sábado, 15 de maio de 2021

Bolsonaristas organizam ato contra medidas restritivas e STF

 

Movimento tem críticas a medidas de isolamento social decretadas por governos locais 
(Foto: Franklin de Freitas)

Grupos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro - de setores diversos e com pautas distintas - realizam neste sábado, dia 15, atos em defesa do governo, pressionado pela CPI da Covid. Entre os apoiadores, estão representantes de entidades ligadas a ruralistas, evangélicos e caminhoneiros. Três pautas devem dar o tom dos atos: críticas a medidas de isolamento social decretadas por governos locais, críticas ao Supremo Tribunal Federal, repetindo o que já ocorreu em manifestações em defesa de Bolsonaro no dia 1º de Maio, e a defesa do voto impresso, outra bandeira do presidente e seus apoiadores.

A adesão de integrantes do agronegócio ao ato não foi unânime. A bancada ruralista no Congresso, por exemplo, não apoia a manifestação - dirigentes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) não responderam a questionamentos da reportagem. Mas quase 200 entidades de produtores rurais que compõem o Movimento Brasil Verde e Amarelo convocaram os atos deste sábado.

Plataforma "Bolsoflix" reúne conteúdos “anti-Bolsonaro" e mentiras do presidente

Ferramenta agrupa vídeos do presidente em situações que comprovadamente estava mentindo sobre temas nacionais

Jair Bolsonaro minimizou o perigo causado pelo novo coronavírus em diversos momentos da pandemia - Carolina Antunes/PR

plataforma Bolsoflix, inaugurada nesta sexta-feira (14), reúne vídeos que envolvem o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a diversos temas, como corrupção, violência e menosprezo à pandemia de covid-19 e suas vítimas. O site promete ser o mais completo acervo de conteúdos “anti-Bolsonaro” para disparar nas redes sociais. 

O Bolsoflix foi criado por um grupo de cidadãos apartidários, “indignados” e que “não aguenta mais o desgoverno Bolsonaro”. No material, os organizadores afirmam: “Bolsoflix. O melhor e mais completo acervo para encontrar um vídeo contra Bolsonaro. Encontre, mande no grupo da família e seja feliz”.

Um dos conteúdos disponível remete ao episódio em que o presidente disse não ser “coveiro”, ao ser questionado sobre as vítimas da pandemia. Em outro, Bolsonaro afirma que não está faltando leito de UTI no país, quando a realidade era a oposta.

Além de assistir aos vídeos por meio da plataforma, é possível solicitar o envio dos materiais por WhatsApp para compartilhar pela rede.

Edição: Vinícius Segalla

Fonte: Brasil de Fato

 


Bilionário Carlos Wizard esteve por trás do lobby para mudar bula da cloroquina e será convocado pela CPI

 Fundador da rede Wizard, que chegou a ser cotado para o Ministério da Saúde, foi um dos financiadores do lobby pelo remédio sem eficácia, que contribuiu para a morte de milhares de brasileiros ao estimular a imunidade de rebanho

Carlos Wizard (Foto: Fabiano Accorsi/Divulgação)

247 – Um dos homens mais ricos do Brasil, o bilionário Carlos Wizard, esteve por trás do lobby para mudar a bula da cloroquina e, portanto, contribuiu para a morte de milhares de brasileiros, ao estimular a imunidade de rebanho. Por este motivo, Wizard será convocado pela CPI da Pandemia, segundo informa o jornalista Octavio Guedes, do portal G1.

"A CPI da Pandemia vai convocar o empresário Carlos Wizard para depor porque tem indícios de que o chamado 'Ministério Paralelo da Saúde', que defendia cloroquina, que não tem eficácia comprovada no tratamento contra a Covid, e contaminação em massa para atingir imunidade de rebanho, tinha ele como um dos financiadores", informa Guedes.

Otto Alencar: “nunca pensei que alguém que não tivesse formação pudesse dar uma receita para 215 milhões de brasileiros”

 O senador comentou os depoimentos obtidos na CPI da Covid no Senado, que, segundo ele, mostram como Jair Bolsonaro, sem conhecimento médico algum, praticamente receitou a hidroxicloroquina para a população brasileira. “Não falta quem queira ser charlatão para ter notoriedade num momento desses com uma droga que pode dar problema”. Assista

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Agência Brasil)

247 - O senador Otto Alencar (PSD-BA), em entrevista à TV 247, comentou as revelações que surgiram na CPI da Covid no Senado sobre o incentivo ao tratamento precoce contra a Covid-19, sem eficácia científica comprovada. Para ele, os depoimentos obtidos até o momento mostram que Jair Bolsonaro praticamente receitou a hidroxicloroquina para a população brasileira.

“São 215 milhões de brasileiros que receberam uma receita do presidente da República. Ele, sem nenhum conhecimento médico, pegou a caixinha e disse: ‘o caminho é esse’. E muitos dos seus seguidores devem ter usado essa medicação. Outros começaram inclusive a prescrever, não sendo médicos, a mesma medicação. Não falta quem queira ser charlatão para ter notoriedade num momento desses com uma droga que pode dar problema. Então, nós rejeitamos isso completamente. Só tem um caminho para evitar a forma grave da doença, que é a vacina”, afirmou o senador. 

“O que acontece é que 90 a 95% dos pacientes desenvolvem a forma assintomática, leve ou moderada. Aí você dá a medicação e diz ‘fui eu que curei’. Ele ficaria bom tomando água, até porque água não tem efeito colateral e a hidroxicloroquina tem”, ironizou. 

Alencar, médico de formação, explicou ainda os efeitos da ivermectina, que também não tem eficácia comprovada contra a Covid-19: “A ivermectina, tomada de acordo com a bula, não traz nenhum problema, mas se tomar acima do que está pré-estatuído na bula, se tomar o dobro do que está na bula, ela pode comprometer o fígado e ela também é neurotóxica. Teve alguns casos de pacientes que tiveram problema no cérebro. E ela só funciona para diminuir a incidência na ‘fase da boca’ se tomar em altas doses. Então, se tomar em altas doses mata, como se vai tomar uma medicação dessas sem orientação médica, sem uma prescrição médica? Não tem parâmetro, eu nunca vi e nunca pensei que na história da medicina alguém que não tivesse formação pudesse dar uma receita para 215 milhões de brasileiros”.

PGR defende punição a Deltan por ter criticado ministros do STF

 O ex-coordenador da Lava Jato foi punido em 2019 por ter afirmado que os ministros do Supremo formam uma "panelinha" e que passam a mensagem de leniência com a corrupção

O procurador Deltan Dallagnol (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que reestabeleça a punição de advertência imposta ao procurador Deltan Dallagnol pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). 

Deltan foi punido em 2019 por ter criticado uma decisão da Corte referente à retirada de trechos de depoimentos da Odebrecht da Justiça Federal no Paraná e ao envio de documentos para a Seção Judiciária Federal de Brasília.

Em entrevista à rádio CBN em 2018, o ex-coordenador da Lava Jato em Curitiba afirmou que os ministros do Supremo formam uma "panelinha" e que passam a mensagem de leniência com a corrupção. 

Em manifestação de maio, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, defendeu a punição imposta pelo CNMP. Ele afirmou, citando um voto do ministro Nunes Marques, que "a expressão de posicionamentos políticos, de maneira abusiva, por parte de membros do Ministério Público em ambiente virtual pode suscitar riscos à imagem imparcial a ser mantida pelo parquet [Ministério Público]".

No ano passado, o CNMP puniu Deltan com pena de censura. Por 9 votos a 1, os conselheiros decidiram que ele extrapolou os limites da crítica e buscou interferir no Poder Legislativo.

Com informações da Folha de S.Paulo.

Braga Netto é o mais novo alvo da CPI da Covid

 Senadores buscam investigar o papel do ministro da Defesa nas negociações com a Pfizer e na difusão da cloroquina. Braga Netto comandou o "Gabinete de Crise" da pandemia

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto (Foto: Reprodução)

247 - O mais novo alvo dos senadores que integram a CPI da Covid no Senado é o ministro da Defesa, Walter Braga Netto. A informação é de Bela Megale, do Globo. 

O depoimento de Fabio Wajngarten mostrou Braga Netto foi um dos destinatários da carta enviada pela Pfizer ao governo federal, que ficou dois meses sem resposta. O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou que o general estava presente nas reuniões que buscavam alterar a bula da cloroquina. 

Além disso, senadores buscam investigar ainda a gestão de Braga Netto no "Gabinete de Crise", criado em março do ano passado para articular ações interministeriais de combate à Covid-19. 

O PT protocolou um requerimento de convocação, que ainda precisa ser votado.

MDR volta atrás e admite que ofícios do "orçamento paralelo" não estão públicos

 O ministro Rogério Marinho havia dito que "não há nada de secreto" sobre sua relação com o escândalo

Rogério Marinho e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) admitiu que os ofícios usados por parlamentares para destinar verbas do "orçamento paralelo" não estão abertos ao público, contrariando o discurso do ministro Rogério Marinho, que disse que "não há nada de secreto" sobre sua relação com o escândalo.

"O MDR destaca que, por se tratar de um instrumento novo, não foi instituída a obrigatoriedade de os ofícios de parlamentares com o direcionamento de recursos estarem disponíveis na plataforma", afirmou a pasta ao Estadão.

Bancada do DEM decide pedir expulsão de Rodrigo Maia

 O líder da sigla na Câmara, Efraim Filho (PB), criticou os ataques de Maia a ACM Neto

Rodrigo Maia (Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

247 - A bancada do DEM na Câmara decidiu pedir a expulsão do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou o líder da sigla na Casa, Efraim Filho (PB). 

A medida vem após pedido do próprio Maia, que alega ter sido traído, uma vez que integrantes da legenda estariam cada vez mais alinhados com Jair Bolsonaro. O ex-presidente da Câmara deve se filiar ao PSD.

Ontem (14), Maia publicou ataques contra o presidente do DEM, ACM Neto. "Oportunista, sem caráter, fica com os bolsonaristas", disse Maia em seu Twitter, reagindo a críticas do ex-prefeito de Salvador ao governador de São Paulo, João Doria.

"Comentários infantis e ofensas desnecessárias a ACM Neto refletem a tentativa de gerar constrangimento. Tem sido pior para ele [Maia]", escreveu Efraim na rede social.

 

Advogado de Pazuello diz que ex-ministro pretende responder todas as questões dos senadores

 "O ministro Pazuello pretende responder todas as perguntas. Porém, como toda e qualquer testemunha tem o direito ao tratamento digno, urbano e respeitoso", disse o advogado Zozer Hardmann, que está auxiliando Eduardo Pazuello em sua preparação para o depoimento na CPI da Covid no Senado

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - O advogado Zozer Hardmann, que está auxiliando Eduardo Pazuello em sua preparação para o depoimento na CPI da Covid no Senado, marcado para a próxima quinta-feira (19), disse que o ex-ministro da Saúde pretende responder todas as questões dos senadores, informa a coluna Painel, na Folha de S.Paulo.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski concedeu habeas corpus ontem (14) permitindo que Pazuello permanecesse em silêncio durante a sessão no Senado. A decisão concede a Pazuello o direito de não se incriminar na CPI, mas ele terá o dever de dizer a verdade sobre fatos que não tenham repercussão jurídica sobre a sua situação. O comparecimento é compulsório. 

"A garantia ao tratamento urbano, digno e respeitoso era o objetivo [do HC]. O ministro Pazuello pretende responder todas as perguntas. Porém, como toda e qualquer testemunha tem o direito ao tratamento digno, urbano e respeitoso", disse o advogado. 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Lewandowski concede habeas corpus a Pazuello, que terá o direito de ficar em silêncio na CPI da Covid

 Ex-ministro da Saúde agora tem uma espécie de salvo-conduto para não ser preso, mas ele terá de comparecer. A decisão do ministro do STF está alinhada com o entendimento de que investigados têm o direito de evitar a produção de provas contra si

Ricardo Lewandowski e Eduardo Pazuello (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Isac Nóbrega/PR)

247 - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido feito pela Advocacia Geral da União (AGU) em habeas corpus para que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello possa ficar em silêncio ao depor à CPI da Covid no Senado.

O ex-ministro da Saúde agora tem uma espécie de salvo-conduto para não ser preso. A decisão está alinhada com o entendimento e jurisprudência do Supremo de que investigados têm o direito de evitar a produção de provas contra si.

A decisão de Lewandowski atende parcialmente ao pedido de Pazuello. Concede o direito de não se incriminar na CPI, mas terá o dever de dizer a verdade sobre fatos que não tenham repercussão jurídica sobre a sua situação. O comparecimento é compulsório.

O que pedia a AGU

No documento enviado ao Supremo, assinado pelo ministro André Mendonça, a AGU argumentou que Pazuello é alvo de inquérito sobre a crise no Amazonas e, assim, há possibilidade de que uma manifestação dele na comissão possa interferir em sua defesa no processo.

A AGU pede que o ex-ministro tenha o direito de não se autoincriminar e que esteja imune a "qualquer ameaça ou constrangimentos físicos ou morais, como a tipificação de falso testemunho e/ou ameaça de prisão em flagrante".

No documento, a AGU cita o depoimento do ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) Fabio Wajngarten, que por pouco não foi preso após relatar diversas mentiras aos senadores. "O justo receio de sofrer constrangimentos pode ser corroborado por ocorrência recente na ocasião do depoimento da testemunha Fabio Wajngarten, no dia 12 de maio de 2021".

A AGU ainda afirma que o HC se faz necessário para que não sejam repetidas perguntas semelhantes às feitas ao atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, classificadas pelo chefe da pasta como "juízos de valor" das condutas de Jair Bolsonaro na pandemia. “Há justo receio de que questionamentos do gênero sejam novamente utilizados com sérios riscos ao direito constitucional de não produzir provas contra si mesmo”.

Leia a íntegra do despacho de Lewandowski:


"Bolsonaro tem medo de eleições livres e de enfrentar Lula", afirma Gleisi Hoffmann

 Nesta sexta-feira, Bolsonaro voltou a atacar Lula, dizendo que o petista só vence em 2022 em caso de fraude. Ele já tenta preparar o terreno para seu discurso da derrota na próxima eleição


247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que Jair Bolsonaro tem medo de enfrentar o ex-presidente Lula na eleição presidencial de 2022. O petista é o favorito para vencer o pleito.

Já desesperado pelo cenário que se apresenta para o próximo ano, nesta sexta-feira (14) o ocupante do Palácio do Planalto voltou a atacar Lula, dizendo que o ex-presidente só ganharia a eleição presidencial novamente caso a votação fosse fraudada.

"Não é só pesquisa que faz Bolsonaro tremer. Ele tem medo mesmo é de eleições livres, de enfrentar Lula e a vontade popular. Por isso ameaça não aceitar a voz das urnas. Tem horror à verdade e à democracia, porque são elas que vão derrotá-lo", disse Gleisi.

Bolsonaro vem intensificando seu discurso contra a urna eletrônica e pressionando pelo voto impresso, já preparando o terreno para o ano que vem, no qual tentará acusar fraude no processo eleitoral em caso de derrota.

Atrás de Lula nas pesquisas, Bolsonaro diz que petista ‘só ganha eleição na fraude’

 “Um bandido foi posto em liberdade, foi tornado elegível, no meu entender para ser eleito presidente. Na fraude. Ele só ganha na fraude o ano que vem”, disse Bolsonaro em discurso no Mato Grosso do Sul

Bolsonaro em Campo Grande/MS (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula foi tornado elegível para se candidatar à Presidência em 2022, mas que só vencerá a eleição com fraude.

"Um bandido foi posto em liberdade, foi tornado elegível, no meu entender para ser eleito presidente. Na fraude. Ele só ganha na fraude o ano que vem", disse Bolsonaro em discurso no Mato Grosso do Sul.

Em seguida, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso como forma de evitar fraudes que poderiam levar Lula à Presidência novamente.

"Eu tenho falado que se o Congresso Nacional votar e promulgar uma PEC do voto impresso teremos voto impresso no ano que vem. Eleições dali para frente só com voto impresso. Eu respeito as decisões do Parlamento brasileiro. Os outros Poderes também têm que respeitar", afirmou.

Uma obsessão do presidente, que afirma não ter ganho a eleição no primeiro turno em 2018 porque teria havido fraude na urna eletrônica --apesar de nunca te apresentado as provas que diz ter--, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi apresentada por deputados bolsonaristas. Recentemente, ganhou apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado a Bolsonaro, mas ministros do Tribunal Superior Eleitoral e especialistas na área são contrários à ideia.

Esta semana, o instituto Datafolha apresentou uma rodada de pesquisas --as primeiras feitas em forma presidencial desde o início da pandemia de Covid-19-- mostrando que Lula bate Bolsonaro por 41% a 23% das intenções de voto no primeiro turno e 55% a 32% no segundo turno.

Outros dados da pesquisa mostram ainda que a aprovação ao presidente chegou a 24%, pior registrada até agora, e que a maioria dos entrevistados consideram que o governo geriu mal a resposta à epidemia de Covid-19.

Embaixador da China diz se empenhar para liberar insumos para vacinas, mas defende relação “mais sadia” com o Brasil

 O embaixador chinês, Yang Wanming, disse ainda que são “injustos e infundados” os ataques de algumas autoridades à China

(Foto: Agência Brasil)

247 - O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, deu declarações sobre o fornecimento de insumos para produção de vacinas ao Brasil, cuja falta já fez o Instituto Butantan paralisar a produção nesta sexta-feira (14) da Coronavac e a Fiocruz anunciar que deve parar a produção da vacina da Oxford/Astrazeneca.

Em conversa com o presidente da Comissão de Relações Exteriores na Câmara, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), o embaixador chinês disse estar pessoalmente empenhado em liberar os insumos. E pontuou: “precisamos tornar o ambiente entre nossos países mais sadio”.

O embaixador também disse que são “injustos e infundados” os ataques de algumas autoridades à China, mas que a relação entre os dois países “vai além disso”. As declarações foram publicadas pela jornalista Daniela Lima, da CNN. 

O governo de Jair Bolsonaro tem atuado de forma ideológica contra a China, chegando a fazer declarações mentirosas e negacionistas como a de que os chineses produziram o vírus e que a vacina chinesa não seria aplicada nos brasileiros.

Veja divulga novos áudios e expõe mais mentiras de Wajngarten à CPI

 Além de negar ter classificado o Ministério da Saúde, sob a gestão Pazuello, como "incompetente" na aquisição de vacinas, Wajngarten afirmou também na CPI não ter participado tão diretamente nas negociações com a Pfizer. À Veja, porém, o ex-chefe da Secom contou ter até conseguido redução no preço dos imunizantes

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - A revista Veja, que já havia desmentido o ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) Fabio Wajngarten na quarta-feira (12) na CPI da Covid, divulgou novos trechos em áudio da entrevista realizada com o ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro que expõem mais mentiras contadas por ele no Senado Federal.

Em depoimento à CPI da Covid, Wajngarten afirmou que "jamais" havia declarado que o Ministério da Saúde, sob a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello, havia sido incompetente na compra de vacinas contra Covid-19. Ainda durante a sessão, a Veja desmentiu Wajngarten, publicando o áudio da entrevista em que o ex-chefe da Secom afirma: "incompetência. Incompetência. Quando você tem um laboratório americano com cinco escritórios de advocacia apoiando na negociação e você tem do outro lado um time pequeno, tímido, sem experiência, é sete a um".

Essa, porém, foi apenas uma das contradições. Na CPI, Wajngarten disse ter participado de três reuniões com a Pfizer sobre vacinas e negou ter invadido competências de outros membros do governo. Já na entrevista, o ex-secretário relata ter agido de maneira mais objetiva nas tratativas com a farmacêutica norte-americana. "À medida que tinha se fechado as portas e não avançava no Ministério da Saúde, eu abri as portas do Palácio. E a gente fez infinitas reuniões, várias, várias, com o presidente da Pfizer. Eu fui o primeiro que vi a caixa, a tão falada caixa que segurava a menos 70 graus. Eu levei para o presidente ver. Eu expliquei que não era um bicho de sete cabeças".

"Eu tenho que dizer que era uma negociação dura, quadrada, mas eles encontraram em mim também um negociador preparado. E tudo que eu pedi eles enviaram esforços e disseram que fariam, anteciparam entregas, com quantidade e preço. Eles foram impecáveis comigo, impecáveis. Queria mais vacina no menor tempo possível, a maior quantidade no menor tempo possível. E dinheiro nunca faltou. E perto dos valores que foram ofertados aí, dez dólares a dose, que numa conversa rápida virou 9,60, 9,80, 9,60, 9,30, 9 e não sei quanto e até mesmo os dez. Israel pagou 30 para receber primeiro. Nada é mais caro do que uma vida", disse ainda Wajngarten na entrevista sobre as negociações, o que mostra uma clara atuação no processo de aquisição de imunizantes.

As novas contradições reforçam a tese de que ele poderia ter sido preso em flagrante por mentir à CPI, o que por pouco não ocorreu já na quarta-feira (12), quando senadores pediram a detenção em flagrante do ex-secretário. Após o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), negar os pedidos de prisão, foi enviado ao Ministério Público o depoimento do ex-chefe da Secom para que fossem tomadas as medidas cabíveis.

Acolhimento psicológico da Covid-19 já atendeu mais de 100 pessoas em Apucarana

 


A pandemia de Covid-19 também afetou a saúde mental da população. O medo da contaminação, o isolamento e o luto com a perda de familiares provocaram impactos psicológicos, gerando até quadros de depressão.

Em Apucarana, mais de 100 pessoas foram atendidas por psicólogos voluntários desde o início da pandemia. Um grupo formado por 17 profissionais que atuam no setor privado e na rede pública começou o trabalho de acolhimento psicológico na cidade. Eles se uniram para colocar em prática o projeto percebendo a necessidade de garantir um suporte à população diante do crescimento de casos e o aumento de mortes provocadas pela Covid-19.

Apucarana confirma mais dois óbitos e 105 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos e 105 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (14) em Apucarana. O município tem agora 287 mortes provocadas pela doença e 10.901 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de uma mulher de 71 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no Hospital da Providência na quarta-feira (12) e morreu na quinta (13). O segundo óbito é de uma mulher de 54 anos, sem comorbidade. Ela foi internada no “Providência” em 4 de maio e morreu na quinta-feira (13).

Vacinação avança mais 4 grupos das comorbidades no final de semana

 Amanhã e domingo serão imunizadas pessoas com deficiência física e intelectual permanente, com obesidade mórbida e autistas, de 55 a 59 anos


A vacinação da primeira dose contra a Covid em Apucarana vai avançar mais quatro novos grupos das comorbidades neste final de semana. Amanhã (15) e domingo (16) serão imunizados pessoas com deficiência física e intelectual permanente (síndromes mentais diversas), com obesidade mórbida e autistas, dentro da faixa etária de 55 anos a 59 anos. A vacinação segue acontecendo, de 8h30 às 17 horas, no Complexo Esportivo Lagoão pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para as pessoas que chegam a pé.
No grupo dos deficientes físicos, estão incluídas pessoas com limitação motora, surdos, cegos, amputados, tetraplégicos, paraplégicos, entre outros. Além do cartão do SUS ou CPF e documento com foto, no momento da vacinação esse público deve apresentar um documento comprobatório como cartão gratuidade, cartão da Adefiap, RG com descrição ou ainda laudo médico com data inferior a 6 meses.

Carros fumacê reforçam combate a dengue e chikungunya

 

Dois veículos enviados pela Secretaria de Estado da Saúde estão pulverizando inicialmente 14 bairros da cidade


O combate à dengue e chikungunya em Apucarana ganhou um reforço com a chegada de dois carros fumacê enviado ao município pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA). A aplicação do inseticida contra o mosquito Aedes aegypti com o equipamento do governo do estado começou no sábado passado e está acontecendo primeiramente em todos os bairros que registram maior incidência de casos das doenças.

Apucarana restringe acesso a parques neste final de semana

 

A medida sanitária, que tem caráter preventivo à disseminação da Covid-19, segue recomendação da Secretaria Municipal de Saúde diante de novo registro de aumento do número de casos 

(Foto/PMA/Arquivo)

A circulação de pessoas e veículos nos principais pontos turísticos de Apucarana estará restrita neste sábado e domingo (15 e 16/05). A exemplo do que já ocorreu em outras ocasiões desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a prefeitura determinou o fechamento do bosque municipal (antigo Parque das Aves), bem como restringiu e fiscalizará o acesso de visitantes, proibindo o estacionamento de veículos em pontos estratégicos dos Parques Ecológico da Raposa e do Jaboti.

Versão final do projeto do Hospital de Apucarana é apresentada

 

Próxima etapa será a preparação do processo de licitação para execução das obras de reforma e readequação do prédio 

(Foto/PMA)

O prefeito Júnior da Femac chancelou nesta sexta-feira (14/05) a versão final do projeto arquitetônico do Hospital de Apucarana (H.A.). O projeto definitivo foi apresentado em reunião técnica realizada no gabinete municipal por membros da comissão especial responsável pela obra e que têm à frente o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital. O H.A., que será implantado nas instalações do antigo Hospital São José, onde atualmente funciona a Autarquia Municipal de Saúde, terá em uma primeira etapa capacidade para abrigar 40 leitos clínicos e 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI); e, numa segunda etapa, a partir da ampliação, passará a dispor de uma capacidade total de 100 leitos.

“Além de uma usina para produção de oxigênio, vai dispor de um centro cirúrgico, com duas salas de cirurgia, 12 ambulatórios, refeitório para os funcionários e instalações apropriadas para atender a população. Uma obra totalmente dentro das normas de acessibilidade, com mais de 43 vagas de estacionamento, revelou o prefeito Júnior da Femac, salientando que a equipe responsável pelo projeto também ouviu profissionais da saúde para colher sugestões.

Com a aprovação do projeto definitivo, afirma o prefeito, os trabalhos da comissão avançam. “Trata-se de um grande passo rumo à licitação da reforma e ampliação do prédio. Partimos agora para a realização dos projetos complementares, que envolvem prevenção de incêndio, elétrico e hidráulico, entre outros, e acredito que nos próximos 60 dias poderemos lançar edital de licitação”, comenta Júnior da Femac.

MPF pede informações ao Inep sobre censura a estudo que mostra avanços do PT na educação

 Vinculado ao Ministério da Educação, órgão do governo Bolsonaro barrou publicação de artigo que aponta evidência positiva de pacto de alfabetização do PT

Inep / Enem (Foto: Agência Brasil)

247 - O Ministério Público Federal entrou com um pedido oficial ao presidente do Inep, Danilo Dupas Ribeiro, para explicar o impedimento do órgão em publicar um estudo que mostra avanços evidentes na educação durante os governos do PT.

Vinculado ao Ministério da Educação, o órgão barrou o artigo escrito pelo pesquisador Alexandres Santos que trata dos impactos positivos do Pacto Nacional para Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), uma das principais estratégias dos governos petistas no enfrentamento do analfabetismo no Brasil.

Em Campo Grande, polícia repreende manifestantes que gritavam contra Bolsonaro

 O ocupante do Planalto foi à capital sul-mato-grossense para entregar títulos de terras a cerca de 300 famílias de assentados. Ele foi recebido sob protestos e, mais uma vez, atacou o ex-presidente Lula, líder nas pesquisas

(Foto: Reprodução)

247 - Forças de segurança utilizaram gás lacrimogênio nesta sexta-feira (14) para dispersar manifestantes que protestavam contra Jair Bolsonaro em Campo Grande.

O ocupante do Palácio do Planalto viajou ao Mato Grosso do Sul para entregar títulos de terras a cerca de 300 famílias de assentados, em Terrenos (MS), cidade vizinha a Campo Grande.

O grupo de manifestantes partiu da capital sul-mato-grossense e tentou ultrapassar uma barreira montada em uma estrada que dá acesso ao assentamento Santa Mônica, em Terenos.

O bloqueio foi feito por equipes do Choque da Policia Militar, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Não houve registro de pessoas feridas ou detidas.

FHC reconhece que não haverá "terceira via" e diz que vota em Lula contra Bolsonaro

 "O PT é um partido importante que se organizou", afirmou FHC ao reiterar que votará no ex-presidente Lula em um possível segundo turno contra Jair Bolsonaro. O petista "simboliza e tem eco", disse o tucano

Ex-presidentes FHC e Lula (Foto: Reuters / Nacho Doce | Ricardo Stuckert)

247 - Depois de afirmar, em março, que votaria no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra Jair Bolsonaro, ex-chefe do Palácio do Planalto Fernando Henrique Cardoso (PSDB) reiterou o seu voto no petista, caso os dois nomes disputem o segundo turno da eleição de 2022. 

Questionado pelo jornal Valor Econômico se mobilizaria o País para que Lula voltasse ao poder, o tucano disse esperar "que não seja necessário, mas, se for, provavelmente sim". "O PT é um partido importante que se organizou. Não tenho medo do PT", afirmou.