quinta-feira, 27 de maio de 2021

Em atualização, Paraná amplia em uma hora funcionamento de restaurantes, bares e lanchonetes

 

A intenção é permitir que as pessoas que já estão nos estabelecimentos possam terminar a refeição até as 21h, sem consumo de álcool após as 20h.

© Ari Dias/AEN

O Governo do Estado decidiu ampliar em uma hora o funcionamento de restaurantes, bares e lanchonetes dentro deste pacote de medidas mais restritivas para enfrentamento da pandemia de Covid-19 – as determinações passam a vigorar a partir desta sexta-feira (28). Agora, esse grupo comercial poderá ficar aberto até as 21 horas. A venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos, contudo, seguem permitidas apenas até as 20 horas, mesmo horário do chamado “toque de recolher”. O decreto 7.737/2021, já com a alteração, será publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (27).

De acordo com a Casa Civil do Estado, responsável pela peça jurídica, esse ramo também é considerado essencial por fornecer alimentação. A intenção é permitir que as pessoas que já estão nos estabelecimentos possam terminar a refeição até as 21h, sem consumo de álcool após as 20h. Ou seja, serão exceção à regra de limitação de circulação, com início às 20 horas. O atendimento, contudo, precisa ser restrito a 50% do público no salão. Já na modalidade de entrega fica permitido o funcionamento 24 horas. Fica vedado o consumo no local nos domingos, mas com o delivery permitido.

Esta é a única mudança em relação ao decreto publicado na terça-feira (25). As novas regras começam a vigorar às 5h desta sexta-feira (28) e valem até as 5h do dia 11 de junho. Medidas mais rígidas adotadas pelos municípios terão apoio da administração estadual.

O texto prevê restrição da circulação de pessoas e de venda e consumo de bebida alcoólica em espaços de uso público ou coletivo depois das 20 horas. Comércio e atividades não essenciais seguem proibidas de funcionar aos domingos. Isso se aplica a restaurantes, shopping centers e academias.

Nos outros dias da semana, o comércio de rua, galerias, centros comerciais e estabelecimentos de prestação de serviços não essenciais em municípios com mais de 50 mil habitantes poderão abrir ao público das 9h às 18h, com 50% de ocupação (o texto anterior era das 10h às 22h). Aos domingos e fora desses horários, durante a semana, só será permitido o atendimento na modalidade delivery.

Os shoppings, que até então podiam funcionar das 11h às 22h, devem abrir até as 20h, com 50% da ocupação. Os supermercados, que não tinham limite de horário, poderão atender das 8h às 20h, com 50% de ocupação, com permissão de funcionarem 24 horas somente para entregas. As academias podem funcionar das 6h às 20h, com até 30% da ocupação. Os museus também poderão abrir das 10h às 20h, com limitação de 50% do público.

Serviços e atividades essenciais, como farmácias e clínicas médicas, não terão que atender as regras de toque de recolher e de funcionamento. Os serviços considerados essenciais estão especificados no decreto 4.317, de 21 de março de 2020.

DEMAIS ATIVIDADES – Continuam proibidas atividades que causem aglomerações, como casas de shows, circos, teatros e cinemas; eventos sociais e atividades correlatas em espaços fechados, como casas de festas, de eventos, incluídas aquelas com serviços de buffet; os estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras, eventos técnicos, congressos e convenções; casas noturnas e correlatos; além de reuniões com aglomeração de pessoas, encontros familiares e corporativos.

As práticas religiosas devem atender a Resolução 440/2021 da Secretaria da Saúde, publicada em 26 de fevereiro, que orienta templos, igrejas e outros espaços a adotarem, preferencialmente, o formato virtual. Em casos de atividades presenciais, os locais devem respeitar o limite de 35% da ocupação.

Fonte: AEN

Senador pede providências contra disseminação de fake news por bolsonaristas membros da CPI (vídeo)

 "Eu não posso citar o caso de um senhor, me memória honrosa, de 96 anos, que padecia de um câncer, e que falece depois de ter sido vacinado como se fosse uma insinuação de ineficácia da vacina", afirmou Alessandro Vieira em relação à insinuação feita pelo senador Eduardo Girão

Senador Alessandro Vieira (Podemos-SE) na CPI da Covid (Foto: Jefferson Rudy)

247 - O senador Alessandro Vieira pediu nesta quinta-feira (27) que a CPI da Covid tome providências contra senadores bolsonaristas que usam a comissão para disseminar fake news sobre a pandemia do novo coronavírus.

Durante o depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, Vieira citou a declaração do senador bolsonarista Eduardo Girão, que usou o exemplo da morte do sambista Nelson Sargento, que faleceu aos 96 anos nesta quinta-feira (27) em decorrência da Covid-19, após tomar as duas doses da Coronavac, para desqualificar o imunizante.

O parlamentar sugeriu a adoção de uma equipe de checagem de dados. "É indispensável que possamos repor a verdade a cada loucura que é divulgada na CPI, sob pena de prestarmos um desserviço. Eu não posso citar o caso de um senhor, me memória honrosa, de 96 anos, que padecia de um câncer, e que falece depois de ter sido vacinado como se fosse uma insinuação de ineficácia da vacina", afirmou Alessandro Vieira.

Além da desinformação sobre o sambista Nelson Sargento, o senador bolsonarista Eduardo Girão também falou em células de fetos abortados na que seriam utilizado na produção da Coronavac.

Assista:


Apucarana confirma mais três óbitos e 147 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais três óbitos e 147 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (27) em Apucarana. O município chega a 329 mortes provocadas pela doença e a 12.454 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 47 anos, com hipertensão arterial. Ele foi internado no último sábado (22) e morreu nesta quinta-feira (27). O segundo óbito é de uma mulher de 89 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada na última sexta-feira (21) e morreu na terça-feira (25). O terceiro óbito é de uma mulher de 48 anos, com diabetes e quadro de obesidade. Ela foi internada em no domingo (23) e morreu na segunda-feira (24). Todos estavam no Hospital da Providência, em Apucarana.

Os 147 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 63 homens (entre 3 meses de idade e 86 anos) e 84 mulheres (entre 8 e 89 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

'Dimas Covas revelou que poderíamos ter evitado pelo menos 250 mil óbitos, só com a CoronaVac', diz Chioro

 Ex-ministro da Saúde fez a conta da irresponsabilidade do governo Bolsonaro a partir de depoimento do diretor do Instituto Butantan à CPI da Covid

Arthur Chioro e Dimas Covas (Foto: ABr | Leopoldo Silva/Agência Senado)


Por Julinho Bittencourt, Revista Fórum - O ex-ministro da Saúde Artur Chioro afirmou, ao comentar um trecho do depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, nesta quinta-feira (27), na CPI do Genocídio, que “poderíamos ter evitados no mínimo 250 mil óbitos, só com a Coronavac”, se ela tivesse sido comprada a tempo pelo governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido).

Chioro disse que, “de acordo com o depoimento de Dimas Covas, perdemos três meses e meio para oferecer vacinas pela interferência do Governo. Ou seja, poderíamos ter evitados no mínimo 250.000 óbitos, só com a Coronavac. Imagine se somarmos a isso o que deixamos de oferecer da Pfizer, Janssen, Sputnik, entre outras?”, pergunta o ex-ministro.

Leia a íntegra na Fórum.

Depois de criar nova crise militar, Bolsonaro faz ameaça de golpe

 Jair Bolsonaro voltou a ameaçar o País após criar uma crise nos quartéis com a presença de Eduardo Pazuello em seu comício do último domingo. O comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ameaça se demitir e o vice Hamilton Mourão defende a punição de Pazuello, mas Bolsonaro fala que pode recorrer aos militares, que ele não controla

Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello, Hamilton Mourão e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Foto: ABr | Divulgação)

247 - Depois de criar uma crise militar ao levar o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello a um ato político no Rio de Janeiro no último domingo (23), Jair Bolsonaro, em viagem nesta quinta-feira (27) a São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, voltou a ameaçar a democracia brasileira com um eventual uso das Forças Armadas para fins políticos.

A presença de Pazuello no comício bolsonarista suscitou uma grande polêmica, visto que um militar da ativa, de acordo com regimento do Exército, não pode manifestar-se politicamente. O vice-presidente, Hamilton Mourão, também general, defendeu punição ao colega: "a regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças".

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ameaça renunciar ao posto diante da tentativa de blindagem de Pazuello por parte de Bolsonaro.

Confira reportagem da Reuters sobre as declarações de Bolsonaro durante viagem ao Amazonas: 

Por Lisandra Paraguassu (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a ameaçar usar as Forças Armadas contra políticas de restrição de circulação adotadas nos Estados, dessa vez em um discurso durante almoço em um quartel em São Gabriel da Cachoeira (AM).

Falando a militares que servem no município --o mais ao norte do Amazonas, em região de fronteira com Colômbia e Venezuela, em meio à floresta amazônica--, Bolsonaro não citou diretamente as medidas e a atuação dos governos estaduais, mas repetiu a cobrança de "volta à normalidade", ignorando a pandemia de Covid-19 e os mais de 450 mil mortos no país.

"Mais do que obrigação e dever, tenho certeza que vocês agirão dentro das quatro linhas da Constituição, se necessário for", disse. "Espero que não seja necessário, que a gente parta para normalidade. Não estamos nela ainda, estamos longe dela. Mas ninguém pode acusar o atual presidente de ser uma pessoa que não seja democrática que não respeita as leis e que não haja dentro da Constituição."

Bolsonaro tem repetido que tem um decreto pronto para "fazer valer a Constituição". O texto, preparado pelo advogado-geral da União, André Mendonça, pretende impedir que governadores implementem medidas de restrição de circulação, como fechamentos de lojas ou toque de recolher. Até agora, no entanto, não foi editado.

O presidente repetiu, também, que está nas mãos dos militares a liberdade no país, uma afirmação que já causou mal-estar em outras vezes quando falada por ele. Dessa vez, ainda deu um tom mais político ao citar a eleição presidencial de 2022, em que pretende disputar a reeleição.

"Na política estamos polarizados. Cada um pode fazer o seu juízo sobre quem é o melhor ou o menos ruim. Mas eu duvido que, no fundo, quem porventura fizer uma análise do que aconteceu no Brasil nos últimos 20 anos, que essa pessoa erre no ano que vem", afirmou.

"O que queremos é paz, queremos progresso e acima de tudo, liberdade. A gente sabe que esse último desejo passa por vocês. Vocês que decidem em qualquer lugar do mundo como aquele povo vai viver."

Mourão defende punição a Pazuello para evitar anarquia nas Forças Armadas

 Vice-presidente Hamilton Mourão voltou a defender punição ao general e ex-ministro da Saúde por participar do ato político de apoio a Bolsonaro. "A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças", afirmou

Hamilton Mourão e Eduardo Pazuello (Foto: Agência Brasil)

247 - O vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão, afirmou nesta quinta-feira (27) que a eventual punição ao general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, por participação em ato político pró-governo Jair Bolsonaro no fim de semana tem como objetivo "evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças Armadas". Normas do Exército vedam manifestações partidárias de militares da ativa.

"A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças. Assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é", disse. "Cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas têm que adotar. As Forças Armadas são apartidárias, não têm partido. O partido das Forças Armadas é o Brasil", acrescentou. Os relatos dele foram publicados em reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

Postes republicamos potencializam iluminação na área central de Apucarana

 

No total, estão sendo instalados 28 novos pontos de iluminação, em ambos os lados da Avenida Curitiba entre as praças Interventor Manoel Ribas (Redondo) e Rui Barbosa 

(Foto/Divulgação)

A Prefeitura de Apucarana, através do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) executa a instalação de postes modelo republicano estilo colonial na Avenida Curitiba, eixo central de Apucarana, em trecho entre a Praça Interventor Manoel Ribas (Redondo) e a Praça Rui Barbosa, sede da Catedral Nossa Senhora de Lourdes. O serviço, que é executado por uma empresa terceirizada contratada via licitação, já cumpriu 80% do cronograma e deve ser concluído neste sábado, com ativação do sistema por parte do prefeito Júnior da Femac.

No total, estão sendo instalados 28 novos pontos de iluminação, sendo 14 em cada lado da avenida, a uma distância média de 16 metros entre cada um. A luminária utilizada é de vapor metálico na potência 250 watts, o que garante maior luminosidade e economia. A modalidade de iluminação, assinala o prefeito Júnior da Femac, além de dar um charme especial à via pública, potencializa a iluminação sobretudo para os pedestres. “Todo trabalho de instalação da tubulação e lançamento de cabos é feito de forma subterrânea com método não destrutivo, o que garante menor transtorno possível aos comerciantes e transeuntes”, detalha o prefeito. A empreiteira responsável é a Engezys Instaladora Elétrica Ltda, de Cascavel.

Apucarana vacina grupos das comorbidades de 40 a 44 anos nesta sexta e no sábado

 

No sábado a imunização também é aberta para profissionais da saúde de 25 a 29 anos


A vacinação contra a Covid-19 em Apucarana avança para mais um faixa etária das comorbidades. Amanhã (28) e sábado (29) serão imunizados com a primeira dose os apucaranenses de 40 anos a 44 anos que se enquadram nos 10 grupos de comorbidades relacionados no plano municipal de imunização contra o novo coronavírus.
A imunização segue ao acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para os que chegam a pé, de 8h30 às 17 horas.
Será vacinado o grupo dos deficientes físicos, no qual estão incluídas pessoas com limitação motora, surdos, cegos, amputados, tetraplégicos, paraplégicos, entre outros. No momento da vacinação esse público deve apresentar um documento comprobatório como cartão gratuidade, cartão da Adefiap, RG com descrição ou ainda laudo médico com data inferior a 6 meses.

Corpo de ex-governador Jaime Lerner segue para cemitério no Santa Cândida em carro aberto dos bombeiros

 

(Foto: Franklin de Freitas)

O corpo do ex-governador do Paraná, Jaime Lerner, foi velado no Cemitério Israelita do Água Verde, em Curitiba e agora, às 15h15 desta quarta (27) segue, de carro aberto do Corpo de Bombeiros, para para o Cemitério Israelita do bairro Santa Cândida, onde será sepultado. 

Lerner, morreu na madrugada desta quinta (27), aos 83 anos, em decorrência de complicações de uma doença renal crônica.  Ele estava internado desde o dia 21 de maio no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, após apresentar um quadro de febre.  Lerner fazia hemodiálise. 

Por causa da pandemia, o velório e sepultamento de Lerner são restritos a familiares e amigos. O governo estadual decretou nesta quinta-feira (27) luto oficial por três dias. As bandeiras do Palácio Iguaçu, ocupado por Lerner entre 1995 e 2002, estão a meio mastro.

YouTube exclui pelo menos 11 vídeos de Bolsonaro sobre cloroquina

 A remoção dos conteúdos decorre de uma atualização da política da empresa que prevê a exclusão de vídeos que recomendem medicamentos sem eficácia contra o coronavírus

(Foto: Reprodução)

Sputnik - O YouTube removeu pelo menos 11 vídeos do presidente Jair Bolsonaro com recomendações ao uso de cloroquina para tratar a Covid-19. O medicamento é ineficaz contra a doença.

A decisão decorre de uma atualização da política da empresa, feita em abril, que prevê a exclusão de vídeos que recomendem remédios sem eficácia contra o coronavírus, como a cloroquina e a ivermectina.

O levantamento sobre as remoções é da empresa de análise de dados Novelo Data e foi noticiado pelo G1.

Dentre os vídeos removidos de Bolsonaro, estão duas transmissões ao vivo feitas em março e abril de 2020 e outros vídeos com os títulos "A Hidroxicloroquina cada vez mais demonstra sua eficácia em portadores do Covid-19" e "Fox News mostra estudos sobre a eficácia da Hidroxicloroquina no combate ao Coronavírus".

Ao acessar os links, os usuários encontram a seguinte mensagem: "Este vídeo foi removido por violar as diretrizes da comunidade do YouTube".

Dimas Covas destroça Bolsonaro na abertura da CPI: Brasil poderia ter 60 milhões de vacinas em dezembro

 Num discurso de alto impacto, sem qualquer adjetivo, na abertura de seu depoimento à CPI da Covid, o diretor do Butantan demonstrou cabalmente como Bolsonaro boicotou a vacinação no país, que poderia ter começado a vacinar em dezembro e poderia ter ao final de 2020 mais de 60 milhões de doses produzidas

(Foto: Jefferson Rudy/Ag. Senado)

247 - O diretor do Instituto Butantan Dimas Covas demonstrou em seu discurso de abertura na CPI da Covid, no Senado, na manhã desta quinta-feira (27), como o governo Bolsonaro boicotou a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Ele informou que a primeira oferta de vacinas foi feita ao governo federal em julho passado e que em dezembro a vacinação poderia ter se iniciado.

Ele relatou que em 20 de outubro, o então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello afirmou que a Coronavac seria “a vacina no Brasil” e, no dia seguinte, Bolsonaro em manifestação pública garantiu que ela “não seria comprada”.

Covas informou que a oferta de julho havia sido de 60 milhões de doses para entrega no último trimestre de 2020 e que também pediu ajuda  para habilitar uma fábrica, que produziria vacinas em 2021. Disse  que não recebeu respostas  para nenhuma das ofertas.

Girão espalha fake news na CPI e fala em células de fetos abortados na Coronavac (vídeo)

 Em resposta, o diretor do Butantan, Dimas Covas, explicou que o imunizante produzido no instituto é feito com o SARS-CoV-2 inativado e replicado em outra família de células, as Vero. Essas são derivadas do rim de um macaco dos anos 1960

(Foto: Jefferson Rudy)

Sputnik Brasil - Senador da base governista, Eduardo Girão questionou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, sobre a presença de células "extraídas de fetos abortados" na CoronaVac.

As fake news continuam viralizando nas redes sociais durante as investigações da CPI da Covid. Nesta quinta-feira (27), o senador da base governista, Eduardo Girão, insinuou que a CoronaVac é feita com células de fetos que foram abortados.

O boato de que vacinas são feitas com fetos abortados é antigo, tendo sendo desmentido em outras oportunidades. A CoronaVac, por sua vez, nunca utilizou esse tipo de material.

Ela é feita com o SARS-CoV-2 inativado e replicado em em outra família de células, as Vero. Essas são derivadas do rim de um macaco dos anos 1960.


Pandemia vai se intensificar no Brasil nas próximas semanas, alerta Fiocruz

 Entidade destaca que a ocupação de leitos de UTI para a doença aumentaram ou continuam em patamares elevados em quase todo o país

(Foto: Mauricio Vieira/Secom | Bruno Kelly/Reuters)

Sputnik - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que a média de mortes diárias pelo coronavírus devem alcançar 2.200 nas próximas semanas. 

Em seu relatório Observatório Covid-19, a entidade disse ainda que a ocupação de leitos de UTI para a doença aumentaram ou continuam em patamares elevados em quase todo o Brasil. 

De acordo com o documento, houve uma estabilização das taxas de mortalidade da Covid-19 entre 16 e 22 de maio, em torno de 1.900 óbitos por dia, nível considerado alto. Até 10 de maio, a tendência era de queda.

Lula: Bolsonaro não vai escapar da culpabilidade pelas mortes na pandemia

 Ex-presidente Lula citou a CPI da Covid e disse que Jair Bolsonaro não pode ficar impune pelos crimes de responsabilidade e descuido com a população nesta pandemia. "É importante que Bolsonaro carregue nas costas a responsabilidade por uma parte muito grande das pessoas que morreram. Não é que ele as matou. Ele deixou de salvá-las porque foi irresponsável", afirmou

Ex-presidente Lula (Foto: Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (27), que, mesmo não sendo possível prever como terminará a CPI da Covid, Jair Bolsonaro não ficará impune pelo descuido e crimes de responsabilidade cometidos no gerenciamento da crise do coronavírus. 

"Bolsonaro não vai escapar da culpabilidade. Pode não ser agora, pode ser amanhã, mas é importante que o presidente carregue nas costas a responsabilidade por uma parte muito grande das pessoas que morreram. Não é que ele as matou. Ele deixou de salvá-las porque foi irresponsável", disse ele em entrevista à TV Fórum.

Dimas Covas diz que ataques do governo Bolsonaro à China atrasaram em até 1 mês fornecimento de insumos

 Diretor do Butantan revelou em depoimento à CPI da Covid que os ataques do governo de Jair Bolsonaro à China, maior exportador de vacinas do mundo, foram determinantes no atraso no envio de insumos para o Brasil. “O que era resolvido em 15 dias, demorou pelo menos um mês. Negar isso, não é possível”, disse Covas

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Reuters | Gov.SP)

247 - O diretor do Butantan, Dimas Covas, revelou em depoimento concedido à CPI da Covid no Senado nesta quinta-feira (27) que os recorrentes ataques do governo de Jair Bolsonaro à China, maior exportador de vacinas do mundo, foram determinantes no atraso no envio de insumos para a produção dos imunizantes.  

“Cada ataque [do governo contra os chineses] se reflete nas dificuldades burocráticas. O que era resolvido em 15 dias, demorou pelo menos um mês. Negar isso, não é possível”, explicou Dimas. 

O médico ainda fez uma comparação à CPI, expondo a péssima diplomacia do governo brasileiro. “A China é o maior exportador de vacinas para o mundo. Ela já exportou mais de 300 milhões de doses para mais de 100 países. Se temos 100 vizinhos, e 99 vizinhos são vizinhos cordiais e um vizinho é mal comportado, na festa de fim de ano, vai chamar aquele vizinho ou os 99?”, exemplificou. 

 Bolsonaro chegou a dizer que a potência asiática criou o vírus da Covid-19 propositalmente para lucrar com a pandemia e que também não confiava na vacina Coronavac. 

Agravamento da pandemia gera mudanças nas feiras

 

A Feira da Lua e a Feira da Economia Solidária foram suspensas temporariamente, enquanto a Feira do Produtor funcionará em condições especiais.

(Foto/PMA)

Duas feiras previstas para acontecer nesta semana – Feira da Lua e Feira da Economia Solidária – foram suspensas devido ao agravamento da pandemia. Já a Feira do Produtor está mantida, mas somente será permitida a comercialização de produtos embalados.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira (27/05) após reunião entre o prefeito Junior da Femac, que estava acompanhado do vice Paulo Sérgio Vital, com representantes dos feirantes. Ao solicitar a compreensão dos feirantes, o prefeito reforçou os números da pandemia. “Há cerca de 20 dias tínhamos em média 60 casos diários, número que foi crescendo diariamente até na última terça-feira atingir o pico de 170 casos”, reiterou Junior da Femac.

As próximas duas edições da Feira da Lua, que acontece às quintas-feiras no Espaço das Feiras, foram suspensas. “Na Feira da Lua as pessoas consomem no local e isso acaba de alguma forma gerando uma proximidade entre as pessoas. Nós seguimos todos os cuidados, mas este é um momento muito difícil e todos precisam colaborar”, afirma Eliane Zabolotny, coordenadora da Feira da Lua.

Apucarana investe R$ 1,2 milhão em reforma e ampliação de escola na Vila Formosa

 

Com a realização da obra, a capacidade de atendimento da Escola Municipal João Antônio Braga Côrtes deve passar de 448 para 600 alunos

 


A Escola Municipal João Antônio Braga Côrtes, situada na Vila Formosa, está passando por completa reforma e ampliação para melhor atender aos seus mais de quatrocentos alunos. O prefeito Junior da Femac esteve na unidade de ensino, ontem de manhã (26/5), conferindo o andamento da obra.

“Eu acredito que devemos investir fortemente na formação das crianças se quisermos um futuro promissor para Apucarana. Por isso, a educação é uma das pastas prioritárias na minha gestão. A prefeitura está aplicando R$ 1,2 milhão somente nesta escola, em recursos próprios, com o intuito de revitalizar todo o prédio, inclusive a quadra esportiva,” disse o prefeito.

Governadores discutem levar ao STF ação conjunta para suspender convocações da CPI

 O principal argumento é que convocar chefes de executivos estaduais à CPI infringe a Constituição

Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - Governadores e procuradores-gerais dos Estados estudam entrar com uma ação coletiva junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), para não prestarem depoimento à CPI da Covid. As conversas sobre o assunto começaram nesta quarta-feira, após a Comissão aprovar a convocação de nove governadores. A informação é da jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo. 

Noblat prevê que punição a Pazuello será apenas advertência

 "Do fim da ditadura militar de 64 para cá, nenhum general foi preso. O espírito de corpo, entre eles, não permite", lembra o jornalista


247 – "O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, que discursou em defesa do governo no alto de um carro de som no último domingo, no Rio, algo proibido a um militar da ativa pelo Regulamento Disciplinar do Exército, será punido apenas com uma advertência. É nessa direção que caminha o desfecho do caso", prevê o jornalista Ricardo Noblat, em sua coluna no Metrópoles.

"As outras punições previstas no Regulamento são: censura, suspensão e até 30 dias de cadeia. Do fim da ditadura militar de 64 para cá, nenhum general foi preso. O espírito de corpo, entre eles, não permite. Censura e suspensão são consignadas na folha que corresponde à sua trajetória na carreira. Advertência, não", escreve o jornalista.

Comitê Lula Livre lança documentário sobre campanha durante prisão do ex-presidente

 Campanha sobre a luta pela libertação de Lula será divulgado no dia 2 de junho em redes sociais de apoiadores do ex-presidente

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O Comitê Lula Livre lançará um documentário sobre a campanha do movimento pela libertação do ex-presidente. Terao destaque momentos como a greve de fome em Brasília e a vigília ao lado da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, onde Lula ficou preso.

O filme tem por título: “Alma Lavada: A História da Campanha Lula Livre” e será divulgado na quarta (2), em redes sociais de apoiadores de Lula, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Pazuello será punido para evitar que Bolsonaro implante a anarquia militar, diz Merval Pereira

 "Não há dúvida de que a decisão — que pode ser advertência, censura, suspensão, até 30 dias de cadeia — vazará, para que a opinião pública tome conhecimento", escreve o colunista

(Foto: ABr | Reprodução)

247 – O jornalista Merval Pereira, colunista do Globo, afirma que o ex-ministro Eduardo Pazuello será punido por ter cometido infração militar ao subir no palanque de Jair Bolsonaro no último domingo. "Estamos vivendo um cabo de guerra entre a anarquia e a hierarquia dentro das Forças Armadas, especialmente no Exército. Quando o presidente da República passa o microfone para um general da ativa num palanque político, ele induziu e se associou à quebra de disciplina e da hierarquia. Por causa disso, impediu que o Ministério da Defesa e o Comando do Exército divulgassem uma nota oficial anunciando que fora aberta uma sindicância para investigar a atitude do general Pazuello", escreve.

Globo defende afastamento de Ricardo Salles enquanto durarem investigações da PF

 Ministro do Meio Ambiente é suspeito de facilitar contrabando de madeira da Amazônia – o que liquida a imagem internacional do Brasil

Desmatamento e Ricardo Salles (Foto: Ricardo Moraes/Reuters | Ueslei Marcelino/Reuters)

247 – O jornal O Globo defende em editorial publicado nesta quinta-feira que Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, seja afastado do cargo enquanto durarem as investigações sobre facilitação de contrabando de madeira. "É certo que, por ora, são apenas denúncias. Mas graves. Onde já se viu haver prova de crime ambiental contra o presidente do Ibama? Salles deveria ser afastado do cargo enquanto durarem as investigações, assim como ocorreu com Eduardo Bim. É evidente que o fato de continuar ministro intimida testemunhas que podem contribuir para a apuração", aponta o texto.

"Ao participar da Cúpula sobre o Clima há cerca de um mês, o presidente Jair Bolsonaro prometeu, diante de 39 líderes mundiais, zerar o desmatamento ilegal até 2030 e neutralizar emissões até 2050. Com a sucessão de escândalos na área ambiental envolvendo extração ilegal de madeira da Amazônia, essas propostas entram em combustão espontânea", finaliza o editorialista.

Butantan não recebeu recurso federal para fábrica e testes de vacina, apontam enviado ofícios à CPI da Covid

 Em documento encaminhado à CPI da Covid, o Instituto Butantan (SP) comprova que pediu recursos ao governo federal para a realização de testes da vacina e de reforma fábrica, mas não foi atendido. Nesta quinta, a Comissão Parlamentar de Inquérito ouve Dimas Covas, presidente da instituto

Instituto Butantan (Foto: Imagens/USP | Reuters)

247 - O Instituto Butantan (SP) encaminhou dois ofícios à CPI da Covid do Senado apontando que, em 18 de agosto do ano passado, enviou ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello,  documentos pedindo recursos ao governo federal para a realização de testes da vacina e de adaptações da fábrica. O objetivo era produzir o imunizante, mas não foi atendido. Eram necessários R$ 145 milhões, sendo R$ 85 milhões para completar o orçamento dos testes e R$ 60 milhões para a reforma da fábrica. 

Nesta quinta-feira (27), a Comissão Parlamentar de Inquérito ouvirá o presidente do instituto, Dimas Covas, responsável pelos documentos enviados ao general Pazuello.

À época dos pedidos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou a chamada fase 3 dos estudos clínicos. Essa etapa era realizada em seis estados do país, mas o dinheiro do governo federal nunca chegou, segundo o Butantan,  de acordo com informações publicadas em reportagem do portal G1.