas", postou Wizard de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Ainda segundo o empresário, “ela manteve a calma, deu a outra face e não agrediu seus ofensores" e que "os homens e mulheres de bem do Brasil tomaram as dores dessa sra, que é um anjo de Deus na terra".
Wizard, tido como lobista do uso da cloroquina, é apontado como membro do chamado "gabinete paralelo”, que assessorava Jair Bolsonaro em questões de saúde pública a despeito das orientações técnicas inerentes à pasta. Ele foi convocado para depor na CPI da Covid, mas viajou para os Estados para evitar ter que comparecer ao colegiado.
O ocupante do Palácio do Planalto voltou a defender o uso de medicamentos inúteis no tratamento da covid e ainda chamou de "canalhas" os críticos do suposto "tratamento precoce"
Jair Bolsonaro e cloroquina (Foto: Reuters)
247 - Um dia depois de um pronunciamento em que prometeu vacinar os brasileiros até o fim do ano, Jair Bolsonaro voltou a elogiar tratamentos sem eficácia e a atacar os integrantes da CPI da Covid.
Em sua live semanal nesta quinta-feira (3), ao lado do ministro Milton Ribeiro (Educação), Bolsonaro afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito tinha “uma chance ímpar de discutir essa questão de tratamento imediato, como é que o mundo está enfrentando a questão do Covid”, informa a Folha de S.Paulo.
"Aquela pessoa que é contra o tratamento imediato e não dá alternativa, no mínimo é um canalha”, afirmou Bolsonaro.
"Está apurando o quê? Se eu estou usando máscara ou não?", ironizou Jair Bolsonaro, que empurrou cloroquina para os brasileiros e contribuiu diretamente para as quase 500 mil mortes
(Foto: Reprodução)
247 – No mesmo dia em que assumiu o controle total das Forças Armadas, ao quebrar a hierarquia evitando a punição ao general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde que foi promovido após participar de um ato político, Jair Bolsonaro desafiou a CPI da Covid a derrubá-lo. Saiba mais:
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro minimizou os impactos da CPI da Covid do Senado por considerar que não apura desvios de recursos, mas apenas a sua conduta em relação à pandemia, atacou dirigentes da comissão e voltou a defender medicação sem comprovação científica para o tratamento contra o coronavírus, sem citar o nome.
"O pessoal acha que com CPI vai derrubar um presidente. Derrubar por quê? Estão apurando desvio de recurso? Não, né. Até porque o próprio Renan falou que essa CPI não será usada para apurar desvio de recurso. Está apurando o quê? Se eu estou usando máscara ou não?", questionou o presidente, na tradicional live de quinta-feira, referindo-se ao relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
General Carlos Alberto Santos Cruz diz que todos os militares foram desmoralizados pela anarquia promovida por Jair Bolsonaro
General Carlos Alberto dos Santos Cruz (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
247 - Em veemente protesto pelas redes sociais, o general Santos Cruz sugere que militares devem se unir contra tentativa de desmoralização do Exército por jair Bolsonaro. Leia a íntegra:
"Ontem, 3 de junho de 2021, fui surpreendido com telefonemas e mensagens de dezenas de jornalistas sobre o encerramento do caso Pazuello. Em atenção ao trabalho que fazem, sempre respondo, mesmo que seja para informar que nada tenho a dizer. Mas ontem eu não disse nada. Por vergonha.
Por formação, me nego a fazer qualquer consideração sobre a decisão.
Sobre o conjunto dos fatos, é uma desmoralização para todos nós.
Houve um ataque frontal à disciplina e à hierarquia, princípios fundamentais à profissão militar. Mais um movimento coerente com a conduta do Presidente da República e com seu projeto pessoal de poder. A cada dia ele avança mais um passo na erosão das instituições.
Falta de respeito pessoal, funcional e institucional. Desrespeito ao Exército, ao povo e ao Brasil. Frequentemente, com sua conduta pessoal, ele procura desrespeitar, desmoralizar pessoas e enfraquecer instituições.
Não se pode aceitar a SUBVERSÃO da ordem, da hierarquia e da disciplina no Exército, instituição que construiu seu prestígio ao longo da história com trabalho e dedicação de muitos.
Péssimo exemplo para todos. Péssimo para o Brasil.
À irresponsabilidade e à demagogia de dizer que esse é o "meu exército", eu só posso dizer que o "seu exército" NÃO É O EXÉRCITO BRASILEIRO. Este é de todos os brasileiros. É da nação brasileira.
A politização das Forças Armadas para interesses pessoais e de grupos precisa ser combatida. É um mal que precisa ser cortado pela raiz.
Independente de qualquer consideração, a UNIÃO de todos os militares com seus comandantes continua sendo a grande arma para não deixar a política partidária, a politicagem e o populismo entrarem nos quartéis.
Imunização desta nova
etapa acontece nesta sexta (4) e amanhã sábado (5), paralelamente ao grupo das
gestantes e puérperas
Apucarana vacina
nesta sexta-feira (4) e amanhã, sábado (5) a última faixa etária das
comorbidades, para as pessoas de 18 a 29 anos. A imunização nestes dois dias
também segue para as gestantes de risco intermediário e alto e puérperas com a
primeira dose da Pfizer.
A vacinação é realizada no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru,
e no ginásio para quem chega a pé, de 8h30 às 17 horas.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (03/06), o registro de 97 novos casos, 145 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 18.086 casos, dos quais 16.747 já estão curados (92,6%), 896 ainda estão com a doença e, infelizmente, 443 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 63.634 testes.
"Como cidadão e integrante do Judiciário, fiquei perplexo. Como integrante da turma Euclydes Figueiredo da Escola Superior de Guerra de 1983, eu aprendi que disciplina e hierarquia são fundamentais para as Forças Armadas", afirmou o ministro e decano do STF, Marco Aurélio de Mello
(Foto: Nelson Jr/STF)
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o decano Marco Aurélio Mello, se disse "perplexo" com a decisão do Exército de arquivar processo que apurava a participação do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, em um ato político com o Jair Bolsonaro.
"Como cidadão e integrante do Judiciário, fiquei perplexo. Como integrante da turma Euclydes Figueiredo da Escola Superior de Guerra de 1983, eu aprendi que disciplina e hierarquia são fundamentais para as Forças Armadas", afirmou o ministro em entrevista ao jornal O Globo.
O ministro disse que esperava uma punição, como sinalizaram alguns generais nos últimos dias, pois se tratava de fato de uma violação ao Estatuto Militar.
"Porque era mesmo um palanque, era só constatar que ao lado [de Pazuello] estava um deputado federal que acompanha sempre o presidente da República. Deputado federal é político", reforçou.
Para outros integrantes da Corte ouvidos reservadamente também entendem que o arquivamento do processo disciplinar contra Pazuello desgasta a imagem das Forças Armadas, colaborando para uma perda de credibilidade da instituição.
Depois de dar um passo decisivo para tentar implantar uma ditadura no Brasil, Jair Bolsonaro defendeu o perdão do Exército a Eduardo Pazuello. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou
Durante sua live semanal nas redes sociais, Bolsonaro disse que "ninguém interfere" nas decisões do Exército. “A punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere, e a disciplina só existe porque nosso Código Disciplinar é bastante rígido”, afirmou.
Apesar da declaração, Jair Bolsonaro pediu ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para não punir Pazuello pela participação no ato político. A sinalização foi dada ao comandante durante a viagem dos dois ao município de São Gabriel da Cachoeira (AM), onde Bolsonaro fez uma visita de dois dias.
Na live desta quinta-feira, Bolsonaro reiterou que não havia motivos para punir Eduardo Pazuello. "No Rio de Janeiro, o movimento foi o 1º Encontro dos Motociclistas com Jair Bolsonaro. Pela liberdade e apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Alguma coisa política nisso?", questionou, ao lado do ministro da Educação, Milton Ribeiro.
"O Exército não decidiu arquivar a denúncia contra Pazuello. O Exército decidiu que agora militar pode participar de manifestações políticas como bem entender. Isso não será bom para uma instituição que tem o respeito do povo brasileiro", afirmou Marcelo Ramos.
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 152 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (03) em Apucarana. São agora 348 mortes provocadas pela doença e 13.517 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.
O primeiro óbito é de uma mulher de 34 anos, com quadro de obesidade. Ela foi internada em 28 de maio e morreu na terça-feira (1º de junho). O segundo óbito é de um homem de 64 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 21 de maio e morreu na terça-feira (1º de junho). O terceiro óbito é de um homem de 49 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 26 de maio e morreu na quarta-feira (2). O quarto óbito é de uma mulher de 57 anos, com hipertensão arterial. Ela foi internada em 15 de maio e morreu em 29 de maio. Os três primeiros estavam internados no Hospital da Providência, de Apucarana, e a quarta vítima no Hospital Municipal de Maringá.
Como militar da ativa, Pazuello transgrediu regra do Exército que proíbe manifestações políticas dos oficiais, mas o comandante, general Paulo Sérgio Oliveira, entendeu de forma contrária: "não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar"
O presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Eduardo Pazuello durante passeio de moto, que gerou aglomeração na cidade do Rio de Janeiro. (Foto: Alan Santos/PR)
247 - O Exército divulgou nesta quinta-feira (3) comunicado informando que o comandante da força, general Paulo Sérgio Oliveira, decidiu não punir o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello por sua participação em ato político a favor de Jair Bolsonaro em 23 de maio.
Como militar da ativa, Pazuello não poderia ter comparecido ao protesto, segundo regimento do Exército.
“Acerca da participação do General de Divisão Eduardo Pazuello em evento realizado na Cidade do Rio de Janeiro, no dia 23 de maio de 2021, o Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General Pazuello. Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado”, diz a nota.
O procedimento disciplinar aberto contra Pazuello foi arquivado.
Segundo a revista inglesa, Bolsonaro representa a maior ameaça à democracia brasileira desde o fim da ditadura militar e deixará como legado "um país danificado e dividido”
(Foto: Reprodução | Mídia Ninja)
247 - A revista The Economist, uma das maiores publicações da Inglaterra, afirmou em edição desta semana que o Brasil está diante da maior ameaça à democracia desde o fim da ditadura militar e cobrou ação do Congresso Nacional pelo impeachment de Jair Bolsonaro.
"Em março, o Sr. Bolsonaro demitiu o ministro da Defesa, que segundo relatos recusou-se a enviar o Exército às ruas para forçar a reabertura dos comércios. Se perder a reeleição em 2022, alguns pensam que ele pode não aceitar o resultado. Ele lançou dúvidas sobre o voto eletrônico, assinou decretos para ‘armar o público’ e gabou-se de que ‘só Deus’ irá tirá-lo [do poder]”, diz a revista.
Na sequência, o texto cobra a saída de Bolsonaro do Palácio do Planalto. “Na verdade, o Congresso do Brasil poderia fazer o trabalho sem intervenção divina. A conduta dele provavelmente pode ser qualificada como digna de impeachment, incluindo crimes de responsabilidade como pedir as às pessoas para desafiar lockdowns, ignorar ofertas de vacinas e demitir autoridades para proteger os filhos”.
Quem herdar o Brasil de Bolsonaro, segundo a publicação, pegará "um país danificado e dividido”.
Não há informações sobre o que causou o colapso da estrutura e nem se o prédio era regular
(Foto: Reuters/Ricardo Moraes)
(ANSA) - Um edifício desabou na madrugada de hoje (3) na comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Laura Carneiro, foram resgatadas quatro pessoas com vida. Elas foram encaminhadas ao Hospital Municipal Lourenço Jorge.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, na manhã desta quinta-feira, uma mulher foi localizada sob os escombros e levada ao hospital. Uma criança de cerca de 2 a 3 anos foi resgatada já sem vida. Pouco depois, um homem, pai da menina, também foi retirado sem vida.
O acidente ocorreu na Avenida da Areinha, próximo à Rua das Uvas, por volta das 3h20 de hoje. Ao chegarem ao local, os bombeiros também tiveram que combater chamas que atingiam os destroços.
Não há informações sobre o que causou o colapso da estrutura e nem se o prédio era regular. O desabamento atingiu três edificações que ficam em frente ao prédio e uma que fica ao lado dele.
Em abril de 2019, dois prédios irregulares desabaram na comunidade vizinha da Muzema, deixando 24 mortos.
"Ele é médico, devia dizer não à insensatez. E o que faz? Cala-se! É omisso, infelizmente", manifestou o relator da CPI da Covid
(Foto: Agência Senado)
247 - Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros criticou nesta quinta-feira (3) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre seu silêncio acerca da realização da Copa América no Brasil.
O parlamentar classificou o torneio como "suicídio" e afirmou que Queiroga é "omisso" ao não se opor à competição.
"Queiroga não é ministro da Saúde, é o ministro da 'Omissão e do Silêncio'. Não emite juízo sobre nada. Nem mesmo agora, com esse suicídio de trazer torneio internacional. Ele é médico, devia dizer não à insensatez. E o que faz? Cala-se! É omisso, infelizmente", manifestou o relator.
A comparação ocorreu após a atriz sair em defesa da médica bolsonarista e defensora da cloroquina Nise Yamaguchi, além de falar sobre os "delírios comunistas da extrema esquerda”
(Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)
247 - A atriz Juliana Paes foi criticada e teve seu nome comparado nas redes na manhã desta quinta-feira (3) ao da bolsonarista Regina Duarte.
A comparação ocorreu após ela sair em defesa da médica bolsonarista e defensora da cloroquina Nise Yamaguchi, além de falar sobre os "delírios comunistas da extrema esquerda”, ao rebater as críticas que recebeu.
A publicação da atriz Juliana Paes desabafando sobre ataques que teria recebido por ter apoiado a médica Nise Yamaguchi, que defendeu a cloroquina em depoimento à CPI da Covid-19, endossando o discurso do governo de Jair Bolsonaro, recebeu solidariedade de diferentes artistas
(Foto: Reprodução)
Por Luísa Fragão, no Portal Fórum - A publicação da atriz Juliana Paes desabafando sobre ataques que teria recebido por ter apoiado a médica Nise Yamaguchi, que defendeu a cloroquina em depoimento à CPI da Covid-19, endossando o discurso do governo de Jair Bolsonaro, recebeu solidariedade de diferentes artistas nas redes sociais.
Glória Pérez, Ágatha Moreira, Marcos Palmeira e Dani Suzuki foram alguns dos famosos que elogiaram o “posicionamento” da atriz. Em vídeo publicado na noite desta quarta-feira (2), Paes reclama de ataques que teria recebido de uma colega e diz que não se considera “bolsominion”, mas que não apoia os “delírios comunistas” do que chama de “extrema-esquerda”.
“Estamos vivendo um dos momentos mais nebulosos. O mundo inteiro está angustiado. Qualquer assunto é politizado. É um maniqueísmo. Eu não sou bolsominion, como adoram acreditar”, afirmou a atriz.
“Vc é incrível! Obrigada por essas palavras”, escreveu a atriz Agatha Moreira nos comentários da publicação. “Muito bom Ju !!! Você me representa!!!”, elogiou Márcio Garcia. “Essa é você, Ju! Assino embaixo”, afirmou Glória Pérez.
A lista de artistas que apoiaram a atriz também inclui Leticia Spiller, Rafael Cardoso, Leda Nagle, Eri Johnson, Andrea Santa Rosa, Elizangela, Matheus Mazzafera, Yan Acioli, Fernando Torquatto e Márcio Garcia.
Poucos artistas contestaram Juliana Paes por seu posicionamento. Foi o caso da atriz Letícia Sabatella, que discordou dos argumentos da colega e a chamou para uma “conversa fraterna”.
Queiroz, apontado como operador de um esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, expressou a aliados o desejo de figurar entre os deputados
(Foto: Reprodução)
247 - Apontado como operador do esquema de rachadinha no gabinete do agora senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o ex-policial Fabrício Queiroz manifestou a interlocutores o desejo de se candidatar a deputado federal, segundo Juliana Dal Piva, do UOL.
Queiroz espera, no entanto, uma definição de Jair Bolsonaro sobre a qual partido se filiará. A tendência é que ele acompanhe Flávio e ingresse no Patriota.
À jornalista Juliana Dal Piva, Queiroz disse considerar uma "boa ideia" sua candidatura. "Obrigado por me informar sobre possível candidatura a dep federal (sic), pois nem eu mesmo sabia dessa pretensão. Mas, sabe, você me deu uma boa ideia".
Queiroz havia sido preso em 2020 após decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, mas foi solto por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em março de 2021.
A atriz Letícia Sabatella publicou nas redes sociais mensagem dirigida à sua colega Juliana Paes pedindo que ela seja mais cautelosa ao se referir aos propósitos dos movimentos sociais
(Foto: Reprodução/Instagram)
247 - Letícia Sabatella publicou uma resposta às declarações de Juliana Paes, que tentou se explicar por ter criticado a conduta de senadores durante depoimento da médica bolsonarista Nise Yamaguchi, integrante do ministério paralelo, na CPI da Covid.
Em vídeo publicado no Instagram, Juliana Paes disse que não apoia "as ideias arrogantes da extrema-direita" e os "delírios comunistas da extrema esquerda”. “Eu quero respeito e acolhimento a todas as causas minoritárias, mas eu quero que isso aconteça independente de ideologia”, afirmou. “Quero um governo liberal que respeite as liberdades individuais. Quero uma máquina pública enxuta. Eu quero o fim do fundo partidário eleitoral”, disse.
Sabatella respondeu: “Um dia, a gente pode conversar com calma, te mostraria que, através de muitas fake news disseminadas para acreditarmos que o Brasil corre o risco de virar uma ditadura comunista, partem de quem está querendo implantar uma ditadura ao molde do que já houve em nosso país. Em meu caminho, sempre cuidei de conhecer de perto os movimentos sociais tão criminalizados. Só este cuidado, te peço na sua linda fala, minha querida”, escreveu na publicação.
O senador já citou Mia mais de uma vez na CPI, dizendo que ela seria dona de uma empresa que contratou uma pesquisa contra o suposto "tratamento precoce" para a Covid
Mia Khalifa e Luis Carlos Heinze (Foto: Reprodução | Leopoldo Silva/Agência Senado)
247 - A ex-atriz pornô Mia Khalifa utilizou o Twitter nesta quinta-feira (3) para responder à fixação do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) em citá-la na CPI da Covid.
Por mais de uma vez, Heinze mencionou Mia como proprietária de uma empresa que supostamente teria contratado uma pesquisa, publicada na revista científica The Lancet, que desacreditava o "tratamento precoce" contra a Covid-19.
Em tom de ironia, Mia afirmou que o senador pode encontrá-la no OnlyFans, site adulto, e não no WebMD, site de notícias e informações relacionadas a medicina. "Digam ao senador Carlos Heinze que estou no OnlyFans, não no WebMD", escreveu.