terça-feira, 1 de junho de 2021

Renan: tivemos acareação entre Nise e seus vídeos e ficou comprovado que ela não foi verdadeira

 Relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros afirmou que, quando exibidos os vídeos de Nise Yamaguchi, “a doutora presencial é uma e a dos vídeos a desmente categoricamente”

Nise Yamaguchi e Renan Calheiros (Foto: Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, afirmou que a médica Nise Yamaguchi não foi verdadeira em seu depoimento nesta terça-feira (1º). Isso porque ela foi confrontada com seus próprios vídeos durante o depoimento, o que Renan considerou uma espécie de “acareação”.

“Tivemos a primeira acareação da CPI: Dra. Nise Yamaguchi com seus próprios vídeos. Ficou comprovado que a doutora presencial é uma e a dos vídeos a desmente categoricamente. Lamento dizer que ela não foi verdadeira. Por mais suave que tenha sido, suas palavras feriram os fatos”, comentou o senador no Twitter.

Em vários momentos, Nise deu declarações na CPI diferentes das que havia feito nos vídeos apresentados. Em um deles, ela disse por exemplo que o tratamento com cloroquina dispensava a prevenção contra a Covid-19 e defendeu a imunidade de rebanho da população para combater a infecção. Pessoalmente, defendeu a vacina.


“Exporia muito o presidente”, escreveu Nise Yamaguchi sobre minuta de decreto da cloroquina

 Mensagem foi escrita por Nise a outro médico, Luciano Dias Azevedo, segundo documento entregue por ela à CPI da Covid. A conversa tratava de um decreto sobre protocolos de tratamento precoce e distribuição de medicamentos contra a Covid-19 já apontados como ineficazes e perigosos

Nise Yamaguchi e Jair Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | ABr)


247 - A médica Nise Yamaguchi, que depõe nesta terça-feira (1º) à CPI da Covid no Senado, entregou à comissão um documento no qual contém o registro de uma troca de mensagens por WhatsApp entre ela e um médico chamado Luciano Dias Azevedo, revela reportagem da CNN.

Leia aqui a minuta entregue por Nise Yamaguchi à CPI da Covid

A conversa aconteceu no dia 6 de abril de 2020. Na mensagem, Nise recebe uma minuta de decreto que trata da distribuição de cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina a “toda rede de saúde”, e que ela negou diversas vezes aos senadores se tratar de uma tentativa de mudança da bula da cloroquina, como foi questionada e como haviam relatado o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, e o ex-ministro da Saúde Nelson Teich.

Ao fim da mensagem, a médica questiona: “Oi, Luciano. Este decreto não pode ser feito assim, porque não é assim que regulamenta a pesquisa clínica. Tem normas próprias. Exporia muito o Presidente”.

De acordo com o texto, médico e paciente decidiriam pela “adesão ao uso experimental das medicações descritas na doença Covid-19 no intuito de tratar e iniciar protocolos de pesquisas clínicas”. O acompanhamento clínico do paciente seria de forma obrigatória e seguindo “protocolos de tratamento estabelecidos na atualidade”.

Durante seu depoimento à CPI, Nise Yamaguchi, que é defensora da cloroquina, do tratamento precoce e da imunidade de rebanho contra a Covid-19 negou que houve tentativa de alterar a bula do medicamento para incluir o tratamento contra a doença. “Não existiu ideia de mudança de bula por minuta ou decreto”, disse. Segundo ela, a minuta citada por outros depoentes falava da possibilidade de disponibilização de medicamentos.





Bolsonaro nomeia Pazuello como secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência e agrava crise militar

 Pouco mais de dois meses depois de sua saída do Ministério da Saúde, Pazuello está de volta ao governo Bolsonaro. A nomeação do ex-ministro como secretário da Presidência foi assinada por Luiz Eduardo Ramos, ministro da Casa Civil, e vem após uma nova crise militar causada pelo general

(Foto: Leopoldo Silva)

247 - O ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello foi nomeado por Jair Bolsonaro nesta terça-feira (1) como novo secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O ato foi publicado em edição extra do "Diário Oficial da União".

Pouco mais de dois meses após sua demissão do Ministério da Saúde, Pazuello está de volta ao governo Bolsonaro. 

A nomeação acontece após Pazuello ter sido pivô de uma nova crise militar, que se iniciou com sua participação em ato político a favor do governo federal. Sendo militar da ativa, é vedado a Pazuello o direito de manifestar-se politicamente.

A portaria que nomeou Pazuello como secretário da Presidência foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. Pazuello passa a ser subordinado ao almirante Flávio Rocha, atual secretário de Assuntos Estratégicos do governo.

Médico, Otto Alencar desmascara Nise Yamaguchi: “não sabe o que é vírus, brincou com a cara do povo brasileiro”

 Durante depoimento da médica à CPI, o senador Otto Alencar revelou que a médica conselheira de Bolsonaro não tem apreço pela ciência: "A senhora apostou em uma droga que podia dar certo ou não. E a ciência, por mais que a senhora tenha curso, não admite isso: querer apostar no escuro” (vídeos)


Nise Yamaguchi e Otto Alencar (Foto: Agência Senado)

247 - Conselheira de Jair Bolsonaro, a médica Nise Yamaguchi, defensora do tratamento precoce e da imunidade de rebanho, foi desmascarada pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que também é médico, durante seu depoimento à CPI da Covid.

Otto Alencar fez uma série de perguntas a Nise, como os nomes dos pacientes que passaram por seus testes de tratamento precoce contra a Covid e sobre seu conhecimento a respeito do coronavírus. “A senhora se transformou em infectologista de uma hora para outra, como muitos no Brasil”, disse o parlamentar.

“Me diga por favor a diferença entre um protozoário e um vírus”, pedi Otto. Nise responde que o primeiro tem um organismo celular e o vírus tem DNA ou RNA. “Não é isso. Não é isso, não. A senhora não soube nem explicar o que é um vírus”, rebateu o senador.

Otto Alencar perguntou em seguida sobre se a médica sabia a qual família pertencia o coronavírus. Nise disse que sim e começou a remexer papéis. “Pode buscar nos livros, que a senhora tem aí porque a senhora não sabe. Não estudou. De médico audiovisual esse plenário tá cansado. De gente que viu e não leu, e não se aprofundou. Eu falo na condição de quem tem lido tudo sobre essa matéria”, respondeu o senador.

Otto Alencar indagou ainda: “A senhora fez exames pré-clínicos e clínicos para os pacientes nos quais usou hidroxicloroquina?” Nise começou a responder: “A hidroxicloroquina é usada há muitos anos...”. Otto: “Para outra doença, minha senhora, para malária. A senhora está errada. A senhora apostou em uma droga que podia dar certo ou não. E a ciência, por mais que a senhora tenha curso, não admite isso: querer apostar no escuro”. 

O senador indagou também qual é o exame que tem que se fazer para saber se o paciente tem imunidade celular ou não, para saber se houve imunidade de rebanho e falou sobre algumas de suas conclusões e orientações médicas:

“A senhora não sabe a diferença entre protozoário e vírus. Uma medicação para protozoário (caso da cloroquina, desenvolvida para tratamento contra a Malária) nunca poderia ser recomendada contra um vírus”.

“A senhora brincou com o povo brasileiro ao falar em imunidade de rebanho, em tratamento por cloroquina”, disse ainda. “A senhora maculou a sua imagem tomando essa iniciativa. Pode ter sido na tentativa de querer ajudar, mas pode ter sido também para querer ser ministra da Saúde e não conseguiu”, completou.


Aziz questiona Nise: 'como chama um cabra que nunca passou na faculdade e prescreve remédio? Para mim, é charlatão'

 O presidente da CPI fez uma clara crítica a Jair Bolsonaro, mesmo sem tê-lo citado nominalmente. O chefe do governo federal é um dos principais propagandistas do suposto "tratamento precoce" contra Covid-19

Nise Yamaguchi e Omar Aziz (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - Presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) fez uma clara crítica a Jair Bolsonaro na sessão desta terça-feira (1), mesmo sem tê-lo citado nominalmente.

Aziz perguntou à depoente, a médica Nise Yamaguchi, defensora do suposto "tratamento precoce" contra a Covid-19, como ela classificaria um "cabra" que "nunca passou na porta de uma faculdade" e que prescreve medicamentos deliberadamente.

"Vou fazer uma pergunta para a senhora, que é médica. A senhora passou no mínimo seis anos para se formar, para se graduar em medicina. Alguns anos ficou em residência. Em alguns outros muitos anos fazendo especialização. A senhora prescreve medicamento, com certeza. Como é que a senhora chama um 'cabra' que nunca passou na porta de uma faculdade e que prescreve remédio? Como é o nome de um 'cabra' desse para a senhora?", questionou.

Após a médica se esquivar, o senador cravou: "quero saber o nome. No meu estado é charlatão. No seu eu não sei qual é".

Negacionista, Nise confessa que se recusou a tomar vacina mesmo estando em grupo prioritário

 A médica Nise Yamaguchi afirmou à CPI da Covid que já teve Covid-19 e que não se vacinou por ser portadora de uma doença autoimune. No entanto, a Sociedade Brasileira de Reumatologia indica que portadores da doença são do grupo prioritário para vacinação

Nise Hitomi Yamaguchi em depoimento na CPI da Covid no Senado (Foto: Edilson Rodrigues)


247 - A médica Nise Yamaguchi afirmou em seu depoimento à CPI da Covid que já teve Covid-19 e que, embora esteja incluída no grupo prioritário da área de saúde, não se vacinou por ser portadora da Síndrome de Raynaud, uma doença autoimune. A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), porém, indica que tais pessoas são do grupo prioritário para imunização contra a doença. 

"Eu já tive covid e eu não posso me vacinar porque eu tenho uma doença autoimune. Existem pessoas que não podem se vacinar como aquelas que têm vasculites – é o meu caso, eu tenho Síndrome de Raynaud, outras pessoas que têm doenças maiores, hepáticas ou renais, em situações graves”, afirmou Nise nesta terça-feira (1). 

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, porém, o site da SBR destaca que ser portador de uma doença autoimunes não é um impeditivo definitivo à vacinação e que, dependendo da fase da doença, o caso deve ser discutido com um médico. 

Vacinação contra Covid recua em maio e Brasil tem 5 milhões sem tomar segunda dose

 Depois de aplicar mais de 24,5 milhões de vacinas em abril, o Brasil aplicou 21 milhões, um recuo de 14,2%, de acordo com dados compilados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

(Foto: ABr)

Reuters - A interrupção na produção de vacinas por falta de insumos provocou um atraso na já lenta campanha de imunização brasileira contra a Covid-19 em maio e contribuiu para elevar o número de pessoas que não tomaram a segunda dose para 5 milhões, mais um revés para o Brasil, que se aproxima da marca de 500 mil óbitos no país.

Depois de aplicar mais de 24,5 milhões de vacinas em abril, o Brasil administrou 21 milhões de injeções de imunizantes contra o novo coronavírus no mês passado, um recuo de 14,2%, de acordo com dados compilados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) junto às Secretarias Estaduais de Saúde.

A queda ocorreu exclusivamente na aplicação das segundas doses, que passou de 10,6 milhões em abril para 6,6 milhões em maio -- mês em que o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) paralisaram suas linhas de produção temporariamente por falta de insumos, respectivamente, das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca.

De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, cerca de 5 milhões de pessoas não compareceram para tomar a segunda dose de ambos os imunizantes desde o início da campanha de imunização.

Nise revela que participou de reuniões com Arthur Weintraub e Carlos Wizard para discutir cloroquina

 Segundo a médica, Wizard integrou um "conselho científico independente" e se reuniu com ela em duas ocasiões para discutir o uso da hidroxicloroquina no "tratamento precoce" da Covid-19

Nise Yamaguchi, Carlos Wizard e Arthur Weintraub (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Beto Barata/PR | Marcos Corrêa/PR)


247 - Em depoimento na CPI da Covid no Senado nesta terça-feira (1), a médica Nise Yamaguchi revelou que participou de reuniões com o empresário Carlos Wizard e o olavista Arthur Weintraub para discutir tratamentos da Covid-19. 

Segundo a médica, Wizard integrou um "conselho científico independente". Ela disse que participou de duas reuniões presenciais com o bilionário sobre o uso da hidroxicloroquina no "tratamento precoce" da Covid-19. 

Sobre Weintraub, Nise disse que ele discutiu com ela em diversas ocasiões "a possibilidade de médicos prescreverem esses medicamentos". Ela revelou que o olavista esteve em reuniões dos Médicos Pela Vida.

Nise negou conhecer o vereador Carlos Bolsonaro, que também integraria o "Ministério da Saúde paralelo"

Mudança na bula da cloroquina: veja minuta entregue por Nise Yamaguchi à CPI da Covid

 Em depoimento nesta terça-feira, a médica negou que a minuta propusesse mudança na bula do medicamento. Segundo Nise, o documento tratava da distribuição da substância pelo país

Nise Yamaguchi (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - A médica Nise Yamaguchi, em depoimento à CPI da Covid-19 nesta terça-feira (1), entregou aos senadores o que diz ter sido a minuta do decreto presidencial que, segundo o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, tinha por objetivo alterar a bula da cloroquina para incluir a Covid-19 entre as doenças para as quais o medicamento é indicado.

O documento foi obtido por Valdo Cruz, do G1.

Nise Yamaguchi integra grupo de médicos pró-cloroquina que recebeu verba do governo Bolsonaro

 Passagens foram compradas para que os médicos participassem do Dia Nacional da Conscientização para o Cuidado Precoce, que estaria agendado para 2 de outubro de 2020. Evento foi cancelado após repercussão negativa nos veículos de imprensa

Nise Hitomi Yamaguchi (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


Paulo Motoryn, Brasil de Fato - O governo Bolsonaro gastou mais de R$ 11,2 mil em passagens e diárias de viagens para um grupo de médicos ir à Brasília participar de um evento de estímulo ao tratamento precoce que acabou sendo cancelado. 

Entre eles estava Nise Yamaguchi, que confirmou ter utilizado a passagem paga pelo governo para ir a Brasília durante depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (1). "Eu pagava minhas passagens. Só uma vez que o governo quem pagou", disse. 

Além de Yamaguchi, os médicos Paulo Olzon Monteiro da Silva, Anthony Wong e Paulo Mácio Porto de Melo também usufruíram dos trechos aéreos e da ajuda de custo mesmo após o evento ao qual eles seriam convidados ter sido revogado dias antes de sua realização. 

Apucarana confirma mais quatro óbitos e 163 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira




A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 163 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (1º de junho) em Apucarana. São agora 340 óbitos provocados pela doença e 13.212 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de uma mulher de 65 anos, que tinha hipertensão arterial. Ela foi internada em 7 de maio e morreu no sábado (29). O segundo óbito é de um homem de 68 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 26 de maio e morreu no domingo (30). O terceiro óbito é de um homem de 58 anos, com cardiopatia. Ele foi internado em 29 de maio e morreu na segunda-feira (31). O quarto óbito é de um homem de 69 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 25 de maio e morreu na sexta-feira (28). Todos estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.

Projeto de duplicação vai garantir fluidez ao trânsito entre o “João Paulo e 10º BPM”

 

Além de duas rotatórias previstas no pré-projeto (entrada do João Paulo e viaduto da Rua Rio Jacaré), uma terceira deve ser construída nas proximidades da empresa Móveis Belas Artes, imediações do 10º BPM

(Foto/Divulgação)

A empresa G2S Engenharia, de Curitiba, vencedora do processo de licitação para elaboração do projeto de duplicação de um trecho de cerca de 2,5 quilômetros da BR-369, entre a entrada do Núcleo Habitacional Papa João Paulo I até o entroncamento com o Contorno Sul, nas proximidades do 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (10º BPM), em Apucarana, apresentou nesta terça-feira (01/06) à Secretaria Municipal de Obras, um esboço do projeto final.

O momento, que aconteceu através de webconferência e foi conduzido pelos representantes da empresa Matheus Galdino da Silva e Gustavo Henrique Sangiorgi Nunes, teve acompanhamento técnico do prefeito Júnior da Femac, da secretária Municipal de Obras, Ângela Stoian Penharbel, e da superintendente de Obras, Caroline Moreira de Souza. “Esta é uma obra que tem pressa, sobretudo no acesso ao núcleo, pois com a expansão imobiliária e industrial a situação está próxima do limite, por isso estamos trabalhando o projeto em todos os seus detalhes, com muita responsabilidade técnica”, diz o prefeito Júnior da Femac, que é engenheiro civil.

A empresa também acolheu sugestões da Prefeitura de Apucarana. “Estamos falando de um projeto para atender as necessidades de hoje e também do futuro, dando conta do desenvolvimento para os próximos 30 anos e, além da segurança, o projeto final tem como foco a fluidez do trânsito”, observa o prefeito, salientando que há no momento cinco loteamentos habitacionais em fase de aprovação para a região.

Gestantes e puérperas recebem vacina da Pfizer amanhã em Apucarana

 

Nesta quarta-feira pessoas de 85 a 89 anos e profissionais de saúde com 50 anos ou mais também serão imunizadas com a segunda dose da Astrazeneca

 


O prefeito Junior da Femac anunciou para amanhã (2) novas etapas da vacinação contra a Covid. Nesta quarta-feira, as gestantes e as puérperas fazem parte do primeiro grupo a receber a vacina da Pfizer no município.
Também amanhã será a vez de pessoas de 85 a 89 anos e profissionais de saúde com 50 anos ou mais serem imunizadas com a segunda dose da Astrazeneca.
A carteirinha de vacinação da faixa etária de 85 a 89 anos tem a segunda dose agendada justamente para o dia 2 de junho. “Também pode se vacinar amanhã a pessoa de qualquer outra idade que tenha a 2ª dose da Astrazeneca marcada para o dia 2 junho”, observa Junior da Femac.
A imunização com vacina da Pfizer amanhã é destinada às gestantes com 18 anos ou mais, com gestação de risco intermediário e alto risco, além das puérperas (mães que tiveram filhos há menos de 45 dias). Elas devem apresentar o cartão do SUS ou CPF e documento com foto e ainda a carteirinha da gestante ou laudo médico original que ficará retido no local da vacinação.
Os dois grupos que receberão a segunda dose da Astrazeneca amanhã, além cartão do SUS ou CPF e documento com foto, é necessário apresentar a carteirinha onde consta o recebimento da segunda dose.
“Todos que tomaram a vacina da gripe deve esperar 14 dias para receber a vacina da Covid”, orienta o diretor-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Roberto Kaneta.
A vacinação contra a Covid é realizada no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem chega a pé, de 8h30 às 17 horas.
O prefeito Junior da Femac explica que as etapas de imunização da Covid o município seguem a nota técnica 467/2021 do Ministério da Saúde e a Linha de Atenção Materno Infantil da SESA/PR.

Novo lote prevê quase 400 mil vacinas contra a Covid-19 para o Paraná

 

Segundo o informe técnico do governo federal, as doses são destinadas às primeiras aplicações em grupos prioritários já contemplados e, pela primeira vez, povos e comunidades tradicionais e ribeirinhos. Ainda não há data de envio.


© SESA

O Paraná receberá nos próximos dias mais 397.690 doses de vacinas contra a Covid-19, referentes à 22ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde. São 37.440 da Cominarty, da parceria Pfizer/BioNtech, e 360.250 da Covishield, da união entre Fiocruz/AstraZeneca/Oxford. 

Segundo o informe técnico do governo federal, as doses são destinadas às primeiras aplicações em grupos prioritários já contemplados e, pela primeira vez, povos e comunidades tradicionais e ribeirinhos.

Ainda não há data de envio. Assim que chegarem ao Estado, as doses serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para separação. Em seguida vão para as Regionais de Saúde com apoio das aeronaves do Governo.

Da pauta da Pfizer, são 33.743 doses para pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente, maior grupo prioritário em processo de vacinação, e 152 para trabalhadores do transporte aéreo. O restante é da reserva técnica.

Elas são parte de um lote de 629,4 mil doses que chegou ao País no dia 26 de maio. Ainda nesta semana a fabricante deve encaminhar ao Brasil mais 2,4 milhões de doses como parte do contrato de entrega de 100 milhões até o fim do terceiro trimestre.

Da pauta da Covishield são 289.662 vacinas para pessoas com comorbidades e com deficiência permanente, 33.811 para trabalhadores da educação do Ensino Básico (estreia desse grupo, já atendido no Estado desde meados de maio, na pauta federal) e 740 para povos e comunidades tradicionais e ribeirinhas, além da reserva. 

É parte de uma distribuição de 5,9 milhões de doses entregues na sexta-feira (28) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O laboratório da entidade, no Rio de Janeiro, recebeu Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) no mês passado para dar continuidade ao processo de fabricação dos imunizantes.

VACINÔMETRO – O Paraná aplicou até esta terça-feira (1) 3.721.565 doses na população, sendo 2.543.062 com a primeira dose (mais de 50% do grupo prioritário) e 1.178.503 com a segunda (imunização completa). Os números são do vacinômetro do governo federal, atualizado em tempo real pelos municípios.

O Estado já imunizou idosos, idosos institucionalizados, trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e está imunizando pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas, trabalhadores da educação, trabalhadores da segurança, Forças Armadas, portuários, aeroportuários, trabalhadores da assistência social e em breve iniciará a imunização na população em geral, de 18 a 59 anos.

Fonte: AEN

Fabrício Queiroz entra na lista da PF de brasileiros proibidos de deixar o país

 Além do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriota), a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, também está impedida de deixar o Brasil. A proibição de sair do país é uma das medidas cautelares determinadas pela Justiça

Fabrício Queiroz / Reprodução Redes Sociais (Foto: Fabrício Queiroz / Reprodução Redes Sociais)

247- A Delegacia de Imigração da Polícia Federal (PF) incluiu os nomes de Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar na lista de brasileiros proibidos de deixar o país. A proibição de sair do Brasil é uma das medidas cautelares determinadas pela Justiça.Queiroz e Márcia são investigados pelo Ministério Público do Rio por suposta participação no esquema de "rachadinha" (confisco de parte dos salários de assessores) no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A reportagem é do portal G1.

Solto, dirigente do PT de Goiás reafirma: "Fora Bolsonaro genocida"

 O professor Arquidones Bites foi preso na pela PM em Trindade (GO), por se recusar a tirar adesivo contra Jair Bolsonaro colado em seu carro. Ele ressaltou que perdeu um irmão para a Covid-19 porque Bolsonaro não comprou vacinas em tempo hábil, e reafirma o protesto em seu veículo: "Fora Bolsonaro genocida"

Arquidones Bites (Foto: Reprodução)

247 - O professor do ensino médio e dirigente do PT em Goiás Arquidones Bites, que foi preso por causa de um adesivo contra Jair Bolsonaro colado em seu carro, ao ser solto, reafirmou sua mensagem e gritou: “fora Bolsonaro genocida” - mensagem que estava no adesivo.

“Eu fui preso, fui quase enforcado e levei empurrão, soco, mas estamos na luta. Fora Bolsonaro Genocida”, destacou Arquidones. Ele foi preso na tarde desta segunda-feira, 31, pela Polícia Militar em Trindade (GO), por se recusar a tirar a mensagem de seu automóvel.

Renan: em apenas um dia, o governo deixou de comprar 130 milhões de doses de vacinas

 "O negacionismo nos posicionou como segundo país com maior número de mortes", aponta ainda o senador

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 – O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, publicou importante artigo nesta terça-feira, em que relata o trabalho da comissão e o estrago causado ao país pela administração negacionista de Jair Bolsonaro, que empurrou remédios inúteis e perigosos para a população brasileira, como a cloroquina, e sabotou a compra de vacinas. Leia abaixo:

O eclipse do negacionismo

Por Renan Calheiros – O trabalho da CPI para iluminar os escombros, resgatar a verdade e inculpar eventuais responsáveis é longo e promissor. Os timoneiros são os fatos. Em respeito ao direito de defesa, ao contraditório, é prematuro apontar os culpados pelo morticínio. Mas já é possível, com dados sujeitos a confirmação, fazer um balanço parcial. O saldo revela quanto a omissão, dolosa ou não, impactou as mortes e perdas irreparáveis. Cada ato deliberado e negacionista, cada equívoco, cada sabotagem à ciência se eternizou em mortes.

Após a primeira etapa de depoimentos, podemos afirmar que milhares de vidas poderiam ter sido preservadas com escolhas sensatas, responsáveis e científicas. Ao fim dos trabalhos, teremos como quantificar o número de óbitos evitáveis, que redundaram em lágrimas e destruição de famílias. A estatística assombrosa poderia ter sido atenuada se maiores tivessem sido a compreensão e o engajamento do governo. As escolhas vão desde a compra tempestiva de vacinas até recomendações elementares, como distanciamento, uso de máscaras, ações orgânicas com estados e renda digna e continuada para quem precisa.

Luana Araújo, impedida por Bolsonaro de assumir Secretaria da Covid, vai ser ouvida pela CPI na quarta-feira

 A CPI da Covid ouve na quarta-feira (2) depoimento da médica Luana Araújo, impedida de assumir Secretaria da Covid no Ministério da Saúde por ter posições divergentes de Bolsonaro

Luana Araújo e Marcelo Queiroga (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - A infectologista Luana Araújo será ouvida pela CPI da Covid nesta quarta-feira (2). Ela chegou a ser anunciada como secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid no Ministério da Saúde, mas foi impedida de assumir o posto por divergir das posições negacionistas de Jair Bolsonaro. 

A informação é da jornalista Bela Megale, colunista do Globo. O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou à jornalista que Luana já aceitou o convite para depor.

A CPI vai questionar os motivos que determinaram a suspensão de sua nomeação. A médica Luana Araújo é contra o uso de remédios para o chamado tratamento precoce, comprovadamente ineficaz para combater a Covid-19. 

Com depoimento de Nise Yamaguchi, CPI da Covid começa a investigar gabinete paralelo

 A CPI da Covid recebe nesta terça-feira (1) o depoimento de uma das principais integrantes do gabinete paralelo que o governo Bolsonaro criou para a gestão da pandemia da Covid-19. Yamaguchi é uma das principais defensoras do tratamento precoce com uso de medicamentos não recomendados pela comunidade científica

Nise Hitomi Yamaguchi (Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)

247 - A oncologista e imunologista Nise Yamaguchi depõe nesta terça-feira (1) na CPI da Covid naquele que é considerado o principal depoimento da semana. 

A médica integra a linha de frente dos defensores do tratamento precoce pelo governo, tendo apoiado a mudança da bula da cloroquina via decreto presidencial, destaca a repórter Júlia Schiaffarino no Congresso em Foco. O depoimento desta terça poderá dar aos senadores provas da existência de um gabinete paralelo do governo para a tomada de decisões sobre a Covid à margem do Ministério da Saúde e outros órgãos competentes.

Nise Yamaguchi pode esclarecer sobre a tentativa de mudar a bula da cloroquina para adotar a indicação de remédio contra a Covid-19. 

"Imparcialidade da imprensa no Brasil é uma quimera", diz Cristina Serra

 Jornalista critica postura dos jornais O Globo e Estado de S. Paulo, que esconderam os protestos contra Bolsonaro

Cristina Serra (Foto: Agencia Brasil)

247 – O vexame da imprensa corporativa neste domingo, um dia depois das gigantescas manifestações de rua contra Jair Bolsonaro, foi registrado pela jornalista Cristina Serra em sua coluna. "As capas dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, no último domingo, vão figurar na história da imprensa como exemplos do que não deve ser feito no jornalismo. Milhares de pessoas saíram às ruas, em 200 cidades, em repúdio a Bolsonaro e à sua política de extermínio, que arrastou para o cemitério quase meio milhão de brasileiros", escreveu ela, na Folha de S. Paulo.

Omar Aziz aponta culpa de Bolsonaro e diz que "já há prova suficiente para indiciamento"

 “Ele se reunia muito mais com o ‘gabinete paralelo’ do que com o ministro da Saúde”, diz o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM)

Omar Aziz e Pazuello com Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Alan Santos/PR)


247 – O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), avalia que os crimes de Jair Bolsonaro, que empurrou cloroquina, remédio ineficaz e perigoso para os brasileiros, e sabotou a compra de vacinas, já estão demonstrados. “Já temos provas suficientes de que o Brasil não quis comprar vacina”, disse ele, ao serviço Broadcast Político. “Isso não tem mais o que provar. Tenha a certeza de que a CPI não vai dar em pizza.” Aziz também afirmou ser impossível não responsabilizar Bolsonaro.