sexta-feira, 28 de maio de 2021

CPI da Covid tem evidências sobre atuação de ministério paralelo

 A CPI da Covid tem em seu poder documentos entregues pelo próprio Palácio do Planalto que evidenciam a realização de 24 reuniões do ministério paralelo na gestão da pandemia

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - A maioria dos integrantes da CPI da Covid está convencida de que Bolsonaro contou com a ação de um ministério paralelo, na gestão da pandemia, por fora da atuação do Ministério da Saúde.

Os indícios da existência do ministério paralelo se encontram em documentos entregues pela Casa Civil à CPI. As pessoas apontadas como integrantes desse ministério paralelo da Saúde no Planalto participaram de ao menos 24 reuniões para tratar de estratégias do governo de combate da pandemia.

O material remetido à CPI da Covid trata de informações solicitadas sobre todas as reuniões que tiveram como pauta o tema relacionado à pandemia da Covid-19 —Bolsonaro não esteve em seis delas, mas todas ocorreram no Palácio do Planalto ou no Alvorada, indica reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta sexta-feira (28).


Participaram de reuniões relacionadas à pandemia do novo coronavírus, o vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), o assessor especial da Presidência Tercio Arnaud, o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten e a médica Nise Yamaguchi. Houve uma reunião também com a presença de outro filho do ocupante do Palácio do Planalto, o senador Flávio Bolsonaro (RJ).

Um dos membros do ministério paralelo, que será investigado pela CPI da Covid é o empresário Carlos Wizard, que atuava como conselheiro do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na Saúde, como o próprio general admitiu em depoimento à CPI. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) solicitou que Wizard seja ouvido na comissão e pediu a quebra de sigilo do empresário, de março de 2020 até agora. 

O ministério paralelo pode estar ligado a atos de corrupção em torno da comercialização de medicamentos recomendados pelo governo para o chamado tratamento precoce da covid.

Deputado do PDT critica Ciro e pede fim das agressões contra Lula

 O deputado pedetista Túlio Gadêlha pede para Ciro parar de atacar Lula

Deputado Túlio Gadêlha (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 - O deputado pedetista Túlio Gadêlha discorda da estratégia de Ciro Gomes, pré-candidato do PDT a presidente da República de atacar o ex-presidente Lula. Gadêlha também é crítico à falta de democracia interna no partido.

"Ciro tem que criticar Bolsonaro e parar de atacar Lula. Ciro não vai conquistar os votos de [eleitores de] Bolsonaro", afirma o parlamentar em entrevista à Folha de S.Paulo, nesta sexta-feira (28). 

Ciro Gomes está em posição sofrível nas pesquisas eleitorais. Ele tem apenas  6% de intenções de voto no primeiro turno na mais sondagem do Datafolha, bem atrás de Lula, com 41%. 

Gleisi: CPI já pode fechar relatório porque tem provas robustas contra Bolsonaro

 "Depoimento de Dimas Covas foi a pá de cal para mostrar que houve dolo por parte do genocida", diz a presidente do Partido dos Trabalhadores

(Foto: ABr | Filipe Araujo)

247 – "No andar da carruagem, a CPI da Covid já pode fechar relatório responsabilizando Bolsonaro. Não só demorou como não quis comprar vacinas para proteger o povo por pura ideologia nefasta. O depoimento de Dimas Covas foi a pá de cal para mostrar que houve dolo por parte do genocida", postou a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores, em seu twitter. Saiba mais sobre o depoimento e confira vídeo da TV 247:

Arapongas registra 110 novos casos de coronavírus, 93 curados e três óbitos

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (27/05), o registro de 110 novos casos, 93 curados COVID-19 e 03 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 17.238 casos, dos quais 15.938 já estão curados (92,5%), 875 ainda estão com a doença e, infelizmente, 425 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 61.493 testes. 

quinta-feira, 27 de maio de 2021

CPI: Pfizer buscou governo Bolsonaro 34 vezes

 Levantamento feito por técnicos da CPI mostra que o governo brasileiro deu retorno à farmacêutica Pfizer em apenas 12 ocasiões

(Foto: Reuters | ABr)

247 - Técnicos da CPI da Covid enumeraram todas as interações feitas entre a farmacêutica norte-americana Pfizer, produtora de vacina contra Covid-19, e o governo Jair Bolsonaro em 2020. O levantamento foi obtido pela CNN Brasil.

Entre 17 de março do ano passado, quando a empresa fez o primeiro contato com o governo brasileiro, e 10 de dezembro, data em que um tipo de pré-acordo para a compra de vacinas foi assinado, a Pfizer fez 34 contatos. A gestão Bolsonaro, no entanto, deu retorno em somente 12 ocasiões.

Em 14 de agosto de 2020 a empresa enviou ao Ministério da Saúde uma proposta de venda de 70 milhões de doses de vacina, pedindo resposta do governo até 29 do mesmo mês. Três dias depois, a Pfizer enviou documentos à pasta e informou o Ministério da Economia sobre a tratativa. 

No dia 18, a farmacêutica afirmou que poderia antecipar 1 milhão de doses adicionais ao país, que seriam entregues ainda em 2020. Neste ponto, a Pfizer pediu urgência para a resposta. Nos dias 19, 21 e 25 de agosto a empresa pede posições do Brasil. O acordo só foi fechado em dezembro.

Lula chama Felipe Neto para diálogo e youtuber responde: "bora"

 Ex-presidente havia manifestado desejo de conversar com o youtuber: "quero saber como é que alguém é tão seguido assim. Quem sabe ele me dê uma aula"

(Foto: Divulgação)

Por Ivan Longo, Revista Fórum - O empresário, youtuber e influenciador digital Felipe Neto respondeu positivamente ao ex-presidente Lula, que durante entrevista à TV Fórum, no programa Fórum Onze e Meia desta quinta-feira (27), expressou desejo de conhecê-lo.

“Um menino como esse Felipe Neto, que tem 42 milhões de seguidores e não tem 40 anos. Eu já tenho 75 e ninguém me segue. Eu quero saber como é que alguém é tão seguido assim. Quem sabe ele me dê uma aula e eu vou arrumar um pouquinho de gente pra me seguir. Ultimamente, nem a minha assessoria tá me seguindo, rapaz”, brincou Lula.

Neto, então, compartilhou a matéria da Fórum com a entrevista e respondeu: “Bora”.

Leia a íntegra na Fórum .


Bolsonaro volta a cometer crime ao fazer propaganda da cloroquina: "não mata, pessoal"

 Durante sua live semanal, Jair Bolsonaro também fez ataques à CPI da Covid e aos senadores Omar Aziz e Randolfe Rodrigues: "O saltitante do Amapá queria me convocar. Tá de brincadeira, né?", indagou referindo-se a Randolfe

(Foto: Reprodução | Agência Pará)

247 - Em live nas redes sociais, nesta quinta-feira, 27, Jair Bolsonaro voltou a cometer crime ao defender o uso da cloroquina para suposto tratamento da Covid-19. Ele foi cuidadoso para não citar o remédio, com medo de sofrer retaliações, referindo-se ao remédio como “aquilo que eu mostrei para a ema”.

"O que eu tomei o pessoal toma direto aqui, sem autorização médica", afirmou Bolsonaro. “Não mata, pessoal”, continuou, desconsiderando que estudos já comprovaram que o uso da cloroquina aumenta a letalidade para pacientes do novo coronavírus.

Por esse motivo, ele criticou o projeto do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD), que criminaliza a prescrição da cloroquina, remédio sem comprovação científica contra o novo coronavírus - que já foi retirado a pedido do senador.

Bolsonaro atacou duramente Aziz e o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, que foi chamado de “saltitante do Amapá”.

"Buscando minimizar a dor [da Covid], receita-se aquilo que eu dei para a ema, ou o remédio de piolho e pega três anos de cadeia. Omar Aziz, suspende essa CPI", afirmou.

"O saltitante queria me convocar [para depor na CPI]. Tá de brincadeira, né?", indagou Bolsonaro.

Ele ainda criticou a comissão do Senado, questionando porque não convocaram o empresário Silas Malafaia. "Por que não convoca o Malafaia? Tão com medo do Malafaia? Ou estão com medo dos evangélicos? Vai plantar batata, CPI", disse Bolsonaro, que confirmou que o suposto pastor é um de seus principais conselheiros.

Sobre a manifestação pró-Bolsonaro de domingo no Rio de Janeiro, em que ele apareceu ao lado do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, definiu como "encontro que não teve nenhum viés político". O ato, que reuniu centenas de motociclistas, pode render uma punição militar a Pazuello.

Bolsonaro entra com ação no STF contra lockdown e toque de recolher

 Através da AGU, o governo justifica que medidas impostas por alguns estados estão "em descompasso com a Constituição". A ação ocorre após Bolsonaro falar em decreto e ameaçar com Exército contra medidas restritivas

(Foto: ABr | Marcos Corrêa/PR)


247 - Após falar em decreto e ameaçar com Exército contra medidas restritivas, Jair Bolsonaro, através da Advocacia Geral da União (AGU), entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender medidas de restrições impostas por governadores para controlar a pandemia de Covid-19, alegando que medidas impostas por alguns estados, como lockdown e toque de recolher, estão "em descompasso com a Constituição".

"O intuito da ação é garantir a coexistência de direitos e garantias fundamentais do cidadão, como as liberdades de ir e vir, os direitos ao trabalho e à subsistência, em conjunto com os direitos à vida e à saúde de todo cidadão, mediante a aplicação dos princípios constitucionais da legalidade, da proporcionalidade, da democracia e do Estado de Direito", informou a AGU.

Bolsonaro quer que estado e municípios sejam obrigados a justificar e fundamentar ações como o fechamento de comércios.

Em conversa com o presidente do STF, ministro Luiz Fux, Bolsonaro questionou sobre o assunto, mas o magistrado deixou claro que não há chance de o tribunal reverter a própria decisão, que deu liberdade para os gestores regionais decidirem suas medidas para enfrentar a pandemia da Covid-19.

Junior autoriza licitação do asfalto entre a Vila Reis e o Jardim Curitiba

 

A obra está sendo viabilizada com uma emenda de autoria do deputado federal, Diego Garcia, intermediada com a atuação do vereador Marcos da Vila Reis

(Foto/PMA/Arquivo)

O prefeito Junior da Femac autorizou nesta quinta-feira (27/05) a abertura de licitação para a pavimentação do trecho entre o distrito de Vila reis e o Jardim Curitiba. A via marginal à BR-376 , na saída de Apucarana para Curitiba, terá um custo estimado em R$ 1.235.000,00 (um milhão, duzentos e trinta e cinco mil reais).

A obra está sendo viabilizada com uma emenda de autoria do deputado federal, Diego Garcia, intermediada com a atuação do vereador Marcos da Vila Reis. A emenda prevê a liberação de R$ 955 mil, do Governo Federal, e uma contrapartida de R$ 280 mil do Município.

O prefeito Junior da Femac explica que toda a documentação necessária para a abertura da licitação está pronta. “O edital, a cargo da Secretaria de Gestão Pública deve ser publicado em algumas semanas”, informa Junior, acrescentando que a estimativa é que a obra seja iniciada em agosto, após a conclusão da concorrência pública.

Conforme avalia o prefeito, a via marginal, com um total de 8.500 metros quadrados de asfalto, incluindo também o sistema de drenagem e calçada numa lateral, irá atender os moradores de Vila Reis e do Jardim Curitiba, com mais segurança e redução do percurso para a cidade.

 

Em atualização, Paraná amplia em uma hora funcionamento de restaurantes, bares e lanchonetes

 

A intenção é permitir que as pessoas que já estão nos estabelecimentos possam terminar a refeição até as 21h, sem consumo de álcool após as 20h.

© Ari Dias/AEN

O Governo do Estado decidiu ampliar em uma hora o funcionamento de restaurantes, bares e lanchonetes dentro deste pacote de medidas mais restritivas para enfrentamento da pandemia de Covid-19 – as determinações passam a vigorar a partir desta sexta-feira (28). Agora, esse grupo comercial poderá ficar aberto até as 21 horas. A venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos, contudo, seguem permitidas apenas até as 20 horas, mesmo horário do chamado “toque de recolher”. O decreto 7.737/2021, já com a alteração, será publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (27).

De acordo com a Casa Civil do Estado, responsável pela peça jurídica, esse ramo também é considerado essencial por fornecer alimentação. A intenção é permitir que as pessoas que já estão nos estabelecimentos possam terminar a refeição até as 21h, sem consumo de álcool após as 20h. Ou seja, serão exceção à regra de limitação de circulação, com início às 20 horas. O atendimento, contudo, precisa ser restrito a 50% do público no salão. Já na modalidade de entrega fica permitido o funcionamento 24 horas. Fica vedado o consumo no local nos domingos, mas com o delivery permitido.

Esta é a única mudança em relação ao decreto publicado na terça-feira (25). As novas regras começam a vigorar às 5h desta sexta-feira (28) e valem até as 5h do dia 11 de junho. Medidas mais rígidas adotadas pelos municípios terão apoio da administração estadual.

O texto prevê restrição da circulação de pessoas e de venda e consumo de bebida alcoólica em espaços de uso público ou coletivo depois das 20 horas. Comércio e atividades não essenciais seguem proibidas de funcionar aos domingos. Isso se aplica a restaurantes, shopping centers e academias.

Nos outros dias da semana, o comércio de rua, galerias, centros comerciais e estabelecimentos de prestação de serviços não essenciais em municípios com mais de 50 mil habitantes poderão abrir ao público das 9h às 18h, com 50% de ocupação (o texto anterior era das 10h às 22h). Aos domingos e fora desses horários, durante a semana, só será permitido o atendimento na modalidade delivery.

Os shoppings, que até então podiam funcionar das 11h às 22h, devem abrir até as 20h, com 50% da ocupação. Os supermercados, que não tinham limite de horário, poderão atender das 8h às 20h, com 50% de ocupação, com permissão de funcionarem 24 horas somente para entregas. As academias podem funcionar das 6h às 20h, com até 30% da ocupação. Os museus também poderão abrir das 10h às 20h, com limitação de 50% do público.

Serviços e atividades essenciais, como farmácias e clínicas médicas, não terão que atender as regras de toque de recolher e de funcionamento. Os serviços considerados essenciais estão especificados no decreto 4.317, de 21 de março de 2020.

DEMAIS ATIVIDADES – Continuam proibidas atividades que causem aglomerações, como casas de shows, circos, teatros e cinemas; eventos sociais e atividades correlatas em espaços fechados, como casas de festas, de eventos, incluídas aquelas com serviços de buffet; os estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras, eventos técnicos, congressos e convenções; casas noturnas e correlatos; além de reuniões com aglomeração de pessoas, encontros familiares e corporativos.

As práticas religiosas devem atender a Resolução 440/2021 da Secretaria da Saúde, publicada em 26 de fevereiro, que orienta templos, igrejas e outros espaços a adotarem, preferencialmente, o formato virtual. Em casos de atividades presenciais, os locais devem respeitar o limite de 35% da ocupação.

Fonte: AEN

Senador pede providências contra disseminação de fake news por bolsonaristas membros da CPI (vídeo)

 "Eu não posso citar o caso de um senhor, me memória honrosa, de 96 anos, que padecia de um câncer, e que falece depois de ter sido vacinado como se fosse uma insinuação de ineficácia da vacina", afirmou Alessandro Vieira em relação à insinuação feita pelo senador Eduardo Girão

Senador Alessandro Vieira (Podemos-SE) na CPI da Covid (Foto: Jefferson Rudy)

247 - O senador Alessandro Vieira pediu nesta quinta-feira (27) que a CPI da Covid tome providências contra senadores bolsonaristas que usam a comissão para disseminar fake news sobre a pandemia do novo coronavírus.

Durante o depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, Vieira citou a declaração do senador bolsonarista Eduardo Girão, que usou o exemplo da morte do sambista Nelson Sargento, que faleceu aos 96 anos nesta quinta-feira (27) em decorrência da Covid-19, após tomar as duas doses da Coronavac, para desqualificar o imunizante.

O parlamentar sugeriu a adoção de uma equipe de checagem de dados. "É indispensável que possamos repor a verdade a cada loucura que é divulgada na CPI, sob pena de prestarmos um desserviço. Eu não posso citar o caso de um senhor, me memória honrosa, de 96 anos, que padecia de um câncer, e que falece depois de ter sido vacinado como se fosse uma insinuação de ineficácia da vacina", afirmou Alessandro Vieira.

Além da desinformação sobre o sambista Nelson Sargento, o senador bolsonarista Eduardo Girão também falou em células de fetos abortados na que seriam utilizado na produção da Coronavac.

Assista:


Apucarana confirma mais três óbitos e 147 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais três óbitos e 147 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (27) em Apucarana. O município chega a 329 mortes provocadas pela doença e a 12.454 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 47 anos, com hipertensão arterial. Ele foi internado no último sábado (22) e morreu nesta quinta-feira (27). O segundo óbito é de uma mulher de 89 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada na última sexta-feira (21) e morreu na terça-feira (25). O terceiro óbito é de uma mulher de 48 anos, com diabetes e quadro de obesidade. Ela foi internada em no domingo (23) e morreu na segunda-feira (24). Todos estavam no Hospital da Providência, em Apucarana.

Os 147 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 63 homens (entre 3 meses de idade e 86 anos) e 84 mulheres (entre 8 e 89 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

'Dimas Covas revelou que poderíamos ter evitado pelo menos 250 mil óbitos, só com a CoronaVac', diz Chioro

 Ex-ministro da Saúde fez a conta da irresponsabilidade do governo Bolsonaro a partir de depoimento do diretor do Instituto Butantan à CPI da Covid

Arthur Chioro e Dimas Covas (Foto: ABr | Leopoldo Silva/Agência Senado)


Por Julinho Bittencourt, Revista Fórum - O ex-ministro da Saúde Artur Chioro afirmou, ao comentar um trecho do depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, nesta quinta-feira (27), na CPI do Genocídio, que “poderíamos ter evitados no mínimo 250 mil óbitos, só com a Coronavac”, se ela tivesse sido comprada a tempo pelo governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido).

Chioro disse que, “de acordo com o depoimento de Dimas Covas, perdemos três meses e meio para oferecer vacinas pela interferência do Governo. Ou seja, poderíamos ter evitados no mínimo 250.000 óbitos, só com a Coronavac. Imagine se somarmos a isso o que deixamos de oferecer da Pfizer, Janssen, Sputnik, entre outras?”, pergunta o ex-ministro.

Leia a íntegra na Fórum.

Depois de criar nova crise militar, Bolsonaro faz ameaça de golpe

 Jair Bolsonaro voltou a ameaçar o País após criar uma crise nos quartéis com a presença de Eduardo Pazuello em seu comício do último domingo. O comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ameaça se demitir e o vice Hamilton Mourão defende a punição de Pazuello, mas Bolsonaro fala que pode recorrer aos militares, que ele não controla

Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello, Hamilton Mourão e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Foto: ABr | Divulgação)

247 - Depois de criar uma crise militar ao levar o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello a um ato político no Rio de Janeiro no último domingo (23), Jair Bolsonaro, em viagem nesta quinta-feira (27) a São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, voltou a ameaçar a democracia brasileira com um eventual uso das Forças Armadas para fins políticos.

A presença de Pazuello no comício bolsonarista suscitou uma grande polêmica, visto que um militar da ativa, de acordo com regimento do Exército, não pode manifestar-se politicamente. O vice-presidente, Hamilton Mourão, também general, defendeu punição ao colega: "a regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças".

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ameaça renunciar ao posto diante da tentativa de blindagem de Pazuello por parte de Bolsonaro.

Confira reportagem da Reuters sobre as declarações de Bolsonaro durante viagem ao Amazonas: 

Por Lisandra Paraguassu (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a ameaçar usar as Forças Armadas contra políticas de restrição de circulação adotadas nos Estados, dessa vez em um discurso durante almoço em um quartel em São Gabriel da Cachoeira (AM).

Falando a militares que servem no município --o mais ao norte do Amazonas, em região de fronteira com Colômbia e Venezuela, em meio à floresta amazônica--, Bolsonaro não citou diretamente as medidas e a atuação dos governos estaduais, mas repetiu a cobrança de "volta à normalidade", ignorando a pandemia de Covid-19 e os mais de 450 mil mortos no país.

"Mais do que obrigação e dever, tenho certeza que vocês agirão dentro das quatro linhas da Constituição, se necessário for", disse. "Espero que não seja necessário, que a gente parta para normalidade. Não estamos nela ainda, estamos longe dela. Mas ninguém pode acusar o atual presidente de ser uma pessoa que não seja democrática que não respeita as leis e que não haja dentro da Constituição."

Bolsonaro tem repetido que tem um decreto pronto para "fazer valer a Constituição". O texto, preparado pelo advogado-geral da União, André Mendonça, pretende impedir que governadores implementem medidas de restrição de circulação, como fechamentos de lojas ou toque de recolher. Até agora, no entanto, não foi editado.

O presidente repetiu, também, que está nas mãos dos militares a liberdade no país, uma afirmação que já causou mal-estar em outras vezes quando falada por ele. Dessa vez, ainda deu um tom mais político ao citar a eleição presidencial de 2022, em que pretende disputar a reeleição.

"Na política estamos polarizados. Cada um pode fazer o seu juízo sobre quem é o melhor ou o menos ruim. Mas eu duvido que, no fundo, quem porventura fizer uma análise do que aconteceu no Brasil nos últimos 20 anos, que essa pessoa erre no ano que vem", afirmou.

"O que queremos é paz, queremos progresso e acima de tudo, liberdade. A gente sabe que esse último desejo passa por vocês. Vocês que decidem em qualquer lugar do mundo como aquele povo vai viver."

Mourão defende punição a Pazuello para evitar anarquia nas Forças Armadas

 Vice-presidente Hamilton Mourão voltou a defender punição ao general e ex-ministro da Saúde por participar do ato político de apoio a Bolsonaro. "A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças", afirmou

Hamilton Mourão e Eduardo Pazuello (Foto: Agência Brasil)

247 - O vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão, afirmou nesta quinta-feira (27) que a eventual punição ao general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, por participação em ato político pró-governo Jair Bolsonaro no fim de semana tem como objetivo "evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças Armadas". Normas do Exército vedam manifestações partidárias de militares da ativa.

"A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças. Assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é", disse. "Cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas têm que adotar. As Forças Armadas são apartidárias, não têm partido. O partido das Forças Armadas é o Brasil", acrescentou. Os relatos dele foram publicados em reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

Postes republicamos potencializam iluminação na área central de Apucarana

 

No total, estão sendo instalados 28 novos pontos de iluminação, em ambos os lados da Avenida Curitiba entre as praças Interventor Manoel Ribas (Redondo) e Rui Barbosa 

(Foto/Divulgação)

A Prefeitura de Apucarana, através do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) executa a instalação de postes modelo republicano estilo colonial na Avenida Curitiba, eixo central de Apucarana, em trecho entre a Praça Interventor Manoel Ribas (Redondo) e a Praça Rui Barbosa, sede da Catedral Nossa Senhora de Lourdes. O serviço, que é executado por uma empresa terceirizada contratada via licitação, já cumpriu 80% do cronograma e deve ser concluído neste sábado, com ativação do sistema por parte do prefeito Júnior da Femac.

No total, estão sendo instalados 28 novos pontos de iluminação, sendo 14 em cada lado da avenida, a uma distância média de 16 metros entre cada um. A luminária utilizada é de vapor metálico na potência 250 watts, o que garante maior luminosidade e economia. A modalidade de iluminação, assinala o prefeito Júnior da Femac, além de dar um charme especial à via pública, potencializa a iluminação sobretudo para os pedestres. “Todo trabalho de instalação da tubulação e lançamento de cabos é feito de forma subterrânea com método não destrutivo, o que garante menor transtorno possível aos comerciantes e transeuntes”, detalha o prefeito. A empreiteira responsável é a Engezys Instaladora Elétrica Ltda, de Cascavel.

Apucarana vacina grupos das comorbidades de 40 a 44 anos nesta sexta e no sábado

 

No sábado a imunização também é aberta para profissionais da saúde de 25 a 29 anos


A vacinação contra a Covid-19 em Apucarana avança para mais um faixa etária das comorbidades. Amanhã (28) e sábado (29) serão imunizados com a primeira dose os apucaranenses de 40 anos a 44 anos que se enquadram nos 10 grupos de comorbidades relacionados no plano municipal de imunização contra o novo coronavírus.
A imunização segue ao acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para os que chegam a pé, de 8h30 às 17 horas.
Será vacinado o grupo dos deficientes físicos, no qual estão incluídas pessoas com limitação motora, surdos, cegos, amputados, tetraplégicos, paraplégicos, entre outros. No momento da vacinação esse público deve apresentar um documento comprobatório como cartão gratuidade, cartão da Adefiap, RG com descrição ou ainda laudo médico com data inferior a 6 meses.

Corpo de ex-governador Jaime Lerner segue para cemitério no Santa Cândida em carro aberto dos bombeiros

 

(Foto: Franklin de Freitas)

O corpo do ex-governador do Paraná, Jaime Lerner, foi velado no Cemitério Israelita do Água Verde, em Curitiba e agora, às 15h15 desta quarta (27) segue, de carro aberto do Corpo de Bombeiros, para para o Cemitério Israelita do bairro Santa Cândida, onde será sepultado. 

Lerner, morreu na madrugada desta quinta (27), aos 83 anos, em decorrência de complicações de uma doença renal crônica.  Ele estava internado desde o dia 21 de maio no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, após apresentar um quadro de febre.  Lerner fazia hemodiálise. 

Por causa da pandemia, o velório e sepultamento de Lerner são restritos a familiares e amigos. O governo estadual decretou nesta quinta-feira (27) luto oficial por três dias. As bandeiras do Palácio Iguaçu, ocupado por Lerner entre 1995 e 2002, estão a meio mastro.

YouTube exclui pelo menos 11 vídeos de Bolsonaro sobre cloroquina

 A remoção dos conteúdos decorre de uma atualização da política da empresa que prevê a exclusão de vídeos que recomendem medicamentos sem eficácia contra o coronavírus

(Foto: Reprodução)

Sputnik - O YouTube removeu pelo menos 11 vídeos do presidente Jair Bolsonaro com recomendações ao uso de cloroquina para tratar a Covid-19. O medicamento é ineficaz contra a doença.

A decisão decorre de uma atualização da política da empresa, feita em abril, que prevê a exclusão de vídeos que recomendem remédios sem eficácia contra o coronavírus, como a cloroquina e a ivermectina.

O levantamento sobre as remoções é da empresa de análise de dados Novelo Data e foi noticiado pelo G1.

Dentre os vídeos removidos de Bolsonaro, estão duas transmissões ao vivo feitas em março e abril de 2020 e outros vídeos com os títulos "A Hidroxicloroquina cada vez mais demonstra sua eficácia em portadores do Covid-19" e "Fox News mostra estudos sobre a eficácia da Hidroxicloroquina no combate ao Coronavírus".

Ao acessar os links, os usuários encontram a seguinte mensagem: "Este vídeo foi removido por violar as diretrizes da comunidade do YouTube".

Dimas Covas destroça Bolsonaro na abertura da CPI: Brasil poderia ter 60 milhões de vacinas em dezembro

 Num discurso de alto impacto, sem qualquer adjetivo, na abertura de seu depoimento à CPI da Covid, o diretor do Butantan demonstrou cabalmente como Bolsonaro boicotou a vacinação no país, que poderia ter começado a vacinar em dezembro e poderia ter ao final de 2020 mais de 60 milhões de doses produzidas

(Foto: Jefferson Rudy/Ag. Senado)

247 - O diretor do Instituto Butantan Dimas Covas demonstrou em seu discurso de abertura na CPI da Covid, no Senado, na manhã desta quinta-feira (27), como o governo Bolsonaro boicotou a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Ele informou que a primeira oferta de vacinas foi feita ao governo federal em julho passado e que em dezembro a vacinação poderia ter se iniciado.

Ele relatou que em 20 de outubro, o então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello afirmou que a Coronavac seria “a vacina no Brasil” e, no dia seguinte, Bolsonaro em manifestação pública garantiu que ela “não seria comprada”.

Covas informou que a oferta de julho havia sido de 60 milhões de doses para entrega no último trimestre de 2020 e que também pediu ajuda  para habilitar uma fábrica, que produziria vacinas em 2021. Disse  que não recebeu respostas  para nenhuma das ofertas.