terça-feira, 1 de junho de 2021

Vacinação contra Covid recua em maio e Brasil tem 5 milhões sem tomar segunda dose

 Depois de aplicar mais de 24,5 milhões de vacinas em abril, o Brasil aplicou 21 milhões, um recuo de 14,2%, de acordo com dados compilados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

(Foto: ABr)

Reuters - A interrupção na produção de vacinas por falta de insumos provocou um atraso na já lenta campanha de imunização brasileira contra a Covid-19 em maio e contribuiu para elevar o número de pessoas que não tomaram a segunda dose para 5 milhões, mais um revés para o Brasil, que se aproxima da marca de 500 mil óbitos no país.

Depois de aplicar mais de 24,5 milhões de vacinas em abril, o Brasil administrou 21 milhões de injeções de imunizantes contra o novo coronavírus no mês passado, um recuo de 14,2%, de acordo com dados compilados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) junto às Secretarias Estaduais de Saúde.

A queda ocorreu exclusivamente na aplicação das segundas doses, que passou de 10,6 milhões em abril para 6,6 milhões em maio -- mês em que o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) paralisaram suas linhas de produção temporariamente por falta de insumos, respectivamente, das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca.

De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, cerca de 5 milhões de pessoas não compareceram para tomar a segunda dose de ambos os imunizantes desde o início da campanha de imunização.

Nise revela que participou de reuniões com Arthur Weintraub e Carlos Wizard para discutir cloroquina

 Segundo a médica, Wizard integrou um "conselho científico independente" e se reuniu com ela em duas ocasiões para discutir o uso da hidroxicloroquina no "tratamento precoce" da Covid-19

Nise Yamaguchi, Carlos Wizard e Arthur Weintraub (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Beto Barata/PR | Marcos Corrêa/PR)


247 - Em depoimento na CPI da Covid no Senado nesta terça-feira (1), a médica Nise Yamaguchi revelou que participou de reuniões com o empresário Carlos Wizard e o olavista Arthur Weintraub para discutir tratamentos da Covid-19. 

Segundo a médica, Wizard integrou um "conselho científico independente". Ela disse que participou de duas reuniões presenciais com o bilionário sobre o uso da hidroxicloroquina no "tratamento precoce" da Covid-19. 

Sobre Weintraub, Nise disse que ele discutiu com ela em diversas ocasiões "a possibilidade de médicos prescreverem esses medicamentos". Ela revelou que o olavista esteve em reuniões dos Médicos Pela Vida.

Nise negou conhecer o vereador Carlos Bolsonaro, que também integraria o "Ministério da Saúde paralelo"

Mudança na bula da cloroquina: veja minuta entregue por Nise Yamaguchi à CPI da Covid

 Em depoimento nesta terça-feira, a médica negou que a minuta propusesse mudança na bula do medicamento. Segundo Nise, o documento tratava da distribuição da substância pelo país

Nise Yamaguchi (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - A médica Nise Yamaguchi, em depoimento à CPI da Covid-19 nesta terça-feira (1), entregou aos senadores o que diz ter sido a minuta do decreto presidencial que, segundo o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, tinha por objetivo alterar a bula da cloroquina para incluir a Covid-19 entre as doenças para as quais o medicamento é indicado.

O documento foi obtido por Valdo Cruz, do G1.

Nise Yamaguchi integra grupo de médicos pró-cloroquina que recebeu verba do governo Bolsonaro

 Passagens foram compradas para que os médicos participassem do Dia Nacional da Conscientização para o Cuidado Precoce, que estaria agendado para 2 de outubro de 2020. Evento foi cancelado após repercussão negativa nos veículos de imprensa

Nise Hitomi Yamaguchi (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


Paulo Motoryn, Brasil de Fato - O governo Bolsonaro gastou mais de R$ 11,2 mil em passagens e diárias de viagens para um grupo de médicos ir à Brasília participar de um evento de estímulo ao tratamento precoce que acabou sendo cancelado. 

Entre eles estava Nise Yamaguchi, que confirmou ter utilizado a passagem paga pelo governo para ir a Brasília durante depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (1). "Eu pagava minhas passagens. Só uma vez que o governo quem pagou", disse. 

Além de Yamaguchi, os médicos Paulo Olzon Monteiro da Silva, Anthony Wong e Paulo Mácio Porto de Melo também usufruíram dos trechos aéreos e da ajuda de custo mesmo após o evento ao qual eles seriam convidados ter sido revogado dias antes de sua realização. 

Apucarana confirma mais quatro óbitos e 163 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira




A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 163 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (1º de junho) em Apucarana. São agora 340 óbitos provocados pela doença e 13.212 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de uma mulher de 65 anos, que tinha hipertensão arterial. Ela foi internada em 7 de maio e morreu no sábado (29). O segundo óbito é de um homem de 68 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 26 de maio e morreu no domingo (30). O terceiro óbito é de um homem de 58 anos, com cardiopatia. Ele foi internado em 29 de maio e morreu na segunda-feira (31). O quarto óbito é de um homem de 69 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 25 de maio e morreu na sexta-feira (28). Todos estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.

Projeto de duplicação vai garantir fluidez ao trânsito entre o “João Paulo e 10º BPM”

 

Além de duas rotatórias previstas no pré-projeto (entrada do João Paulo e viaduto da Rua Rio Jacaré), uma terceira deve ser construída nas proximidades da empresa Móveis Belas Artes, imediações do 10º BPM

(Foto/Divulgação)

A empresa G2S Engenharia, de Curitiba, vencedora do processo de licitação para elaboração do projeto de duplicação de um trecho de cerca de 2,5 quilômetros da BR-369, entre a entrada do Núcleo Habitacional Papa João Paulo I até o entroncamento com o Contorno Sul, nas proximidades do 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (10º BPM), em Apucarana, apresentou nesta terça-feira (01/06) à Secretaria Municipal de Obras, um esboço do projeto final.

O momento, que aconteceu através de webconferência e foi conduzido pelos representantes da empresa Matheus Galdino da Silva e Gustavo Henrique Sangiorgi Nunes, teve acompanhamento técnico do prefeito Júnior da Femac, da secretária Municipal de Obras, Ângela Stoian Penharbel, e da superintendente de Obras, Caroline Moreira de Souza. “Esta é uma obra que tem pressa, sobretudo no acesso ao núcleo, pois com a expansão imobiliária e industrial a situação está próxima do limite, por isso estamos trabalhando o projeto em todos os seus detalhes, com muita responsabilidade técnica”, diz o prefeito Júnior da Femac, que é engenheiro civil.

A empresa também acolheu sugestões da Prefeitura de Apucarana. “Estamos falando de um projeto para atender as necessidades de hoje e também do futuro, dando conta do desenvolvimento para os próximos 30 anos e, além da segurança, o projeto final tem como foco a fluidez do trânsito”, observa o prefeito, salientando que há no momento cinco loteamentos habitacionais em fase de aprovação para a região.

Gestantes e puérperas recebem vacina da Pfizer amanhã em Apucarana

 

Nesta quarta-feira pessoas de 85 a 89 anos e profissionais de saúde com 50 anos ou mais também serão imunizadas com a segunda dose da Astrazeneca

 


O prefeito Junior da Femac anunciou para amanhã (2) novas etapas da vacinação contra a Covid. Nesta quarta-feira, as gestantes e as puérperas fazem parte do primeiro grupo a receber a vacina da Pfizer no município.
Também amanhã será a vez de pessoas de 85 a 89 anos e profissionais de saúde com 50 anos ou mais serem imunizadas com a segunda dose da Astrazeneca.
A carteirinha de vacinação da faixa etária de 85 a 89 anos tem a segunda dose agendada justamente para o dia 2 de junho. “Também pode se vacinar amanhã a pessoa de qualquer outra idade que tenha a 2ª dose da Astrazeneca marcada para o dia 2 junho”, observa Junior da Femac.
A imunização com vacina da Pfizer amanhã é destinada às gestantes com 18 anos ou mais, com gestação de risco intermediário e alto risco, além das puérperas (mães que tiveram filhos há menos de 45 dias). Elas devem apresentar o cartão do SUS ou CPF e documento com foto e ainda a carteirinha da gestante ou laudo médico original que ficará retido no local da vacinação.
Os dois grupos que receberão a segunda dose da Astrazeneca amanhã, além cartão do SUS ou CPF e documento com foto, é necessário apresentar a carteirinha onde consta o recebimento da segunda dose.
“Todos que tomaram a vacina da gripe deve esperar 14 dias para receber a vacina da Covid”, orienta o diretor-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Roberto Kaneta.
A vacinação contra a Covid é realizada no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem chega a pé, de 8h30 às 17 horas.
O prefeito Junior da Femac explica que as etapas de imunização da Covid o município seguem a nota técnica 467/2021 do Ministério da Saúde e a Linha de Atenção Materno Infantil da SESA/PR.

Novo lote prevê quase 400 mil vacinas contra a Covid-19 para o Paraná

 

Segundo o informe técnico do governo federal, as doses são destinadas às primeiras aplicações em grupos prioritários já contemplados e, pela primeira vez, povos e comunidades tradicionais e ribeirinhos. Ainda não há data de envio.


© SESA

O Paraná receberá nos próximos dias mais 397.690 doses de vacinas contra a Covid-19, referentes à 22ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde. São 37.440 da Cominarty, da parceria Pfizer/BioNtech, e 360.250 da Covishield, da união entre Fiocruz/AstraZeneca/Oxford. 

Segundo o informe técnico do governo federal, as doses são destinadas às primeiras aplicações em grupos prioritários já contemplados e, pela primeira vez, povos e comunidades tradicionais e ribeirinhos.

Ainda não há data de envio. Assim que chegarem ao Estado, as doses serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para separação. Em seguida vão para as Regionais de Saúde com apoio das aeronaves do Governo.

Da pauta da Pfizer, são 33.743 doses para pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente, maior grupo prioritário em processo de vacinação, e 152 para trabalhadores do transporte aéreo. O restante é da reserva técnica.

Elas são parte de um lote de 629,4 mil doses que chegou ao País no dia 26 de maio. Ainda nesta semana a fabricante deve encaminhar ao Brasil mais 2,4 milhões de doses como parte do contrato de entrega de 100 milhões até o fim do terceiro trimestre.

Da pauta da Covishield são 289.662 vacinas para pessoas com comorbidades e com deficiência permanente, 33.811 para trabalhadores da educação do Ensino Básico (estreia desse grupo, já atendido no Estado desde meados de maio, na pauta federal) e 740 para povos e comunidades tradicionais e ribeirinhas, além da reserva. 

É parte de uma distribuição de 5,9 milhões de doses entregues na sexta-feira (28) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O laboratório da entidade, no Rio de Janeiro, recebeu Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) no mês passado para dar continuidade ao processo de fabricação dos imunizantes.

VACINÔMETRO – O Paraná aplicou até esta terça-feira (1) 3.721.565 doses na população, sendo 2.543.062 com a primeira dose (mais de 50% do grupo prioritário) e 1.178.503 com a segunda (imunização completa). Os números são do vacinômetro do governo federal, atualizado em tempo real pelos municípios.

O Estado já imunizou idosos, idosos institucionalizados, trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e está imunizando pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas, trabalhadores da educação, trabalhadores da segurança, Forças Armadas, portuários, aeroportuários, trabalhadores da assistência social e em breve iniciará a imunização na população em geral, de 18 a 59 anos.

Fonte: AEN

Fabrício Queiroz entra na lista da PF de brasileiros proibidos de deixar o país

 Além do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriota), a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, também está impedida de deixar o Brasil. A proibição de sair do país é uma das medidas cautelares determinadas pela Justiça

Fabrício Queiroz / Reprodução Redes Sociais (Foto: Fabrício Queiroz / Reprodução Redes Sociais)

247- A Delegacia de Imigração da Polícia Federal (PF) incluiu os nomes de Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar na lista de brasileiros proibidos de deixar o país. A proibição de sair do Brasil é uma das medidas cautelares determinadas pela Justiça.Queiroz e Márcia são investigados pelo Ministério Público do Rio por suposta participação no esquema de "rachadinha" (confisco de parte dos salários de assessores) no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A reportagem é do portal G1.

Solto, dirigente do PT de Goiás reafirma: "Fora Bolsonaro genocida"

 O professor Arquidones Bites foi preso na pela PM em Trindade (GO), por se recusar a tirar adesivo contra Jair Bolsonaro colado em seu carro. Ele ressaltou que perdeu um irmão para a Covid-19 porque Bolsonaro não comprou vacinas em tempo hábil, e reafirma o protesto em seu veículo: "Fora Bolsonaro genocida"

Arquidones Bites (Foto: Reprodução)

247 - O professor do ensino médio e dirigente do PT em Goiás Arquidones Bites, que foi preso por causa de um adesivo contra Jair Bolsonaro colado em seu carro, ao ser solto, reafirmou sua mensagem e gritou: “fora Bolsonaro genocida” - mensagem que estava no adesivo.

“Eu fui preso, fui quase enforcado e levei empurrão, soco, mas estamos na luta. Fora Bolsonaro Genocida”, destacou Arquidones. Ele foi preso na tarde desta segunda-feira, 31, pela Polícia Militar em Trindade (GO), por se recusar a tirar a mensagem de seu automóvel.

Renan: em apenas um dia, o governo deixou de comprar 130 milhões de doses de vacinas

 "O negacionismo nos posicionou como segundo país com maior número de mortes", aponta ainda o senador

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 – O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, publicou importante artigo nesta terça-feira, em que relata o trabalho da comissão e o estrago causado ao país pela administração negacionista de Jair Bolsonaro, que empurrou remédios inúteis e perigosos para a população brasileira, como a cloroquina, e sabotou a compra de vacinas. Leia abaixo:

O eclipse do negacionismo

Por Renan Calheiros – O trabalho da CPI para iluminar os escombros, resgatar a verdade e inculpar eventuais responsáveis é longo e promissor. Os timoneiros são os fatos. Em respeito ao direito de defesa, ao contraditório, é prematuro apontar os culpados pelo morticínio. Mas já é possível, com dados sujeitos a confirmação, fazer um balanço parcial. O saldo revela quanto a omissão, dolosa ou não, impactou as mortes e perdas irreparáveis. Cada ato deliberado e negacionista, cada equívoco, cada sabotagem à ciência se eternizou em mortes.

Após a primeira etapa de depoimentos, podemos afirmar que milhares de vidas poderiam ter sido preservadas com escolhas sensatas, responsáveis e científicas. Ao fim dos trabalhos, teremos como quantificar o número de óbitos evitáveis, que redundaram em lágrimas e destruição de famílias. A estatística assombrosa poderia ter sido atenuada se maiores tivessem sido a compreensão e o engajamento do governo. As escolhas vão desde a compra tempestiva de vacinas até recomendações elementares, como distanciamento, uso de máscaras, ações orgânicas com estados e renda digna e continuada para quem precisa.

Luana Araújo, impedida por Bolsonaro de assumir Secretaria da Covid, vai ser ouvida pela CPI na quarta-feira

 A CPI da Covid ouve na quarta-feira (2) depoimento da médica Luana Araújo, impedida de assumir Secretaria da Covid no Ministério da Saúde por ter posições divergentes de Bolsonaro

Luana Araújo e Marcelo Queiroga (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - A infectologista Luana Araújo será ouvida pela CPI da Covid nesta quarta-feira (2). Ela chegou a ser anunciada como secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid no Ministério da Saúde, mas foi impedida de assumir o posto por divergir das posições negacionistas de Jair Bolsonaro. 

A informação é da jornalista Bela Megale, colunista do Globo. O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou à jornalista que Luana já aceitou o convite para depor.

A CPI vai questionar os motivos que determinaram a suspensão de sua nomeação. A médica Luana Araújo é contra o uso de remédios para o chamado tratamento precoce, comprovadamente ineficaz para combater a Covid-19. 

Com depoimento de Nise Yamaguchi, CPI da Covid começa a investigar gabinete paralelo

 A CPI da Covid recebe nesta terça-feira (1) o depoimento de uma das principais integrantes do gabinete paralelo que o governo Bolsonaro criou para a gestão da pandemia da Covid-19. Yamaguchi é uma das principais defensoras do tratamento precoce com uso de medicamentos não recomendados pela comunidade científica

Nise Hitomi Yamaguchi (Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)

247 - A oncologista e imunologista Nise Yamaguchi depõe nesta terça-feira (1) na CPI da Covid naquele que é considerado o principal depoimento da semana. 

A médica integra a linha de frente dos defensores do tratamento precoce pelo governo, tendo apoiado a mudança da bula da cloroquina via decreto presidencial, destaca a repórter Júlia Schiaffarino no Congresso em Foco. O depoimento desta terça poderá dar aos senadores provas da existência de um gabinete paralelo do governo para a tomada de decisões sobre a Covid à margem do Ministério da Saúde e outros órgãos competentes.

Nise Yamaguchi pode esclarecer sobre a tentativa de mudar a bula da cloroquina para adotar a indicação de remédio contra a Covid-19. 

"Imparcialidade da imprensa no Brasil é uma quimera", diz Cristina Serra

 Jornalista critica postura dos jornais O Globo e Estado de S. Paulo, que esconderam os protestos contra Bolsonaro

Cristina Serra (Foto: Agencia Brasil)

247 – O vexame da imprensa corporativa neste domingo, um dia depois das gigantescas manifestações de rua contra Jair Bolsonaro, foi registrado pela jornalista Cristina Serra em sua coluna. "As capas dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, no último domingo, vão figurar na história da imprensa como exemplos do que não deve ser feito no jornalismo. Milhares de pessoas saíram às ruas, em 200 cidades, em repúdio a Bolsonaro e à sua política de extermínio, que arrastou para o cemitério quase meio milhão de brasileiros", escreveu ela, na Folha de S. Paulo.

Omar Aziz aponta culpa de Bolsonaro e diz que "já há prova suficiente para indiciamento"

 “Ele se reunia muito mais com o ‘gabinete paralelo’ do que com o ministro da Saúde”, diz o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM)

Omar Aziz e Pazuello com Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Alan Santos/PR)


247 – O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), avalia que os crimes de Jair Bolsonaro, que empurrou cloroquina, remédio ineficaz e perigoso para os brasileiros, e sabotou a compra de vacinas, já estão demonstrados. “Já temos provas suficientes de que o Brasil não quis comprar vacina”, disse ele, ao serviço Broadcast Político. “Isso não tem mais o que provar. Tenha a certeza de que a CPI não vai dar em pizza.” Aziz também afirmou ser impossível não responsabilizar Bolsonaro.

Mobilizações abrem janela para o impeachment, diz Guilherme Boulos

 Líder do Psol diz que Brasil não aguenta sangrar até 2022 com Jair Bolsonaro no comando e defende sua saída

(Foto: Divulgação)

247 – Um dos principais articuladores das mobilizações do dia 29 de maio, Guilherme Boulos, do Psol, defende a queda de Jair Bolsonaro como uma medida de salvação nacional. "Lutar para tirar Bolsonaro do comando significa salvar vidas. Quantas mortes evitáveis teremos até 2022 se esperarmos passivamente até as eleições? As eleições são o momento de alternância democrática, assim como o impeachment é o instrumento para interromper os crimes de um governo", escreve ele, em artigo publicado nesta terça-feira.

“Tenho certeza de que Fux vai pautar a suspeição de Moro. Ele não vai me frustrar”, diz Marco Aurélio

 O decano do STF, Marco Aurélio Mello, quer que julgamento sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro seja finalizado antes de sua aposentadoria, programada para 5 de julho

Ministro Marco Aurélio Mello

247 - O ministro da Suprema Corte Marco Aurélio Mello diz estar seguro de que o presidente do Tribunal, Luiz Fux, vai pautar a suspeição de Sergio Moro para que o julgamento seja finalizado antes de ele se aposentar, no dia 5 de julho.

Marco Aurélio pediu vista para ter mais tempo de analisar o assunto no julgamento iniciado em abril . No dia 29 de abril, ele devolveu o processo, mas Fux ainda não pautou o tema.

Há um temor na defesa do ex-presidente Lula de que Fux adie a conclusão do julgamento para depois da aposentadoria de Marco Aurélio, o que deixaria a situação indefinida e impedindo que os processos contra o petista sejam anulados por causa da parcialidade de Moro, destaca a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Arapongas registra 108 novos casos de Covid-19, 146 curados e três óbitos


 Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (31/05), o registro de 108 novos casos, 146 curados COVID-19 e 03 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 17.727 casos, dos quais 16.301 já estão curados (92%), 1031 ainda estão com a doença e, infelizmente, 433 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 62.321 testes. 

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Brasil registra 860 mortes por Covid-19 em 24h e total atinge 462.791

 Aos domingos e segundas-feiras as cifras de casos e óbitos por Covid-19 no Brasil costumam ficar abaixo das médias normalmente registradas, uma vez que há represamento de testes aos finais de semana

(Foto: Reuters/Bruno Kelly)


Gabriel Araujo (Reuters) - O Brasil registrou nesta segunda-feira 860 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 462.791, informou o Ministério da Saúde.

Também foram notificados 30.434 novos casos de coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país avançando para 16.545.554, de acordo com a pasta.

Aos domingos e segundas-feiras as cifras de casos e óbitos por Covid-19 no Brasil costumam ficar abaixo das médias normalmente registradas, uma vez que há represamento de testes aos finais de semana.

O Brasil é o segundo país com maior número de óbitos pela doença, atrás somente dos Estados Unidos, e o terceiro em termos de casos, abaixo de EUA e Índia.

Estado brasileiro mais afetado pela Covid-19, São Paulo atingiu as marcas de 3.272.043 casos e 111.374 mortes.

O governo paulista apresentou nesta segunda-feira dados de um estudo realizado na cidade de Serrana, interior do Estado, que indicou uma queda de 95% nas mortes por Covid-19 após a conclusão da imunização de quase todos os adultos do município com a CoronaVac.

Segundo a pesquisa, a pandemia pode ser controlada já com a vacinação de 75% da população, no que o diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, Ricardo Palacios, classificou como o "resultado mais importante" do estudo.

Conforme o Ministério da Saúde, Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus, com 1.572.004 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 50.584 mortes.

O governo federal ainda reporta 14.964.631 pessoas recuperadas da Covid-19 e 1.118.132 pacientes em acompanhamento.

Patriota racha contra filiação dos Bolsonaro e ala vai recorrer ao TSE

 Grupo acusa o presidente do partido, Adilson Barroso, de alterar o colégio eleitoral no sistema do TSE para garantir que o estatuto da sigla fosse alterado, favorecendo, assim, a entrada do clã Bolsonaro no Patriota

Adilson Barroso e Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)


247 - A filiação do senador Flávio Bolsonaro ao Patriota, anunciada nesta segunda-feira (31) diante da promessa da filiação também de Jair Bolsonaro, já provocou um racha no partido. Uma ala da sigla acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente, Adilson Barroso, acusado de irregularidades na organização da convenção nacional em que foi anunciada a filiação de Flávio.

A ação apresentada ao TSE é assinada pelo vice-presidente do Patriota, Ovasco Resende, pelo secretário-geral, Jorcelino Braga, e por outros seis membros do partido. 

O grupo afirma que Barroso convocou ‘às escondidas’ a convenção e alterou o colégio eleitoral no sistema do tribunal para garantir vitória na votação que alterou o estatuto e favoreceu a entrada do clã Bolsonaro na sigla.

Flávio Gomes: Bolsonaro aceitou sediar Copa América porque SBT detém direitos de transmissão

 "É uma emissora que se alinha 24 horas por dia com o pensamento bolsonarista, com as atrocidades que esse governo tem cometido. E o cara das comunicações do governo [Fábio Faria] é genro do Silvio Santos", falou à TV 247 o jornalista esportivo

Flávio Gomes (Foto: Reprodução)

247 - O jornalista esportivo Flávio Gomes, em entrevista ao Boa Noite 247 nesta segunda-feira (31), afirmou que a posição do governo Jair Bolsonaro de aceitar rapidamente sediar a Copa América em junho tem a ver com os direitos de transmissão do torneio.

Ele lembrou que o SBT obtém os direitos da competição neste ano e, além disso, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, é genro de Silvio Santos, dono so SBT. "O dono dos direitos da Copa América desse ano é o SBT. É uma emissora que se alinha 24 horas por dia com o pensamento bolsonarista, com as atrocidades que esse governo tem cometido desde que ele surgiu. E o cara das comunicações do governo [Fábio Faria] é genro do Silvio Santos, e evidentemente que quando a gente começar a assistir a esses jogos pelo SBT nós vamos ter patrocínios estatais. Não tenho dúvida de que nós vamos ter um Banco do Brasil comprando uma cota, ou uma Caixa Econômica, ou a Petrobras, alguma coisa assim".

"É evidente que se os direitos dessa competição pertencessem a quem tem feito futebol nas últimas décadas no Brasil, que é a TV Globo, o Brasil não se ofereceria dessa maneira tão rápida, tão ágil para fazer o torneio", concluiu.


Gabinete paralelo: Nise Yamaguchi teve reuniões secretas com a cúpula do Ministério da Saúde

 Médica que CPI da Covid suspeita ser parte do “gabinete paralelo” de Bolsonaro fez encontros em Brasília sem registro em agendas oficiais

Nise Hitomi Yamaguchi (Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)

The Intercept Brasil - A médica Nise Yamaguchi, que depõe à CPI da Covid nesta terça-feira, 1º de junho, foi apontada como “conselheira paralela” de Jair Bolsonaro pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e o diretor-presidente da Anvisa, o militar da ativa da Marinha Antonio Barra Torres.

 Agora, documentos mostram que ela frequentou o Ministério da Saúde, ao longo de seis meses, para reuniões nos gabinetes do então ministro interino Eduardo Pazuello e do secretário-executivo – o número dois da pasta – Elcio Franco. Nise estava tão à vontade que escalou até os irmãos para encontros com a área responsável pela indicação de medicamentos ao  SUS.

Leia a íntegra no The Intercept Brasil.

Secretário do PT é preso em Goiás por usar adesivo "Fora Bolsonaro Genocida" no carro (vídeo)

 O professor Arquidones Bites foi preso pela Polícia Militar em Trindade sob a alegação de caluniar Jair Bolsonaro, chamando-o de "genocida"

(Foto: Reprodução)

247 - O professor do ensino médio e dirigente do PT em Goiás Arquidones Bites foi preso na tarde desta segunda-feira (31), pela Polícia Militar em Trindade (GO), por se recusar a tirar de seu carro um adesivo com os dizeres "Fora Bolsonaro Genocida".

Em vídeo, Arquidones reitera que Jair Bolsonaro é "genocida" e os senadores da CPI da Covid fazem a mesma afirmação.

Até o fechamento desta reportagem, o professor estava sendo ouvido na sede da Polícia Federal, em Goiânia, para onde foi levado pelos PMs após a Polícia Civil de Trindade ter se recusado a enquadrar o professor na Lei de Segurança Nacional, como queriam os militares.

Assista ao momento da prisão: 

Ainda não há confirmação sobre sediar Copa América no Brasil, diz ministro da Casa Civil

 "Ainda não tem nada certo", afirmou Luiz Eduardo Ramos. Segundo ele, a possibilidade de sediar o torneio de futebol deve ter uma definição nesta terça-feira, mas o país vai acolher o evento, mesmo com a pandemia, se houver condições para isso

Luiz Eduardo Ramos (Foto: Anderson Riedel/PR)

Por Maria Carolina Marcello e Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou nesta segunda-feira que a possibilidade de o Brasil sediar a Copa América de futebol ainda está em processo de negociação, que deve ter uma definição na terça-feira, mas ressaltou que o país vai acolher o torneio de futebol se houver condições para isso.

"Ainda não tem nada certo, quero pontuar de uma forma bem clara, estamos no meio do processo, mas não vamos nos furtar a uma demanda caso seja possível de atender", disse.

"Vou ainda fazer ligações com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), estamos verificando detalhes, amanhã se Deus quiser teremos uma posição final", reforçou ele, em rápido pronunciamento no Palácio do Planalto n início da noite de segunda.

O ministro explicou que a demanda ocorreu via CBF, destacou que o evento é privado e ponderou que os jogos seriam realizados sem a presença de público.

"É importante destacar que este evento, caso se realize, ele não terá público, tem saído algumas notícias com relação ao público, ele não terá público", ressaltou.

Após participar de uma videoconferência com representantes da CBF, o titular da Casa Civil disse que o torneio contará com a presença de, no máximo, 10 times.

"São 10 times, com dois grupos, 65 pessoas por cada delegação, todos vacinados, foi a imposição que nós tratamos com a CBF. Até agora não há documento firmado, apenas essas tratativas. Bem como a seleção brasileira também será vacinada."

O torneio iria ter como sedes a Colômbia e a Argentina, mas não os países não foram confirmados como anfitriões em razão da crise sanitária e, em particular na Colômbia, de uma crise política.

Fonte: Brasil 247