terça-feira, 1 de junho de 2021

Fachin dá cinco dias para Bolsonaro explicar por que não usa máscara e causa aglomerações

 Determinação do ministro é consequência de ação movida pelo PSDB, que argumenta que Bolsonaro viola o direito fundamental à vida e a moralidade na administração pública

Edson Fachin e Jair Bolsonaro (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Alan Santos/PR)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin deu cinco dias para que Bolsonaro explique por que não utiliza máscara e segue provocando aglomerações por onde passa. São vários os exemplos de ocasiões em que Bolsonaro provocou aglomerações e desrespeitou as medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus.

A determinação de Fachin desta terça-feira (1) vem como consequência de uma ação movida pelo PSDB apresentada em 24 de maio, que pede que, caso Bolsonaro descumpra as medidas sanitárias, seja multado.

"É fundamental, então, que os danos gerados à credibilidade das políticas do Ministério da Saúde pela conduta do requerido sejam imediatamente cessados para que se restaure a proteção da saúde e a coesão nacional no combate ao SARS-CoV-2", diz a peça.

O partido sustenta que a conduta de Bolsonaro fere os artigos 5º e 6º da Constituição no tópico sobre o direito fundamental à vida. Além disso, o chefe do governo federal também viola a moralidade na administração pública, de acordo com a sigla.

Mandetta reafirma que Nise Yamaguchi sugeriu mudança na bula da cloroquina: 'agia como urubu na carniça'

 Segundo o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, ele encontrou a médica Nise Yamaguchi no dia 6 de abril de 2020 no Palácio do Planalto, quando ela sugeriu a mudança da bula para incluir a Covid-19 na lista de doenças para as quais servem o medicamento

Luiz Henrique Mandetta e Nise Yamaguchi (Foto: Adriano Machado/Reuters | Leopoldo Silva/Agência Senado)

247 - ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) reafirmou, nesta terça-feira, 1, à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, que a médica Nise Yamaguchi sugeriu a mudança da bula da cloroquina por meio de decreto presidencial, com o objetivo de usar o medicamento ineficaz no tratamento da Covid-19.

Segundo Mandetta, ele encontrou a médica bolsonarista no dia 6 de abril de 2020 no Palácio do Planalto, quando ela sugeriu a mudança da bula para incluir a Covid-19 na lista de doenças para as quais servem o medicamento.

"Eu fui ao Palácio do Planalto, era o dia em que eu seria demitido [conforme anunciavam os jornais]. A Nise estava lá com outro médico, um cardiologista. Estavam como urubu na carniça", afirma ele.

Em depoimento à CPI da Covid, nesta terça, Nise negou que tenha feito a proposta.

Mandetta, no entanto, relembrou que "cheguei no Planalto e o Braga Netto me disse 'temos que subir para o quarto andar, tem uns médicos lá'". 

"Entrei na sala e estava ela. Perguntei: 'Qual é o seu nome?'. E ela: 'Nise Yamaguchi'. Falei: 'Ah, você é a Nise'", relembra o ex-ministro, que destacou também a presença do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, e do então chefe da Casa Civil, general Braga Netto, e do então secretário-geral da Presidência, Jorge Oliveira, na reunião.

"O Barra Torres ficou indignado e disse que a Anvisa não permitiria aquilo", afirmou Mandetta à Folha. O médico foi demitido do Ministério da Saúde no dia 16 de abril por se negar a defender a cloroquina como medicamento contra a Covid-19.

Apucarana quer adotar “cartão alimentação”

 

Demanda tecnológica foi repassada ao Conecta, como forma de substituir a doação periódica de cestas básicas 

(Foto/Divulgação)

Em encontro realizado na tarde desta terça-feira (1), no gabinete municipal, o prefeito Junior da Femac e a secretária de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, iniciaram o planejamento para implantar um modelo de cartão ou vale alimentação em Apucarana. A proposta é que as famílias atendidas todos os meses nos quatro Centros de Referência em Assistência social (CRAS) passem a dispor de algum mecanismo tecnológico para comprar alimentos direto no comércio local, ao invés de receber cestas básicas.

A demanda foi discutida com o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA), Wanderlei Faganello; com Tiago Cunha, do Sebrae; e Tiago Ribeiro, da Governança do Conecta Apucarana. Também participaram da reunião Débora Sanitá Malaguido Pinho e Soraia Braga de Souza, que atuam nesta área da Secretaria de Assistência Social.

Conforme lembrou o prefeito Junior da Femac, nos cinco primeiros meses do ano, a Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana beneficiou cerca de 10 mil famílias com repasse de cestas básicas. “O atendimento acontece por meio dos nossos quatro Centros de Referência da Assistência Social, os CRAS, por agendamento para evitar aglomerações. E, agora, estamos empenhados em criar um mecanismo mais ágil para atender as famílias cadastradas”, anuncia o prefeito, lembrando que essa proposta também pode contribuir para fomentar o comércio local.

A secretária Ana Paula Nazarko informa que na pandemia aumentou o número de famílias em situação de vulnerabilidade social. Cerca de 50% das cestas básicas são compradas com recursos municipais. O restante tem sido custeado com recursos do Estado e do Governo Federal, além das contribuições que estão chegando pela campanha “Vacina Solidária”, com alimentos doados por pessoas que estão sendo imunizadas em Apucarana.

“Não queremos que ninguém passe fome em Apucarana e estamos nos empenhando para atender toda a demanda apresentada, conforme determinação do Júnior da Femac”, assinala a secretária Ana Paula Nazarko.

Tiago Cunha, do Sebrae, e Tiago Ribeiro, do Conecta, anunciam que será organizado um “hackatton” para buscar uma solução inovadora para a demanda apresentada pelo prefeito e a secretária de Assistência Social. “Essa ferramenta pode ser uma excelente maneira de criar soluções inovadoras, com a participação de profissionais e startups”, avaliam eles.

 

MP denuncia falsa enfermeira e mais 16 por 'fura-fila' da vacina em Apucarana


Falsa enfermeira teria aplicado a vacina, entre 16 de abril e 11 de maio, em pelo menos 12 pessoas (Foto: Franklin de Freitas)

O Ministério Público do Paraná denunciou 17 pessoas investigadas por possível envolvimento em casos de “fura-fila” da vacinação contra a Covid-19 em Apucarana (região  Norte). A ação penal decorre de apuração relacionada à conduta de uma falsa enfermeira, Silvania Regina Ribeiro, que teria desviado doses de vacinas no município.

De acordo com a denúncia, a falsa enfermeira, admitida para trabalhar como voluntária pelo coordenador da Vigilância Epidemiológica do município, exerceu ilegalmente a profissão de técnica de enfermagem e teria aplicado a vacina, entre 16 de abril e 11 de maio, em pelo menos 12 pessoas que não preenchiam os requisitos dos grupos prioritários.

Além disso, investigações apontaram que o coordenador responsável por sua admissão também teria aplicado a vacina, no início deste ano, no filho – não integrante de nenhum grupo prioritário – de outro servidor, por ocasião da imunização em uma casa de repouso de idosos do município. Todos os envolvidos (três deles, servidores públicos) foram denunciados, inclusive a proprietária da casa de repouso onde ocorreu a vacinação indevida, uma vez que ela teria conhecimento da conduta ilícita.

Segundo o MP, os agentes públicos e os particulares indevidamente beneficiados foram denunciados pelos crimes de peculato e infração de medida sanitária. Aos que receberam as doses ilegalmente, o Ministério Público propôs acordo de não persecução penal, mediante o pagamento de prestação pecuniária de R$ 22 mil por cada um dos réus.

Além da condenação criminal, a Promotoria de Justiça requereu que o coordenador da Vigilância Epidemiológica seja afastado da função pública, bem como seja proibido de manter contato com as testemunhas e ter acesso às dependências da Autarquia Municipal de Saúde e aos locais de vacinação.

Fonte: Bem Paraná com assessoria

Brasil registra mais 2.408 mortes por Covid-19 em 24h

 

O país registrou mais 78.926 novos casos da doença

© Getty Images



Nesta terça-feira (18), o Brasil registrou mais 2.408 mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas.

Os números foram divulgados pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e, com isso, o Brasil chega a 465.199 o número total de óbitos em razão da doença.

De ontem para hoje, foram registrados mais 78.926 novos casos, levando o total de notificações da doença no País para 16.624.480.

Fonte: Noticias ao Minuto

Apucarana fecha maio com alta de óbitos e de casos de Covid-19

 Apucarana registrou alta de óbitos e de casos de Covid-19 em maio na comparação com o mês anterior. O levantamento tem como base os boletins diários divulgados pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS).

O município somou 77 mortes em maio contra 54 em abril, um aumento de 42%. Desde o início da pandemia, 336 pessoas já perderam a luta contra a doença. Desse total, 241 óbitos (71,7%) ocorreram 2021 e 95 (28,3%) em 2020.

Foram 3.210 casos confirmados de Covid-19 em maio contra 1.493 em abril, um aumento de 115%. Apucarana soma até agora 13.049 diagnósticos da doença. Desse total, 11.601 se recuperaram (88,9%), 336 perderam a vida (2,6%) e 1.112 estão ainda com o vírus ativo (8,5%), segundo o boletim divulgado na segunda-feira (31).




Mutirão em 5 especialidades realiza mais de 3 mil consultas em maio

 

Atendimento em parceria da prefeitura de Apucarana e Cisvir vai continuar em junho


O mutirão de consultas promovido pela prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), e em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir), fechou o mês de maio com o atendimento a 3.041 pacientes em 5 especialidades médicas.

O mutirão de consultas nas especialidades de Gastroenterologia, Otorrinolaringologia, Pneumonologia, Oftalmologia, e Urologia começou neste mês de maio e vai continuar ao longo de junho em algumas especialidades, com o objetivo de reduzir a fila de espera. “Investimos torno de R$ 500 mil para o custeio de profissionais, visando acelerar o atendimento dos pacientes de Apucarana”, anuncia o prefeito Junior da Femac.

De acordo com a AMS o mutirão fechou maio com a realização de 1.330 consultas de Oftalmologia, 971 de Otorrinolaringologia, 112 de Pneumonologia, 304 de Gastroenterologia e 324 de urologia.
Conforme pondera o prefeito, a pandemia do novo Coronavírus também acabou prejudicando a rotina de consultas no âmbito do consórcio regional de saúde. “Agora com esta parceria com o Cisvir, estamos viabilizando o atendimento de centenas de pessoas que precisam de consultas nas áreas de gastro, dermato, otorrino, oftalmo e pneumo”, assinala Junior da Femac.

Governo confirma Brasil como sede da Copa América

 

Partidas vão acontecer em GO, MT, RJ e DF




Após muitas críticas e impasse sobre a realização da Copa América, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, confirmou que os jogos de futebol acontecerão no Brasil.

"Confirmada a Copa América no Brasil. Venceu a coerência! O  Brasil que sedia jogos da Libertadores, Sul-Americana, sem falar nos campeonatos estaduais e brasileiro, não poderia virar as costas para um campeonato tradicional como este. As partidas serão em MT, RJ, DF e GO, sem público", escreveu o ministro no Twitter,

A realização dos jogos no Brasil, após a recusa da Argentina e Colômbia, foi alvo de duras críticas em todo o mundo já que o país registra altos números de infectados e mortos pela Covid-19. Além disso, para especialistas, o Brasil entrará nos próximos dias em uma terceira onda de contágios da pandemia.

Fonte: Noticias ao Minuto

Acossado pela CPI, Bolsonaro agora tenta se vender como pró-vacina

 Em publicação nas redes sociais nesta terça-feira, chefe do Executivo afirmou que a notícia não é "tão boa para os que torcem contra o próprio país". Com a CPI avançando, a situação de Bolsonaro é cada vez mais incômoda

Bolsonaro e vacina (Foto: Reuters)


Juliana Barbosa, Metrópoles - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou o Twitter para comemorar a marca de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 distribuídas aos estados. Segundo o chefe do Executivo, a notícia não é “tão boa para os que torcem contra o próprio país”.

A farmacêutica Pfizer envia ao Brasil, nesta terça-feira (1º/6), a primeira remessa de vacinas contra a Covid-19 para o mês de junho. Nos próximos 30 dias, a empresa deve mandar um total de 12 milhões de unidades ao país. O primeiro lote conta com 936 mil unidades e deve pousar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), por volta das 20h

Renan: tivemos acareação entre Nise e seus vídeos e ficou comprovado que ela não foi verdadeira

 Relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros afirmou que, quando exibidos os vídeos de Nise Yamaguchi, “a doutora presencial é uma e a dos vídeos a desmente categoricamente”

Nise Yamaguchi e Renan Calheiros (Foto: Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, afirmou que a médica Nise Yamaguchi não foi verdadeira em seu depoimento nesta terça-feira (1º). Isso porque ela foi confrontada com seus próprios vídeos durante o depoimento, o que Renan considerou uma espécie de “acareação”.

“Tivemos a primeira acareação da CPI: Dra. Nise Yamaguchi com seus próprios vídeos. Ficou comprovado que a doutora presencial é uma e a dos vídeos a desmente categoricamente. Lamento dizer que ela não foi verdadeira. Por mais suave que tenha sido, suas palavras feriram os fatos”, comentou o senador no Twitter.

Em vários momentos, Nise deu declarações na CPI diferentes das que havia feito nos vídeos apresentados. Em um deles, ela disse por exemplo que o tratamento com cloroquina dispensava a prevenção contra a Covid-19 e defendeu a imunidade de rebanho da população para combater a infecção. Pessoalmente, defendeu a vacina.


“Exporia muito o presidente”, escreveu Nise Yamaguchi sobre minuta de decreto da cloroquina

 Mensagem foi escrita por Nise a outro médico, Luciano Dias Azevedo, segundo documento entregue por ela à CPI da Covid. A conversa tratava de um decreto sobre protocolos de tratamento precoce e distribuição de medicamentos contra a Covid-19 já apontados como ineficazes e perigosos

Nise Yamaguchi e Jair Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | ABr)


247 - A médica Nise Yamaguchi, que depõe nesta terça-feira (1º) à CPI da Covid no Senado, entregou à comissão um documento no qual contém o registro de uma troca de mensagens por WhatsApp entre ela e um médico chamado Luciano Dias Azevedo, revela reportagem da CNN.

Leia aqui a minuta entregue por Nise Yamaguchi à CPI da Covid

A conversa aconteceu no dia 6 de abril de 2020. Na mensagem, Nise recebe uma minuta de decreto que trata da distribuição de cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina a “toda rede de saúde”, e que ela negou diversas vezes aos senadores se tratar de uma tentativa de mudança da bula da cloroquina, como foi questionada e como haviam relatado o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, e o ex-ministro da Saúde Nelson Teich.

Ao fim da mensagem, a médica questiona: “Oi, Luciano. Este decreto não pode ser feito assim, porque não é assim que regulamenta a pesquisa clínica. Tem normas próprias. Exporia muito o Presidente”.

De acordo com o texto, médico e paciente decidiriam pela “adesão ao uso experimental das medicações descritas na doença Covid-19 no intuito de tratar e iniciar protocolos de pesquisas clínicas”. O acompanhamento clínico do paciente seria de forma obrigatória e seguindo “protocolos de tratamento estabelecidos na atualidade”.

Durante seu depoimento à CPI, Nise Yamaguchi, que é defensora da cloroquina, do tratamento precoce e da imunidade de rebanho contra a Covid-19 negou que houve tentativa de alterar a bula do medicamento para incluir o tratamento contra a doença. “Não existiu ideia de mudança de bula por minuta ou decreto”, disse. Segundo ela, a minuta citada por outros depoentes falava da possibilidade de disponibilização de medicamentos.





Bolsonaro nomeia Pazuello como secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência e agrava crise militar

 Pouco mais de dois meses depois de sua saída do Ministério da Saúde, Pazuello está de volta ao governo Bolsonaro. A nomeação do ex-ministro como secretário da Presidência foi assinada por Luiz Eduardo Ramos, ministro da Casa Civil, e vem após uma nova crise militar causada pelo general

(Foto: Leopoldo Silva)

247 - O ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello foi nomeado por Jair Bolsonaro nesta terça-feira (1) como novo secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O ato foi publicado em edição extra do "Diário Oficial da União".

Pouco mais de dois meses após sua demissão do Ministério da Saúde, Pazuello está de volta ao governo Bolsonaro. 

A nomeação acontece após Pazuello ter sido pivô de uma nova crise militar, que se iniciou com sua participação em ato político a favor do governo federal. Sendo militar da ativa, é vedado a Pazuello o direito de manifestar-se politicamente.

A portaria que nomeou Pazuello como secretário da Presidência foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. Pazuello passa a ser subordinado ao almirante Flávio Rocha, atual secretário de Assuntos Estratégicos do governo.

Médico, Otto Alencar desmascara Nise Yamaguchi: “não sabe o que é vírus, brincou com a cara do povo brasileiro”

 Durante depoimento da médica à CPI, o senador Otto Alencar revelou que a médica conselheira de Bolsonaro não tem apreço pela ciência: "A senhora apostou em uma droga que podia dar certo ou não. E a ciência, por mais que a senhora tenha curso, não admite isso: querer apostar no escuro” (vídeos)


Nise Yamaguchi e Otto Alencar (Foto: Agência Senado)

247 - Conselheira de Jair Bolsonaro, a médica Nise Yamaguchi, defensora do tratamento precoce e da imunidade de rebanho, foi desmascarada pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que também é médico, durante seu depoimento à CPI da Covid.

Otto Alencar fez uma série de perguntas a Nise, como os nomes dos pacientes que passaram por seus testes de tratamento precoce contra a Covid e sobre seu conhecimento a respeito do coronavírus. “A senhora se transformou em infectologista de uma hora para outra, como muitos no Brasil”, disse o parlamentar.

“Me diga por favor a diferença entre um protozoário e um vírus”, pedi Otto. Nise responde que o primeiro tem um organismo celular e o vírus tem DNA ou RNA. “Não é isso. Não é isso, não. A senhora não soube nem explicar o que é um vírus”, rebateu o senador.

Otto Alencar perguntou em seguida sobre se a médica sabia a qual família pertencia o coronavírus. Nise disse que sim e começou a remexer papéis. “Pode buscar nos livros, que a senhora tem aí porque a senhora não sabe. Não estudou. De médico audiovisual esse plenário tá cansado. De gente que viu e não leu, e não se aprofundou. Eu falo na condição de quem tem lido tudo sobre essa matéria”, respondeu o senador.

Otto Alencar indagou ainda: “A senhora fez exames pré-clínicos e clínicos para os pacientes nos quais usou hidroxicloroquina?” Nise começou a responder: “A hidroxicloroquina é usada há muitos anos...”. Otto: “Para outra doença, minha senhora, para malária. A senhora está errada. A senhora apostou em uma droga que podia dar certo ou não. E a ciência, por mais que a senhora tenha curso, não admite isso: querer apostar no escuro”. 

O senador indagou também qual é o exame que tem que se fazer para saber se o paciente tem imunidade celular ou não, para saber se houve imunidade de rebanho e falou sobre algumas de suas conclusões e orientações médicas:

“A senhora não sabe a diferença entre protozoário e vírus. Uma medicação para protozoário (caso da cloroquina, desenvolvida para tratamento contra a Malária) nunca poderia ser recomendada contra um vírus”.

“A senhora brincou com o povo brasileiro ao falar em imunidade de rebanho, em tratamento por cloroquina”, disse ainda. “A senhora maculou a sua imagem tomando essa iniciativa. Pode ter sido na tentativa de querer ajudar, mas pode ter sido também para querer ser ministra da Saúde e não conseguiu”, completou.


Aziz questiona Nise: 'como chama um cabra que nunca passou na faculdade e prescreve remédio? Para mim, é charlatão'

 O presidente da CPI fez uma clara crítica a Jair Bolsonaro, mesmo sem tê-lo citado nominalmente. O chefe do governo federal é um dos principais propagandistas do suposto "tratamento precoce" contra Covid-19

Nise Yamaguchi e Omar Aziz (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - Presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) fez uma clara crítica a Jair Bolsonaro na sessão desta terça-feira (1), mesmo sem tê-lo citado nominalmente.

Aziz perguntou à depoente, a médica Nise Yamaguchi, defensora do suposto "tratamento precoce" contra a Covid-19, como ela classificaria um "cabra" que "nunca passou na porta de uma faculdade" e que prescreve medicamentos deliberadamente.

"Vou fazer uma pergunta para a senhora, que é médica. A senhora passou no mínimo seis anos para se formar, para se graduar em medicina. Alguns anos ficou em residência. Em alguns outros muitos anos fazendo especialização. A senhora prescreve medicamento, com certeza. Como é que a senhora chama um 'cabra' que nunca passou na porta de uma faculdade e que prescreve remédio? Como é o nome de um 'cabra' desse para a senhora?", questionou.

Após a médica se esquivar, o senador cravou: "quero saber o nome. No meu estado é charlatão. No seu eu não sei qual é".

Negacionista, Nise confessa que se recusou a tomar vacina mesmo estando em grupo prioritário

 A médica Nise Yamaguchi afirmou à CPI da Covid que já teve Covid-19 e que não se vacinou por ser portadora de uma doença autoimune. No entanto, a Sociedade Brasileira de Reumatologia indica que portadores da doença são do grupo prioritário para vacinação

Nise Hitomi Yamaguchi em depoimento na CPI da Covid no Senado (Foto: Edilson Rodrigues)


247 - A médica Nise Yamaguchi afirmou em seu depoimento à CPI da Covid que já teve Covid-19 e que, embora esteja incluída no grupo prioritário da área de saúde, não se vacinou por ser portadora da Síndrome de Raynaud, uma doença autoimune. A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), porém, indica que tais pessoas são do grupo prioritário para imunização contra a doença. 

"Eu já tive covid e eu não posso me vacinar porque eu tenho uma doença autoimune. Existem pessoas que não podem se vacinar como aquelas que têm vasculites – é o meu caso, eu tenho Síndrome de Raynaud, outras pessoas que têm doenças maiores, hepáticas ou renais, em situações graves”, afirmou Nise nesta terça-feira (1). 

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, porém, o site da SBR destaca que ser portador de uma doença autoimunes não é um impeditivo definitivo à vacinação e que, dependendo da fase da doença, o caso deve ser discutido com um médico. 

Vacinação contra Covid recua em maio e Brasil tem 5 milhões sem tomar segunda dose

 Depois de aplicar mais de 24,5 milhões de vacinas em abril, o Brasil aplicou 21 milhões, um recuo de 14,2%, de acordo com dados compilados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

(Foto: ABr)

Reuters - A interrupção na produção de vacinas por falta de insumos provocou um atraso na já lenta campanha de imunização brasileira contra a Covid-19 em maio e contribuiu para elevar o número de pessoas que não tomaram a segunda dose para 5 milhões, mais um revés para o Brasil, que se aproxima da marca de 500 mil óbitos no país.

Depois de aplicar mais de 24,5 milhões de vacinas em abril, o Brasil administrou 21 milhões de injeções de imunizantes contra o novo coronavírus no mês passado, um recuo de 14,2%, de acordo com dados compilados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) junto às Secretarias Estaduais de Saúde.

A queda ocorreu exclusivamente na aplicação das segundas doses, que passou de 10,6 milhões em abril para 6,6 milhões em maio -- mês em que o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) paralisaram suas linhas de produção temporariamente por falta de insumos, respectivamente, das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca.

De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, cerca de 5 milhões de pessoas não compareceram para tomar a segunda dose de ambos os imunizantes desde o início da campanha de imunização.

Nise revela que participou de reuniões com Arthur Weintraub e Carlos Wizard para discutir cloroquina

 Segundo a médica, Wizard integrou um "conselho científico independente" e se reuniu com ela em duas ocasiões para discutir o uso da hidroxicloroquina no "tratamento precoce" da Covid-19

Nise Yamaguchi, Carlos Wizard e Arthur Weintraub (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Beto Barata/PR | Marcos Corrêa/PR)


247 - Em depoimento na CPI da Covid no Senado nesta terça-feira (1), a médica Nise Yamaguchi revelou que participou de reuniões com o empresário Carlos Wizard e o olavista Arthur Weintraub para discutir tratamentos da Covid-19. 

Segundo a médica, Wizard integrou um "conselho científico independente". Ela disse que participou de duas reuniões presenciais com o bilionário sobre o uso da hidroxicloroquina no "tratamento precoce" da Covid-19. 

Sobre Weintraub, Nise disse que ele discutiu com ela em diversas ocasiões "a possibilidade de médicos prescreverem esses medicamentos". Ela revelou que o olavista esteve em reuniões dos Médicos Pela Vida.

Nise negou conhecer o vereador Carlos Bolsonaro, que também integraria o "Ministério da Saúde paralelo"

Mudança na bula da cloroquina: veja minuta entregue por Nise Yamaguchi à CPI da Covid

 Em depoimento nesta terça-feira, a médica negou que a minuta propusesse mudança na bula do medicamento. Segundo Nise, o documento tratava da distribuição da substância pelo país

Nise Yamaguchi (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - A médica Nise Yamaguchi, em depoimento à CPI da Covid-19 nesta terça-feira (1), entregou aos senadores o que diz ter sido a minuta do decreto presidencial que, segundo o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, tinha por objetivo alterar a bula da cloroquina para incluir a Covid-19 entre as doenças para as quais o medicamento é indicado.

O documento foi obtido por Valdo Cruz, do G1.

Nise Yamaguchi integra grupo de médicos pró-cloroquina que recebeu verba do governo Bolsonaro

 Passagens foram compradas para que os médicos participassem do Dia Nacional da Conscientização para o Cuidado Precoce, que estaria agendado para 2 de outubro de 2020. Evento foi cancelado após repercussão negativa nos veículos de imprensa

Nise Hitomi Yamaguchi (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


Paulo Motoryn, Brasil de Fato - O governo Bolsonaro gastou mais de R$ 11,2 mil em passagens e diárias de viagens para um grupo de médicos ir à Brasília participar de um evento de estímulo ao tratamento precoce que acabou sendo cancelado. 

Entre eles estava Nise Yamaguchi, que confirmou ter utilizado a passagem paga pelo governo para ir a Brasília durante depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (1). "Eu pagava minhas passagens. Só uma vez que o governo quem pagou", disse. 

Além de Yamaguchi, os médicos Paulo Olzon Monteiro da Silva, Anthony Wong e Paulo Mácio Porto de Melo também usufruíram dos trechos aéreos e da ajuda de custo mesmo após o evento ao qual eles seriam convidados ter sido revogado dias antes de sua realização. 

Apucarana confirma mais quatro óbitos e 163 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira




A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 163 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (1º de junho) em Apucarana. São agora 340 óbitos provocados pela doença e 13.212 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de uma mulher de 65 anos, que tinha hipertensão arterial. Ela foi internada em 7 de maio e morreu no sábado (29). O segundo óbito é de um homem de 68 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 26 de maio e morreu no domingo (30). O terceiro óbito é de um homem de 58 anos, com cardiopatia. Ele foi internado em 29 de maio e morreu na segunda-feira (31). O quarto óbito é de um homem de 69 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 25 de maio e morreu na sexta-feira (28). Todos estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.

Projeto de duplicação vai garantir fluidez ao trânsito entre o “João Paulo e 10º BPM”

 

Além de duas rotatórias previstas no pré-projeto (entrada do João Paulo e viaduto da Rua Rio Jacaré), uma terceira deve ser construída nas proximidades da empresa Móveis Belas Artes, imediações do 10º BPM

(Foto/Divulgação)

A empresa G2S Engenharia, de Curitiba, vencedora do processo de licitação para elaboração do projeto de duplicação de um trecho de cerca de 2,5 quilômetros da BR-369, entre a entrada do Núcleo Habitacional Papa João Paulo I até o entroncamento com o Contorno Sul, nas proximidades do 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (10º BPM), em Apucarana, apresentou nesta terça-feira (01/06) à Secretaria Municipal de Obras, um esboço do projeto final.

O momento, que aconteceu através de webconferência e foi conduzido pelos representantes da empresa Matheus Galdino da Silva e Gustavo Henrique Sangiorgi Nunes, teve acompanhamento técnico do prefeito Júnior da Femac, da secretária Municipal de Obras, Ângela Stoian Penharbel, e da superintendente de Obras, Caroline Moreira de Souza. “Esta é uma obra que tem pressa, sobretudo no acesso ao núcleo, pois com a expansão imobiliária e industrial a situação está próxima do limite, por isso estamos trabalhando o projeto em todos os seus detalhes, com muita responsabilidade técnica”, diz o prefeito Júnior da Femac, que é engenheiro civil.

A empresa também acolheu sugestões da Prefeitura de Apucarana. “Estamos falando de um projeto para atender as necessidades de hoje e também do futuro, dando conta do desenvolvimento para os próximos 30 anos e, além da segurança, o projeto final tem como foco a fluidez do trânsito”, observa o prefeito, salientando que há no momento cinco loteamentos habitacionais em fase de aprovação para a região.