quinta-feira, 20 de maio de 2021

Autarquia de Saúde fiscaliza supermercado

 

Ação da saúde pública foi motivada por denúncias de suspeita de contaminação por Covid-19 em vários funcionários do estabelecimento


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) realizou hoje (20) uma ação de fiscalização no supermercado Molicenter, localizado na região da Praça Interventor Manoel Ribas (Redondo) em Apucarana. A medida da saúde pública foi motivada por denúncias de suspeita de contaminação por Covid-19 em vários funcionários do estabelecimento.
Através do setor de Vigilância Sanitária da AMS foi apresentado um ‘termo de intimação’ à direção do estabelecimento para fornecimento, em caráter urgente, de informações visando apurar e combater casos de Covid entre os funcionários da empresa.
A saúde requereu dados como a “relação do quantitativo de trabalhadores contratados, dos que estão afastados por sintomas gripais e apresentação dos testes de Covid negativo ou positivo; dos que afastados positivados por Covid-19; apresentação por escrito de documentos que comprovem que os trabalhadores foram orientados quanto ao cumprimento dos protocolos de prevenção da pandemia; e ainda apresentar protocolos das novas medidas restritivas aos colaboradores.
“O não cumprimento das exigências acarretará em abertura de processo administrativo e aplicação de penalidades previstas nas legislações sanitárias”, consta no termo de intimação.

Apucarana divulga protocolo de biossegurança adotado na rede municipal de ensino

 

De acordo com a secretária Marli Fernandes, todos os CMEIs e Escolas estão pondo em prática medidas rígidas de prevenção à Covid-19.

 


Apesar de as aulas continuarem de forma remota, as escolas da rede municipal de Apucarana retomaram há alguns dias o atendimento presencial de pequenos grupos de alunos, para a aplicação de uma avaliação diagnóstica às turmas do 1º ao 5º ano e de atividades de reforço às crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem.

De acordo com a secretária Marli Fernandes, todas as unidades de ensino estão pondo em prática medidas rígidas de prevenção à Covid-19. “A Autarquia Municipal de Educação elaborou um modelo de protocolo de biossegurança, em conformidade com as orientações recebidas da Secretaria de Estado da Saúde, e encaminhou para os 23 CMEIs e 35 Escolas da rede. Cada unidade foi orientada também a constituir uma comissão, formada pela equipe diretiva, professores, funcionários e pais de alunos, que ficou responsável por adaptar o modelo à própria realidade e fiscalizar o seu cumprimento,” explicou.

PT pede ao STF afastamento imediato de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente

 Bancada do PT na Câmara dos Deputados ingressou com uma notícia-crime junto ao STF pedindo o afastamento imediato do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, alvo de uma operação da PF, "para que perca a possibilidade de influenciar nas investigações"

Desmatamento e Ricardo Salles (Foto: Ricardo Moraes/Reuters | Ueslei Marcelino/Reuters)

247 - A bancada do PT na Câmara dos Deputados apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, alvo de uma operação da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira (19) pela suspeita de participação em um esquema ilegal de exportação de madeira. Na ação, os parlamentares pedem que o ministro da Corte Alexandre de Moraes determine que o ministro seja afastado imediatamente do cargo. 

Na ação, o PT destaca que “são reiteradas as denúncias contra o ministro Ricardo de Aquino Salles pelo desmonte da política ambiental brasileira, mediante o enfraquecimento dos órgãos de proteção e fiscalização do meio ambiente a partir do ano de 2019. São conhecidas as ações da sua gestão de desestruturação normativa; desestruturação dos órgãos de transparência e participação; desestruturação orçamentária dos órgãos ambientais; a desestruturação fiscalizatória, que ocorreu pelo desmonte da fiscalização ambiental; burocratização das atividades de fiscalização; nomeação de chefias sem critérios técnicos e mora em sua definição; exonerações de servidores, dentre outras denúncias”. 

Apucarana registra mais cinco óbitos e 102 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais cinco óbitos e 102 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (20) em Apucarana. O município tem agora 302 mortes provocadas pela doença e 11.530 diagnósticos positivos do novo coronavírus.


O primeiro óbito é de uma mulher de 66 anos, que tinha hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada em 9 de maio e morreu na quarta-feira (19). O segundo óbito é de um homem de 50 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado em 4 de maio e morreu na quarta-feira (19). O terceiro óbito é de um homem de 68 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 7 de maio e morreu na quarta-feira (19). O quarto óbito é de uma mulher de 68 anos, que tinha hipertensão arterial. Ela foi internada em 11 de maio e morreu na quarta-feira (19). O quinto óbito é de um homem de 29 anos, sem comorbidade. Ele morreu na quarta-feira (19) após atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Os demais estavam internados no Hospital da Providência.

Os 102 resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 53 homens (entre 9 e 67 anos) e 49 mulheres (entre 12 e 83 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Pazuello atribui a Bolsonaro decisão de não intervir na crise do oxigênio no AM

 

O general afirmou que o chefe do Executivo estava presente na reunião ministerial que negou a providência

© Bolsonaro: Pazuello está fazendo um excepcional trabalho na Saúde



O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello atribuiu ao presidente Jair Bolsonaro a decisão de não aprovar um pedido de intervenção na saúde pública do Amazonas durante a crise da falta de oxigênio, em janeiro. Em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira, 20, o general afirmou que o chefe do Executivo estava presente na reunião ministerial que negou a providência.

É a primeira vez que Pazuello liga o chefe do Executivo a uma das medidas do governo mais questionadas na gestão da crise sanitária. Nas demais declarações prestadas ontem e nesta quinta, o ex-ministro, general do Exército, buscou blindar Bolsonaro e negar interferências do presidente em temas como a compra de vacinas e a recomendação de cloroquina.

A intervenção federal foi solicitada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), em 15 de janeiro. Na época, o esgotamento do estoque de oxigênio medicinal levou o sistema de saúde regional a um colapso. Pacientes com a covid-19 morreram por falta do insumo, fundamental nos casos moderados e graves.

"Na reunião ministerial, o governador foi chamado, apresentou sua posição e houve uma decisão nessa reunião de que não seria feita a intervenção", disse Pazuello, sem especificar a data do encontro. "O presidente da República estava presente. A decisão foi tomada nessa reunião", completou.

Vetada pela Anvisa, Sputnik V tem 1º lote fabricado no Brasil e será exportada a países vizinhos

 Segundo o Fundo Russo de Investimento Direto, o primeiro lote de 100 mil doses da fábrica foi embalado para o envio na planta da farmacêutica brasileira União Química em Guarulhos (SP). Instituto Gamaleya de Moscou informou que as doses serão exportadas para países vizinhos da América do Sul. Sem realizar testes, a Anvisa recomendou o não uso da vacina no Brasil

Frascos da vacina russa Sputnik V fabricados pela União Química (Foto: Amanda Perobelli - Reuters)

247, com Reuters - A empresa farmacêutica brasileira União Química completou o primeiro lote da vacina contra o coronavírus Sputnik V, com ingredientes ativos e tecnologia fornecidos pela Rússia. De acordo com executivos do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), o primeiro lote de 100 mil doses da fábrica foi embalado em caixas rotuladas em espanhol, apesar de não ter sido decidido quais países as receberão. Segundo o Instituto Gamaleya de Moscou, que desenvolveu a vacina, o imunizante foi embalado para envio na planta da União Química em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

A companhia informou nesta quinta-feira (20) que as doses serão exportadas para países vizinhos da América do Sul, pois o Brasil não aprovou o imunizante russo para uso doméstico. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomendou a aplicação da Sputnik V sob o argumento de que a vacina contém vírus replicante (adenovírus capaz de reprodução, ou RCA), mas não chegou a fazer os testes necessários para barrar a importação do imunizante. Em consequência o órgão foi ameaçado de processo pelo fundo soberano da Rússia por difamação.

Governo Bolsonaro cogita privatizar rios e cobrar pedágio para barcos

 Equipe do Ministério da Infraestrutura afirmam que o projeto pode contemplar a concessão de rios ao setor privado, o que abriria espaço para pedágios nas hidrovias

(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Revista Fórum - A obsessão de Jair Bolsonaro e sua equipe por privatizar tudo chega ao limite do absurdo. O projeto BR dos Rio, trabalhado por técnicos do Ministério da Infraestrutura, está na fase de análises e uma das propostas é a privatização de rios navegáveis, com cobrança de pedágios nas hidrovias, de acordo com reportagem de Giulia Fontes, no UOL.

Especialistas afirmam que a navegação por rios é importante, porque reduz o custo de fretes em relação a caminhões e trens, além de baratear produtos para o consumidor final. Porém, representantes de caminhoneiros garantem que vão se opor ao projeto, pois pode prejudicar a atividade deles.

Leia mais na Fórum.

Pazuello diz que hacker roubou aplicativo que prescrevia tratamento precoce e jogou versão incompleta na rede

 A plataforma prescrevia o "tratamento precoce" para pacientes da Covid-19, que não tem eficácia comprovada cientificamente

O ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - Em depoimento na CPI da Covid no Senado nesta quinta-feira (20), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que o aplicativo TrateCov foi roubado por um hacker, que jogou uma versão incompleta da plataforma na rede. 

A plataforma prescrevia o "tratamento precoce" para pacientes da Covid-19, que não tem eficácia comprovada cientificamente. 

Segundo Pazuello, foi feito um boletim de ocorrência contra o cidadão responsável. "No dia 10 [de janeiro] embarcamos para Manaus e apresentou-se no momento em que estava o desenvolvimento dele [aplicativo], não estava completo porque precisaria colocar todos os CRMs lá dentro, precisaria puxar para dentro dele todo o bojo de pessoas que poderiam contatar. Naquele dia que foi apresentado e foi feito o roubo dessa plataforma e foi feito um BO. Foi roubado e foi feito... Ele foi hackeado por um cidadão", afirmou Pazuello.

Boulos convoca manifestações para o dia 29 contra Bolsonaro: "o Brasil não aguenta sangrar até 2022" (vídeo)

 O líder do MTST, Guilherme Boulos, divulgou um vídeo com o objetivo de convocar a população para atos contra Jair Bolsonaro no próximo dia 29. Apesar de ainda ser época de pandemia, o ativista disse que o povo não tem "outra alternativa". "O Brasil não aguenta sangrar até 2022", afirmou

Líder do MTST, Guilherme Boulos (Foto: Agência Brasil | CUT Brasil)


247 - O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, gravou um vídeo em que convoca manifestações contra Jair Bolsonaro para o dia 29 de maio. 

"É difícil convocar mobilizações de rua num contexto de pandemia, mas hoje não temos outra alternativa. O governo mata mais que o vírus", disse o ex-presidenciável em vídeo publicado no Twitter. 

De acordo com o ativista, "a prioridade do desgoverno é entregar a Eletrobras, os Correios e salvar os seus filhotes na CPI (da Covid)". "O Brasil não aguenta sangrar até 2022. Fora Bolsonaro!". 

Coordenador da Lava Jato do Paraná é internado e estado é "gravíssimo", diz site

Segundo O Antagonista, o procurador Alessandro Oliveira, substituto de Deltan Dallagnol, trata de um câncer em estágio avançado e seu estado de saúde se agravou no último final de semana

Alessandro José Fernandes de Oliveira (Foto: MPF)

247 - O coordenador da Lava Jato do Paraná, o procurador Alessandro Oliveira, substituto de Deltan Dallagnol, está internado em estado "gravíssimo" em Curitiba, de acordo com o site O Antagonista.

Oliveira trata de um câncer em estágio avançado e seu quadro clínico se agravou no último final de semana, sendo necessária a hospitalização do paciente.

O procurador assumiu a dianteira da força-tarefa em setembro de 2020, quando Dallagnol anunciou que deixaria o posto.

Renan aponta 14 mentiras de Pazuello na CPI: "é a negação do negacionismo" (vídeo)

 “Em 14 oportunidades, o depoente mentiu flagrantemente. Ousou negar suas próprias declarações. Essa é uma nova cepa: a negação do negacionismo", afirmou o relator da CPI da Covid

Senador Renan Calheiros na CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues)

247 - O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, disse que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello mentiu pelo menos 14 vezes em seu depoimento à comissão sobre os crimes do governo Bolsonaro na pandemia.  

“Em 14 oportunidades, o depoente mentiu flagrantemente. Ousou negar suas próprias declarações. Essa é uma nova cepa: a negação do negacionismo. Negar tudo aquilo que está posto, que a sociedade conhece, acompanha e se indigna… não dá! Isso é tripudiar da CPI, imaginar que palavras são jogadas ao vento em qualquer lugar. Nós precisamos que se respeite a CPI”, disse Renan.

O relator da CPIda Covid propôs que o colegiado contrate uma agência de checagem. "Fundamental essa comissão contratar o serviço para fazer uma procura online da verdade, uma varredura das mentiras que estão sendo pronunciadas aqui. Tivemos uma primeira amostragem dessas contradições, inverdades e omissões", afirmou

Documentos do governo mostram que Pazuello mentiu à CPI sobre aplicativo do tratamento precoce

 Registros do Ministério da Saúde e do governo do Amazonas mostraram imagens da solenidade de lançamento do aplicativo TrateCov e indicaram que a pasta celebrou a adesão de 342 médicos no sistema que recomendava o tratamento precoce contra a Covid-19, mesmo sem comprovação científica. Eduardo Pazuello mentiu ao negou que a ferramenta tenha entrado em funcionamento

Ex-ministro Eduardo Pazuello e o aplicativo TrateCov (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Ministério da Saúde)

247 - O aplicativo TrateCov, lançado em janeiro pelo Ministério da Saúde para ajudar médicos a diagnosticar pessoas com Covid-19, previa que os pacientes assumissem o risco de “eventos adversos” caso aceitassem o chamado tratamento precoce com cloroquina e ivermectina, medicamentos sem comprovação científica para o tratamento contra a Covid-19. A informação foi publicada pela CNN Brasil. O aplicativo foi lançado oficialmente pelo ex-ministro Eduardo Pazuello, no dia 11 de janeiro, durante uma solenidade em Manaus, capital do Amazonas.

Em depoimento na CPI da Covid, nessa quarta-feira (19), o general disse que a secretária da pasta Mayra Pinheiro foi a responsável pela criação da plataforma e negou que a ferramenta tenha entrado em funcionamento. Nesta quinta, Pazuello chegou a dizer que o aplicativo foi alvo de uma invasão hacker, que jogou uma versão incompleta da plataforma na rede. 

Após diálogo com governadores, China libera insumos para vacinas

 "A China, fraterna com o povo brasileiro, está comprometida com a parceria de vacinas", escreveu pelo Twitter o embaixador do país asiático no Brasil, Yang Wanming. A liberação dos novos lotes de IFA permitirão a produção de 16,6 milhões de doses de imunizantes

Yang Wanming (Foto: ABr | Governo do Piauí)

247 - O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, anunciou pelo Twitter nesta quinta-feira (20) que, após diálogo com governadores brasileiros, a China irá liberar novos lotes de IFA para a produção de 16,6 milhões de doses da CoronaVac e da vacina da AstraZeneca.

"Na conversa com o Fórum dos Governadores informei a liberação dos novos lotes de IFA para produzir, no total, 16,6 milhões de doses da CoronaVac e da vacina AstraZeneca, que chegarão ao Brasil nos próximos dias. A China, fraterna com o povo brasileiro, está comprometida com a parceria de vacinas", disse o embaixador.

Flávio Bolsonaro ao 247: CPI “jamais” derrubará Bolsonaro e corre o risco de “implodir”

 Questionado se achava que a CPI da Covid tinha poder para derrubar o governo de Jair Bolsonaro, o senador respondeu: “Jamais. A CPI, se não tomar cuidado, vai se implodir” (assista)

Senador Flavio Bolsonaro na CPI da Covid (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


247 - Nos corredores do Senado Federal, onde faz a cobertura da CPI da Covid para o documentário “A história secreta da cloroquina”, o jornalista Joaquim de Carvalho, da TV 247, entrevistou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que não faz parte da CPI, mas participa de todas as sessões.

O repórter questionou o filho de Jair Bolsonaro se ele achava que a CPI tinha poder para derrubar o governo. “Jamais. A CPI, se não tomar cuidado, vai se implodir”, respondeu o parlamentar.

Junior da Femac é eleito vice-presidente da FNP para licenciamento de obras e empreendimentos

 

Prefeito de Apucarana foi guindado ao cargo pela sua vivência no meio empresarial, especificamente no segmento da construção civil


A Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que congrega os 400 maiores municípios do Brasil – com mais de 80 mil habitantes -, empossou nesta quinta-feira (20), os vice-presidentes temáticos e regionais para o triênio 2021/2023. Os cargos serão ocupados por prefeitos representantes de todas as regiões, com pluralismo partidário. O ato fez parte da 80º Reunião Geral da entidade que teve a solenidade de posse transmitida ao vivo pelo canal da FNP no Youtube.

O prefeito de Apucarana, o engenheiro civil Sebastião Ferreira Martins Junior, o “Junior da Femac”, que é oriundo do meio empresarial e ligado à construção civil, foi indicado e eleito para a vice-presidência da FNP de Licenciamento de Obras e Novos Empreendimentos. Fundada em 1989, a FNP é a única entidade municipalista nacional dirigida exclusivamente por prefeitas e prefeitos em exercício dos seus mandatos. A instituição municipalista tem como foco de atuação os interesses político-administrativos de 412 municípios, abrangendo 100% das capitais, 61% dos habitantes e 74% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Na reunião de trabalho desta quinta-feira os prefeitos debateram e alinharam as pautas prioritárias para serem mobilizadas pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) da nova gestão da instituição.

Casa do Mel homenageia Dia Mundial da Abelha

 

Data instituída pela ONU em 2018 visa estimular a reflexão sobre importância fundamental do inseto para vida no planeta e despertar ações para preservá-lo


Inaugurada há um mês, a Casa do Mel homenageia nesta quinta-feira (20/5) o Dia Mundial da Abelha, celebrado pela ONU desde 2018 para estimular a reflexão e a proteção do inseto essencial à manutenção da vida. As abelhas vêm decrescendo em número e variedade pela devastação de seu habitat, impactado pela atividade humana.

As abelhas são homenageadas diariamente na Casa do Mel que, além do mel certificado com selo do SIM (Serviço de Inspeção Municipal), 100% puro, comercializa  produtos derivados, de empreendimentos do Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, da Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família.

O Paraná e o pedágio, por Requião Filho

 



Por Requião Filho

O sofrimento dos usuários das rodovias paranaenses pedagiadas, há mais de duas décadas, tem gerado incertezas e insegurança nas vésperas da licitação dos novos contratos.

Esta semana, o Governo do Paraná noticiou que não mais adotará o sistema híbrido de pedágio, apresentado no início do ano e defendido amplamente pela bancada governista na Assembleia Legislativa até então. Veremos se é mais uma propaganda do governador, que em nenhum momento se referiu ao que pedimos “a menor tarifa”, e sim fala na “mais barata”. São coisas bem diferentes! Aliás, essa diferencinha aparentemente sutil pode render muito mais para as pedageiras e fazer com que a população pague mais do que deve.

Randolfe Rodrigues propõe o uso de delações premiadas para evitar que CPI da Pandemia termine em pizza

 "Com a delação, há muito fujão de pijama, abandonado em casa, que poderia converter seu rancor em serviço à Justiça, mas receia abrir o bico por temer a prisão", diz o vice-presidente da CPI

(Foto: dilson Rodrigues/Agência Senado)

247 – Após vários depoimentos em que integrantes ou ex-integrantes do governo Bolsonaro mentiram impunemente na CPI da Pandemia, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão, propõe uma tese polêmica: o uso de delações premiadas pelos senadores. "Nos últimos anos, as delações premiadas ocuparam como um meteoro o noticiário brasileiro, com velocidade e resplandecência no início, mas também com a fugacidade de um melancólico final que não resistiu a equívocos na Operação Lava Jato", escreve o senador, em artigo publicado nesta quinta-feira na Folha de S. Paulo. "Com o declínio das delações, pode haver a impressão enganosa de que a corrupção se arrefeceu em Brasília. Ledo engano: o que morreu foi o ímpeto de investigar. Este está morto e sepultado."

Escritório de advocacia de Salles teve movimentação atípica de R$ 14 milhões, segundo investigação da PF

 Ministro do meio ambiente de Jair Bolsonaro foi apontado como facilitador da venda de madeira ilegal da Amazônia

Ministro Ricardo Salles (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | USP Imagens)

247 – Apontado por especialistas do Brasil e do mundo como um dos maiores inimigos globais do meio ambiente, e também ligado a madeireiros e grileiros, o ministro Ricardo Salles foi apontado pela Polícia Federal como facilitador de um esquema de madeira ilegal aos Estados Unidos – o que teria acarretado movimentações financeiras atípicas em seu escritório de advocacia. "No centro da operação da Polícia Federal que atingiu o ministro Ricardo Salles (Ambiente), está o despacho da presidência do Ibama de 25 de fevereiro de 2020, que elimina a exigência de autorização de exportação de madeira por parte do órgão ambiental federal, com a exceção de espécies sob risco de extinção", aponta reportagem da Folha desta quinta-feira.

Câmara aprova privatização da Eletrobras

 A Câmara dos Deputados aprovou, por 313 votos a 166, o texto-base da medida provisória, que privatiza a Eletrobras, estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia que responde por 30% da energia gerada no País

Sede da Eletrobras, no centro do Rio de Janeiro. 24/08/2014 
(Foto: PILAR OLIVARES/Reuters)

Agência Câmara, com 247 - A Câmara dos Deputados aprovou, por 313 votos a 166, o texto-base da medida provisória 1031/21, que privatiza a Eletrobras, estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia que responde por 30% da energia gerada no País.

O Plenário analisa agora os destaques apresentados pelos partidos ao texto do relator, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA).

O modelo adotado pela MP prevê a emissão de novas ações a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União.

Essa forma de privatização é a mesma proposta no PL 5877/19, que o governo enviou em 2019 mas não foi adiante. Apesar de perder o controle, a União terá uma ação de classe especial (golden share) que lhe garante poder de veto em decisões da assembleia de acionistas a fim de evitar que algum deles ou um grupo de vários detenha mais de 10% do capital votante da Eletrobras.

Textos alternativos

Antes de aprovar o texto do relator, o Plenário rejeitou dois requerimentos, um do PT e outro do MDB, que pediam a votação de redações alternativas.

O PT pretendia votar uma emenda substitutiva mais enxuta sobre o processo de capitalização, mantendo o controle pelo governo e limitando a 15% o total de energia que a Eletrobras poderia vender no mercado aberto.

Já o MDB pretendia votar o texto original da MP, que não continha mudanças feitas pelo relator como o uso de lucros futuros de Itaipu para programas de transferência de renda e modicidade de tarifa.

PT vai reestatizar Eletrobras, diz Gleisi

A presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann disse, nesta quarta-feira, 19, que, se eleito, o governo do PT vai reestatizar Eletrobras se a empresa for privatizada pelo Congresso.

“O plenário voltará a discutir esse tema, quando nós, de novo, reestatizarmos a Eletrobras, se ela for privatizada aqui. Porque essa (a reestatização) é a única saída”, afirmou em discurso na Câmara dos Deputados.

A Eletrobras é responsável por 30% da energia no Brasil e é o maior complexo de geração de energia elétrica da América Latina.

Gleisi ainda disse que a política de Jair Bolsonaro pela privatização da estatal é mais um crime contra o Brasil e o povo brasileiro praticado pelo atual governo, e desmentiu o argumento de que não há recursos para investir no setor.

Ela alegou que a empresa é extremamente lucrativa. Nos últimos três anos, a Eletrobras teve R$ 30 bilhões de lucro, além de outros R$ 15 bilhões em reservas, e foi construída a partir de grandes financiamentos públicos.

“Agora que o investimento está pago, a iniciativa privada quer tocar. Por quê? Porque agora está dando lucro. Os senhores acham que vão investir o lucro para melhorar a vida do povo?”, indagou Gleisi.

“Aos defensores do mercado, da iniciativa privada, eu queria fazer uma pergunta: se a iniciativa privada é tão boa, por que não investiu, no início, no sistema elétrico brasileiro, não construiu usinas, não construiu linhas de transmissão?”, provocou Gleisi.

Desenvolvimento Nacional

A Eletrobras é fundamental para desenvolver a economia brasileira e, com a venda das ações estatais proposta por medida provisória de Bolsonaro, será colocada sob interesses privados de empresas, principalmente monopólios estrangeiros.

O ex-presidente Lula (PT) denunciou a medida para privatizar a Eletrobras. Em nota, o petista alertou que a venda da estatal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, vai elevar consideravelmente as tarifas de energia.

"A Eletrobrás é a maior empresa de energia da América Latina. São 48 usinas hidrelétricas, 62 eólicas, 12 termelétricas, duas termonucleares e uma solar. Além de mais de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão, suficientes para dar uma volta e meia ao redor da Terra", disse Lula. 

Para Lula, privatizar a Eletrobrás é "entregar de bandeja" esse patrimônio duramente construído pelo povo brasileiro. "É permitir que interesses privados passem a controlar as barragens e as vazões das águas, bem como o acesso a importantes fontes hídricas do nosso país", afirmou. 

Já o ex-senador Roberto Requião (MDB) disse que a venda da Eletrobras prejudica o desenvolvimento do Brasil. Para ele, a privatização “não leva em consideração a importância da Eletrobras pública, com tarifas boas e de qualidade para a melhoria da qualidade de vida do brasileiro” e o “crescimento industrial a preços baixos e qualidade”.

Os parlamentares que defendem a medida, segundo ele, “discutem o preço das ações como se fosse uma mercadoria dispensável a qualquer momento”. “Não estão interessados no desenvolvimento do Brasil, na qualidade de vida do nosso povo”, reforçou, acrescentando que “um bando de estúpidos compõe a maioria da Câmara”.

Privatização resultará em R$ 20 bilhões a mais por ano aos consumidores

A Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) denunciou que a privatização da Eletrobras resultará em um aumento de R$ 20 bilhões por ano aos consumidores, conforme informou o UOL.

Segundo a entidade, a privatização vai promover um aumento do custo da energia que, em forma de corrente, resultará no aumento do preço de diversos produtos. O preço do leite pode aumentar 10% e o da carne, 7%, segundo a Abrace. Enquanto para o setor produtivo o aumento pode chegar a 20% da conta de energia.

A Abrace ainda denuncia que a prorrogação do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes de Energia Elétrica) acrescentaria R$ 3 bilhões por ano às contas de energia.

A Eletrobras responde por 30% da energia gerada no Brasil. A privatização da estatal está prevista em medida provisória (MP) do governo Jair Bolsonaro que deve ser votada nesta quarta-feira, 19, pela Câmara dos Deputados. 

O texto foi enviado ao Congresso em fevereiro e tem que ser votado até o dia 22 de junho para não perder a validade.

A MP prevê a diminuição da participação acionária do governo e do BNDES na empresa, com a venda de novas ações na Bolsa de Valores.

Médicos e técnicos temem terceira onda ainda mais virulenta da Covid-19 em SP

 Generaliza-se o temor de que número de internados em UTIs ultrapassem em milhares o pico atingido há dois meses

(Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 - Os dados sobre a Covid-19 do estado de SP estão preocupando médicos e técnicos que defendem recuo na flexibilização de medidas restritivas ensaiada pelo governador João Doria (PSDB). Generaliza-se entre especialistas o temor de que a terceira onda seja mais virulenta do que a verificada no começo do ano.

Entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro, o número de internados em UTI ficou em um platô de 5.900 pacientes durante três semanas. Agora, está estacionado na média de 10 mil internados —com tendência de alta no número de casos e de internações.

Bolsonaro defendeu uso de cloroquina em 23 discursos oficiais

 Pronunciamentos de Bolsonaro sobre cloroquina mostram que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello mentiu no depoimento desta quarta-feira (19) na CPI da Covid

(Foto: ABr)


247 - Ao longo da primeira parte de seu depoimento à CPI da Covid, na quarta-feira, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello defendeu em várias respostas a versão de que o governo federal não prescreveu nem incentivou o uso de cloroquina por pacientes da Covid. Mas o histórico de declarações públicas de Jair Bolsonaro desde o início da pandemia, desmente a versão do ex-ministro.

Sistematicamente, desde março do ano passado, em pelo menos 23 ocasiões, Bolsonaro fez apologia da cloroquina, que não tem eficácia para o tratamento da Covid. 

Bolsonaro rejeitou o distanciamento social como método para evitar a propagação do vírus e apostou no discurso de que a cloroquina ajuda no combate à doença a um baixo custo e sem necessidade de paralisação da economia. Desde outubro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou estudos que comprovavam a ineficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina para o fim, informa O Globo.

Alexandre Frota deposita R$ 50 mil após condenação por disparos de fake news contra Chico Buarque

 Chico Buarque acionou o Judiciário questionando a acusação feita por Frota, de que o artista teria se beneficiado de recursos desviados da Lei Rouanet

Alexandre Frota e Chico Buarque (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Reprodução/Facebook)

247 - Alexandre Frota, o ator e deputado federal pelo PSDB de SP, depositou no último dia 10 de maio R$ 50 mil em juízo. O valor trata da condenação na ação por dano moral e material movida por Chico Buarque de Hollanda. A informação é do jornalista Ancelmo Gois, em sua coluna no jornal O Globo. 

Como se sabe, Chico acionou o Judiciário questionando a acusação feita por Frota, de que o artista teria se beneficiado de recursos desviados da Lei Rouanet. Para a defesa escritor, o deputado feriu "sua honra, sua imagem e seu bom nome".

O advogado João Tancredo, que representa Chico, estuda agora a apresentação de um recurso para aumentar a condenação - o pedido inicial foi de R$ 100 mil. Dias atrás, foi solicitado ao juiz responsável pelo caso que analise o pedido de retratação a ser imposto ao deputado. O caso corre na 36ª Vara Cível do Rio.