terça-feira, 13 de abril de 2021

Deputado pede que Câmara derrube veto sobre publicação de editais em jornais impressos

(Foto: Câmara dos Deputados)


O presidente Jair Bolsonaro sancionou o novo marco legal de licitações com 26 vetos à Lei aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as mudanças, vetou trechos que obrigavam a publicação de editais de licitações no Diário Oficial e em jornais impressos de grande circulação. Durante discurso na quarta-feira (07), dia do Jornalista, o deputado Ricardo Silva (PSB) classificou o veto presidencial como “preocupante” e um “ataque a imprensa”.

“A informação é o caminho para a liberdade. Mas, nesta data, trago uma preocupação, que já foi estampada pela Associação Nacional de Jornais – ANJ, com um veto do presidente da república ao paragrafo 1º do artigo 54 da Lei 14.133/2021. É nesta data que comemoramos o dia daquele que é responsável de levar a informação que nós nos deparamos com um possível ataque a imprensa livre e democrática”, disse o parlamentar.

No documento, Bolsonaro afirma que os trechos contrariam o interesse público e representam uma medida “antieconômica e desnecessária”. Até então, a publicidade desses atos públicos pela publicação em jornais de grande circulação tinha como objetivo dar ampla transparência, além de contribuir para que o maior espaço eletrônico. Por isso, faço um apelo para essa Casa de Leis, que derrube o veto do sr. Presidente. A imprensa livre e a democracia são termos indissociáveis. A transparência é principal e principio fundamental em nossa constituição”, finalizou. A nova Lei de Licitações atualiza as normas para contratação de serviços e produtos pelo poder público e substitui a atual, em vigor desde 1993, além das Leis de Pregão e do RDC (Regime Diferenciado de Contratações Públicas). O texto do novo marco legal foi aprovado pelo Senado em dezembro. Diz que haverá 5 modelos de licitações: concorrência; concurso; leilão; pregão e diálogo competitivo. Este último modelo, por sua vez, é o único novo inserido com a proposta. Além disso, estabelece seguro-garantia para obras. Segundo o governo, essa alteração ajudará a reduzir o número de empreendimentos inacabados.

“Os jornais impressos têm história no Brasil. Não podemos atacar essa história que gera, entre empregos diretos e indiretos, mais de 200 mil postos de trabalho. Não podemos apagar a história dos jornais impressos que arrecadam com a publicação de editais dando transparência aos atos governamentais e cerca de 14% de arrecadação de impostos”, frisou.

Prefeito manifesta pesar pela morte de Cleiri Gonçalves

 

Cleiri Bernardes da Silva Gonçalves tinha 74 anos e era esposa do pastor Othoniel Gonçalves.


O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, emitiu nota de pesar lamentando profundamente a morte de Cleiri Bernardes da Silva Gonçalves, aos 74 anos. “Cleiri era esposa do pastor Othoniel Gonçalves e sempre esteve ao lado dele em todas as frentes, seja como vereador ou nas atividades missionárias. Era uma pessoa virtuosa, que foi regente de coral nas igrejas em que pastoreavam”, frisa Junior da Femac.

Cleiri era professora aposentada e atualmente participava, junto com o marido, da Igreja Presbiteriana Independente, localizada no Núcleo Habitacional João Paulo. “Sempre ajudando a comunidade do João Paulo com os idosos, mostrando um olhar diferenciado, com muito carinho, dedicação, sensibilidade e amor”, manifesta Junior da Femac.

Kajuru: ‘Nunca mais falo com ele, a relação com Bolsonaro está rompida’

 "Nunca mais falo com ele, está rompida a relação", afirmou o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) após divulgar uma conversa em que Jair Bolsonaro revelou a intenção de mudar os rumos da CPI da Pandemia

Senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) (Foto: Agência Senado)

247 - Após divulgar uma conversa em que Jair Bolsonaro revelou a intenção de interferir nos rumos da CPI da Pandemia, o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) afirmou que rompeu o relação com ele. "Nunca mais falo com ele, está rompida a relação. A relação que era boa, cordial e respeitosa, acabou. Eu não guardo rancor", disse. "Mas a relação está rompida", acrescentou o parlamentar em entrevista à rádio Jovem Pan

Boulos: CPI do Senado deve apontar crimes de Bolsonaro e abrir caminho ao impeachment

Para o dirigente do Psol Guilherme Boulos, que foi candidato a prefeito de São Paulo em 2020, a CPI do Senado se tornou necessária e pode passar à história como a CPI do Genocídio

Guilherme Boulos (Foto: Facebook/Boulos)

247 - Em artigo publicado nesta terça-feira (13) na Folha de S.Paulo, Guilherme Boulos defende a criação da CPI do Senado para apurar o genocídio provocado por Bolsonaro na pandemia da Covid-19 no Brasil. "Temos um governo que recusou vacinas, boicotou medidas sanitárias, desinformou o povo com falsos remédios. Por isso, somos há meses o país em que mais morre gente por Covid no mundo. A CPI se tornou necessária. O mais justo seria entrar para a história como a CPI do Genocídio", escreve.

"O governo está no seu pior momento, com popularidade abaixo de 30%, colhendo os frutos da condução desastrosa da pandemia e da economia. O descaminho em que Bolsonaro enfiou o Brasil não tem saída com ele no comando. Está isolado, perdendo apoio entre os empresários, no povo e em crise com as Forças Armadas". 

“Bolsonaro cometeu pelo menos dois crimes de responsabilidade na conversa com Kajuru”, diz Tereza Cruvinel

 Segundo a jornalista, ainda que não houvesse nenhum pedido de impeachment contra Bolsonaro, surgiram dois motivos para impedi-lo na conversa com o senador Jorge Kajuru. "A incitação à desarmonia entre os poderes e o confronto com a Federação. Ambos estão descritos na Lei 1.079 como crimes de Responsabilidade”, afirmou

Tereza Cruvinel e Jair Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Alan Santos/PR)

247 - A jornalista Tereza Cruvinel afirmou na noite desta segunda-feira (12) que Jair Bolsonaro adicionou novos crimes à sua ficha corrida na conversa com o senador Jorge Kajuru, em que Bolsonaro defende que Kajuru peça a ampliação da CPI da Covid-19 para que governadores e prefeitos também sejam investigados, além de estimular esforços pelo impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Os crimes de Bolsonaro, ali tem pelo menos dois na conversa. A incitação à desarmonia entre os poderes e o confronto com a Federação. Ambos estão descritos na Lei 1.079, como crimes de Responsabilidade”, afirmou Tereza Cruvinel, durante participação no programa Boa Noite 247, da TV 247. 

Babá volta atrás e admite que sabia de agressões de Dr. Jairinho ao menino Henry

Thayná contou à polícia que mentiu no depoimento a pedido dos patrões; polícia descobriu uma troca de mensagens entre ela e a mãe de Henry, Monique Medeiros, em que relata o ocorrido

Henry Borel (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

247 -  A babá Thayná de Oliveira Ferreira, que trabalhava cuidando do menino Henry Borel, de 4 anos, morto em 8 de março no Rio de Janeiro, voltou atrás e admitiu que a criança era agredida pelo namorado da mãe, o médico e vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho. A reportagem é do portal Terra. 

Thayná, temendo retaliações, disse à polícia que mentiu na primeira versão sobre o caso a pedido dos patrões. O segundo depoimento começou no meio da tarde de segunda-feira, 12, e avançou até a madrugada desta terça-feira, 13.

No primeiro, concedido em março, Thayná negou ter conhecimento das agressões de Jairinho a Henry. Na ocasião, a polícia ainda não tinha descoberto a troca de mensagens pelo Whatsapp entre a babá e a mãe de Henry, Monique Medeiros, em que Thayná relatou agressões de Jairinho ao menino. 

Ampliação de escopo da CPI poderá apurar 76 operações da PF contra governadores e prefeitos

Ampliação do escopo da CPI da Pandemia, defendida pela base governista, deverá colocar na mira do colegiado ao menos 76 operações da Polícia Federal deflagradas desde o início da crise sanitária contra governadores e prefeitos

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - A ampliação do escopo da CPI da Pandemia, defendida pela base governista no Congresso, deverá colocar na mira do colegiado ao menos 76 operações da Polícia Federal deflagradas desde o início da crise sanitária contra governos estaduais e municipais. 

Segundo reportagem do jornal O Globo, as investigações sobre fraudes em licitações, superfaturamento de contratos e desvios de verbas aconteceram em ao menos dez estados envolvendo  contratos suspeitos que somam cerca de R$ 2,1 bilhões. Ao todo, as ações resultaram no cumprimento de 147 mandados de prisão e outros 1.160 de busca e apreensão

As operações da PF foram desenvolvidas nos estados do Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia e Roraima. Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina, foram afastados e respondem a processos de impeachment. 

Globo pressiona STF a salvar Moro e a Lava Jato

Jornal publica editorial sobre a operação que, segundo reportagem do Le Monde, foi parte de um plano internacional para destruir a economia do Brasil

Os cabrestos eletrônicos do TSE e da Globo. (Foto: Divulgação)

247 – Principal aliado da Lava Jato, o jornal O Globo saiu em defesa da operação que, segundo o Dieese, destruiu 4,4 milhões de empregos no Brasil e que, segundo o jornal francês Le Monde, foi idealizada nos Estados Unidos para reduzir a economia e a influência geopolítica do Brasil. Nesta terça-feira, o jornal publica editorial a respeito da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, já condenado pelo Supremo Tribunal Federal por parcialidade.

Cármen Lúcia pede que Supremo julgue queixa contra Bolsonaro por genocídio

A ministra do STF Cármen Lúcia fez referência ao julgamento para avaliar se a Procuradoria-Geral da República deve ou não abrir um inquérito para investigar Bolsonaro por sua conduta ao vetar trecho de lei para assistência a indígenas durante a pandemia

Cármen Lúcia e Luiz Fux, ministros do STF (Foto: Agência Brasil)

247 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia pediu que o presidente da Corte, Luiz Fux, marque julgamento de uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro por suspeita de genocídio contra indígenas na pandemia do coronavírus. A ideia do STF é avaliar se a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve ou não abrir um inquérito para investigar Bolsonaro por sua conduta ao vetar trecho de lei para assistência a indígenas durante a maior crise sanitária, que previa garantia de fornecimento de água potável e insumos médicos. 

O procurador-geral, Augusto Aras, já se manifestou contra a abertura do inquérito - o chefe da PGR foi indicado por Bolsonaro ao cargo sem estar na lista tríplice do Ministério Público. 

Após pedido do ministro Edson Fachin, o caso foi remetido ao plenário comum do Supremo. "A manifestação do senhor ministro sobre a questão posta será oportunamente apresentada, quando da prolação de seu voto", disse o gabinete de Fachin em resposta ao portal UOL.

COVID-19: Arapongas registra 05 óbitos, 56 novos casos e 81 curados


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda-feira (12/04), o registro de 56 novos casos, 81 curados COVID-19 e 05 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 13.904 casos, dos quais 13.280 já estão curados (95,5%), 299 ainda estão com a doença e, infelizmente, 325 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 52.289 testes. 

Rodonorte aprova o projeto de duplicação de trecho urbano da BR-376 em Apucarana

 

Prefeito Junior da Femac se reuniu nesta segunda-feira (12) com a presidente da concessionária, em Ponta Grossa. Projeto está orçado em R$ 7 milhões

(Foto/Divulgação)

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, acompanhado do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital, se reuniu ontem (12) com a diretora-presidente da CCR-Rodonorte, engenheira Thais Labre. A pauta do encontro foi o projeto de duplicação de uma das entradas de Apucarana, no trecho compreendido entre o viaduto de acesso ao Contorno Sul (junto à Paranatex) e as imediações do Estádio Municipal Olímpio Barreto.

A reunião, foi um desdobramento da audiência que Junior da Femac manteve em meados de janeiro com o governador Ratinho Junior, quando este e outros projetos foram avaliados. “Recebemos hoje o projeto aprovado pela Rodonorte, da duplicação da entrada de Apucarana no trecho entre a Paranatex e o Estádio Olímpio Barreto”, anunciou.

O prefeito lembrou que o projeto foi custeado pela Prefeitura de Apucarana, tendo sido desenvolvido por empresa vencedora de processo licitatório. Segundo ele, a aprovação pela Rodonorte é um passo fundamental para liberação dos recursos do Governo do Estado visando a execução da obra.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Flávio Bolsonaro representa contra Kajuru no Conselho de Ética: "conduta imoral, baixa e antiética"

O senador Kajuru gravou e divulgou uma conversa que teve com Jair Bolsonaro por telefone. Segundo ele, Bolsonaro sabia da divulgação

Flávio Bolsonaro e Jorge Kajuru (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


247 - O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) apresentou ao Conselho de Ética do Senado Federal nesta segunda-feira (12) uma representação contra o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) após o parlamentar ter gravado e vazado áudio de uma conversa com Jair Bolsonaro por telefone.

"Acabo de protocolar uma representação contra Kajuru pela sua conduta imoral, baixa e antiética de gravar o presidente da República sem o seu consentimento. E pior: sem nenhuma justa causa, sem nenhuma razão que o levasse a fazer isso. Ainda dá publicidade ao teor dessa conversa", disse Flávio. Kajuru, por sua vez, afirmou que havia avisado Bolsonaro sobre a divulgação da conversa.

"Além de infringir preceito constitucional básico do sigilo das comunicações e de jogar ainda mais desconfiança entre os poderes, causa mais instabilidade institucional, tendo em vista que recentemente o ministro Barroso deu decisão monocrática impondo ao Senado instauração de CPI que investiga apenas o presidente da República, ignorando a responsabilidade de governadores e prefeitos", concluiu Flávio.


Nunes Marques será relator de ação de Kajuru que pede impeachment de Alexandre de Moraes

 A ação foi apresentada pelo senador na última sexta-feira. O senador havia pedido que a relatoria fosse de Barroso, que determinação a instalação da CPI da Covid. A Secretaria Judiciária do Supremo, porém, fez distribuição aleatória

Kassio Nunes Marques (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques foi escolhido nesta segunda-feira (12) relator de ação apresentada pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) que pede o impeachment do também ministro do STF Alexandre de Moraes.

Kajuru havia pedido que a ação fosse encaminhada ao ministro Luís Roberto Barroso, que determinou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), instalasse a CPI da Covid.

A Secretaria Judiciária do Supremo, no entanto, entendeu que o impeachment de Moraes não guarda relação com a CPI. Desta forma, a escolha da relatoria foi feita aleatoriamente.

A ação foi apresentada por Kajuru na última sexta-feira (9) como uma "provocação", segundo o próprio parlamentar. Em conversa gravada com Bolsonaro, porém, o senador disse defender o impeachment de Moraes.

Kim Kataguiri aciona STF para obrigar Lira a analisar pedidos de impeachment de Bolsonaro

 Por meio de mandado de injunção, o deputado federal quer que a Corte estipule um prazo para o presidente da Câmara analisar e se manifestar sobre os mais de 70 pedidos de impeachment já apresentados contra Bolsonaro

Arthur Lira e Jair Bolsonaro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)


247 - O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) entrou, segundo Daniela Lima, da CNN Brasil, com um mandado de injunção ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Corte determine um prazo para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), analisar e dar um parecer sobre os pedidos de impeachment já apresentados contra Jair Bolsonaro.

Lira já tem na gaveta mais de 70 pedidos de impeachment contra o ocupante do Palácio do Planalto.

O pedido surge cerca de uma semana depois de o ministro do STF Luís Roberto Barroso determinar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), instale a CPI da Covid, que vai analisar ações e omissões do governo federal durante a pandemia. Barroso atendeu a mandados de segurança enviados pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO).

Brasil registra 1.480 mortes por Covid-19 em 24h

 

O país registrou mais 35.785 novos casos da doença

© Reuters


Nesta segunda-feira (12), o Brasil registrou 1.480 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas.

Os números foram divulgados pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e, com isso, o Brasil chega a 354.617 o número total de óbitos em razão da doença.

De ontem para hoje, foram registrados mais 35.785 novos casos, levando o total de notificações da doença no País para 13.517.808.

fonte: Noticias ao Minuto

Kajuru denuncia: Bolsonaro se recusou a receber presidente da Pfizer, que oferecia vacinas; empresa nega

 O presidente da Pfizer teria aguardado Bolsonaro por dez horas e, mesmo assim, não foi atendido. Kajuru afirma que "um ex-ministro da Saúde" pode confirmar a história

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

247 - O senador Jorge Kajuru, em meio aos dois vazamentos de conversa gravada com Jair Bolsonaro, concedeu entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira (12) e denunciou: Jair Bolsonaro teria se recusado a receber o presidente da Pfizer em 2020.

Segundo o parlamentar, o presidente da farmacêutica teria esperado por dez horas no Palácio do Planalto e, mesmo assim, não foi atendido. "O presidente da Pfizer veio ao Brasil no ano passado para oferecer vacina ao presidente Bolsonaro. Ele chegou no Palácio às 8h. Às 18h, olha o tempo que ficou lá, o chá que ele levou. Às 18h veio dizer a ele que o presidente não poderia atendê-lo. Isso é gravíssimo".

Kajuru afirma que a história pode ser confirmada por "um ex-ministro da Saúde". "Há provas de que isso aconteceu. Tem um ex-ministro que conta essa situação, que ele participou disso, ele viu. Um ex-ministro da Saúde que na hora certa todo mundo saberá".

Questionada sobre a declaração do senador, a Pfizer afirmou que a informação não procede.

O Palácio do Planalto não se manifestou.

Apucarana confirma mais quatro óbitos e 40 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais quatro óbitos e 40 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (12). Agora, o município soma 224 mortes provocadas pela doença e 8.908 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 79 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado em 5 de abril e morreu no domingo (11). O segundo óbito é um homem de 60 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado em 26 de março e morreu no domingo (11). O terceiro óbito é de uma mulher de 73 anos, com hipertensão arterial. Ela foi internada no sábado (10) e morreu no domingo (11). O quarto óbito é de uma mulher de 27 anos, que não tinha comorbidade. Ela foi internada em 27 de março e morreu também no domingo (11). Todos estavam internados no Hospital da Providência (HPA), de Apucarana.

Apucarana vacina contra a gripe em 26 unidades de saúde

 

Nesta primeira etapa da campanha, iniciada hoje, são vacinadas crianças de seis meses a menores de seis anos de idade, gestantes, puérperas e trabalhadores da saúde


Apucarana iniciou hoje (12) a campanha nacional de vacinação contra a influenza com atendimento nas 26 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que contam com sala de imunização (ver relação abaixo). Neste ano a vacinação está dividida em três etapas.

Na iniciada hoje e que segue até 10 de maio serão imunizadas crianças de seis meses a menores de seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mãe no pós-parto até 45 dias) e trabalhadores da saúde. “Cuidar da saúde se tornou ainda mais primordial neste momento de pandemia. Quem fizer parte destes grupos prioritários busque nossos locais de vacinação. O atendimento é de segunda-feira a sexta-feira, no horário de 8h30 às 16h30”, informa o prefeito Junior da Femac.

Grupo de Puebla diz ver com "preocupação" risco do STF rever parcialidade de Moro contra Lula

Após o presidente da Argentina, Alberto Fernández, agora o coletivo de líderes progressistas da América Latina disse ver com “grande preocupação” a possibilidade de que o STF reveja as decisões da Corte que declararam a incompetência e a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro contra Lula

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Stuckert)


247 - O Grupo de Puebla, coletivo formado por vários ex-presidentes de países da América Latina e líderes regionais, divulgou nota em que afirma possuir “grande preocupação” com a possibilidade de que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) possa rever a própria decisão que declarou a 13ª Vara Federal de Curitiba incompetente para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O caso será julgado pelo colegiado nesta quarta quarta-feira (14), quando os ministros irão  julgar um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a decisão do ministro Edson Fachin que anulou as condenações imposta a Lula na Lava Jato e determinou a transferência dos processos de Curitiba para Brasília. 

Arquiteto do golpe, Temer diz que sempre viu em Dilma uma "honestidade extraordinária"

"Eu devo dizer que nunca vi nela nenhum gesto de corrupção, ao contrário, sempre senti nela uma honestidade extraordinária", disse Michel Temer, responsável direto pelo golpe de 2016 contra a então presidente Dilma Rousseff

Dilma Rousseff e Michel Temer (Foto: Ederson Casartelli/247 | Reuters)

247 - Responsável direto pelo golpe de 2016, Michel Temer (MDB) afirmou que  "sempre" viu em Dilma Rousseff "uma honestidade extraordinária", além de "nunca" ter percebido intenções de práticas de corrupção na ex-presidente afastada sem crime de responsabilidade. 

"Nossa ex-presidente perdeu a sustentação política e popular, o que levou ao impedimento [impeachment]. Embora cerimoniosa, em nossa convivência ao longo de seis anos, eu devo dizer que nunca vi nela nenhum gesto de corrupção, ao contrário, sempre senti nela uma honestidade extraordinária", disse o emedebista na palestra na Associação Comercial de São Paulo.

Em seu livro bomba "Tchau Querida, O Diário do Impeachment", o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) apontou Michel Temer como o grande conspirador pelo afastamento da então presidente. 

Tanto uma perícia do Senado quanto o Ministério Público Federal inocentaram Dilma em 2016.

Marco Aurélio revela ter votado em Haddad e diz que Bolsonaro foi eleito em "plebiscito a favor ou contra o PT" (vídeo)

Questionado se é, ou não, a favor do impeachment de Jair Bolsonaro, o ministro do Supremo afirmou: "não sou a favor do impeachment de dirigente algum. A ordem natural não é essa. A ordem é a observância do mandato". Ele também classificou a vida política de Bolsonaro como "extremada", se resumindo a críticas "sem uma base construtiva"

(Foto: Nelson Jr/STF)


247 - Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, no UOL, na manhã desta segunda-feira (12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello revelou ter votado em Fernando Haddad (PT) em 2018, que concorria ao Planalto contra Jair Bolsonaro.

O magistrado afirmou ter votado no petista por ele ter sido "um bom prefeito em São Paulo". "Eu votei no Haddad, revelando meu voto. Sou um homem muito transparente. Por que votei no Haddad? Porque ele foi um bom prefeito em São Paulo. Porque ele, sendo eleito pelo PT, faria tudo ao alcance para recuperar a imagem do partido, que nós acreditamos no início que fosse um partido diferente dos demais. Por isso votei em Haddad".

Ameaçado de violência, Randolfe já recebeu soco de Bolsonaro

Em setembro de 2013, Bolsonaro, na época deputado pelo PP-RJ, tumultuou a visita da Comissão da Verdade do Estado ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro, e, ao ser impedido na entrada, deu um soco em Randolfe

Bolsonaro e Randolfe Rodrigues (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

247 - A hostilidade de Jair Bolsonaro contra o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), revelada na ligação com o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) onde o presidente ameaça partir "para a porrada", é de longa data. 

Em setembro de 2013, Bolsonaro, na época deputado pelo PP-RJ, tumultuou a visita da Comissão da Verdade do Estado ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro, e, ao ser impedido na entrada, deu um soco em Randolfe.

No período da ditadura militar, o quartel funcionava como um centro de torturas do DOI-Codi.

Sem fazer parte da Comissão ou ter sido convidado para a visita, Bolsonaro apareceu para, na prática, impedir o evento. Logo na entrada, ele discutiu com o senador Rodrigues e, diante de jornalistas, deu um soco com o braço direito na altura da cintura do adversário político. 

"Foi só um toquinho", disse Bolsonaro na época. "Não vou levar isso adiante", afirmou o senador agredido. 

Relembre a repercussão do caso:


Marco Aurélio Mello diz que trama de Bolsonaro contra ministros deixa “todos perplexos” no STF

Decano do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello reagiu à conversa em que Jair Bolsonaro defende para o senador Jorge Kajuru a tramitação de impeachment de ministros da Suprema Corte

(Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

247 - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu nesta segunda-feira (12) às afirmações de Jair Bolsonaro, que durante conversa com senador Jorge Kajuru, defendeu a inclusão de governadores e prefeitos na CPI da Pandemia e pressiona pela instauração de procedimentos de impeachment de ministros do STF. 

“Em tempos estranhos nada surpreende, deixa a todos perplexos”, afirmou o ministro Marco Aurélio à coluna Painel, da Folha de S. Paulo

Ameaçado por Flávio Bolsonaro, Kajuru responde: 'quem é acusado de corrupção é ele'

 "Nada contra ele ingressar contra mim no Conselho de Ética. Só penso que ele também deve ir lá no mesmo dia", afirmou o senador após vazar o áudio de uma ligação com Jair Bolsonaro

Flávio Bolsonaro e Jorge Kajuru (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - Após ter vazado o áudio de uma ligação com Jair Bolsonaro e ter sido ameaçado pelo senador Flávio Bolsonaro com uma representação no Conselho de Ética do Senado, o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) respondeu o filho mais velho do ocupante do Palácio do Planalto.

"Nada contra ele ingressar contra mim no Conselho de Ética. Só penso que ele também deve ir lá no mesmo dia. Quem está me levando ao Conselho de Ética não é um Randolfe Rodrigues, não é um Álvaro Dias. É um Flávio Bolsonaro", rebateu Kajuru em declaração a O Antagonista.

"Eu não cometi crime nenhum. Eu tenho uma vida com 60 anos de idade. Eu nunca tive um processo por corrupção. Eu tenho processo por xingar político, por xingar personalidade. Mas nunca fui citado em processo por corrupção. Quem está sendo acusado é o Flávio Bolsonaro", completou.

Randolfe reage à agressão de Bolsonaro: é um covarde e não me intimida

Atacado por Jair Bolsonaro no áudio divulgado pelo senador Jorge Kajuru, o senador Randolfe Rodrigues disse que a violência costuma ser a saída para os "covardes" que têm muito a esconder. "Não irão nos intimidar!", afirmou Randolfe

(Foto: Beto Barata/Agência Senado)

247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) rebateu a ameaça feita por Jair Bolsonaro durante uma conversa telefônica com o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) de que iria partir “para a porrada contra ele. No Twitter, o parlamentar afirmou que "a violência costuma ser uma saída para os covardes que têm muito a esconder”.  

"A violência costuma ser uma saída para os covardes que têm muito a esconder. Não irão nos intimidar! Especialmente porque sabemos que a fraqueza desse governo está em todos os âmbitos. Nossa única briga será pelo povo! Pela vacina e por comida na mesa!", escreveu Randolfe na rede social.  

Copel doa 21 respiradores e ventiladores para combate à pandemia

 

Equipamentos vão para a rede pública de saúde do Paraná para auxiliar pacientes de Covid-19. O valor foi arrecadado na campanha Fatura Solidária. A companhia faz uma doação sempre que um consumidor opta pela fatura digital ou coloca a conta em débito automático.

© SESA/Arquivo AEN

A Copel está doando 10 respiradores de leito e 11 ventiladores de beira de leito para auxiliar pacientes de Covid-19 na rede pública de saúde do Paraná. O valor da doação é de R$ 1,1 milhão e foi arrecadado na campanha Fatura Solidária. Pela iniciativa, a companhia faz uma doação para o combate à pandemia sempre que um consumidor opta pela fatura digital ou coloca a conta em débito automático.

"As ações da Copel para minimizar os impactos da pandemia são um esforço conjunto da empresa com os consumidores. Essa união tem um objetivo claro: salvar vidas", explica o presidente da Copel, Daniel Slaviero.