Quase 6 milhões de pessoas não entraram nos dados oficias de desemprego no Brasil. Somando este contingente com o número de desempregados contabilizados pelo IBGE, são mais de 20 milhões de pessoas sem trabalho no País
247 - Um total de 5,9 milhões de pessoas não entrou nos dados oficias de desemprego no Brasil, porque, para fazer parte dessas estatísticas oficiais, é preciso estar ativamente buscando uma vaga, o que significa um número de pessoas sem ocupação de 20,3 milhões - somando as quase 6 milhões de desalentadas com os 14,4 milhões de pessoas desempregadas e contabilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os 14,4 milhões representaram uma taxa de desemprego de 14,4%. A estimativa do economista Bruno Ottoni, pesquisador do IDados e do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), apontava par a um índice de 14,8%, de acordo com informação publicada em reportagem da BBC.
"O dado do desalento surpreendeu. Eu esperava que mais gente tivesse voltado ao mercado de trabalho em fevereiro - a pandemia ainda não tinha piorado como em março, quando vieram as medidas mais restritivas", disse o estudioso.