Se o veto for derrubado pelos vereadores, a
medida vai custar R$ 7.156,00 todo mês aos cofres municipais e cerca de R$ 170
mil durante os dois anos do mandato do presidente Poim.
Se a Câmara manter o veto do prefeito e
cancelar o aumento, será a segunda derrota de Poim na presidência da Casa. A
outra foi a posse da suplente Eliana Rocha na vaga aberta com a morte do Pastor
Valdir, anulada na justiça.
Mesa Executiva da Câmara autora da proposta de aumento de salário dos servidores, formada pelo presidente Poim, pelo vice Mauro Bertoli e pelos secretários Tiago Cordeiro e Jossuela Pinheiro
O
veto do prefeito Junior da Femac à Lei Complementar nº 001/2021, que aumentou o
salário dos dois servidores comissionados da Câmara de R$ 8 mil para R$ 11,7
mil vai a votação na sessão ordinária desta segunda-feira (26) e pode ser
derrubado com voto de sete dos onze vereadores. Os vereadores Franciley Preto
Godoi, o Poim, Mauro Bertoli, Tiago Cordeiro, Jossuela Pinheiro, Luciano
Molina, Luciano Facchiano e Marcos da Vila Reis que votaram pelo aumento podem manter o voto e confirmar o aumento derrubando o veto do prefeito.
Em
entrevista concedida à Radio Nova AM e levada ao ar no Programa Plantão de
Notícias nesta manhã, o vereador Luciano Molina já antecipou que vai votar pela
derrubada do veto do prefeito e a manutenção do aumento aos servidores da Casa.
Lucas
Leugi, Moisés Tavares e Rodrigo Lievore, o Recife, devem votar pela manutenção
do veto e derrubada da lei. Leugi e Tavares votaram contra o aumento e Recife,
que votou pelo aumento, diante da repercussão negativa da população, voltou
atrás e publicou vídeo mostrando arrependimento do voto. Já Toninho Garcia que se ausentou do plenário
no momento da votação que aprovou o aumento, também deve votar pela
manutenção do veto, portanto contra o aumento.
A
proposta que aumentou os salários desprezando a realidade do momento de crise
econômica e sanitária por que passa o país, é de autoria da mesa executiva da
Câmara, formada pelos vereadores Poim (Presidente), Mauro Bertoli (vice), Tiago
Cordeiro (1º secretário) e Jossuela Pinheiro (2º secretário).
O
veto do prefeito atendeu parecer jurídico apresentado pelo procurador do
município Ezílio Manchini fundamentado na lei 173/2020 e, se “derrubado” pelos
vereadores, vai custar R$ 7.156,00 todo mês e cerca de R$ 170 mil aos cofres
municipais durante os dois anos do mandato de Poim na presidência da Câmara.
Se
a Câmara manter o veto do prefeito, será a segunda derrota do presidente Poim no
comando do Legislativo. A outra foi a posse da suplente Eliana Rocha
na vaga aberta com a morte do Pastor Valdir, anulada na justiça.
Além
do veto, a ordem do dia da sessão que acontece hoje apresenta outras doze
matérias na pauta.
A
sessão começa às 16 horas e deve contar com a presença de todos os vereadores.