domingo, 11 de abril de 2021

“Internet quebrou o cartel da mídia e a ‘verdade’ da Globo acabou”, diz Felipe Nunes, diretor da Quaest

 “Os jornalistas continuam tendo um papel super importante. É que o monopólio acabou. É que o único mecanismo acabou. É que a verdade que era dada pela TV Globo acabou. E isso é importante para o processo democrático e é também um processo de democratização dos meios de comunicação”, afirmou Felipe Nunes

(Foto: Reprodução)


247 - Em entrevista ao Boa Noite, da TV 247, Felipe Nunes, Ph.D. em Ciência Política pela University of California Los Angeles (UCLA), professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especialista em estratégia e comunicação política e diretor da Quaest Consultoria e Pesquisa, apontou a influência das redes sociais no processo de escolha do eleitor. Segundo ele, houve no mundo um processo de quebra do cartel de comunicação e da mediação do debate com a internet e as redes sociais. “Antes, as pessoas iam utilizar o seu tempo naquela maquininha chamada televisão. Essa lógica mudou. Cresceu enormemente o número de acessos de informação das pessoas, de modo que o eleitor pode acessar a informação de acordo com o seu interesse. Ele pode escolher o canal, ele pode escolher o mediador do debate que lhe interesse”, explica.

Felipe enfatiza que esse processo foi muito importante para o atual cenário ”porque os diversos grupos que existem na internet criaram os seus mecanismos de comunicação, alguns legítimos outros menos - até porque tem gente produzindo fake news o tempo todo”.

Pedidos de falências cresceram 58,3% em março, aponta Serasa Experian

 Número de pedidos de falências cresceu 58,3% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, aponta levantamento da Serasa Experian

(Foto: ABr)

247 - Dados da Serasa Experian apontam que o número de pedidos de falências cresceu 58,3% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, chegando a 95 registros. o aumento foi de 13,1% em relação a fevereiro. 

De acordo com reportagem do Estadão/Broadcast, a alta foi puxada pelo setor de serviços, um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19. A atividade teve um crescimento de 96,6% nos pedidos de falências (57) registrados em março sobre o mesmo mês de 2020. No setor industrial o incremento foi de 46,7% (22). O comércio permaneceu estável, com 15 pedidos de falências requeridos. 

“Governo Bolsonaro está crivado de nazistas”, diz Michel Gherman

 “O bolsonarismo é baseado em afetos de extrema direita e em supremacismo branco, com referências identitárias muito fortes do nazismo”, explicou à TV 247 o professor da UFRJ. Assista

Michel Gherman (Foto: Reprodução | Agência Brasil)


247 - O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Michel Gherman afirmou à TV 247 que o governo Jair Bolsonaro “está crivado de nazistas” e repleto de referências históricas que remetem à Alemanha nazista e ao supremacismo branco.

Esta é, segundo ele, a base do bolsonarismo, e não se trata de cortina de fumaça. “O bolsonarismo é baseado em afetos de extrema direita e em supremacismo branco, com referências identitárias muito fortes do nazismo, muito forte. Essas referências surgiram ainda na candidatura de Bolsonaro, e aquela coisa de ‘cortina de fumaça’ é bobagem, aquilo é a base do bolsonarismo. O bolsonarismo sabe que a extrema direita mobiliza as massas, e ele mobilizou as massas enquanto a gente estava achando que aquilo não passava de palhaçada de circo”.

Pesquisa XP mostra país desalentado e Lula surgindo candidato com discurso alinhado, analisa Helena Chagas

 “Ele [Lula] está mostrando o tamanho que ele tem”, afirmou à TV 247 a jornalista. Para Helena Chagas, porém, o mais importante da pesquisa é o “conjunto da obra", que “mostra uma rejeição imensa ao Bolsonaro”. Assista

Helena Chagas e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - A jornalista Helena Chagas, em entrevista à TV 247, afirmou que a última Pesquisa XP, divulgada na segunda-feira (5), escancara o pessimismo que toma conta do Brasil e mostra a ascensão do ex-presidente Lula no cenário eleitoral como o melhor candidato para liderar o país em meio à pandemia de Covid-19.

“Ele [Lula] está mostrando o tamanho que ele tem. Subiu igual um foguete”, afirmou Helena.

Para a jornalista, no entanto, o mais importante do levantamento é o “conjunto da obra”, que “mostra uma rejeição imensa ao Bolsonaro. 60% rejeitam o Bolsonaro contra 33% que aprovam. De janeiro para cá, o Bolsonaro sofreu uma despencada imensa no número dos que o consideram bom e ótimo, já está em menos de 30%, em 27%. Isso é um dado muito relevante”.

Citando também a estatística de que 65% dos brasileiros acreditam que a economia do país caminha para o lado errado, Helena afirmou que a pesquisa mostra “um retrato de um país desalentado, profundamente machucado com a pandemia. Mais de 80% já dizem que vão se vacinar. O número de pessoas que têm medo da Covid-19 continua muito alto. Então você tem o retrato de um país muito desalentado, e acho que a figura do Lula surgiu como aquela pessoa com o discurso certo, que está defendendo vacina, está defendendo auxílio emergencial de R$ 600, que está falando a linguagem das pessoas, que está se conectando com as necessidades da maioria da população. Acho que o retrato é esse”.

Caixa inicia pagamento do auxílio emergencial para os nascidos em março

 Trabalhadores informais nascidos em março começam a receber a nova rodada do auxílio emergencial, com parcelas de R$ 150 a R$ 375, neste domingo (11)

(Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Wellton Máximo, Agência Brasil - Trabalhadores informais nascidos em março começam a receber hoje (11) a nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Miriam Leitão aponta Bolsonaro como um genocida que tem empresários, generais e pastores como cúmplices

 "Bolsonaro é o comandante supremo da morte no Brasil", diz a jornalista

(Foto: ABr | Reprodução)

247 – "O tempo deixará ainda mais claro o que já é inegável hoje. Grande parte das mortes que temos sofrido no Brasil é responsabilidade direta do presidente da República. Ele agiu intensa e deliberadamente para que o vírus se espalhasse. Ele tem sido incansável nas mentiras, no estímulo à exposição ao risco, na criação de conflitos políticos. Ele nunca deixou de sabotar os esforços de proteção da vida de qualquer gestor público, nas três esferas administrativas. Ainda hoje, mais de um ano de pandemia. Ainda hoje, mais de 350 mil mortos. Faltam oxigênio, remédios, vagas nos hospitais, vacinas. Mas Bolsonaro protege o vírus e as suas mutações. Bolsonaro é o comandante supremo da morte no Brasil", escreve a jornalista, em sua coluna.

"O presidente não faz seu trabalho sozinho. Tem colaboradores. Os médicos que validaram o charlatanismo, os generais que apoiam um governo que ameaça a segurança nacional, os empresários que o aplaudem, os ministros subservientes às suas decisões criminosas, os pastores que usam a palavra de Deus em vão, os políticos que tergiversam, os juízes que distorcem a interpretação das leis", aponta. "E quando o país já está cercado de medos e mortes, o presidente ainda tira do armário o fantasma do autoritarismo e nos ameaça com a morte cívica. Esses dois anos têm sido de luta pela vida e pela democracia", diz ainda Miriam, que atuou no golpe de 2016, com a farsa das "pedaladas fiscais".

Merval ataca grupo Prerrogativas e renova pressão para salvar Moro e retirar Lula das eleições

 O jornalista Merval Pereira, do Globo, busca um caminho para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, melhor nome para derrotar o fascismo, não dispute as eleições presidenciais de 2022


247 – O jornalista Merval Pereira, do jornal O Globo, voltou a usar sua coluna deste domingo com dois objetivos: pressionar o Supremo Tribunal Federal para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não dispute as eleições presidenciais de 2022 e também tentar salvar o ex-juiz Sérgio Moro, condenado por parcialidade pelo Supremo Tribunal Federal. De quebra, Merval também atacou o grupo Prerrogativas, coordenado por Marco Aurélio Carvalho.

Bolsonaro age como um 'monarca presidencial', diz Celso de Mello

Ex-ministro do STF Celso de Mello condenou os ataques de Jair Bolsonaro contra o ministro da Corte Luís Roberto Barroso e afirmou que o ex-capitão age como um "monarca presidencial"

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 - O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello afirmou que Jair Bolsonaro comporta-se como “um monarca presidencial” e . Declaração do ex-ministro, feita em entrevista ao blog do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, foi feita na esteira dos ataques feitos pelo ex-capitão contra o ministro da Corte Luís Roberto Barroso, que determinou que o Senado instale a CPI da Pandemia, para apurar supostos crimes e omissões cometidos pelo governo federal no enfrentamento à pandemia .

‘Um presidente da República que não tem o pudor de ocultar suas desprezíveis manifestações de desapreço pela Constituição da República e pelo princípio fundamental da separação de Poderes, que atribui aos seus adversários a condição estigmatizante de inimigos e que se mostra disposto a atingir, levianamente, o patrimônio moral de um dos mais notáveis juízes do Supremo Tribunal Federal, que proferiu corretíssima decisão em tema de CPI, inteiramente legitimada pelo texto constitucional e amplamente sustentada em diversos precedentes firmados pelo plenário de nossa Corte Suprema, revela, em seu comportamento, a face sombria própria de um dirigente político que não admite nem tolera limitações ao seu poder, que não é absoluto, comportando-se como se fosse um paradoxal ‘monarca presidencial”, escreveu Celso de Mello à reportagem. 

Guedes diz que o "barco pode afundar" e ameaça mais uma vez deixar o governo

 A interlocutores, Guedes chegou a cogitar abandonar o posto por conta da polêmica com o ministro Rogério Marinho

(Foto: Marcos Corrêa/PR)


Por Lucas Rocha, na revista Fórum – O ministro da Economia, Paulo Guedes, levou ao presidente Jair Bolsonaro sua irritação com o Centrão e com o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, por conta do Orçamento de 2021. A interlocutores, Guedes chegou a cogitar abandonar o posto por conta da polêmica.

“É f…, presidente. Esse Marinho continua querendo afundar o barco. Arco de Noé é f… Tem sempre um pica-pau a bordo querendo ferrar o negócio todo”, disse Guedes ao presidente, segundo informações do colunista Robson Bonin, da Veja.

Guedes acredita que Marinho se reuniu com o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), para furar o teto de gastos. O ministro classifica o texto aprovado no Congresso como “inexequível” e “fictício”.

sábado, 10 de abril de 2021

O genocídio: Brasil passa a marca das 350 mil mortes pela Covid-19

 Segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), já são 351.334 óbitos confirmados desde o início da pandemia. Foram 2.616 mortes registradas nas últimas 24 horas

(Foto: Alex Pazuello/Semcom)

247 -  O Brasil ultrapassou neste sábado (10) a marca de 350 mil vítimas da Covid-19, segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Ao todo, foram confirmados 351.334 óbitos desde o início da pandemia.  2.616 mortes foram registradas nas últimas 24 horas, o que eleva a média móvel de mortes para 3.020 nos últimos sete dias.

Essa foi a semana mais fatal da doença no país, com 21.141 mortes desde o último domingo (4). Foram 1.498 a mais que o recorde anterior, de 19.643, batido na semana passada. 

De acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o número de mortes pela doença cresceu 468,5% entre janeiro e março deste ano. O de casos aumentou 701,5%. 

O maior crescimento de infecções foi registrado na faixa etária dos 30 aos 39 anos, de 1.218,33%, seguido da faixa dos 40 aos 49, de 1.217,95%. No aumento do número de mortes, chama a atenção a subida de 872,73% na faixa etária dos 20 aos 29 anos e de 813,95% dos 30 aos 39.

Veja o boletim do Conass:


Fux marca para quarta julgamento do caso da CPI da Pandemia, mesma sessão que julgará nulidade da Lava Jato contra Lula

 Será uma “Super Quarta” no STF, com duas decisões que definem destino do país em relação ao genocídio de Bolsonaro e à presença de Lula na eleição de 2022

Sessão solene de posse do ministro Luiz Fux na Presidência do STF. (10/09/2020) (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, marcou para esta quarta-feira (14) a análise em plenário da determinação do ministro Luís Roberto Barroso para que o Senado instale uma CPI sobre as ações do governo federal no combate à pandemia de Covid. No mesmo dia está na agenda do plenário a decisão do ministro Edson Fachin que decretou a incompetência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba para julgar processos envolvendo o ex-presidente Lula e anulou as condenações do petista.

Segundo o STF, a análise da liminar concedida por Barroso estava marcada inicialmente para começar na próxima sexta (16) em plenário virtual. A data foi antecipada após conversa entre os ministros do Supremo, e "considerando a urgência e a relevância da matéria".

Barroso é o relator da ação protocolada no STF sobre a CPI da Pandemia. Senadores protocolaram o requerimento com o número mínimo de assinaturas para a criação da comissão ainda em janeiro. Mas, até esta semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ainda não havia avançado esses trâmites.

Neste sábado, Pacheco afirmou à TV Globo que pretende ler o requerimento de criação da CPI na próxima terça (13) no plenário do Senado – antes, portanto, da análise do tema pelos ministros do STF.

No caso Lula-Lava Jato, Fachin decidiu rm 8 de março que a vara que tinha Sergio Moro como juiz titular é incompetente para processar e julgar os casos do tríplex no Guarujá (SP), do sítio de Atibaia, além de dois processos envolvendo o Instituto Lula. Com isso, as condenações do ex-presidente foram anuladas e ele voltou a ter todos os seus direitos políticos, se tornando novamente elegível. Os autos, que estavam no Paraná, devem agora ser enviados para a Justiça Federal de Brasília.  

Enquanto fome cresce no Brasil, Bolsonaro ataca Venezuela: “comeram todos os animais”

 Ele ainda classificou a decisão do STF de permitir o fechamento de igrejas como o "absurdo dos absurdos"

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Revista Fórum - O presidente Jair Bolsonaro resolveu passear por Brasília sem máscara neste sábado (10) e usou do aumento da fome para atacar adversários políticos, como se não fosse ele o presidente da República. O mandatário encontrou refugiados venezuelanos, atacou o governo de Nicolás Maduro e disse que o aumento da fome no Brasil é fruto do isolamento social.

“Eu tô com um cachorrinho aqui. Na Venezuela esse cachorrinho estaria como? Não tem mais animais na Venezuela, comeram tudo. Não só cachorro e gato, até cavalo”, disse o presidente, repetindo uma fake news que tem sido difundida por ele já desde o ano passado.

“Um país riquíssimo em ouro e petróleo. O início da ditadura venezuelana, o pessoal mais rico foi embora, muitos para os Estados Unidos, e agora vem os pobres. Nós não queremos que o Brasil se transforme em uma Venezuela. Temos o exemplo de outros países da América do Sul de achar que o socialismo é bonito. Na Venezuela hoje são todos iguais na miséria, morrendo de fome”, completou.

Leia mais na Fórum.

Arapongas registra 62 novos casos, 58 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (10/04), o registro de 62 novos casos, 58 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 13.779 casos, dos quais 13.148 já estão curados (95,4%), 315 ainda estão com a doença e, infelizmente, 316 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 51.977 testes. 

STJ nega recurso da PGR a favor de Flávio Bolsonaro no caso da "rachadinha"

Ministro Jorge Mussi decidiu manter a anulação da autorização da quebra de sigilo do senador no caso de suposto esquema ilícito na Alerj

Senador Flávio Bolsonaro chega para cerimônia no Palácio do Planalto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Thayná Schuquel, Metrópoles - O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Jorge Mussi, rejeitou nessa sexta-feira (9/4) um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a decisão da 5ª Turma que anulou as quebras de sigilos do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

As informações obtidas a partir da quebra de sigilo faziam parte da apuração do caso das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Leia mais no Metrópoles.

Alexandre de Moraes: STF combate ao mesmo tempo inércia do governo e ataques à democracia

 O ministro do STF Alexandre de Moraes foi contundente em relação ao governo Bolsonaro e aos bolsonaristas durante entrevista ao Grupo Prerrogativas retransmitida pela TV 247

Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil)

247 - Duas afirmativas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em entrevista ao Grupo Prerrogativas neste sábado (10) retransmitida pela TV 247, causaram enorme impacto: a Corte se viu obrigada a “combater ao mesmo tempo a inércia governamental em relação à pandemia e os ataques de grupos radicais à institucionalidade e à democracia". 

Segundo Moraes, o STF órgão teve que agir, ao ordenar que o Senado realize a CPI da Pandemia e em outros casos, pela falta de coordenação do governo sobre a pandemia no ano passado: "Já estávamos com a pandemia em andamento sem uma coordenação geral  em relação à pandemia. O STF tendo que tomar diversas decisões a partir de provocações, não para criar direito, mas sim, para especificar o que a própria constituição dizia e diz que a saúde pública, combate à pandemias, epidemias é competência comum de todos os entes federativos".

Para o ministro, o STF não pode ser omisso: “principalmente neste momento de pandemia". "Estamos chegando a quase 400 mil mortos, o Brasil é o único país do mundo em que a 2ª onda está muito pior que a 1ª. São 4 mil mortes por dia, sempre recordo que o mundo todo ficou chocado quando 3 mil pessoas morreram nas Torres Gêmeas. Nós estamos com 1,3 Torres gêmeas por dia", afirmou. 

Ele saiu em defesa do ministro Luís Roberto Barroso, atacado por Bolsonaro: "Em nenhuma hipótese é aceitável o nível de agressões que foi praticado contra o ministro Luís Roberto Barroso. Decisões judiciais nós podemos concordar, discordar, criticar acidamente, recorrer, podemos conseguir reverter, agora, uma decisão judicial fundamentada, pública, transparente não faz e não cria o direito de ninguém, ninguém, poder ofender da forma como se ofendeu o ministro Luís Roberto Barroso".

Apucarana confirma mais dois óbitos e 52 novos casos de Covid-19 neste sábado


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais dois óbitos e 52 novos casos de Covid-19 neste sábado (10). Agora, o município soma 220 mortes provocadas pela doença e 8.816 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 74 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado em 30 de março no Hospital da Providência e morreu na sexta-feira (9). O segundo óbito é de um homem de 77 anos, que tinha também hipertensão arterial. Ele foi internado no “Providência” em 6 de abril e morreu na quinta-feira (8).

"Reposta genocida” de Bolsonaro à pandemia deixou o Brasil “em um oceano de fome e doenças”, diz Dilma ao The Guardian

“A realidade é pior do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado. É como se estivéssemos à deriva. Estamos à deriva em um oceano de fome e doenças", disse a ex-presidente Dilma Rousseff em entrevista ao jornal inglês The Guardian

(Foto: ROBERTO STUCKERT FILHO/PR)


247 - A ex-presidente Dilma Rousseff a “reposta genocida” de Jair Bolsonaro à pandemia de Covid-19 deixou o Brasil “à deriva em um oceano de fome e doenças”. “A realidade é pior do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado. É como se estivéssemos à deriva. Estamos à deriva em um oceano de fome e doenças... É realmente uma situação extrema que estamos testemunhando no Brasil”, disse Dilma em entrevista publicada neste sábado (10) pelo jornal inglês The Guardian.

“Estamos vivendo uma situação extremamente dramática no Brasil porque não temos governo, nem administração da crise”, disse  a ex-presidente ao jornalista Tom Phillips. Para ela, a sabotagem de Bolsonaro no que diz respeito as medidas restritivas e de isolamento social, na vacinação da população, além de não ofertar um apoio econômico adequado aos mais pobres, contribuiu para a criação de uma tragédia de “proporções catastróficas”.

“Não estou dizendo que o Brasil não teria sofrido mortes [com uma resposta diferente] – todos os países sofreram”, ressaltou ela. “Estou dizendo que parte do nível de mortes aqui se deve fundamentalmente a decisões políticas incorretas, que ainda estão sendo tomadas”, completou. 

Bolsonaro volta a criticar urna eletrônica e a defender voto impresso

 “Tem que ter voto auditável”, diz ele, que hoje seria derrotado pelo ex-presidente Lula

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil | Isac Nóbrega/PR)

Por Ivan Longo, na revista Fórum Dois dias após afirmar que está se “lixando” para a eleição de 2022, o presidente Jair Bolsonaro mudou o discurso e afirmou, na noite desta sexta-feira (9), que tem “muita esperança na eleição do ano que vem”. A declaração foi dada a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.

“Eu tenho muita esperança por ocasião da eleição do ano que vem. Nós contivemos, buscamos o ponto de inflexão, mas a gente realmente, mudar o destino do Brasil (sic)”, afirmou, ao que uma mulher diz que “tem que ter voto auditável” e Bolsonaro concorda: “tem que entrar o voto auditável”.

Brasil vive "inferno furioso" com má gestão contra a covid-19, aponta Organização Mundial de Saúde

 “Situação é muito, muito preocupante”, resumiu o epidemiologista da Organização Mundial da Saúde (OMS) Bruce Aylward

Conselho Nacional de Saúde bate duro em Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

Por Gabriel Valery, da Rede Brasil Atual  Nas palavras do epidemiologista da Organização Mundial da Saúde (OMS) Bruce Aylward, o colapso sanitário e hospitalar provocado pelo surto de covid no Brasil é um “inferno furioso”. A entidade voltou a cobrar o país, nesta sexta-feira (9), medidas sérias para conter a disseminação do vírus. “Situação é muito, muito preocupante”, resumiu o cientista (9). O alerta foi dado em mais um dia trágico da pandemia em território brasileiro. Foram registradas mais 3.693 mortes, totalizando 348.718 desde o início da pandemia, em março de 2020. Portanto, o país deve passar a marca das 350 mil vítimas da covid-19 ainda na manhã deste sábado. Os dados são obtidos pela RBA junto ao Conass, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde.

Base governista quer atrasar instalação da CPI da Pandemia até decisão do plenário do STF

 Base governista no Senado quer atrasar a indicação de membros do colegiado até o julgamento do caso pelo plenário do STF. Estratégia visa dar tempo para que o Planalto convença os ministros da Corte a não votar pela instalação da CPI

Plenário do Senado Federal (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Senadores de partidos aliados do governo Jair Bolsonaro deram início as articulações visando atrasar a implantação da CPI da Pandemia, que tem como objetivo apurar supostos crimes do governo federal no enfrentamento à Covid-19. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a ideia dos parlamentares é adiar a indicação dos integrantes do colegiado até que o caso seja julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A estratégia visa dar tempo para que o Planalto convença os ministros da Corte a não votar pela instalação da CPI.

"Eu, como líder do bloco Vanguarda [DEM,PL e PSC], vou defender que as indicações sejam feitas só depois da decisão do plenário. A instalação da CPI não pode ser na próxima semana se o plenário do Supremo ainda não se manifestou", afirmou o senador Wellington Fagundes (PL-MT). 

Agressão de Bolsonaro ao STF é inadmissível, aponta grupo Prerrogativas

 "É chegado o momento de todos os defensores do Estado Democrático de Direito erguerem suas vozes, independentemente das suas cores político-partidárias, contra esse tipo de comportamento abusivo do Presidente da República", aponta o texto do grupo coordenado por Marco Aurélio de Carvalho

Marco Aurélio de Carvalho comenta entrevista com Aras (Foto: Reprodução)


Do Conjur Acostumado a culpar governadores, prefeitos, a mídia e o Judiciário pelos efeitos da sua própria falta de iniciativa no combate à Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (9/4), na figura do ministro Luís Roberto Barroso

Barroso atendeu a um pedido de dois senadores e determinou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), faça o que tem obrigação de fazer: abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito quando o pedido conta com a assinatura de mais de um terço dos parlamentares da Casa.

Bolsonaro usou a decisão para atacar Barrroso, dizendo que se tratou de "uma jogadinha casada [entre] Barroso [e] bancada de esquerda no Senado para desgastar o governo". "Tem processo de impeachment contra ministros do STF, não tem? Quero ver se o Barroso vai ter coragem moral de mandar instalar esse processo de impeachment também. Pelo que me parece, falta coragem moral para o Barroso e sobra ativismo judicial."

Mercadante: “Brasil está preso num mata-burro: não sai da pandemia, nem entra na recuperação”

Para o ex-ministro Aloizio Mercadante, o Brasil precisa primeiro investir no combate à pandemia para depois viabilizar a recuperação econômica. No entanto, ele culpa o governo pela incapacidade de solucionar a crise: “Não contratamos, desprezamos, tratamos mal parceiros históricos, por isso que estamos nessa situação”. Assista

Aloizio Mercadante (Foto: Agência Brasil)


247 - O presidente da Fundação Perseu Abramo e ex-ministro Aloizio Mercadante traçou em entrevista à TV 247 um caminho de saída da crise econômica e sanitária atravessada pelo país.

Para ele, o cenário internacional é favorável, considerando a recuperação dos maiores parceiros econômicos do Brasil: “Com essa recuperação forte da China, as commodities já aumentaram 40% dos preços. Já houve uma melhora nas commodities que o Brasil exporta. Com a vinda dos Estados Unidos, e a economia americana vem com tudo com as políticas do Biden, vamos ter um cenário externo breve e muito bom, que o Brasil pode aproveitar com muita eficiência”.

Danilo Gentili se reúne com MBL e ex-marqueteiro de Bolsonaro para discutir candidatura presidencial

 Apresentador do SBT é o novo nome da antipolítica, com apoio de setores da extrema-direita no Brasil

(Foto: Reprodução)

247 – O apresentador Danilo Gentili está sendo preparado para assumir o posto de candidato do lavajtismo e da antipolítica, com apoio de setores da extrema-direita no Brasil. "Danilo Gentili se reúne neste sábado (10) com o MBL (Movimento Brasil Livre) para discutir a sua pré-candidatura à Presidência da República. Estarão presentes o coordenador do movimento, Renan Santos, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e o comunicador André Marinho. O MBL vê como trunfo o fato de Gentili, que teve 4% em pesquisa encomendada pelo movimento, alcançar até o dobro entre jovens", aponta a coluna da jornalista Mônica Bergamo.

COVID-19: Arapongas registra 35 novos casos, 64 curados e dois óbitos


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta-feira (09/04), o registro de 35 novos casos, 64 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 13.717 casos, dos quais 13.090 já estão curados (95,4%), 312 ainda estão com a doença e, infelizmente, 315 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 51.609 testes. 

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Junior da Femac faz balanço dos 100 dias de gestão

 

Prioridade foram ações de enfrentamento do coronavírus, mas obras, programas e serviços também tiveram cronograma cumprido 

(Foto/PMA)

O prefeito Junior da Femac reuniu hoje (9) seu secretariado e lideranças apucaranenses, para apresentar um balanço dos 100 dias da sua gestão. Foram relatadas as realizações administrativas desenvolvidas neste período, incluindo obras, programas e serviços, além de projetos já lançados e que estão em fase de licitação.

A prioridade absoluta, conforme frisou o prefeito, foi o conjunto de ações efetivadas no enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus. Neste contexto se incluem a manutenção do Pronto Atendimento do Coronavírus, com mais profissionais no atendimento; conquista de mais leitos de UTI e clínicos no Hospital da Providência; reforço no estoque de cilindros de oxigênio; e adesão ao consórcio de vacinas da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

O prefeito Junior da Femac informou que Apucarana já vacinou todas as pessoas até 68 anos, trabalhadores da saúde até 40 anos e acamados até os 60 anos. “A cidade foi a primeira a vacinar aos domingos no Paraná. E, neste fim de semana, estão sendo imunizadas as pessoas de 67, 66 e 65 anos”, informou.

Nestes 100 dias de 2021, em meio à pandemia e o conseqüente aumento das dificuldades para as famílias com maior vulnerabilidade, a Prefeitura de Apucarana entregou via CRAS e CREAS um total de 3.716 cestas básicas. Outras 1.488 cestas foram repassadas por meio das entidades sociais. E, para famílias que têm crianças nas escolas municipais foram entregues 14.471 cestas de alimentos, e mais 1.224 cestas de hortaliças e frutas, oriundas do Programa Terra Forte.

Além disso, conforme relatou o prefeito Junior da Femac, outras medidas foram adotadas como forma de reduzir os reflexos negativos da pandemia, a partir de alternativas de ajuda econômica. Entre elas se destacam a Lei Aldir Blanc (setor cultural), Lei Aldir Blanc Municipal (setor de eventos), Lei Municipal para redução da tarifa de ocupação de espaços no terminal Rodoviário Urbano, Prorrogação do pagamento de taxas e do IPTU; liberação de microcrédito via governo do estado, e subsídio na tarifa do transporte coletivo urbano.

OBRAS, PROGRAMAS E SERVIÇOS:

Apesar das dificuldades impostas pela pandemia as obras de infra estrutura urbana e de outras áreas como a educação e a saúde tiveram seqüência normal, bem como programas e serviços. Do relatório apresentado constam mais de 120 ações administrativas. Confira algumas:

Início do atendimento no Centro de Radioterapia de Apucarana (com novo tomógrafo); Casa da Gestante ganhou um moderno equipamento de ultrassom; obras da nova UBS do Adriano Correia atingem 50% do projeto; conquista da UBS do Jardim Primavera; entrega da reforma e ampliação da UBS da Vila Regina; obras do segundo bloco do Cisvir entram na reta final; 12 mil alunos da rede municipal receberam kit de materiais escolares; entrega da reforma e ampliação da escola Alcides Ramos; piscina térmica do Centro de Convivência do Idoso está sendo licitada; mais uma etapa de modernização da Iluminação Pública (troca de 5 mil luminárias); reabertura do Bosque Municipal, que recebeu diversas melhorias; o Centro de Iniciação esportiva (CIE) está em fase final de obras; implantação da nova rotatória do “São José”; criação do serviço de coleta de inservíveis; conclusão do Espaço das Feiras (inauguração nos próximos dias); início das obras de ampliação e reforma da Escola Braga Cortes; diversos trechos de pavimentação asfáltica sobre paralelepípedos, recape e novo; alargamento, drenagem e asfalto novo em trecho complementar da Avenida Cristiano Kussmaul; primeira etapa da rede de esgoto do Residencial Interlagos; conquista da segunda loja do Super Muffato, no Bairro Igrejinha; contratação de pesquisa e estudo do Sebrae, visando a retomada da economia no pós-pandemia; mobilização contra nova praça de pedágio na BR-376; autorização para a licitação de ciclovia na saída para Londrina; lançamento da licitação para resolver alagamento defronte à UPA; liberação de R$250 mil ao Conecta, para instalação do Centro de Inovação; liberação de R$250 mil para financiar o setor de esportes; implantação da sinalização da “Serra de Apucarana”, Programa Mais Vida Animal e Centro Municipal de Saúde Animal; autorização de concurso para a Guarda Civil Municipal; realização do 6º Femudap; proposição de projeto de lei visando a liberação de R$1 milhão para o setor de eventos; criação da Casa do Mel (Economia Solidária); compra de R$700 mil em cursos profissionalizantes (1.750 vagas); ligação entre Vila Reis e o Jardim Curitiba; entrega da reforma e ampliação do CMEI Josa Ribeiro; Ambulatório Dermatologia ganhou certificação do Conselho Federal de Dermatologia; asfalto no Parque Industrial Berté; e criação do Bosque Memorial em homenagem às vítimas da Covid-19 (Jaboti). Finanças: salários em dia, contas de 7 anos aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, pagamento de fornecedores em dia. Apucarana é o 2º município do Paraná em eficiência com folha de pagamento.