quinta-feira, 13 de maio de 2021

Fabio Wajngarten mentiu à CPI sobre Carlos Bolsonaro (vídeo)

 Uma das mentiras mais graves de Fabio Wajngarten à CPI da Covid caiu por terra um dia depois de seu depoimento: o gerente-geral da Pfizer na América Latina revelou que, ao contrário do afirmado pelo ex-chefe da Secom, Carlos Bolsonaro esteve em pelo menos uma reunião no Planalto sobre a compra das vacinas da empresa

Fabio Wajngarten e Carlos Bolsonaro (Foto: Leopoldo Silva/Agencia Senado | ABr)

247 - revelação na CPI da Covid nesta quinta-feira (13) de que Carlos Bolsonaro participou de reunião no Palácio do Planalto de pelo menos uma das reuniões de negociação da compra de vacinas da empresa deixou a nu uma das mentiras mais graves de Fabio Wajngarten à comissão na véspera -ele negou que o vereador filho de Jair Bolsonaro tivesse participado de qualquer reunião sobre o tema. A informação foi prestada pelo gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo. 

Pior ainda, a reunião aconteceu na sala do próprio Fabio Wajngarten, no Palácio do Planato, segundo Murillo. Disse ele, lendo uma ata da Pfizer sobre o encontro: “Após aproximadamente uma hora de reunião, Fabio recebe uma ligação e sai da sala de reunião. Volta à sala de reunião. Minutos depois entram na sala de reunião Filipe Garcia Martins, da assessoria internacional da Presidência da República e Carlos Bolsonaro. Fabio explicou a Filipe Garcia  Martins e a Carlos Bolsonaro os esclarecimentos prestados pela Pfizer até então na reunião”.

Na sessão desta quarta-feira, Wajngarten mentiu ao menos três vezes - sobre campanhas publicitárias contra a Covid, sobre seu afastamento do governo em março e sobre suas declarações à Veja - e chegou a ser alvo de pedido de prisão por não falar a verdade aos senadores.

Assista:

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) reagiu à revelação e afirmou: “O Sr. Carlos Murillo da Pfizer acaba de nos informar que Carlos Bolsonaro participou de reunião de negociação de vacina.

Por que um vereador participou dessa reunião?

Além disso, revela mais uma mentira de Fabio Wajngarten na CPI!”

Renan Filho diz que Bolsonaro, acuado pela CPI e em queda de popularidade, “mostrou desespero” em Alagoas

 “Acuado pela investigação na CPI e despencando em popularidade, Jair Bolsonaro mostra desespero em visita à Alagoas, ataca pessoas e o Congresso Nacional”, relata o governador, após ataques feitos por Bolsonaro ao seu pai em evento no Estado

Renan Filho e Jair Bolsonaro em Alagoas (Foto: Governo de Alagoas/Divulgação | Alan Santos/PR)

247 - O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), reagiu aos ataques de Jair Bolsonaro feitos ao seu pai, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), durante evento no Estado nesta quinta-feira (13), onde foi “inaugurar” uma obra já inaugurada pelo governador Renan Filho e feita com recursos do estado e do governo Dilma Rousseff.

Renan Filho disse que Bolsonaro, “acuado pela investigação na CPI e despencando em popularidade”, “mostrou desespero em Alagoas, atacando pessoas e o Congresso Nacional”, mas que o Estado responde a esse tipo de ataques com “gestão resolutiva” e que “Alagoas resistiu” à afronta.

"Suas agressões são socos no ar. Essa CPI não vai sucumbir a isso", diz Renan a Bolsonaro

 Em viagem a Alagoas nesta quinta-feira, Bolsonaro voltou a atacar Renan Calheiros, relator da CPI, chamando-o de "vagabundo"

Renan Calheiros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, publicou vídeo nesta quinta-feira (13) respondendo aos ataques disparados contra ele por Jair Bolsonaro, que viajou a Maceió, Alagoas, "inaugurar obra já inaugurada", segundo o parlamentar.

O objetivo da viagem, de acordo com Renan Calheiros, foi atacá-lo "pessoalmente". Alagoas é o estado de origem do senador e é governado pelo filho do parlamentar, Renan Filho (MDB).

Na cerimônia de inauguração da obra, ou reinauguração, Bolsonaro chamou Renan Calheiros de "vagabundo" e atacou até o ex-presidente Lula.

Diante da ofensa, o senador respondeu: "pare com baixaria. Suas agressões são socos no ar. Essa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) não vai sucumbir a isso. Vai cumprir seu papel".

Já durante a sessão da CPI desta quinta-feira, Renan Calheiros havia tentado rebater Bolsonaro, mas foi interrompido por um senador da tropa de choque de Bolsonaro.

Deputado Cobra discute criação de uma unidade do Ceasa em Apucarana

 

A proposta de implantação de uma unidade da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa) em Apucarana foi apresentada nesta quinta-feira (13/05) ao prefeito de Apucarana, Junior da Femac

(Foto/PMA)

A proposta de implantação de uma unidade da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa) em Apucarana foi apresentada nesta quinta-feira (13/05), em visita do deputado Cobra Repórter ao prefeito de Apucarana, Junior da Femac.

“Este é um projetos de grande importância para Apucarana e todo o Vale do Ivaí”, avaliou o deputado Cobra Repórter (PSD), vice-líder do Governo, que estava acompanhado do vereador de Apucarana, Tiago Cordeiro, que encaminhou a reivindicação do Ceasa em Curitiba.

Também participaram da audiência no gabinete do prefeito Junior da Femac, o chefe de gabinete Antonio Marcos Santiago e a vereadora Geisa Aparecida Santiago, ambos de Califórnia.

“Estamos apoiando a idéia e trabalhando isso em Curitiba, para que se torne uma realidade. Esta unidade poderia atender os pequenos produtores hortaliças e frutas de Apucarana e de todo o Vale do Ivaí. O que seria muito bom para muitas famílias e a economia regional”, afirmou o deputado Cobra Repórter.

O prefeito Junior da Femac agradeceu a visita do deputado Cobra e seus acompanhantes e disse esperar que a proposta do Ceasa seja concretizada. Ele também agradeceu o apoio do deputado na liberação de mais uma unidade do Programa “Meu Campinho” para Apucarana.

 

Supermercado doa 6 toneladas de alimentos para a assistência social

 

A partir dos itens repassados serão montadas cerca de 500 cestas básicas, que serão distribuídas para famílias afetadas pela pandemia.

(Foto/PMA)

Uma carreta com seis toneladas de alimentos foi descarregada nesta quinta-feira (13/05) no Centro Social Urbano, onde fica a sede da Secretaria Municipal de Assistência Social. Os alimentos foram doados pelo Supermercado Condor para atender famílias afetadas pela pandemia do coronavírus e são suficientes para compor cerca de 500 cestas básicas.

A entrega foi feita em ato que contou com a presença do prefeito Junior da Femac e do diretor de operações da rede Condor, Maurício Bendixen. “Estamos lutando para conter o avanço do coronavírus em Apucarana e para minimizar os efeitos da pandemia. Estabelecemos o propósito de não deixar ninguém passar fome em Apucarana por causa do coronavírus e essa doação do Condor vai contribuir para alcançarmos esse objetivo”, salienta Junior da Femac.

Prefeitura retoma serviço de acolhimento para quem busca o auxílio emergencial

 

Além de montar uma tenda para acomodar as pessoas em frente da Caixa, servidores municipais também estão colaborando na organização e na entrega de senhas de atendimento. 

(Foto/PMA)

Com a retomada dos pagamentos do auxílio emergencial, a Prefeitura de Apucarana também voltou a disponibilizar o serviço de acolhimento da população. Além de montar uma tenda para acomodar as pessoas em frente da Caixa Econômica Federal (CEF), servidores municipais também estão colaborando na organização e na entrega de senhas de atendimento.

De acordo com o prefeito Junior da Femac, o serviço foi retomado com o objetivo de garantir o acolhimento das pessoas, para que elas possam enfrentar com maior tranquilidade o tempo de espera para o atendimento. “Com os dias mais frios, queremos garantir condições mais adequadas, ofertando este espaço coberto e com cadeiras”, salienta Junior da Femac.

Além de ajudar as pessoas que buscam sacar valores do auxílio emergencial, o serviço também contribui para prevenir a contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19). “Os servidores cuidam da questão do espaçamento e repassam orientações para uso da máscara de proteção individual e do uso do álcool em gel”, completa o prefeito.

 

Fiocruz afirma que Brasil pode estar às portas de uma terceira onda da Covid-19 e que será "ainda mais grave"

 Os pesquisadores do Observatório Fiocruz Covid-19 alertam que com o atual patamar epidêmico, uma nova explosão de casos pode levar um um colapso no sistema de saúde

(Foto: ABr)

Agência Brasil - Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertam que a incidência da covid-19 se mantém em um patamar elevado no Brasil, o que dá oportunidade para o surgimento de novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2 e torna o risco de uma terceira onda "ainda mais grave". A análise consta no boletim divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Observatório Covid-19, que aponta também uma ligeira redução nas taxas de mortalidade e na ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI).

"A observada manutenção de um alto patamar, apesar da ligeira redução nos indicadores de criticidade da pandemia, exige que sejam mantidos todos os cuidados, pois uma terceira onda agora, com taxas ainda tão elevadas, pode representar uma crise sanitária ainda mais grave", avalia o boletim. 

Anvisa autoriza uso emergencial de tratamento contra Covid-19

 Foram aprovados para uso em pacientes com Covid-19 os anticorpos monoclonais banlanivimabe e etesevimabe. A utilização dos medicamentos está liberada em hospitais e sob prescrição médica. As substâncias não serão vendidas em farmácias

(Foto: Agencia Brasil)

247 - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (13) o uso emergencial de um coquetel de medicamentos, os anticorpos monoclonais banlanivimabe e etesevimabe, para o tratamento de pacientes com Covid-19. Decisão foi anunciada em reunião extraordinária.

O uso foi aprovado em caráter emergencial, ou seja, atende às demandas da pandemia.

Os medicamentos são produzidos pela empresa Eli Lilly do Brasil Ltda. e indicados para adultos e pacientes pediátricos, acima dos 12 anos e com mais de 40 quilos, com infecção comprovada em laboratório e que estejam no grupo de alto risco para a doença (comorbidades, idade avançada, obesidade etc.).

Instituto dos Advogados Brasileiros pede responsabilização criminal de Moro

 De acordo com o parecer da Comissão de Direito Constitucional do IAB, Moro e os integrantes da Lava Jato causaram danos à economia, às empresas e aos trabalhadores do país

Sérgio Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Conjur - O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) concluiu que o ex-juiz Sergio Moro e os integrantes da "força-tarefa da lava jato" devem ser responsabilizados, nos âmbitos administrativo, civil e criminal, por violações ao estado democrático de direito e à ordem constitucional econômica.

De acordo com o parecer da Comissão de Direito Constitucional, Moro e os integrantes do consórcio de Curitiba causaram danos à economia, às empresas e aos trabalhadores do país. Conforme parecer da Comissão de Direito Penal, a operação resultou em graves violações ao processo penal. Os dois pareceres foram aprovados pelo Plenário do IAB na sessão ordinária virtual desta quarta-feira (12/5), conduzida pelo 1º vice-presidente, Sergio Tostes. 

"Sob o falso argumento de combate à corrupção, eles promoveram seletivas perseguições, por meio de uma perigosa e articulada organização que se formou dentro da estrutura estatal repressiva e que tinha fins políticos particulares", afirmaram os relatores da Comissão de Direito Constitucional, no parecer.

Produção da CoronaVac será paralisada nesta sexta-feira por falta de matéria-prima, diz Butantan

 Instituto Butantan informou que a produção da vacina CoronaVac será suspensa na sexta-feira (14) por falta de matéria-prima. Paralisação acontece poucos dias após Jair Bolsonaro insinuar que o coronavírus foi criado pela China como parte de uma "guerra química, biológica e radiológica"

(Foto: Govesp)

Sputnik - O Instituto Butantan informou nesta quinta-feira (13) que a produção da vacina CoronaVac será suspensa na sexta-feira (14) por falta de matéria-prima.

De acordo com o Instituto Butantan, para que a produção seja retomada, está sendo aguardada a liberação pelo de um lote com 10 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) por parte do governo chinês.

A expectativa é que nesta sexta-feira (14) seja realizada a entrega de mais 1,1 milhão de doses da CoronaVac para o governo federal. Após essa remessa, não haverá mais material para processamento em nenhuma etapa de produção da vacina.

"Até o final da semana passada, havia a perspectiva de autorização de exportação [do IFA] no dia 13. Na reunião de hoje [com o laboratório Sinovac], vimos que essa previsão não vai se cumprir", afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, em coletiva de imprensa.

"Portanto, não temos data neste momento para essa autorização. Estamos aguardando, isso pode acontecer a qualquer momento, mas por enquanto não há essa previsão", acrescentou Covas. 

CPI: gerente-geral da Pfizer confirma que empresa ofereceu 70 milhões de doses de vacina, rejeitadas por Bolsonaro

 Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer na América Latina, concedeu depoimento à CPI e confirmou que o governo de Jair Bolsonaro rejeitou 70 milhões de doses da vacina. País hoje encontra-se à beira de um apagão de vacinas, com poucos insumos e imunizantes

Gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, ao lado do presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, afirmou em depoimento à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira (13) que a empresa fez ao menos quatro ofertas de doses de vacinas contra a Covid-19 em 2020 que não foram fechadas. Segundo o representante da Pfizer, as negociações começaram em maio e em agosto foi feita a primeira oferta ao Brasil, com dois quantitativos disponíveis: 30 milhões e 70 milhões de doses. A primeira leva de imunizantes chegaria no final de abril.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), questionou o representante sobre a oferta de vacinas: "A oferta feita pelo governo em 2020 foi de 6 milhões de doses, como disse o ministro Pazuello, ou de 70 milhões?". "Foram 70 milhões de doses", respondeu Murillo.

O dirigente afirmou que o laboratório fez mais duas ofertas, em 18 de agosto e 26 de agosto. Nesta última também foram ofertas 30 e 70 milhões de doses, mas o governo brasileiro ignorou a proposta.

"A proposta de 26 de agosto tinha validade de 15 dias. Passados 15 dias, o governo não rejeitou e nem aceitou a oferta", explicou o técnico da Pfizer. Calheiros também perguntou sobre as cláusulas do contrato que o governo classificou como “leoninas” e Murillo respondeu que “não concordamos com esse posicionamento”.

"Começamos as reuniões em maio e junho. Foram reuniões iniciais e exploratórias. Como resultados, no mês de julho, fornecemos uma expressão de interessa, em que resumimos as condições do processo que a Pfizer estava realizando em todos os países no mundo", acrescentou.

"Tivemos outras reuniões no mês de agosto. Em 6 de agosto, o ministério manifestou interesse. Em 14 de agosto, oferecemos nossa primeira oferta - de 30 milhões de doses e de 70 milhões de doses. O cronograma de entrega era o final de 2020 e inicio de 2021. Em 26 de agosto, fizemos uma terceira oferta (por 30 e 70 milhões de doses), mas tínhamos conseguido mais doses para o final de 2020", continuou.

244,8 mil novas vacinas contra Covid-19 chegam ao Paraná nesta quinta

 

O avião chegará no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 15h40. Logo em seguida os imunizantes serão levados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), obedecendo a mesma logística adotada desde o início da vacinação.

Foto: Geraldo Bubniak/AEN


O Paraná vai receber as 244,8 mil doses de vacinas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (13). O avião chegará no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 15h40. Logo em seguida os imunizantes serão levados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), obedecendo a mesma logística adotada desde o início da vacinação.

São 118 mil doses do imunizante Covishield, produzido pela AstraZeneca e Fiocruz, voltadas para completar o esquema vacinal (segunda dose) do público com idade entre 65 e 69 anos, e 126.800 doses da Coronavac, da parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan, que serão aplicadas em pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, gestantes e puérperas.

Esta será a 19ª remessa distribuída entre as 27 unidades da federação pelo Ministério. O lote conta com 3,7 milhões de doses da Covishield e quase 2 milhões de doses da Coronavac. Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro, já foram enviadas 82 milhões de vacinas a todo o País.

Das que o Paraná recebeu, o Governo do Estado distribuiu entre os municípios 3,7 milhões de doses. O Estado atingiu na terça-feira (11) 3 milhões de doses aplicadas e a vacinação de 2 milhões de pessoas. De acordo com o Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde, até as 18 horas desta quarta-feira, 2.049.592 paranaenses tinham recebido a primeira dose e 1.083.000 a segunda, com aplicação total de 3.132.592 doses dos imunizantes.

Fonte: AEN

 

Pesquisa Atlas mostra disputa embolada em SP, com Boulos à frente

 Segundo levantamento divulgado pelo El País, Guilherme Boulos (PSOL) tem 17% das intenções de voto, colado em Paulo Skaf (MDB), com 16.4%, e pouco à frente de Fernando Haddad (PT), com 14.6%, e Márcio França (PSB), com 12.5%

(Foto: Divulgação)

247 - Pesquisa do instituto Atlas divulgada nesta quarta-feira (12) pelo El País mostra uma disputa embolada para o governo de São Paulo em 2022, com duas fortes candidaturas de esquerda. O levantamento foi feito de forma online entre 7 e 11 de maio e teve 1.050 respondentes. A margem de erro é de 3.3% para mais ou para menos.

Num cenário com os nomes de Guilherme Boulos (PSOL) e Fernando Haddad (PT), os dois aparecem muito próximos, com um total de quatro nomes embolados. Boulos teria 17% das intenções de voto, colado em Paulo Skaf (MDB), com 16.4%, e pouco à frente de Haddad, com 14.6%, e Márcio França (PSB), com 12.5%.

Quando Haddad não está presente, Boulos dispara à frente: 26.3 para o candidato do PSOL, contra 17.9 para o segundo colocado, Paulo Skaf. O mesmo acontece no cenário inverso: Haddad lidera com 25.3%, bem à frente do segundo colocado, Abraham Weintraub, que registra 14.9%. 

Confira abaixo os números dos demais candidatos e outros recortes na íntegra da pesquisa:

Jornal Nacional ignora pesquisa do Datafolha que mostra Lula à frente de Bolsonaro com folga

 "Ignorar o Datafolha desta quarta-feira é fechar os olhos para uma notícia de impacto em todas as áreas", critica o jornalista Maurício Stycer sobre a tentativa da Globo de esconder a vitória do petista

(Foto: Site Disparada)

247 - O jornalista Maurício Stycer, em sua coluna no portal UOL, relata que “a primeira pesquisa do Datafolha sobre a eleição de 2022 desde que o STF anulou as condenações judiciais do ex-presidente Lula (PT), divulgada na tarde desta quarta-feira (12), foi uma das principais notícias do dia. Mas não mereceu menção no Jornal Nacional o principal telejornal do país”.

O jornalista ressalta que “a pesquisa mostra que Lula lidera a corrida para a Presidência com folga sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e também o venceria no segundo turno”.

“É fato que o principal telejornal da Globo não tem divulgado pesquisas sobre intenção de voto em 2022. Mas ignorar o Datafolha desta quarta-feira é fechar os olhos para uma notícia de impacto em todas as áreas”, critica ele. 

Deputado bolsonarista ameaça deputadas de esquerda: 'já matei muita gente' (vídeo)

 "Queria que estivessem aqui para discutir olho o olho. Vão dormir e esqueçam de acordar!", falou nesta quarta-feira o deputado bolsonarista Éder Mauro (PSD-PA) na CCJ na Câmara

Éder Mauro (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Revista Fórum - O deputado bolsonarista Éder Mauro (PSD-PA), membro da bancada da bala, ameaçou deputadas de esquerda nesta quarta-feira (12), durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Aos gritos, o parlamentar tentou interromper as falas das deputadas Maria do Rosário (PT-RS) e Fernanda Melchionna (PSOL-RJ), assumindo que já matou “muita gente” e desejando a morte das congressistas.

“Pode se fazer de vítima, espernear, fazer o cacete nessa porra dessa sessão (…) E vou dizer mais, senhoras deputadas de esquerda: eu, infelizmente, já matei sim, não foi pouco, não, foi muita gente. Tudo bandido. Queria que estivessem aqui para discutir olho o olho. Vão dormir e esqueçam de acordar!”, disparou o bolsonarista, que antes havia chamado Maria do Rosário de “Maria do Barraco”.

Fernanda Melchionna, então, rebateu Éder Mauro. “Engraçado como invertem. As vítimas como se fossem os algozes. Ele disse ‘tomara que durmam e não acordem amanhã’. Se eu não acordar amanhã o Brasil inteiro vai saber, porque fui ameaçada nessa comissão. E a presidente não faz nada, não tirou das notas taquigráficas uma ameaça à vida”, disse a psolista.

Leia mais na Fórum.


Carta da Pfizer confirma descaso de Bolsonaro com vacinação. CPI ouve empresa nesta quinta

 Documento assinado pelo presidente mundial da Pfizer alertava o governo brasileiro para a necessidade de “celeridade”, mas foi desdenhado por Bolsonaro e seus principais ministros por dois meses

(Foto: Divulgação)

Rede Brasil Atual - No dia mais tenso desde que a CPI da Covid começou a funcionar, na semana passada, o ex-secretário de Comunicação (Secom) do governo Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, foi acusado por senadores de mentir e se esquivar, mas acabou por confirmar a omissão e descaso do Palácio do Planalto em relação à vacinação contra a covid-19. Segundo relatou o próprio ex-chefe da Secom à comissão, a farmacêutica norte-americana Pfizer enviou uma carta ao presidente da República, datada de 12 de setembro de 2020. O documento ficou “esquecido” durante dois meses pelo presidente e sem que nenhum membro do governo a respondesse. Só foi respondida em 9 de novembro por ele próprio, Wajngarten.

Bolsonaro afronta governador Renan Filho e ocupa ruas com Exército durante visita a Alagoas

 Bolsonaro visitará Alagoas nesta quinta, estado governado pelo filho de Renan Calheiros, Renan Filho, e prepara uma afronta sem precedentes. Em vez da Polícia Militar alagoana, quem fará a segurança de Bolsonaro será o Exército

Jair Bolsonaro, Renan Filho e Renan Calheiros (Foto: Alan Santos/PR | Márcio Ferreira/Ag.AL | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Jair Bolsonaro visitará o estado de Alagoas nesta quinta-feira (13), governado pelo filho de Renan Calheiros, Renan Filho, com uma provocação sem precedentes: em vez das tropas da Política Militar, quem fará a segurança presidencial será o Exército. Os militares irão ocupar as ruas de Maceíó, numa tentativa de ameaçar e intimidar politicamente o relator da CPI da Covid-19 e seu filho, após Renan chamar Flávio Bolsonaro de "ladrão" durante sessão no Senado. 

Ele irá ao local para inaugurar uma obra feita pelo governo de Renan Filho com recursos federais liberados ainda nos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer.

Habitualmente, quem faz o serviço da segurança presidencial é a Polícia Militar, mas de última hora Bolsonaro resolveu mudar o esquema, optando pelo Exército. 

“É um ataque ao federalismo. Vai inaugurar obra em Alagoas amanhã sem o governador. Mandou o Exército fechar as ruas lá para intimidar”, diz Calheiros, segundo informa a coluna Radar, do Portal Veja. 

Quase metade da população rejeita Bolsonaro e aprovação chega à pior marca desde o início do mandato, segundo Datafolha

 Pesquisa do Instituto Datafolha publicada nesta quinta-feira (13) revela que rejeição a Bolsonaro é de 45%, enquanto aprovação recua seis pontos e chega a 24%. Em comparação com dezembro de 2020, a queda é de 13 pontos

(Foto: Divulgação)

247 - Pesquisa Datafolha revela que é cada vez maior a rejeição da população ao governo de Jair Bolsonaro. Os que rejeitam o governo, considerando-o ruim ou péssimo, são 45% . Os dados foram apurados entre a terça-feira (11) e a quarta (12), com 2.071 entrevistas presenciais em 146 municípios de todo o Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Por outro lado, desabou de 30% para 24% o percentual dos brasileiros que aprovam o governo, comparando com a pesquisa anterior, de março último. 

As perspectivas de reeleição de Bolsonaro se reduzem. O Datafolha mostra que 54% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. O ex-presidente Lula (PT) lidera a corrida para a Presidência. Lula conta com margem confortável no primeiro turno e venceria o atual ocupante do Palácio do Planalto no segundo turno.

Ministério da Saúde apaga links com prescrição de cloroquina para Covid

 Governo Bolsonaro tinha publicado orientações para uso da cloroquina em pacientes com Covid-19 e depois excluiu as prescrições do site do Ministério da Saúde

Marcelo Queiroga (Foto: ABr | Reprodução)

247 - O Ministério da Saúde apagou de seu site dois links com protocolos que recomendavam o uso de cloroquina e hidroxicloroquina como “tratamento precoce” para a Covid-19.

O ministério anunciou que será realizada nesta quinta-feira (13) uma reunião para definir as novas diretrizes de tratamento para a Covid na rede pública.

Um dos links com as orientações constava na versão antiga do site do ministério, que seguia no ar apesar da criação de uma nova página oficial no ano passado. Já o outro link estava disponível no site da UNA-SUS, a plataforma de capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde. Os dois links foram desabilitados pela pasta na noite de segunda-feira (10), informa a Folha de S.Paulo.

A existência das publicações e agora sua retirada do site do Ministério da Saúde mostram que o ministro Marcelo Queiroga mentiu na CPI da Covid ao dizer que não existia um protocolo de cloroquina no SUS, mas “uma orientação”— o que, para especialistas, é a mesma coisa.

Acossado pela CPI, clã Bolsonaro parte para guerra total contra Renan Calheiros

 Agressão de Flávio Bolsonaro foi jogo combinado com o pai, que também atacou o senador nas redes sociais e vai a Alagoas "inaugurar" obra já inaugurada pelo governador Renan Filho e feita com recursos do estado e do governo Dilma

Bolsonaro e Renan Calheiros (Foto: reprodução) (Foto: Bolsonaro e Renan Calheiros 
(Foto: reprodução))

247 - A agressão do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) a Renan Calheiros (MDB-AL) na CPI da Covid na tarde desta quarta-feira (12) foi uma jogada combinada com seu pai, Jair, que poucas horas depois postou um tuite reforçando a agressão (veja abaixo). O ataque do clã a Renan prossegue nesta quinta, com uma visita de Jair Bolsonaro a Alagoas, que tem aspecto de ocupação do Estado. 

Na viagem a Alagoas, Bolsonaro irá "inaugurar" obra já inaugurada pelo governador Renan Filho e feita com recursos do estado e do governo Dilma Rousseff.

Veja o tuíte de Bolsonaro: 


Kassab diz que, ao preferir Lula, eleitor quer corrigir voto que deu em 2018

 Segundo o presidente do PSD, Gilberto Kassab, eleitor vê Lula como vítima e quer consertar voto que deu em 2018

Gilberto Kassab (Foto: Cesar Itiberê/PR)

247 - O presidente do PSD, Gilberto Kassab, admite que os nomes do chamado centro que aparecem até agora não pegaram. É a opinião que tem sobre os dados da Pesquisa Datafolha sobre as eleições presidenciais de 2022. 

De acordo com Kassab, o Datafolha mostra que o eleitor vê Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vítima e parece tentar reparar o voto que deu em 2018, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Pesquisa Datafolha indica tendência de vitória de Lula já no primeiro turno

 O Instituto incluiu na sua pesquisa dois não candidatos, Luciano Huck e Sergio Moro, e, mesmo com eles, Lula já tem 48% dos votos válidos. Sem eles, a tendência real é de vitória já no primeiro turno

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – A pesquisa Datafolha sobre sucessão presidencial, que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com 41% dos votos totais, contra 23% de Jair Bolsonaro, 7% do ex-juiz condenado pelo Supremo Tribunal Federal Sergio Moro, 6% de Ciro Gomes, 4% de Luciano Huck e 3% de João Doria, além de 2% de Henrique Mandetta e João Amoedo, não revela toda a realidade. Neste cenário, a Folha incluiu dois personagens que já deixaram claro que não disputarão as eleições, que são Moro e Huck. Mesmo assim, Lula já teria praticamente 48% dos votos válidos, ou seja, estando muito perto de uma vitória em primeiro turno.

Num cenário hipotético em que todos os votos de Moro migrassem para Bolsonaro e apenas 30% dos votos de Huck migrassem para Lula, o ex-presidente já teria mais de 50% dos votos válidos – o suficiente para vencer a eleição em primeiro turno. Portanto, o Datafolha não pesquisou o cenário mais realista, que traria a segunda manchete, ainda mais impactante. Depois de 580 dias como preso político, Lula venceria as eleições presidenciais em primeiro turno.

Após Datafolha, Requião envia nova carta a Lula; confira a íntegra

 


O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), após o Datafolha divulgar pesquisa, em que Lula lidera, enviou uma nova carta ao ex-presidente denominada “Manifesto da Brasilidade”.

A elaboração do documento contou com a participação do economista Darc Costa, do Rio de Janeiro, ex-dirigente do BNDES

Com cinco pontos, a missiva endereçada ao ex-presidente Lula versa sobre democracia, soberania, solidariedade, desenvolvimento e sustentabilidade.

Os objetivos do “Manifesto da Brasilidade” consistem na transformar a educação brasileira; retomada o desenvolvimento; produção qualificada baseada na nova economia do conhecimento; reorganizar as relações de trabalho; realismo fiscal; e democratizar a produção e o ensino.