domingo, 23 de maio de 2021

Pazuello feriu regulamento do Exército e terá de explicar ida a ato com Bolsonaro

 O general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello não pediu autorização ao Comando do Exército para ir ao ato de Jair Bolsonaro neste domingo, 23, ferindo Regulamento Disciplinar do Exército, que prevê punição para este tipo de conduta

Eduardo Pazuello (Foto: Anderson Riedel/PR)

247 - O general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello feriu o regulamento do Exército ao participar de ato no Rio de Janeiro com Jair Bolsonaro, neste domingo, 23. Segundo a CNN, a instituição “deverá pedir explicações ao ex-ministro”.

Reportagem assinada pelo jornalista Caio Junqueira informa que “Pazuello, de acordo com fontes das Forças Armadas, não pediu autorização ao Comando do Exército para ir ao ato”.

O Regulamento Disciplinar do Exército prevê punição para quem  "manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária". O artigo 24 do Regimento prevê seis tipos de punição, “advertência”; “impedimento disciplinar”; “repreensão”; “detenção disciplinar”; “prisão disciplinar”; e “licenciamento e a exclusão a bem da disciplina".

Além disso, a reportagem informa que o general também poderia se enquadrar em outras transgressões como "desrespeitar, retardar ou prejudicar medidas de cumprimento ou ações de ordem judicial, administrativa ou policial, ou para isso concorrer", "portar-se de maneira inconveniente ou sem compostura"; "frequentar lugares incompatíveis com o decoro da sociedade ou da classe" e "desrespeitar, em público, as convenções sociais".

Da mesma forma, Pazuello, assim como Bolsonaro, desrespeitou decreto em vigor no Rio de Janeiro, que estabelece o uso obrigatório de máscaras em todos os locais públicos.

Ao participar da manifestação no Rio, o ex-ministro confirmou que mentiu em depoimento à CPI da Covid, no Senado, nesta semana. Em depoimento, Pazuello falou ser a favor de medidas sanitárias de distanciamento e uso de máscaras, mas se aglomerou sem o equipamento na capital fluminense.

Pioneiro apucaranense falece aos 78 anos

 

Liderança comunitária e religiosa do Barreiro morreu neste domingo

 


O pioneiro apucaranense Antônio João da Silva, mais conhecido como Antônio “Catarino”, faleceu neste domingo em Apucarana, aos 78 anos de idade, vítima de um câncer muito agressivo. Ele residia há 70 anos no Barreiro, onde era líder comunitário e ministro de eucaristia.

O prefeito Junior da Femac lamentou a morte do pioneiro da região do Barreiro, onde exercia importante liderança e representava os moradores locais. “Lamentamos a perda do Catarino e, ao mesmo tempo, manifestamos nossos sinceros sentimentos à família e amigos”, comentou o prefeito, lembrando que o pioneiro era irmão do padre João Batista, do Santuário São José.

Antônio Catarino nasceu em Itapema, Santa Catarina, e veio para Apucarana aos 8 anos de idade. Ele deixou a esposa Mercedes de Souza Silva – com 54 anos de matrimônio -, e cinco filhas Lourdes, Leonice, Leonilda, Leila e Lucia. A família ainda não divulgou horário de velório e sepultamento.

 

Prefeito manifesta pesar pela morte do empresário e professor Jonas Bertão

 Bertão estava internado num hospital de Maringá e resistiu às complicações da doença

Foto/Arquivo pessoal


Apucarana perdeu hoje o empresário e professor da Unespar/Fecea, Jonas Bertão. Infelizmente, ele não resistiu às complicações da covid-19. Centenas de pessoas oraram por ele, mas Bertão, que lutou bravamente, não suportou.

O prefeito Junior da Femac em nome dos apucaranenses manifestou suas condolências à família e amigos do professor e empresário. “Trata-se de uma perda de uma pessoa muito respeitada e querida na nossa cidade e todos nós lamentamos muito isso”, comentou o prefeito.

“Que Deus, na sua infinita bondade, possa confortar a família e os amigos pelo passamento do Jonas Bertão. reitero meus sentimentos aos seus familiares, funcionários, alunos e amigos em geral”, lamentou Junior da Femac.

Embaixador da China no Brasil rebate deselegância do Ministério da Saúde após liberação de insumos para vacinas

 Ministério celebrou "insumos do exterior" e foi prontamente corrigido pelo embaixador Yang Wanming, da China, que se esforçou para a vinda das matérias-primas para as vacinas

(Foto: Divulgação | Reuters)


Sputnik – O Ministério da Saúde do Brasil comunicou neste sábado (22) a chegada de novos insumos para produção de vacinas contra a COVID-19. O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, "ironizou" a publicação.

Por meio de suas redes sociais, o ministério da Saúde celebrou a chegada de "insumos do exterior" para a produção de 12 milhões de vacinas AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fiocruz.

Em outra publicação, a pasta afirma que "a previsão inicial era de que apenas um dos dois lotes chegaria hoje (22), mas a Fiocruz e o Ministério da Saúde conseguiram antecipar a vinda do outro carregamento, que chegaria no dia 29 de maio".

Momentos após a postagem, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, fez uma publicação ironizando o termo "insumos do exterior".

A China é uma das maiores fornecedoras de insumos para vacinas do Brasil. Apenas no mês de maio, o governo chinês enviou três mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), utilizado na produção da CoronaVac.

Importante lembrar que o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, anunciou na quinta-feira (20), a liberação de novos lotes do IFA. A confirmação do envio dos insumos foi feita durante reunião por videoconferência com o Fórum de Governadores, que reúne autoridades federais e estaduais.

Depois do encerramento da reunião, Wanming publicou uma foto com os governadores Wellington Dias (PT), do Piauí; João Doria (PSDB), de São Paulo; Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão; e Waldez Góes (PDT), do Amapá.

 

Chanceler Carlos França atua como bombeiro e agradece a China pela liberação de insumos para vacinas

 O chefe do Itamaraty corrigiu a manifestação mal-educada do Ministério da Saúde, e agradeceu a China pelo envio de insumos ao Brasil

Carlos Alberto França e Yang Wanming em 2019 (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - O Ministério das Relações Exteriores corrigiu a manifestação mal-educada do Ministério da Saúde, que tinha noticiado pelo Twitter neste sábado (22), a chegada dos insumos da China, que vão ajudar a Fiocruz a produzir mais 12 milhões de doses da vacina Oxford/Astrazeneca, como "insumos do exterior", sem mencionar a nação asiática.

Pelo Twitter, o Itamaraty fez agradecimentos diretamente à China. "Com agradecimento à Chancelaria da República Popular da China pelos esforços na pronta liberação dos insumos contratados à Oxford/AstraZeneca", diz o tuíte da Chancelaria brasileira.

O embaixador da República Popular da China no Brasil Yang Wanming, respondeu com a diplomacia de sempre: "A China está altamente comprometida com a parceria de vacinas com o Brasil a fim de contribuir, dentro do seu alcance, para o Brasil possa vencer a pandemia o mais cedo possível".

 

Demissão de secretária que criticou a cloroquina foi ordem direta de Bolsonaro

 Jair Bolsonaro protagoniza mais um episódio do roteiro "manda e obedece". Ele não tolerou as posições críticas da médica Luana Araújo e obrigou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a demiti-la

Luana Araújo e Marcelo Queiroga (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro obrigou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a demitir a médica Luana Araújo, que assumira há menos de 10 dias a Secretaria de Enfrentamento à Covid-19.

A secretária sempre criticou severamente o uso da cloroquina como remédio para a covid e defendeu a ciência, algo que o ocupante do Palácio do Planalto só percebeu depois da posse da médica no ministério. 

Neste sábado (22), em entrevista coletiva à imprensa, Queiroga negou que tenha sido obrigado a demitir Luana. Ante a insistência de um repórter em querer mais detalhes, Queiroga foi ríspido: “Já falei sobre a doutora Luana. Esse é um assunto que nós consideramos encerrado. Não vou mais abordar esse assunto”, informa o jornalista Ricardo Noblat no site Metrópoles.

Tereza Campello: "insegurança alimentar grave é quatro vezes maior entre os trabalhadores informais"

 Economista e ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse à TV 247 que a volta da fome “é consequência da “precarização e a desestruturação da legislação trabalhista no Brasil”, que “desprotege a população”

(Foto: Agência Brasil)

247 - A economista e ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, comentou em entrevista à TV 247 sobre a destruição de políticas públicas no Brasil no combate à fome e explicou que não é apenas quem está desempregado que está em situação de insegurança alimentar, que atinge quase 60% dos domicílios brasileiros.

“A insegurança alimentar grave é quatro vezes maior entre os trabalhadores informais quando comparada com os trabalhadores formais”, afirmou. Segundo ela, são pessoas que comem uma vez por dia ou "às vezes passam o dia sem comer”.

Mario Vitor Santos: já está demonstrada a responsabilidade criminal de Bolsonaro

 Para o jornalista, o relator da CPI, senador Renan Calheiros, inclusive diminuiu sua artilharia contra os depoentes e contra o governo porque “já estabeleceu sua convicção e está satisfeito com os elementos que tem para a elaboração do seu relatório”. Assista na TV 247

Mario Vitor Santos (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O jornalista Mario Vitor Santos, em entrevista à TV 247, afirmou que a CPI da Covid já conseguiu colher relatos suficientes para comprovar a “responsabilidade criminal” do governo Jair Bolsonaro diante da pandemia.Para ele, este pode ser, inclusive, o motivo pelo qual o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), diminuiu sua artilharia contra os depoentes: “parece que ele já estabeleceu sua convicção e já está satisfeito com os elementos que tem para a elaboração do seu relatório”.

"Minha mãe achou que eu ia levar facada, tiro", diz Ana Cañas sobre ameaças que sofreu por defender posições de esquerda

 A cantora e compositora Ana Cañas fala sobre seu trabalho, critica o negacionismo do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro e conta as ameaças que sofreu por defender posições de esquerda

Ana Cañas (Foto: Divulgação)

247 - A cantora e compositora Ana Cañas fala em entrevista à jornalista Bianka Vieira, publicada neste domingo (23), na Folha de S.Paulo, sobre os atuais desafios da sua carreira e de como a vida do país é afetada pela pandemia.

Ela critica o negacionismo do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro e fala das ameaças que sofreu por defender posições de esquerda. 

Em meio à epidemia, a artista diz ter tido momentos em que se sentiu emocionalmente “triturada”. “O que mais me machuca é o atual governo. Isso está muito além da minha própria vida, está dizendo respeito à vida dos brasileiros e das pessoas em maior situação de vulnerabilidade. A demora na compra das vacinas, o negacionismo”.  

Orçamento secreto foi destinado a empresas ligadas a lideranças políticas que apoiam Bolsonaro

 Parte da verba do orçamento secreto foi parar nos cofres de empresas ligadas a políticos do chamado centrão, grupo de formação partidária heterogênea que apoia Bolsonaro no Congresso Nacional

Plenário do Congresso  (Foto: Giuliana Miranda)

247 - O subprocurador-geral da República junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado formulou na última quarta-feira (19), uma representação para que sejam apuradas possíveis irregularidades envolvendo as empresas contratadas com esses recursos do orçamento secreto.

O esquema do orçamento secreto foi criado por Jair Bolsonaro e operado com verba do Ministério do Desenvolvimento Regional, uma pasta loteada pelo Centrão, informa O Estado de S.Paulo. Com o aval do Planalto, um grupo de deputados e senadores pôde impor o que seria feito com ao menos R$ 3 bilhões. Toda negociação foi sigilosa e fere a lei orçamentária, o que pode levar o presidente a responder por crime de responsabilidade.

Sob governo Bolsonaro, país bate recorde de extrema pobreza com 40 milhões de famílias na miséria

 O Brasil vive, sob o governo Bolsonaro, uma profunda crise social. Mais de 40 pessoas estão na miséria

Passar fome no Brasil é uma grande mentira. (Foto: AGÊNCIA BRASIL)

247 - O número de famílias na miséria no Brasil, segundo dados de abril, é o maior desde o início dos registros disponíveis do Ministério da Cidadania, a partir de agosto de 2012. Mais de  40 milhões de pessoas vivem nessa condição.

Reportagem publicada pelo UOL neste domingo registra os depoimentos de pessoas atiradas à condição de pobreza extrema no Brasil e ressalta que "família em extrema pobreza é aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais". A reportagem assinala que "em regra, são pessoas que vivem nas ruas ou em barracos de favelas". Há ainda 2,8 milhões de famílias vivendo em pobreza (com renda entre R$ 90 e 178 per capita mensais).

TSE sinaliza que eleições de 2022 não terão voto impresso

 Em nota, o TSE frisou que o sistema de urnas eletrônicas é "confiável e auditável em todos seus passos"

Fachada do TSE e urna eletrônica (Foto: TSE | José Cruz/Agência Brasil)

247 – O Tribunal Superior Eleitoral deve frustrar Jair Bolsonaro e seus apoiadores, que vêm defendendo um sistema de voto impresso nas eleições de 2022. Em nota enviada à Folha de S. Paulo, o TSE frisou que cumpre a Constituição e a legislação "tal como interpretadas pelo Supremo Tribunal Federal" e que o sistema de urnas eletrônicas é "confiável e auditável em todos seus passos".

Segundo o tribunal, para adotar o voto impresso é preciso, em primeiro lugar, realizar uma licitação "pautada por rígidos trâmites administrativos e burocráticos", sem prazo de duração, "tendo em vista o tempo necessário para as especificações técnicas e a margem de imprevisibilidade decorrente dos procedimentos de qualificação e dos eventuais recursos administrativos e judiciais". Além disso, prossegue o TSE, é preciso que haja fornecedores capazes de atender uma demanda de mais de 500 mil urnas em todo o país, aponta reportagem publicada neste domingo.

COVID-19: Arapongas registra 02 óbitos e 101 novos casos neste sábado


 Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (22/05), o registro de 101 novos casos, 131 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 16.785 casos, dos quais 15.548 já estão curados (92,6%), 824 ainda estão com a doença e, infelizmente, 413 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 60.491 testes. 

sábado, 22 de maio de 2021

Apucarana registra mais 127 casos de Covid-19 neste sábado


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 127 casos de Covid-19 neste sábado (22) em Apucarana. São agora 11.781 diagnósticos positivos do novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito registrado, o município segue com 306 mortes provocadas pela doença.

Os novos resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 55 homens (entre 2 e 72 anos) e 72 mulheres (entre 8 e 83 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Dino contesta Queiroga e sua coletiva sobre cepa indiana: "não debateu com o governo do Maranhão"

 Governador maranhense criticou o ministro da Saúde por não procurar as autoridades do estado para tratar da variante indiana

(Foto: Handson Chagas/GOVMA | © Flavio Lo Scalzo/Reuters/Direitos Reservados)

247 – "Incrível essa entrevista coletiva do ministro da Saúde. Ele diz que debateu sobre o Maranhão com os secretários municipais de Saúde de São Paulo e do Rio. E com o prefeito de Guarulhos. Menos com o Governo do Maranhão. É impossível até entender o que eles farão", postou o governador do Maranhão, Flávio Dino, ao saber que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, concedeu uma coletiva sobre a cepa indiana, sem procurar autoridades do Maranhão, onde ocorreram os primeiros casos. Saiba mais em reportagem da Sputnik:

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou uma entrevista coletiva neste sábado (22) para anunciar medidas para conter o contágio com a variante indiana.

Entre as medidas anunciadas pelo ministro da Saúde, Queiroga comunicou o envio de 600 mil testes de COVID-19 ao Maranhão. O governo vai implementar barreiras sanitárias em aeroportos, rodoviárias e rodovias para conter a entrada da variante.

De acordo com o ministro da Saúde, todos os passageiros que passarem por aeroportos ou pelas fronteiras do estado precisarão fazer o teste rápido.

"Qualquer passageiro que apresentar um teste rápido positivo, fará um RT-PCR com pesquisa genômica no intuito de detectarmos a possibilidade da variante indiana. Estamos atentos também a possíveis casos que podem surgir em outros estados e a conduta será a mesma", explicou Queiroga.

Rodrigo Otávio Cruz, secretário executivo do Ministério, explicou que a pasta está seguindo uma estratégia de busca ativa dos casos.

"A ideia é que a gente faça uma busca ativa em locais de circulação e pontos de saída buscando pessoas sintomáticas e assintomáticas", afirmou, segundo informações do jornal O Globo.

Transportes com origem do Maranhão também serão monitorados no Terminal do Tietê, em São Paulo, e nas rodovias Fernão Dias e Dutra. O secretário executivo do ministério afirmou que a ideia é que essa estratégia se expanda para outros municípios.

"As equipes de saúde farão uma triagem dos passageiros, dos grandes equipamentos de movimentação de pessoas. A gente vai buscar as pessoas sintomáticas e assintomáticas para fazer o teste, em caso de resultado positivo se isola e vai investigar pra ver se o vírus corresponde a uma variante indiana", afirmou.

O Brasil chegou a suspender voos da Índia na semana passada, após recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Voos de origem na Inglaterra, Irlanda do Norte e África do sul também estão suspensos porque a variante também foi identificada nesses países.

Queiroga disse que não há indícios de transmissão comunitária da variante indiana, mas que a pasta faz monitoramento. O ministro afirmou que a distribuição dos 2,4 milhões de testes que a pasta tem vai começar com prioridade no Maranhão, devido ao caso da variante indiana, e também a regiões de fronteira e aeroportos.

A cepa indiana no Brasil

O governo do Maranhão confirmou na quinta-feira (20) os primeiros casos oficiais da cepa indiana (também chamada de B.1.617.2) do coronavírus no Brasil. A variante está presente em 51 países, e o Brasil é segundo na América do Sul a ter identificado a cepa.

Ao todo, 15 pessoas que estavam a bordo do navio MV Shandong da Zhi, ancorado no litoral do Maranhão, apresentaram sintomas da COVID-19 assim que desembarcaram.

Dessas, seis testaram positivo para a cepa indiana a partir de um estudo genômico. Porém, cerca de 100 pessoas tiveram contato com os infectados, aumentando as possibilidades um surto na região.

Os estados do Maranhão e Bahia entregaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os documentos pendentes para conseguir autorização para importar a vacina russa Sputnik V.

De acordo com a Anvisa, a nova documentação foi acrescentada ao processo de solicitação de importação da vacina russa, necessitando ainda de uma avaliação como parte do pedido em caráter excepcional, considerando que o imunizante já foi permitido por outras autoridades sanitárias do mundo.

Brasil registra 1.899 novas mortes por Covid-19 e total atinge 448.208

 Também foram contabilizados, de acordo com o Ministério da Saúde, 76.490 novos casos, com o total avançando para 16.047.439. O Brasil tem o segundo maior número de mortes no mundo, atrás apenas dos EUA

Março é o mês mais trágico da pandemia em Minas (Foto: Adão de Souza/PBH)

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou neste sábado 1.899 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que elevou o total de vítimas fatais da doença no país a 448.208, informou o Ministério da Saúde.

Também foram contabilizados, de acordo com a pasta, 76.490 novos casos de coronavírus, com o total de infecções no país avançando para 16.047.439.

O Brasil tem o segundo maior número de mortes por Covid-19 no mundo, abaixo apenas dos Estados Unidos, e a terceira maior contagem de casos confirmados de coronavírus, atrás dos EUA e da Índia.

O país lidera na América Latina, região que ultrapassou na sexta-feira a casa de 1 milhão de óbitos por Covid-19, conforme dados compilados pela Reuters.

Estado brasileiro mais afetado pela Covid-19, São Paulo chegou neste sábado às marcas de 3.180.595 casos e 107.497 mortes.

Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus registradas, com 1.511.756 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 49.438 mortes.

O governo federal ainda reporta 14.462.432 pessoas recuperadas da Covid-19 e 1.136.799 pacientes em acompanhamento.

(Redação Brasília)

54% dos brasileiros são contra militares em postos do governo federal

 

O levantamento do instituto indicou ainda que 41% da população é favorável à presença de oficiais em postos do executivo, enquanto 5% não souberam opinar

© Alan Santos/PR


A nomeação de militares para cargos no governo federal é rejeitada por 54% dos brasileiros, aponta pesquisa do Datafolha publicada neste sábado. O levantamento do instituto indicou ainda que 41% da população é favorável à presença de oficiais em postos do executivo, enquanto 5% não souberam opinar. A pesquisa foi realizada presencialmente, nos dias 11 e 12 de maio, com 2.071 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais e para menos.

Em pesquisa semelhante realizada um ano atrás, a opinião também era majoritariamente contra as nomeações, aponta a Folha de S.Paulo. Na ocasião, 52% se disseram contrários, ante 43% favoráveis.

Dinheiro da Covid envolvido em fraude apurada pela PF pode chegar a R$ 2,2 bilhões

 Compras de insumos e licitações de serviços para o enfrentamento da Covid-19 entre abril de 2020 e abril de 2021 foram alvo de 77 operações da Polícia Federal nos Estados

País precisa aumentar o ritmo de vacinação contra a Covid-19 (Foto: ABr)

Metrópoles - Compras de insumos e licitações de serviços para o enfrentamento da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, tornaram-se alvo de uma série de operações da Polícia Federal que apuram corrupção, falha na entrega das contratações e irregularidades em preços.

Desde a primeira investigação policial, em 23 de abril de 2020, já foram realizadas 77 operações, em 20 unidades da Federação. Ao todo, a corporação apura possíveis irregularidades que podem envolver R$ 2,27 bilhões dos cofres públicos, destinados ao controle da pandemia.

Os dados fazem parte de um balanço da Polícia Federal, obtido pelo Metrópoles, que considera o período de abril de 2020 a abril deste ano.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Queiroga se irrita com pergunta e se nega a dizer motivo da saída de secretária crítica da cloroquina

 Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde se incomodou com pergunta de jornalista que insistiu para que ele respondesse sobre o motivo da saída da pasta da médica Luana Araújo, crítica da cloroquina

Marcelo Queiroga (Foto: Fotos públicas)

247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se negou a responder sobre o motivo que teria causado a saída da médica infectologista Luana Araújo do cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 dez dias após ter sido anunciada. Ela era crítica ao tratamento precoce contra a Covid-19, defendido pelo governo Bolsonaro.

“É uma pessoa muito qualificada, currículo excelente. Nós havíamos convidado ela para o cargo, não houve a sua nomeação. Procuramos uma pessoa com perfil semelhante. Desejamos que continue seguindo sua carreira de sucesso”, disse a princípio sobre Luana Araújo, quando questionado pela primeira vez.

Indagado especificamente se houve pressão do Palácio do Planalto para a saída da médica, Queiroga respondeu que “não houve pressão alguma”, e que considerava esse caso como “encerrado”. Diante de nova pergunta sobre o tema, declarou, irritado, que não responderia mais sobre esse assunto.

Crítica da cloroquina, secretária de Enfrentamento à Covid-19 deixa cargo após dez dias

 A médica Luana Araújo foi anunciada no último dia 12 pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ela tinha uma postura crítica à cloroquina nas redes sociais. Em nova postagem, ela diz sair “pela porta da frente”

Luana Araújo e Marcelo Queiroga (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - A médica infectologista Luana Araújo pediu demissão e deixou o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 dez dias após ter sido anunciada.

Luana havia sido anunciada no último dia 12 pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Antes disso, tinha uma postura crítica ao chamado ‘tratamento precoce’ nas redes sociais.

A médica chegou a dizer que o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina por pacientes de Covid-19 é “neocurandeirismo” e destacou o “Brasil na vanguarda da estupidez mundial”.

Em nova postagem, sem dizer o motivo da saída, a médica agradeceu a Queiroga pela oportunidade e disse deixar o cargo “pela porta da frente”.

A pasta confirmou que ela não faz mais parte do governo e anunciou que busca outra pessoa com “perfil profissional semelhante”.

Lula: ‘Só posso voltar a ser candidato se for para fazer mais do que já fiz’

 Em plenária com mais de 600 apoiadores, Lula agradeceu a luta por sua liberdade, fala sobre ser candidato em 2022 e do “sonho de reconstruir o país”

REUTERS/Amanda Perobelli (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Por Paulo Donizetti de Souza, da Rede Brasil Atual

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou nesta sexta-feira (21) estar animado com os resultados das últimas pesquisas que o colocam como candidato favorito a vencer a eleição presidencial de 2022. Mas ainda não crava se, na hora h, será ele o nome que encabeçará uma chapa para derrotar o atual ocupante da Presidência, Jair Bolsonaro. “Estou com muita vontade e muita disposição para derrubar esses fascistas”, afirmou, mas… “Ainda não sei se sou candidato”, ponderou, alegando que ainda precisa levar em conta fatores como sua idade. Embora tenha emendado em seguida estar cuidando com afinco da alimentação e da saúde – “estou percorrendo nove quilômetros por dia, fazendo musculação”.

Além dos cuidados consigo mesmo, Lula evita sacramentar seu nome como candidato a presidente em 2022 porque, embora não tenha afirmado na live em que participou ontem, está tomando também outros cuidados. Inclusive com a articulação de uma unidade com outras forças políticas em nome do objetivo maior, que é derrotar o bolsonarismo. Nas últimas semanas, tem cumprido agenda agitada com lideranças e personalidades do mundo político, inclusive personagens que contribuíram com o ambiente de golpe que levou à explosão do antipetismo, com a sua prisão e exclusão das urnas em 2018 e com a eleição do atual presidente.

Renan Calheiros: missão do bolsonarismo é lotar UTIs de Covid-19

 O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB), criticou as aglomerações promovidas por Jair Bolsonaro e afirmou que essa política “está tirando o chão dos que na CPI negam o que disseram e arrenegam o que fizeram”

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: ABr)

247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB), criticou, neste sábado, 22, as aglomerações promovidas por Jair Bolsonaro. Segundo o senador, o “bolsonarismo se impôs” a missão de “lotar UTIs de Covid”.

“Sanha louca que mata até apoiadores. Está tirando o chão dos que na CPI negam o que disseram e arrenegam o que fizeram”, afirmou Renan Calheiros nas redes sociais.


Lula ultrapassa Bolsonaro e é líder em popularidade digital, diz pesquisa

 Além de disparar na frente em pesquisas mostrando intenção de voto nas eleições de 2022, o ex-presidente Lula (PT) também ultrapassou Jair Bolsonaro em Índice de Popularidade Digital (IDP), ranking elaborado diariamente pela Quaest Consultoria

Lula (Foto: Stuckert)

247 - Além de disparar na frente em pesquisas mostrando intenção de voto nas eleições de 2022, o ex-presidente Lula (PT) também ultrapassou Jair Bolsonaro em Índice de Popularidade Digital (IDP), ranking elaborado diariamente pela Quaest Consultoria.

O ranking coleta dados em redes sociais e buscadores, como Twitter, Instagram e Google Search, e leva em consideração indicadores como número de seguidores, capacidade de promover engajamento e quantidade de reações positivas às mensagens postadas.

Numa pontuação de 0 a 100, no dia 18 de maio, dia em que o ex-ministro Ernesto Araújo falou à CPI da Covid, o petista registrou 73,52 pontos e superou Bolsonaro, que registrou 72,89 pontos. Lula manteve a liderança no dia seguinte, com vantagem de 72,23 a 70,22.

Antes, o ex-presidente estava atrás de Bolsonaro. No dia 11 de maio, por exemplo, quando o fascista começou a despencar, Lula aparecia em segundo, com 57,35 pontos, contra 83,38 pontos de Bolsonaro.

Omar Aziz diz que Pazuello será novamente convocado para prestar depoimento à CPI da Covid

 O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD), disse que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello mentiu aos senadores em depoimento

Omar Aziz e Eduardo Pazuello (Foto: Agência Brasil)

247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD), disse neste sábado, 21, que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello será novamente convocado para prestar depoimento no Senado Federal.

Segundo Aziz, protegido por um habeas corpus, o general Pazuello mentiu aos senadores. Ele ainda afirmou que  a oitiva com o general foi “hilária”.

O requerimento para convocar novamente Pazuello já foi apresentado e deve ser votado na próxima semana pelos integrantes da CPI da Covid.