O governador Ratinho Júnior estará em Arapongas na tarde desta quinta-feira
(13), quando deverá dar ordem de serviço para o início de várias obras. A
informação foi dada pelo prefeito Sérgio Onofre. “São obras que vão beneficiar
setores como saúde, habitação, segurança e saneamento básico, entre outros. Com
certeza, esses investimentos, somados a outros que estão em andamento no
município, vão fazer de Arapongas um dos maiores canteiros de obras do Paraná”,
avalia Sérgio Onofre.
Segundo o Datafolha, Jair Bolsonaro ainda mantém apoio expressivo entre evangélicos, com 34% das intenções de voto. O ex-presidente Lula, no entanto, já supera Bolsonaro numericamente também nas intenções de voto deste público e soma 35%
Bolsonaro se elegeu em 2018 com apoio massivo dos evangélicos. O presidente, segundo o Datafolha, ainda mantém apoio expressivo deste segmento, com 34% das intenções de voto. Lula, no entanto, já supera Bolsonaro numericamente também nas intenções de voto deste público e soma 35%.
Outro dado do levantamento que merece destaque é que Lula tem mais intenções de voto que Bolsonaro em todas as regiões do país. As regiões em que o presidente tem mais apoio são Centro-Oeste e Norte, onde soma 28% das intenções de voto em cada. Mesmo assim ele é superado pelo petista. No Nordeste, Lula mantém sua base eleitoral forte e atinge 56%.
Ex-presidente aparece com uma diferença de 18 pontos de Jair Bolsonaro no primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha. No segundo turno, Lula registra 55%, contra 32% de Bolsonaro
(Foto: ABr)
247 - O ex-presidente Lula disparou na pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (12) e registrou 41% das intenções de voto para 2022, contra apenas 23% de Jair Bolsonaro, uma distância de 18 pontos.
No segundo turno, Lula aparece com 55% e Bolsonaro, 32%. Outros candidatos, como Sergio Moro, Ciro Gomes, Luciano Huck e João Doria aparecem com percentuais de 7% para baixo.
O levantamento foi realizado com 2.071 pessoas, de forma presencial, em 146 municípios, nos dias 11 e 12 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Mesmo diante de pedidos de colegas, o senador Omar Aziz, presidente da CPI, negou determinar a prisão do ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) diante das mentiras contadas por ele em depoimento
247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (MDB-AM), na retomada dos trabalhos da comissão na noite desta quarta-feira (12), informou estar encaminhando ao Ministério Público do Distrito Federal o depoimento do ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) Fabio Wajngarten. Senadores querem que o MP apure se Wajngarten cometeu crime de falso testemunho.
"É importante que o Ministério Público averigue se o depoente infringiu o Código Penal, oferecendo a esta Comissão Parlamentar de Inquérito falso testemunho ou falsa perícia', diz o texto.
Texto está na mesa para ser assinado por André Mendonça, chefe da Advocacia Geral da União, e pode ser apresentado ao STF a qualquer momento. Se aceito pelo STF, HC permite que o ex-ministro da Saúde fique em silêncio no Senado
(Foto: Reprodução | Pedro França/Agência Senado)
247 - Um pedido de habeas corpus para que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello fique em silêncio na CPI da Covid no Senado está pronto para ser assinado pelo chefe da Advocacia Geral da União, André Mendonça.
O texto, que estaria sobre a mesa de Mendonça, pode ser enviado a qualquer momento para o Supremo Tribunal Federal, segundo reportagem do Globo. O depoimento de Pazuello está marcado para a próxima quarta-feira (19).
Cuba inicia nesta quarta-feira (12) a vacinação com a Abdala e a Soberana02, duas das cinco fórmulas próprias contra a Covid-19. Imunizante será aplicado em estudantes, trabalhadores da saúde e idosos que não foram vacinados nas fases de testes
(Foto: Reprodução | Reuters)
Michele de Mello, Brasil de Fato - Cuba inicia nesta quarta-feira (12) a vacinação com a Abdala e a Soberana02, duas das cinco fórmulas contra a covid-19 desenvolvidas pela ilha.
Essa primeira etapa é chamada de "intervenção sanitária" e o imunizante será aplicado a estudantes, trabalhadores da saúde e idosos que não foram vacinados nas fases de testes dos medicamentos.
A vacinação começa nas regiões mais afetadas pela pandemia: em Havana com cerca de 1,7 milhão de cubanos. Na região central, em Ciego de Ávila, cerca de 19 mil pessoas serão imunizadas.
O partido argumenta que o governo federal, ao não reconhecer funcionários diplomáticos da Venezuela em razão de discordância com a orientação do governo de Nicolás Maduro, viola o art. 4º da Constituição, que estabelece o princípio da não-intervenção nas outras nações
247 - O Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (12) uma ação contra o presidente Jair Bolsonaro pelos atos de hostilidade contra o corpo diplomático venezuelano no Brasil.
O partido argumenta que o governo federal, ao não reconhecer funcionários diplomáticos da Venezuela em razão de discordância com a orientação do governo de Nicolás Maduro, viola o art. 4º da Constituição da República, que estabelece o princípio da não-intervenção nas outras nações.
O texto argumenta que as medidas alteram as tradições diplomáticas brasileiras, colocando o Brasil em um "alinhamento" automático com os Estados Unidos.
A ministra Carmen Lúcia será a relatora da ADPF, que ainda não tem data para ser julgada.
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos e 98 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira (12) em Apucarana. O município tem agora 282 mortes provocadas pela doença e 10.702 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
O primeiro óbito é de uma mulher de 66 anos, sem comorbidade. Ela foi internada em 15 de abril no Hospital Paraná, em Maringá, e morreu no último sábado (8). O segundo óbito é de uma mulher de 40 anos. Ela tinha quadro de obesidade e morreu na terça-feira (11).
Os 98 resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 51 homens (entre 7 meses e 62 anos) e 47 mulheres (entre 12 e 72 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Imunização será para
pessoas com 68 anos ou mais e que tinham a 2ª dose agendada para os dias
23,24,25,26 e 27 de abril
Com a chegada de nova remessa da vacina coronavac, Apucarana
anuncia a retomada da aplicação da 2ª dose nesta quinta-feira (13), sexta-feira
e sábado. Será o Complexo Esportivo Lagoão, no drive-thru e dentro do ginásio
para quem chega a pé, de 8h30 às 17 horas.
A imunização da 2ª dose da coronavac será para
aquelas pessoas com 68 anos ou mais e que tinham a 2ª dose agendada para os
dias 23,24,25,26 e 27 de abril. Além do cartão do SUS ou CPF e documento com
foto, é necessário levar a carteirinha de vacinação onde está registrada o
recebimento da 1ª dose.
O prefeito Junior da Femac lembra que aquelas
pessoas que têm a 2ª dose agendada para maio devem aguardar a chegada nova
remessa da vacina, prevista para acontecer na próxima semana. “Neste processo
de vacinação cabe ao município a aplicação das doses e Apucarana tem realizado
essa função com muito profissionalismo e agilidade”, afirma Junior da Femac.
O diretor-presidente da AMS, Roberto Kaneta,
informa que a vacinação no Lagoão nos próximos três dias (quinta, sexta e
sábado) será exclusiva para a aplicação da 2ª dose.
Pelas imagens, que
viralizaram nesta quarta-feira (12/05) nos grupos de WhatsApp, os vândalos
executam uma série de chutes em postes e até tentam retirar lâmpadas do sistema
que ilumina a pista de caminhada
(Foto/Reprodução)
A Polícia Civil,
em conjunto com a Guarda Civil Municipal de Apucarana (GCM), buscam informações
que levem à identificação do nome dos adolescentes envolvidos em atos de
vandalismo contra o patrimônio público. A ação, que foi filmada e divulgada em
redes sociais pelos próprios autores, ocorreu entre as 23 horas de sábado e
três horas da madrugada de domingo (09/05), Dia das Mães.
Pelas
imagens, que viralizaram nesta quarta-feira (12/05) nos grupos de WhatsApp, os
vândalos executam uma série de chutes em postes e até tentam retirar lâmpadas
do sistema que ilumina a pista de caminhada do Parque Municipal Jaboti. Em um
segundo vídeo compartilhado, agora na região do Parque Municipal dos 70 (criado
para homenagear o aniversário de número 70 da cidade) é possível ver os
marginais arrancando o globo de luz e “jogando bola” com o objeto.
Sessão da CPI da Covid no Senado terminou em bate-boca após o depoimento de Fabio Wajngarten. Flavio chamou o relator, Renan Calheiros, de “vagabundo”, por defender a prisão do ex-chefe da Secom. E ouviu: “vagabundo é você que roubou dinheiro do pessoal do seu gabinete”
Flavio Bolsonaro e Renan Calheiros (Foto: Agência Senado)
247 - A sessão da CPI da Covid no Senado nesta quarta-feira (12) terminou em bate-boca entre os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Flavio chamou Renan de “vagabundo” e recebeu resposta: “vagabundo é você que roubou dinheiro do pessoal do seu gabinete”.
Flavio participou da sessão com o ex-secretário da Secom Fabio Wajngarten apesar de não ser membro da CPI e marcou presença apenas com o tumulto final, sem ter feito qualquer fala ou pergunta antes disso.
O filho de Jair Bolsonaro disse que ‘cidadão honesto’ como Wajngarten não poderia ser preso por vagabundo como Renan. “Quem disse que entrevista à Veja é parâmetro para falar a verdade aqui ou não?”, indagou ainda. Ele continuou os xingamentos a Renan em entrevista após o fim da sessão.
Mentiras de Wajngarten
Ao menos três senadores defenderam a prisão de Fabio Wajngarten por mentir em seu depoimento: Renan Calheiros, Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Fabio Contarato (Rede-ES).
“O que passou aqui não pode servir de precedente. Não vai. Vossa excelência não vai desprestigiar essa CPI”, disse o relator da CPI. “Se depender de mim, eu não vou mandar prender Fabio Wajngarten”, respondeu o presidente, Omar Aziz
Fabio Wajngarten e Renan Calheiros (Foto: Agência Senado)
247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), pediu a prisão do depoente desta quarta-feira (12), o ex-secretário da Secom Fabio Wajngarten, por mentir.
“O que passou aqui não pode servir de precedente. Não vai. Vossa excelência não vai desprestigiar essa CPI”, disse Renan, acrescentando que “mentiu, e mente”.
O senador Fabiano Contarato (REDE-ES) - que também é delegado - pegou a palavra em seguida e afirmou que Wajngarten está mentindo deliberadamente e que se encontra em estado flagrancial.
“Vossa senhoria está sistematicamente faltando com a verdade. Isso é estado flagrancial. Este depoente tem que sair daqui preso”, defendeu. “Eu espero que essa CPI tenha um comportamento de mostrar que não apenas negros e pobres são presos nesse País”, completou, concluindo sua fala.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) também apontou mentiras de Wajngarten e defendeu que cabia sua prisão.
Omar Aziz nega
“Se depender de mim, eu não vou mandar prender Fabio Wajngarten”, respondeu o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-SP), após os pedidos. “Eu não sou carcereiro de ninguém e aqui não é tribunal de julgamento”, acrescentou.
Segundo ele, se os senadores quiserem fazer o pedido individualmente, que façam.
Assista ao momento das falas de Renan e Alessandro Vieira:
Para o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-SP), a prisão de de Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secom, "não vai dar resultado" para a investigação. "Não sou carcereiro de ninguém", disse
Fabio Wajngarten e Omar Aziz (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)
247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (MDB-AM), apesar das mentiras proferidas pelo ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) Fabio Wajngarten durante a sessão, afirmou que não acatará os pedidos de prisão do depoente.
"Não vou mandar prender o Wajngarten. Não sou carcereiro de ninguém", disse o senador.
O presidente da comissão afirmou seu posicionamento não "diminui" a CPI. "Não é impondo a prisão de alguém que a CPI vai dar resultado".
O ex-chefe da Secom negou em depoimento à CPI da Covid ter dito à revista que o Ministério da Saúde foi "incompetente" na busca por vacinas. Áudio divulgado nesta tarde comprova que ele usou essa palavra para se referir à gestão de Pazuello
Fabio Wajngarten em depoimento na CPI da Covid no Senado nesta quarta-feira (12) (Foto: Abr | Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - Após o ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) Fabio Wajngarten negar, em depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (12), ter dito à Veja que o Ministério da Saúde, sob a gestão de Eduardo Pazuello, foiincompetente na busca por vacinascontra Covid-19, o veículo divulgou o áudio gravado durante a entrevista.
Questionado se a pasta foi negligente ou incompetente, Wajngarten responde: "foi incompetência. Quando você tem um laboratório americano com cinco escritórios de advocacia apoiando a negociação e tem do outro lado um time pequeno, tímido, sem experiência, é sete a um".
À CPI, Wajngarten minimizou as críticas que fez a Pazuello: "ele foi corajoso de assumir o Ministério da Saúde no pior momento possível. A incompetência dele foi ficar à refém da burocracia".
Com a divulgação do áudio, fica comprovada mais uma mentira de Wajngarten.
Deputado Alexandre Frota representou contra a colega Carla Zambelli no Conselho de Ética e na Corregedoria Geral da República por ter invadido a sessão da CPI da Covid para afrontar os senadores e tentar defender Wajngarten
Carla Zambelli e Alexandre Frota (Foto: Reprodução | Agencia Câmara)
247 - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) entrou com uma representação contra a também deputada Carla Zambelli (PSL-SP) no Conselho de Ética da Câmara e na Corregedoria Geral da Casa por ter invadido a sessão da CPI da Covid, no Senado, durante a sessão desta terça-feira (12).
“A Carla Zambelli não tá entrando na casa do Bolsonaro, onde ela faz o que ela quiser. Ela jamais poderia ter entrado ali para afrontar os senadores e para poder tumultuar a sessão em que o Fábio Wajngarten estava sendo interrogado. Ela foi de caso pensado”, disse Frota, que contou ter telefonado para os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Jorge Kajuru (Podemos-DF) e Humberto Costa (PT-PE).
O ex-chefe da Secom disse não ter completo conhecimento sobre a campanha o "O Brasil não pode parar" por ter se afastado à época do lançamento em decorrência da Covid-19. Em live com Eduardo Bolsonaro, no entanto, Wajngarten disse que estava trabalhando normalmente, mesmo infectado
Fabio Wajngarten (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Reprodução)
247 - Em depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (12), o ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) Fabio Wajngarten disse não ter completo conhecimento sobre a campanha publicitária do governo intitulada "O Brasil não pode parar", lançada em março de 2020, porque estava afastado com Covid-19 à época da veiculação da campanha.
Em live com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), no entanto, também realizada na época da campanha citada, Wajngarten disse que, mesmo com Covid-19, estava trabalhando normalmente, inclusive aprovando campanhas.
Wajngarten mentiu
Wajngarten mentiu descaradamente na CPI da Covid e afirmou que o governo Jair Bolsonaro promoveu campanhas alertando sobre as recomendações de autoridades de saúde para a prevenção da Covid-19.
"Na primeira campanha, Otávio Mesquita (jornalista) já falava sobre álcool em gel e uso de máscaras. Faz parte do cunho criativo. Assim como usamos jogadores em outros momentos", disse.
Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros afirmou que pode requerer a prisão do ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten caso sejam confirmadas as mentiras dele em depoimento na comissão. O emedebista afirmou que irá requerer o áudio da revista Veja, que entrevistou o ex-secretário. "Se mentiu, vou querer a prisão do depoente", disse
Senador Renan Calheiros e o ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
247 - O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que pode requerer a prisão do ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten por causa de mentiras ditas por ele em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito. O emedebista afirmou que irá requerer o áudio da revista Veja, que entrevistou o ex-secretário. "Vou cobrar da revista, que se ele mentiu, que se retrate. Se mentiu, vou querer a prisão do depoente", afirmou o emedebista.
"Vossa senhoria é a primeira pessoa que incrimina o presidente, porque iniciou uma negociação em nome do ministério como secretário de comunicação e se dizendo em nome do presidente", acrescentou Calheiros, que fez referência às negociações do governo com representantes da Pfizer para a aquisição de vacinas.
CPI acontece no Senado, mas a deputada entrou no plenário, bradou contra o relator, Renan Calheiros, e ainda tentou usar o argumento de que estaria ali para representar as mulheres
Portal Fórum - A deputada federal e presidente da Comissão do Meio Ambiente, Carla Zambelli (PSL-SP), tentou invadir o local onde acontece a CPI da Covid. A sessão foi suspensa e os senadores pediram para que a parlamentar se retirasse, visto que ela não é senadora e nem membra da CPI.
Os senadores acusaram a deputada de estar ali para intimidar os trabalhos da comissão, o que ela negou. Um dos senadores a interpelou diretamente se ela era membra CPI e afirmou que ela não pode estar no local onde ocorre a audiência.
A deputada ainda tentou usar o argumento de que estaria ali para representar as mulheres, tema que já gerou discussão na abertura dos trabalhos da CPI.
Ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten afirmou na CPI que o governo gastou milhões de reais com campanhas alertando a população com uso de máscaras, distanciamento e álcool em gel. Mas a campanha veiculada pelo governo é feita apenas por negacionistas e chegou a ter o slogan "o Brasil não pode parar". Assista
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - O ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten mentiu descaradamente na CPI da Covid, nesta quarta-feira (12), e afirmou que o governo Jair Bolsonaro promoveu campanhas alertando sobre as recomendações de autoridades de saúde para a prevenção da Covid-19.
"Na primeira campanha, Otávio Mesquita (jornalista) já falava sobre álcool em gel e uso de máscaras. Faz parte do cunho criativo. Assim como usamos jogadores em outros momentos", disse.
A campanha, no entanto, não recomendou o isolamento social e dá o seguinte conselho: "Não precisa sair correndo para o hospital por causa de um simples resfriado." E também diz que "é preciso ter calma" (assista abaixo).
A peça teve como participantes o jogador Felipe Melo, o jornalista bolsonarista Ernesto Lacombe, o apresentador Sikêra Jr., também pró-bolsonaro, o chef de cozinha Carlos Bertolazzi, o cantor Zezé Di Camargo, a doutora Ana Escobar, que foi a favor da volta de aulas presenciais, e o lutador Minotauro.
O ex-chefe da Secom disse que o governo gastou centenas de milhões de reais em campanhas e fez 11 grandes peças publicitárias sobre a pandemia desde fevereiro do ano passado, sendo quatro da Secretaria de Comunicação e sete do Ministério da Saúde. "O presidente nunca pediu que fizessem campanhas sobre nenhum tipo, de nenhum tema, jamais", disse. “Não houve nenhuma pressão externa", afirmou.
'O Brasil não pode parar'
Em março de 2020, o governo Bolsonaro também lançou a campanha "O Brasil não pode parar", cujo custo para os cofres públicos não foi divulgado e defendeu que o isolamento deve se restringir apenas aos idosos, principal grupo de risco - à época - para a Covid-19, enquanto para os demais, seria necessário "voltar à normalidade".
"A quase totalidade dos óbitos se deu com idosos. Portanto, é preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco, com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento. Para todos os demais, distanciamento, atenção redobrada e muita responsabilidade. Vamos, com cuidado e consciência, voltar à normalidade", diz o texto.
Em abril do ano passado, em um comunicado ao STF, o governo federal afirmou que publicações da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) com o slogan "o Brasil não pode parar" não faziam parte de uma campanha publicitária, mas de um "ato isolado de comunicação".
Blindagem de Bolsonaro
Na tentativa de blindar Bolsonaro, que em várias ocasiões violou recomendações de profissionais de saúde, o ex-chefe da Secom disse que os "atos de Bolsonaro pertencem a ele".
Questionado sobre o impacto de várias mensagens de Bolsonaro contrárias a recomendações da ciência, Wajngarten afirmou que a "população recebe inúmeras mensagens e é um complemento de informações que vai resultar na formação" de uma posição.
"A impressão que se tem é uma impressão equivocada em dizer que o governo não comunicou. Com muita técnica, isenção e profissionalismo, a gente fez campanha todos os meses", disse.
Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho, conhecida como a Capitã Cloroquina escreveu ofício à Prefeitura de Manaus em janeiro passado contendo ameaças e exigindo a distribuição do Kit Covid. Ela foi convocada e deporá na CPI da Covid no dia 20
A secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro (Foto: Reprodução | Divulgação)
247 - Pouco antes do colapso do sistema de saúde de Manaus, que ocorreu na segunda quinzena de janeiro, Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho, conhecida como Capitã Cloroquina, enviou, em janeiro, um ofício à P|refeitura de Manaus contendo ameaças e exigência de distribuição do Kit-Covid nas UBS da cidade.