segunda-feira, 31 de maio de 2021

Sargento traficou cocaína sete vezes em aviões da FAB antes de ser preso

 O sargento da FAB Manoel Silva Rodrigues traficou cocaína em pelo menos sete viagens oficiais antes de ser preso na Espanha, em junho de 2019, durante uma missão oficial de Jair Bolsonaro e comitiva, rumo ao Japão, para reuniões com a cúpula do G20

Avião da FAB e o Segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues (Foto: Reprodução)

247 - O sargento da FAB (Força Aérea Brasileira) Manoel Silva Rodrigues traficou cocaína em pelo menos sete viagens oficiais antes de ser preso na Espanha, em junho de 2019, depois de desembarcar de um avião com Jair Bolsonaro (sem partido). É o que apontam dados da investigação da PF (Polícia Federal), revelada em reportagem do portal UOL. 

A documentação do inquérito policial revela ainda que o esquema continuou com a participação de outros militares brasileiros, mesmo depois da prisão de Manoel Rodrigues.

MPF fez uso político de redes sociais e beneficiou o bolsonarismo, afirma estudo da FGV

 O Ministério Público Federal se desviou de suas funções e teve comportamento antidemocrático nas redes sociais

(Foto: Agência Brasil)

247 - Um estudo realizado por pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que o Ministério Público Federal (MPF) se envolveu na ofensiva golpista contra a presidente Dilma Rousseff, afetando a governabilidade do país e beneficiando o bolsonarismo nas eleições de 2018. 

A pesquisa examinou um universo de 37.041 tuítes publicados pelo MPF desde sua entrada na rede social, em 2011, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

O estudo mostra que o MPF forneceu à rede de apoiadores da Lava Jato e de Jair Bolsonaro informações contra seus inimigos políticos. 

O estudo cita como exemplo que no mês de outubro de 2018, jornalistas e blogueiros bolsonaristas como Alexandre Garcia e Allan dos Santos foram os perfis que mais se alimentaram de conteúdos do MPF. 

Bolsonaro tem inclinações nazistas e fascistas, dizem judeus democráticos em carta

 Mais de 230 intelectuais judeus assinam documento mostrando as tendências nazistas e fascistas do ocupante do Palácio do Planalto

(Foto: Reprodução)

247 - Mais de 230 profissionais e intelectuais judeus assinam uma carta afirmando que o governo Bolsonaro “tem fortes inclinações nazistas e fascistas”. Entre os signatários estão a historiadora Lilia Schwarcz, a psicóloga Lia Vainer Schucman e o cineasta Pedro Farkas.

Entidades representativas da comunidade judaica no Brasil e em outros países já criticaram em diferentes ocasiões o uso político de termos relacionados ao Holocausto por autoridades do governo brasileiro considerando-o profundamente ofensivo ao mundo judeu e às vítimas e sobreviventes do terror nazista.

A informação é da jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

A exemplo de outros partidos, PP nega filiação a Bolsonaro

 Lideranças do Partido Progressista (PP) temem que tornar-se um partido bolsonarista na atual conjuntura implicaria levar a sigla para um isolamento considerável, levando em conta uma possível derrota de Jair Bolsonaro em 2022. O ingresso de Bolsonaro e filhos tem sido negado por várias siglas

(Foto: Marcos Corrêa - PR)


247 - Após fracassar na criação do partido “Aliança pelo Brasil”, Jair Bolsonaro segue sem filiação partidária e enfrentando dificuldades para encontrar uma sigla que o acolha. Lideranças do Partido Progressista (PP) temem que tornar-se um partido bolsonarista implicaria levar a sigla para um isolamento considerável, levando em conta também uma possível derrota de Jair Bolsonaro em 2022.

Bolsonaro enfrenta também dificuldades para uma possível filiação até em siglas nanicas. Por exigir ter o controle das finanças do partido onde pretende ingressar,  até mesmo entre partidos de pequeno porte tem encontrado resistência em encontrar uma legenda.

Otto Alencar diz que CPI já tem provas dos crimes de Bolsonaro e garante que ele será responsabilizado

 Senador afirma que ele apostou de forma criminosa na imunidade de rebanho e, por isso mesmo, sabotou a compra de vacinas e empurrou um remédio ineficaz para a população, a cloroquina

Otto Alencar (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 – Jair Bolsonaro cometeu crimes na gestão da pandemia e será punido no Brasil ou nos tribunais internacionais. É essa a aposta do senador Otto Alencar (PSD-BA), um dos nomes de maior destaque na CPI da Covid-19. "Tudo indica que Bolsonaro jogou com essa possibilidade da imunidade de rebanho, que é uma coisa criminosa. Por isso, ele descartou a vacina no ano passado, ironizou a CoronaVac, criou dificuldades diplomáticas com a China e apostou em medicações que não foram comprovadas, que não tinham nenhum efeito relacionado à doença. O depoimento de Dimas Covas, do Butantan, mostrou que a prioridade do governo federal e do Ministério da Saúde na gestão (do ex-ministro Eduardo) Pazuello nunca foi vacinar", afirmou, em entrevista à jornalista Julia Lindner, no jornal O Globo.

Líder do centrão, Ciro Nogueira diz que Bolsonaro hoje não conseguiria se reeleger

 O motivo é a péssima imagem de sua gestão na pandemia. Ele aposta, no entanto, que haverá espaço para uma recuperação até 2022, puxada pela economia

Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI) (Foto: Agencia Brasil)

247 – Um dos principais aliados de Jair Bolsonaro no Congresso, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), admitiu, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que hoje o atual governante não conseguiria se reeleger. "O governo não tem uma imagem positiva na pandemia. Essa mesma imagem se reflete na intenção de voto", afirma. Ciro, no entanto, pontuou que ele terá uma imagem positiva em 2022, alavancada pela economia, que deve crescer 5% neste ano. "Quem elege e reelege presidente é a economia".

Celso Rocha de Barros diz que Bolsonaro já matou quase 100 mil brasileiros

 Colunista afirma que a sabotagem na compra das vacinas da Pfizer e da Coronavac, por decisão direta de Jair Bolsonaro, resultou nos óbitos

Celso Rocha de Barros e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

247 – "Dois fatos apurados pela CPI da pandemia, ambos documentados, mostram, sozinhos, que o número de brasileiros que comprovadamente morreram por culpa de Jair Bolsonaro durante a pandemia já se aproxima de 100 mil. Como calculamos duas colunas atrás, 100 mil mortos é mais do que a soma das vítimas de todos os assassinos brasileiros em 2019 e 2020", diz o sociólogo Celso Rocha de Barros, em sua coluna desta segunda-feira.

domingo, 30 de maio de 2021

Brasil registra 874 mortes e 43.520 novos casos de covid-19 em 24h

 

Com os registros, 461.931 vidas foram perdidas para a doença




O Brasil registrou, entre sábado, 29, e domingo, (30), 874 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados há pouco. Com os registros, 461.931 vidas foram perdidas para a doença.

O levantamento do Conass, que compila dados de Secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda 43.520 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 16.515.120 registros desde o início da pandemia.

fonte: Noticias ao Minuto

CPI decide antecipar novo depoimento do ministro Queiroga

 Em reunião virtual neste domingo (30), senadores que compõem o grupo majoritário da CPI devem encerrar após a próxima semana o debate sobre o uso de cloroquina

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em depoimento na CPI da Covid no Senado (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Senadores que integram a CPI da Covid decidiram em reunião neste domingo (30) alterar o cronograma de depoimentos da comissão para antecipar a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. 

Segundo a CNN Brasil, tanto Queiroga quanto a médica Luana Araújo, crítica do uso da cloroquina que deixou o cargo de secretária de Enfrentamento à Covid-19, deverão comparecer ao colegiado ainda neste mês de junho. 

A avaliação do presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), é que o ministro da Saúde precisa ser novamente inquirido diante da insistência de Jair Bolsonaro em comparecer, sem máscara, a manifestações que causam aglomerações.

Para o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), Queiroga tem sido “omisso e cúmplice”. “Queiroga tem silenciado quanto à continuidade do morticínio e este não é o seu papel. Enquanto as UTIs continuam a encher e o presidente pedindo ao STF autorização para aglomerar”, disse Renan.

Ainda segundo a CNN, senadores que compõem o grupo majoritário da CPI devem encerrar após a próxima semana o debate sobre o uso de cloroquina. Os senadores entendem que já está estabelecida a ineficácia do medicamento no tratamento da Covid-19 e, ao seguir falando sobre isso, a CPI favorece distorções e até propaganda indevida do chamado “kit Covid”.

Eliane Brum diz sentir nojo e tristeza pela imprensa brasileira que escondeu os protestos contra Bolsonaro

 A jornalista Eliane Brum faz uma dura crítica à omissão do Globo e Estadão em noticiar as manifestações contra Bolsonaro. "Sacrificaram o jornalismo em nome dessa escolha. Se alguém ainda não tinha entendido, agora entendeu. Significa muito o que aconteceu nessas capas"

(Foto: Reprodução)


Por Eliane Brum, em seu Facebook - As capas do Globo e do Estadão de hoje são muito mais do que uma vergonha histórica. Grandes jornais, com responsabilidade pública, traindo os fatos.  Centenas de milhares de brasileiras e brasileiros ocupam as ruas do Brasil gritando "Fora, Bolsonaro" e o Globo dá como manchete "Pib reaquece" e o Estadão fala de "turismo". Centenas de milhares de brasileiras e brasileiros  gritando nas ruas "Eu te Responsabilizo, Bolsonaro" e o Globo e o Estadão acham que podem simplesmente minimizar - e tanto têm certeza que podem, que minimizam. Fato, que fato? Notícia, onde? Centenas de milhares de brasileiras e brasileiros nas ruas e o Globo e o Estadão acham que não é manchete. Tipo... quase nada aconteceu. 

A NÃO cobertura do 29M por grande parte da grande imprensa dá a dimensão da gravidade do que estamos vivendo, o que sabemos bem, e dá a dimensão da complexidade do que estamos vivendo, para além do que seria possível imaginar. Os grandes jornais acham que podem ignorar a realidade e continuar se apresentando como imprensa. Podemos pensar que, além de todos os significados, não aprenderam nada com a ditadura militar.  Daqui uns 30 anos vão vir com explicações, arrependimentos e mea culpas. Mas é muito pior do que isso. Fizeram uma escolha - e fizeram essa escolha mesmo sabendo o que ela custa para um jornal. Sacrificaram o jornalismo em nome dessa escolha. Se alguém ainda não tinha entendido, agora entendeu. Significa muito o que aconteceu nessas capas. Vai render muitos livros e teses acadêmicas. Mas, agora, neste momento, precisamos lutar pela vida. E já entendemos que uma parcela significativa da grande imprensa já começou a sacrificar os fatos e a ocultar a realidade, mesmo que a realidade sejam centenas de milhares de brasileiras e brasileiros na ruas. 

Um jornal mostra se merece esse nome nos momentos cruciais vividos pela sociedade, aqueles em que a imprensa é mais necessária do que nunca à democracia. A ampla crise vivida pelo Brasil poderia ser o momento em que a imprensa mostraria o quanto é necessária e insubstituível, como tem acontecido em outros países, em que a imprensa voltou a ser valorizada como agente fundamental para o restabelecimento da verdade. O que testemunhamos com essas capas é uma traição a todos os princípios do jornalismo. Essas capas são uma mentira. Felizmente, esses não são os únicos jornais do Brasil. Leiam (escutem e assistam) quem tem respeito pela nossa inteligência, quem tem respeito pelo jornalismo, quem tem respeito pelos fatos.

Sinto nojo. Mas também uma enorme tristeza.

Gleisi: "PT é pelo impeachment de Bolsonaro e sempre deixou isso claro"

 Presidenta do PT negou com veemência que o partido tenha qualquer interesse na permanência de Bolsonaro na presidência até 2022. "Isso é absurdo. Não tem nenhuma avaliação dessas no PT. Enquanto Bolsonaro estiver lá, será a encarnação da crise na cadeira presidencial"

Presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann pede impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: LULA MARQUES)


247 - A deputada Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, reafirmou neste domingo (30) que o partido apoia o impeachment de Jair Bolsonaro. 

Em declaração ao UOL, Gleisi negou com veemência que o PT tenha qualquer interesse na permanência de Bolsonaro na presidência até 2022. "Isso é absurdo. Não tem nenhuma avaliação dessas no PT. Enquanto Bolsonaro estiver lá, será a encarnação da crise na cadeira presidencial", disse Gleisi.

"A luta contra o governo Bolsonaro pelo impeachment não está relacionada a uma candidatura do Lula em 2022. O PT é pelo impeachment, sempre deixou isso claro", acrescentou a presidenta do PT. 

Sobre a ausência de Lula no ato, a petista disse que não conversou com o ex-presidente sobre participar da manifestação e voltou a citar o impeachment.

"Eu não conversei com o ex-presidente sobre isso, mas vi o Lula em todas as manifestações, nas camisetas, nos cartazes. A questão do impeachment não está ligada à questão do Lula. Temos de crescer a pressão sobre o Congresso para fazer o [presidente da Câmara dos Deputados, Arthur] Lira colocar o pedido para ser analisado."

Arapongas registra 118 novos casos de coronavírus, 89 curados e dois óbitos

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (30/05), o registro de 118 novos casos, 89 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 17.619 casos, dos quais 16.155 já estão curados (91,7%), 1031 ainda estão com a doença e, infelizmente, 433 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 62.321 testes. 

Apucarana registra mais 138 casos de Covid-19 neste domingo

 


Mais 138 casos de Covid-19 foram confirmados neste domingo (30) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). São agora 12.900 diagnósticos positivos do novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito registrado, o município segue com 332 mortes provocadas pela doença.

Os novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 70 homens (entre 2 e 80 anos) e 68 mulheres (entre 1 e 82 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Barroso diz que não haverá voto impresso em 2022: “já passou o tempo de golpes”

 O presidente do TSE também afirmou que, na democracia, "não cabem a intolerância, a violência e a não aceitação dos resultados legítimos das urnas”

Ministro Roberto Barroso e urna eletrônica (Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE | ABr)


247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, sinalizou que não haverá o voto impresso nas eleições de 2022, como defende Jair Bolsonaro. De acordo com o magistrado, “já passou o tempo de golpes, quarteladas, quebras da legalidade constitucional”.

“Ganhou, leva. Perdeu, vai embora. (Donald) Trump, nos Estados Unidos, esperneou muito, mas está na Flórida, não em Washington”, disse em entrevista ao jornal O Globo. “A democracia tem lugar para liberais, progressistas e conservadores. Nela só não cabem a intolerância, a violência e a não aceitação dos resultados legítimos das urnas”.

Segundo Barroso, “nunca, desde a introdução das urnas em 1996, houve qualquer denúncia de fraude documentada e comprovada”. “Se alguém tiver qualquer prova nesse sentido, tem o dever cívico de apresentá-la”, afirmou. 

O presidente do TSE vê como “um dos grandes perigos da introdução do voto impresso” o fato de as eleições “passarem a ser disputadas nos tribunais e não nas urnas”. 

“Veja: em 2020 tivemos mais de 400 mil candidatos. Se uma pequena fração deles resolver pedir recontagem, fazer conferência de votos e contratar advogados para garimpar nulidades, vamos ter centenas ou milhares de processos contestando os resultados. Nos Estados Unidos, onde é caríssimo ir ao Judiciário, Trump propôs mais de 50 ações. Nenhum juiz aceitou interferir. Não tenho certeza de que o mesmo se passaria aqui”.

Irmã de Paulo Gustavo manda recado a Bolsonaro: 'nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão'

 Irmã do ex-ator Paulo Gustavo, vítima fatal da Covid-19, Ju Amaral criticou Jair Bolsonaro pela falta de vacina contra a doença no Brasil. “Nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão. Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte”, disse. O ex-humorista recebeu homenagens de manifestantes durante atos contra Jair Bolsonaro

Paulo Gustavo e sua irmã Ju Amaral (esq., em cima) e homenagens ao ex-ator em manifestações contra Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução / Divulgação)


247 - Irmã do ex-ator Paulo Gustavo, falecido no dia 4 deste mês por causa da Covid-19, Ju Amaral criticou Jair Bolsonaro pela falta de vacina contra covid-19 no Brasil.

“Sr. presidente, me disseram algo sobre o senhor ter postado condolências à minha família. Só agora tive forças de vir responder como o senhor merece, e o mínimo que eu posso lhe dizer é que, por coerência, nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão. Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte, essa mesma boca que debochou imitando pessoas com falta de ar, pessoas que viveram o horror que meu irmão viveu, não pode ser usada para pronunciar o nome dele nem lamentar a morte de todos os vitimados pela Covid. Também espero que o senhor não despeje sobre minha família os seus mais sinceros sentimentos pois eu não os aceito”, escreveu ela no Instagram. 

“Não sei que sentimentos tem um homem que deixa um país inteiro entregue à morte. Guarde pra você seus sentimentos e não nos obrigue a lidar com eles. Seus votos de pesar também peço que deposite em sua própria consciência, pois é sobre o seu governo que pesa a pior gestão desta pandemia mundial. Espero que o senhor saiba que meu irmão e você não tinham nada em comum. Vocês trafegam em vias opostas. Enquanto ele ia na estrada da vida, do afeto, da generosidade e empatia, o senhor vem pelas trevas, trazendo escuridão e morte. O Brasil que o senhor comanda carrega nas costas quase 500 mil filhos mortos, e dentre eles o meu irmão”.

Estadão e O Globo preferem esconder manifestações contra Bolsonaro e são criticados nas redes

 Internautas criticaram os dois jornais, que esconderam os atos contra Jair Bolsonaro de suas publicações. “Em busca da ‘3a via’, vão acabar apoiando Bolsonaro nas entrelinhas. De novo”, afirmou um deles. "É só esperar 50 anos. Aí vem o pedido de desculpas", ironizou mais um internauta. Confira mais reações

(Foto: Reprodução)


247 - Dois dos principais jornais da imprensa tradicional, O Estado de S.Paulo e O Globo esconderam de suas publicações, neste domingo (30), as manifestações contra Jair Bolsonaro que aconteceram em todas as regiões brasileiras neste sábado (29). 

Um dos principais motivos para os atos foi o mau gerenciamento da crise do coronavírus pelo governo, com lentidão na vacinação, estímulo a práticas contrárias a recomendações de autoridades de saúde e crimes de responsabilidade.

Internautas criticaram os dois jornais. “Em busca da ‘3a via’, vão acabar apoiando Bolsonaro nas entrelinhas. De novo”, afirmou um deles. 

Outro usuário escreveu: “Quando a assim chamada "grande imprensa" foi confiável? Eu cresci desconfiando destes tipos. Nada de novo no front…”.

“O Estado de SP é Facista”, disse outra pessoa. 

"É só esperar 50 anos. Aí vem o pedido de desculpas", ironizou mais um internauta.

COVID-19: Arapongas registra 02 óbitos e 157 novos casos neste sábado

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (29/05), o registro de 157 novos casos, 40 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 17.501 casos, dos quais 16.066 já estão curados (91,8%), 1004 ainda estão com a doença e, infelizmente, 431 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 62.081 testes. 

Apucarana registra mais 141 casos de Covid-19 neste sábado

 


Mais 141 casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (29) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). São agora 12.762 diagnósticos positivos do novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito registrado, o município segue com 332 mortes provocadas pela doença.

Os novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 71 homens (entre 7 e 77 anos) e 70 mulheres (entre 4 meses e 89 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Globonews e CNN demoram para entrar na cobertura dos atos e são criticadas nas redes

 "Neste momento, nem Globonews nem CNN transmitem os protestos contra Bolsonaro ao vivo. As duas emissoras dedicadas exclusivamente à notícia (é assim que se definem) estão ignorando os atos", destacou o jornalista Fernando de Barros e Silva

(Foto: Reprodução)


247 - A Globonews e a CNN Brasil, duas das principais emissoras de telejornalismo ao vivo do País, fizeram uma cobertura tímida das manifestações pelo "Fora Bolsonaro" que ocorrem em mais de 200 cidades do Brasil e de outros países.

Em várias capitais brasileiras, os atos tiveram forte presença do público, como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador. No entanto, as duas emissoras fizeram entradas esporádicas dos atos.

Pelo Twitter, o jornalista Fernando de Barros e Silva, editor da revista Piauí, criticou a postura. "Neste momento, nem Globonews nem CNN transmitem os protestos contra Bolsonaro ao vivo. As duas emissoras dedicadas exclusivamente à notícia (é assim que se definem) estão ignorando os atos (neste momento, repito). Significa? Significa", afirmou.

A cantora e compositora Clarice Falcão criticou a GloboNews pela omissão da principal notícia do dia no Brasil. "Oi @GloboNews tava com a impressão de que tava acontecendo alguma coisa no brasil, mas liguei aqui e vcs não tão passando nada acho q to ficando louca kkkk sábado quietinho s/ novidades", escreveu. 

Enquanto isso, a imprensa estrangeira dá destaque aos atos. "Protestos em mais de 200 cidades e vilas no Brasil provocados pelo tratamento do presidente da pandemia de Covid", noticiou jornal The Guardian, um dos mais prestigiados da Inglaterra.

 

 

Movimentos sociais estimam que 400 mil saíram às ruas no Brasil contra o genocídio promovido por Bolsonaro

 Número foi dado em primeira mão à TV 247 por Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), uma das entidades que organizaram os atos deste 29 de Maio. Protestos ocorreram em 213 cidades do país e 14 do exterior

(Foto: Mídia Ninja)

247 - As manifestações contra Jair Bolsonaro, pela vacinação da população e pelo auxílio emergencial de R$ 600, que aconteceram neste sábado (29), foram um sucesso na avaliação dos movimentos sociais. 

Em entrevista ao programa Boa Noite 247, da TV 247, o coordenador da Central dos Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, afirmou que a estimativa é que os atos mobilizaram 400 mil pessoas presencialmente. 

Segundo dados da CMP, que foi uma das entidades que organizaram as manifestações, os atos presenciais aconteceram em 213 cidades no Brasil e outras 14 cidades em diversos países do exterior, reunindo ao todo cerca de 420 mil pessoas. 

Ainda segundo a CMP, apenas no Twitter, a hashtag #29MForaBolsonaro recebeu 1.828.048 postagens e 841 mil RTs. 

Inscreva-se na TV 247, seja membro, e assista à declaração de Rimundo Bonfim:

 


Imagens aéreas mostram que o ato 'Fora Bolsonaro' na Paulista foi gigantesco (vídeos)

 Com cobertura ao vivo boicotada por canais da mídia corporativa, a manifestação na Avenida Paulista deste 29 de Maio já se tornou histórica e vai aumentar a pressão sobre Jair Bolsonaro

(Foto: Reprodução)


247 - A manifestação pela saída de Jair Bolsonaro que ocorreu na cidade de São Paulo bloqueou no final da tarde deste sábado (29) os dois sentidos da avenida Paulista e reuniu milhares de pessoas. Ao menos sete quarteirões da Paulista foram tomados por manifestantes, que se concentraram na altura do Masp.

Em sua absoluta maioria utilizando máscaras contra o contágio da Covid-19, os paulistanos e paulistanas exigiram a saída de Bolsonaro, a intensificação da vacinação e o retorno do auxílio emergencial de R$ 600.

Imagens aéreas divulgadas nas redes sociais mostram o tamanho da manifestação, que recebeu cobertura tímida da Globonews e da CNN, dois dos principais canais de telejornalismo ao vivo do País.

Veja vídeos das manifestações na Paulista:

 

 



 

Homem alvejado pela PM no Recife perdeu o olho e não participava das manifestações 'Fora Bolsonaro'

 "Dani Campelo foi atingido no olho. Infelizmente, será operado. Vai perder a visão. Ele nem estava no ato. Estava comprando material para o seu trabalho de adesivagem de carros", disseram os vereadores Dani Portela e Ivan Moraes

Daniel Campelo da Silva perdeu o olho após ser atingido no olho pela PM de Pernambuco (Foto: Mídia Ninja)

247 - O trabalhador Daniel Campelo da Silva, 51 anos,  perdeu o olho esquerdo neste sábado (29), após ser alvejado por uma bala de borracha disparada por um policial do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco.

O tiro foi dado em repressão à manifestação pacífica contra Jair Bolsonaro que aconteceu no Recife e em mais de 200 cidades do Brasil e do exterior. Na mesma manifestação, a vereadora Liana Cirne (PT) foi agredida pela Polícia Militar com spray de pimenta em seu rosto.

De acordo com a vereadora Dani Portela (PSOL) e o vereador Ivan Moraes (PSOL), Daniel Campelo sequer participava do protesto.

"Dani Campelo foi atingido no olho. Infelizmente, será operado. Vai perder a visão. Ele nem estava no ato. Estava comprando material para o seu trabalho de adesivagem de carros. Está na Restauração agora e amanhã volta para o Altino Ventura para ser operado. Absurdo, uma manifestação pacífica ser recebida por uma verdadeira emboscada policial. Pedir vacina no braço e comida no prato e receber gás de pimenta e balas de borracha", informa a nota conjunta dos vereadores do Recife Ivan Moraes e Dani Portela. A Polícia Militar de Pernambuco não quis se pronunciar.

Assista ao vídeo da repressão da PM de Pernambuco ao ato no Recife:

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