sexta-feira, 9 de abril de 2021

Junior da Femac faz balanço dos 100 dias de gestão

 

Prioridade foram ações de enfrentamento do coronavírus, mas obras, programas e serviços também tiveram cronograma cumprido 

(Foto/PMA)

O prefeito Junior da Femac reuniu hoje (9) seu secretariado e lideranças apucaranenses, para apresentar um balanço dos 100 dias da sua gestão. Foram relatadas as realizações administrativas desenvolvidas neste período, incluindo obras, programas e serviços, além de projetos já lançados e que estão em fase de licitação.

A prioridade absoluta, conforme frisou o prefeito, foi o conjunto de ações efetivadas no enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus. Neste contexto se incluem a manutenção do Pronto Atendimento do Coronavírus, com mais profissionais no atendimento; conquista de mais leitos de UTI e clínicos no Hospital da Providência; reforço no estoque de cilindros de oxigênio; e adesão ao consórcio de vacinas da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

O prefeito Junior da Femac informou que Apucarana já vacinou todas as pessoas até 68 anos, trabalhadores da saúde até 40 anos e acamados até os 60 anos. “A cidade foi a primeira a vacinar aos domingos no Paraná. E, neste fim de semana, estão sendo imunizadas as pessoas de 67, 66 e 65 anos”, informou.

Nestes 100 dias de 2021, em meio à pandemia e o conseqüente aumento das dificuldades para as famílias com maior vulnerabilidade, a Prefeitura de Apucarana entregou via CRAS e CREAS um total de 3.716 cestas básicas. Outras 1.488 cestas foram repassadas por meio das entidades sociais. E, para famílias que têm crianças nas escolas municipais foram entregues 14.471 cestas de alimentos, e mais 1.224 cestas de hortaliças e frutas, oriundas do Programa Terra Forte.

Além disso, conforme relatou o prefeito Junior da Femac, outras medidas foram adotadas como forma de reduzir os reflexos negativos da pandemia, a partir de alternativas de ajuda econômica. Entre elas se destacam a Lei Aldir Blanc (setor cultural), Lei Aldir Blanc Municipal (setor de eventos), Lei Municipal para redução da tarifa de ocupação de espaços no terminal Rodoviário Urbano, Prorrogação do pagamento de taxas e do IPTU; liberação de microcrédito via governo do estado, e subsídio na tarifa do transporte coletivo urbano.

OBRAS, PROGRAMAS E SERVIÇOS:

Apesar das dificuldades impostas pela pandemia as obras de infra estrutura urbana e de outras áreas como a educação e a saúde tiveram seqüência normal, bem como programas e serviços. Do relatório apresentado constam mais de 120 ações administrativas. Confira algumas:

Início do atendimento no Centro de Radioterapia de Apucarana (com novo tomógrafo); Casa da Gestante ganhou um moderno equipamento de ultrassom; obras da nova UBS do Adriano Correia atingem 50% do projeto; conquista da UBS do Jardim Primavera; entrega da reforma e ampliação da UBS da Vila Regina; obras do segundo bloco do Cisvir entram na reta final; 12 mil alunos da rede municipal receberam kit de materiais escolares; entrega da reforma e ampliação da escola Alcides Ramos; piscina térmica do Centro de Convivência do Idoso está sendo licitada; mais uma etapa de modernização da Iluminação Pública (troca de 5 mil luminárias); reabertura do Bosque Municipal, que recebeu diversas melhorias; o Centro de Iniciação esportiva (CIE) está em fase final de obras; implantação da nova rotatória do “São José”; criação do serviço de coleta de inservíveis; conclusão do Espaço das Feiras (inauguração nos próximos dias); início das obras de ampliação e reforma da Escola Braga Cortes; diversos trechos de pavimentação asfáltica sobre paralelepípedos, recape e novo; alargamento, drenagem e asfalto novo em trecho complementar da Avenida Cristiano Kussmaul; primeira etapa da rede de esgoto do Residencial Interlagos; conquista da segunda loja do Super Muffato, no Bairro Igrejinha; contratação de pesquisa e estudo do Sebrae, visando a retomada da economia no pós-pandemia; mobilização contra nova praça de pedágio na BR-376; autorização para a licitação de ciclovia na saída para Londrina; lançamento da licitação para resolver alagamento defronte à UPA; liberação de R$250 mil ao Conecta, para instalação do Centro de Inovação; liberação de R$250 mil para financiar o setor de esportes; implantação da sinalização da “Serra de Apucarana”, Programa Mais Vida Animal e Centro Municipal de Saúde Animal; autorização de concurso para a Guarda Civil Municipal; realização do 6º Femudap; proposição de projeto de lei visando a liberação de R$1 milhão para o setor de eventos; criação da Casa do Mel (Economia Solidária); compra de R$700 mil em cursos profissionalizantes (1.750 vagas); ligação entre Vila Reis e o Jardim Curitiba; entrega da reforma e ampliação do CMEI Josa Ribeiro; Ambulatório Dermatologia ganhou certificação do Conselho Federal de Dermatologia; asfalto no Parque Industrial Berté; e criação do Bosque Memorial em homenagem às vítimas da Covid-19 (Jaboti). Finanças: salários em dia, contas de 7 anos aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, pagamento de fornecedores em dia. Apucarana é o 2º município do Paraná em eficiência com folha de pagamento.

 

Acossado pela CPI, Bolsonaro libera campanha do governo em defesa da máscara e contra aglomerações

 É a primeira vez que o governo tenta estimular o distanciamento social, depois de Jair Bolsonaro ter provocado diversas aglomerações

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

247 - Sob risco de ser responsabilizado pelo genocídio brasileiro, por ter negado a ciência, estimulado aglomerações, feito pouco caso do uso de máscaras e também charlatanismo com a cloroquina, Jair Bolsonaro liberou, pela primeira vez, uma campanha oficial de informação pública contra a covid-19. Confira:


De forma unânime, todos os governadores do Nordeste condenam agressão de Bolsonaro ao STF e dizem que o Brasil exige respeito

 “É absolutamente inaceitável ver o nosso país enfrentar uma crise tão profunda, que tem provocado tantas perdas, em meio à insana tentativa de criar falsas guerras, sem argumentos, apenas falácias e acusações vazias, além de destemperadas”, diz o texto do Consórcio Nordeste. presidido por Wellington Dias

Governadores do Nordeste (Foto: Handson Chagas)


NOTA OFICIAL DO CONSÓRCIO NORDESTE - Nós, governadores do Nordeste, vítimas recorrentes de ataques injustificáveis promovidos pelo Presidente da República, vimos tornar público o nosso repúdio à sua mais nova agressão, que agora escolhe também o Ministro Luís Roberto Barroso e o Supremo Tribunal Federal como alvos da sua postura virulenta e destrutiva

É absolutamente inaceitável ver o nosso país enfrentar uma crise tão profunda, que tem provocado tantas perdas, em meio à insana tentativa de criar falsas guerras, sem argumentos, apenas falácias e acusações vazias, além de destemperadas.

A nossa luta é pela vida e a superação de um quadro gravíssimo, que vem se transformando em tragédia. Não pode existir outro foco que não seja a união de esforços em torno de soluções.

O país precisa de uma ação coordenada e solidária, não de omissões e desorientações.

O Brasil precisa dos cuidados, da ciência, da orientação correta, da vacina. Infelizmente, enquanto lutamos para imunizar as pessoas, não estamos imunes ao descontrole e à inação de quem lidera o governo federal, diariamente fomentando e acentuando novas crises, sem foco na principal: a pandemia.

Não se pode jogar com a vida, fazer dela objeto de meros discursos em busca de isenção.

O Brasil merece e exige respeito.

Nordeste do Brasil, 09 de abril de 2021.

Assinam a nota Wellington Dias (PI), Renan Filho (AL), Rui Costa (BA), Camilo Santana (CE), Flávio Dino (MA), João Azevedo (PB), Paulo Câmara (PE), Fátima Bezerra (RN) e Belivaldo Chagas (SE).

Em nota, líderes de vários partidos defendem STF e apontam crime de responsabilidade de Bolsonaro

Ao atacar o Supremo Tribunal Federal após a determinação de abertura da CPI da Covid-19, Bolsonaro pode ter aberto caminho para seu próprio impeachment; leia a nota

(Foto: Divulgação)


NOTA DOS LÍDERES DA OPOSIÇÃO SOBRE OS ATAQUES DE BOLSONARO AO STF - Nós, líderes de partidos políticos e blocos parlamentares comprometidos com a defesa da Constituição de nossa República, vimos a público para declarar:

1. No Estado Democrático de Direito em que se constitui nossa República (art. 1º CF), ataques e ameaças à independência do Poder Judiciário são inadmissíveis. Tal conduta é, a tal ponto grave, que foi tipificada como crime de responsabilidade pela lei 1.079/1950, em seu artigo 6º, VI: “usar de violência ou ameaça, para constranger juiz, ou jurado, a proferir ou deixar de proferir despacho, sentença ou voto, ou a fazer ou deixar de fazer ato do seu ofício”.

2. Eventuais inconformismos com decisões judiciais podem ser manifestados através de críticas, jamais de ameaças ou ações que tenham por objetivo constranger ou intimidar um juiz.

3. A decisão do Ministro Barroso, do Supremo Tribunal Federal, consistiu na aplicação de uma jurisprudência muito consolidada naquela Corte, como vários precedentes podem atestar. Não houve qualquer inovação ou casuísmo.

4. Em um momento gravíssimo como esse que nosso país atravessa, com milhares de brasileiros morrendo diariamente vítimas de Covid, é inacreditável que o governo federal se dedique a atacar outro Poder, em vez de investir todo o seu tempo e energia na busca de vacinas, leitos, medicamentos e oxigênio para nosso povo.

5. Quando tomamos posse de nossos mandatos parlamentares, juramos defender a Constituição. Isso significa, entre outras tarefas, garantir a independência dos Poderes constituídos. Permaneceremos vigilantes e unidos, de modo a cumprir plenamente o juramento que fizemos

Declaração do líder do bloco da minoria, deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ):

"Bolsonaro está alimentando uma nova crise institucional com o STF para tentar desviar o foco da CPI da Covid e das investigação pelo Congresso Nacional dos crimes que ele comete na pandemia. O ataque do presidente ao ministro Barroso, que apenas determinou o cumprimento é sinal de desespero e confissão de culpa."

Assinam:

Dep Alessandro Molon (PSB/RJ) – Líder da Oposição na Câmara

Dep. Marcelo Freixo (PSOL/RJ) – Líder da Minoria na Câmara

Dep. Arlindo Chinaglia (PT/SP) – Líder da Minoria no Congresso

Sen. Randolfe Rodrigues (Rede/AP) – Líder da Oposição no Senado

Sen. Jean Paul Prates (PT/RN) – Líder da Minoria no Senado

Dep. Elvino Bohn Gass (PT/RS) – Líder do PT

Dep. Isnaldo Bulhões (MDB/AL) – Líder do MDB

Dep. Danilo Cabral (PSB/PE) – Líder do PSB

Dep. Wolney Queiroz (PDT/PE) – Líder do PDT

Dep. Talíria Petrone (PSOL/RJ) – Líder do PSOL

Dep. Renildo Calheiros (PCdoB) – Líder do PCdoB

Dep. Alex Manente (CID/SP) – Líder do Cidadania

Dep. Joenia Wapichana (Rede/RR) – Líder da Rede 

Gleisi contesta Fachin e alerta para novo vale tudo contra Lula

 Sobre a parcialidade de Sérgio Moro ir ao Plenário fo STF, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que "inusual e injusto" seria levar um caso julgado e decidido para revisão numa quinta instância, que não existe no Brasil

(Foto: ABr | Reuters)

247 - A deputada Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, criticou a declaração do ministro Edson Fachin, que disse nesta sexta-feira (9) que o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) poderá rever a decisão da 2ª Turma que declarou a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pelo Twitter, Gleisi protestou contra um "vale tudo" contra Lula. "Para o ministro Fachin: Inusual e injusto é levar um caso julgado e decidido para revisão numa quinta instância, que não existe no Brasil. Parece q vale tudo contra Lula. Foi assim q se abriu caminho para Bolsonaro em 2018", disse a parlamentar. 

Junior da Femac anuncia projeto do “Hospital de Apucarana”

 

Primeira etapa de obras, com reforma do prédio do antigo Hospital São José, tem orçamento estimado em R$ 10 milhões


Apucarana vai dispor de um novo hospital no segundo semestre de 2022. O anúncio foi oficializado nesta sexta-feira, pelo prefeito Junior da Femac, durante evento no Cine Teatro Fênix, no qual fez um balanço das ações administrativas realizadas em 100 dias da sua gestão.

“O Hospital de Apucarana será implantado nas instalações do antigo Hospital São José, onde atualmente funciona a Autarquia Municipal de Saúde”, informou o prefeito Junior da Femac. Segundo ele, o projeto prevê a reforma e readequação total do prédio de quatro pavimentos, com área de 2.687 metros quadrados.

O prefeito revelou que um novo bloco com área de 1.845 metros será edificado no terreno de fundo, totalizando quase 4.500² de área. “A princípio a estrutura irá abrigar 50 leitos clínicos e 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI); e, numa segunda etapa, a partir da ampliação, passará a dispor de uma capacidade total de 100 leitos”, anunciou Junior da Femac.

Ele lembrou que o prédio já dispõe de elevador – que terá equipamentos renovados -, sala de raio X e lavanderia. “Trata-se de um prédio com uma arquitetura adequada, de fácil localização na cidade e com estacionamento para até 50 vagas”, assinalou.

Conforme anunciou o prefeito, o futuro “Hospital de Apucarana” será implantado com ajuda do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SESA). “Também iremos buscar apoio de lideranças que podem participar e apoiar o nosso projeto”, emendou.

A proposta é buscar o credenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS). “Teremos uma comissão que irá acompanhar de perto o passo a passo do projeto, sob a coordenação do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital”, informou.

Segundo o prefeito, de início será executado o projeto de reforma e readequações do prédio, seguido da licitação da obra. “Estimamos que a primeira etapa seja concluída no segundo semestre de 2022, com a reforma geral das instalações, incluindo rede de gás, sistema de prevenção de incêndio e redes elétrica e hidráulica, além de novos elevadores”, comentou Junior, avaliando que o investimento será de aproximadamente R$ 10 milhões.

Com o início do projeto, a sede da Autarquia Municipal de Saúde deverá ser deslocada para outra área. As opções são outros prédios próprios do município, ou até a locação de novas instalações.



 

Renan critica ataque de Bolsonaro a Barroso: 'se não errou, não há motivo para sobressalto'

Na manhã desta sexta-feira (9), o presidente disse que, ao determinar que o Senado instale a CPI da pandemia, Barroso fez “politicalha", teve como objetivo atacar seu governo e praticou “ativismo judicial”

Renan Calheiros e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Senado | PR)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) criticou o ataque de Jair Bolsonaro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.

Na manhã desta sexta-feira (9), o presidente disse que, ao determinar que o Senado instale a CPI da pandemia, Barroso fez “politicalha", teve como objetivo atacar seu governo e praticou “ativismo judicial”. 

A investigação busca para apurar eventuais crimes e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Renan defende a CPI, que deve iluminar se realmente Bolsonaro "não erra nenhuma", em referência à uma fala do presidente do mês passado.

"Ataques a Barroso mostram que Bolsonaro está apavorado com a CPI da pandemia", afirma Wadih Damous

 "A CPI pode revelar o que ele fez ou deixou de fazer para enfrentar o vírus e evitar essas milhares de mortes", disse o ex-deputado federal e ex-presidente da OAB-RJ

(Foto: Ederson Casartelli/Brasil247)

247 - Ex-deputado federal e ex-presidente da OAB-RJ, Wadih Damous afirmou nesta sexta-feira (9) pelo Twitter que os ataques proferidos por Jair Bolsonaro ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso evidencia o pavor do governo federal diante da instalação da CPI que investigará os atos e as omissões da gestão Bolsonaro diante da pandemia.

"Os ataques descabidos ao ministro Barroso mostram que Bolsonaro está acuado e apavorado com a CPI da pandemia. A CPI pode revelar o que ele fez ou deixou de fazer para enfrentar o vírus e evitar essas milhares de mortes. E o impeachment não será de Barroso, e sim o dele", escreveu Damous.

Fachin fala em reverter suspeição de Moro no plenário: "não seria inusual"

 Segundo o ministro, o plenário do STF pode, ao julgar a incompetência da 13a Vara Federal de Curitiba para analisar casos do ex-presidente Lula, tornar sem efeito a decisão da Segunda Turma que declarou Moro suspeito por agir com parcialidade

Ministro Edson Fachin e Lula (Foto: STF | Ricardo Stuckert

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin sinalizou o que pode ser o novo golpe judicial contra o ex-presidente Lula. Em declaração à Veja nesta sexta-feira (9), o ministro disse que "não seria inusual" o plenário da Corte reverter a decisão da Segunda Turma que declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito por ter agido com parcialidade nos processos contra o petista na Lava Jato.

Para Fachin, o colegiado do STF pode, na próxima quarta-feira (14), quando julgar recurso da Procuradoria-Geral da República sobre sua própria decisão de declarar a 13a Vara Federal de Curitiba incompetente para julgar Lula, tornar a decisão da Segunda Turma sem efeito.

"Não seria inusual o plenário derrubar o entendimento da turma. Portanto, no dia 14, os onze ministros vão decidir se o fato de o relator ter declarado a incompetência de Moro para julgar Lula em Curitiba invalida toda e qualquer deliberação que tenha sido tomada depois pela turma. Se decidir que houve (perda do objeto da suspensão), a suspeição de Moro fica sem efeito”, afirmou o ministro.

Apucarana registra mais dois óbitos e 53 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais dois óbitos e 53 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (9). Agora, o município soma 218 mortes provocadas pela doença e 8.764 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de uma mulher de 78 anos, que tinha hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada em 3 de abril no Hospital da Providência e morreu na terça-feira (6). O segundo óbito é de um homem de 69 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado no “Providência” em 2 de abril e morreu na quarta-feira (7).

Após CPI e derrota no STF, bolsonaristas lançam hashtag "vou pra guerra com Bolsonaro"

Com Jair Bolsonaro acuado e sofrendo sucessivas derrotas políticas, bolsonaristas voltaram a fazer ameaças ao STF e foram ao Twitter dizer que estão preparados para "guerra". Confira reações

Bandeira de Israel em ato pró-Bolsonaro volta a gerar polêmica 
(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

247 - Apoiadores e Jair Bosonaro nas redes sociais estão furiosos com a série de derrotas políticas que o presidente está sofrendo nesta semana

Depois que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou por 9 a 2 a decisão do ministro Kassio Nunes Marques que autorizava a realização de cultos presenciais na pandemia, e da decisão do ministro Luis Roberto Barroso, que determinou ao Senado que instale a CPI da Covid-19, bolsonarista subiram no Twitter a hashtag #voupraguerracombolsonaro. 

Confira algumas reações: 


 

 

 

 


Plenário do STF deve manter decisão de Barroso sobre CPI da Pandemia

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliaram que o plenário da Corte, formado por 11 ministros, manterá a decisão de Luís Roberto Barroso de determinar ao Senado a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. A informação foi publicada pela coluna de Bela Megali.

Nesse tipo de julgamento, os magistrados apresentam seus votos escritos, sem que haja um debate sobre o tema na sessão. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) afirmou que, na próxima semana, iniciará os procedimentos de instauração da CPI da Pandemia.

O governo quer retaliação. O senador Carlos Viana (PSD-MG) começou a recolher assinaturas para protocolar um pedido de impeachment contra Barroso. 

Em nota, o STF disse que os ministros "tomam decisões conforme a Constituição". O ministro Marco Aurélio Mello afirmou que "comissão parlamentar de inquérito é instrumental ao alcance da minoria, e não apenas da maioria. E aí evidentemente se tem um terço de assinaturas. Não dá para sentar em cima".

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STF definiu diretrizes sólidas para o combate à Covid-19, diz Lewandowski

 Segundo o ministro, o Supremo não foi o gestor da crise sanitária, mas definiu três grandes linhas de atuação: permitiu que estados e municípios, ao lado da União, pudessem atuar no combate ao vírus; definiu que a vacina é obrigatória; e exigiu da União um plano nacional de vacinação

Ministro Ricardo Lewandowski (Foto: STF)

ConjurO Supremo Tribunal Federal não foi o gestor da crise sanitária, mas definiu três grandes linhas de atuação e diretrizes sólidas e concretas: permitiu que estados e municípios, ao lado da União, pudessem atuar no combate ao vírus; definiu que a vacina é obrigatória; e exigiu da União um plano nacional de vacinação, que até então não existia.

Essa é a análise do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, sobre a atuação do Judiciário em tempos de coronavírus. “Essas três decisões, entre outras, permitiram que a máquina estatal conseguisse se movimentar”, disse o ministro durante o lançamento do Anuário da Justiça São Paulo 2020/2021, que acontece nesta sexta-feira (9/4). Transmitido ao vivo pela TV ConJur, o evento discute o papel do Judiciário na aplicação de políticas públicas de enfrentamento à Covid-19.

Cai Filipe Martins, assessor de Bolsonaro que fez gesto supremacista no Senado

A informação foi divulgada pelo site Revista Poder, da jornalista Joyce Pascowitch. Conhecido como "Sorocabannon", o olavista Filipe Martins prestou depoimento nessa quinta-feira (8) à Polícia Legislativa sobre o gesto associado à extrema-direita dos EUA

Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais da presidência da República (Foto: Reprodução (TV Senado))

247 - O olavista Filipe Martins, assessor especial de Jair Bolsonaro foi demitido do cargo. A informação foi publicada na manhã desta sexta-feira (9) no site Revista Poder, editado pela jornalista Joyce Pascowitch. 

Integrante da ala mais radical do bolsonarismo e um dos formuladores da política de relações internacionais que resultou em desastre à imagem do Brasil, Filipe Martins foi flagrado fazendo gesto associado à extrema-direita durante audiência do Senado.

"Do jeito mais discreto possível, Bolsonaro autorizou ontem a demissão do assessor especial, que, ao que tudo indica, aconteceu por pressão dos senadores, que não parecem ter perdoado o gesto de Martins durante audiência com o ex-ministro Ernesto Araújo na sessão do Senado de 24 de março. A exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, mas PODER Online ouviu fontes que confirmam a decisão", diz o site. 

Saída de Filipe Martins ocorre um dia após ele prestar depoimento à Polícia Legislativa do Senado no âmbito da investigação que pesa contra ele pelo gesto supremacista. A expectativa é que o olavista seja indiciado.

A investigação por parte da Polícia Legislativa foi determinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no mesmo dia em que Martins fez o gesto. O assessor ainda é alvo de pedido de investigação por parte da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. 


Rejeição ao governo Bolsonaro chega a 51,5%, diz levantamento

É o que aponta a pesquisa Exame/Ideia. Somente 24% dos eleitores aprovam a gestão de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa - PR)

247 - Pesquisa EXAME/IDEIA, divulgada nesta sexta-feira (9), apontou que a rejeição ao governo Jair Bolsonaro chegou a 51,5% (ruim e péssimo). Somente 24% dos eleitores aprovam a gestão dele e 22% acham regular. Os que não sabem responder somam 2,5%. 

De acordo com o levantamento, 55% dos entrevistados reprovam a maneira como Bolsonaro gerencia a crise do coronavírus (16% de ruim e 39% de péssimo). Os dados mostraram que 23% aprovam o trabalho dele na pandemia (9% de ótimo e 14% de bom). Ao todo, 20% acham regular e 2% não sabem responder. 

Em fevereiro, a pesquisa Exame/Ideia apontou que o governo tinha 43% de rejeição (ruim/péssimo), mais de dez pontos percentuais acima do índice de aprovação (30%). 

STF responde a Bolsonaro em nota defendendo a Constituição; Marco Aurélio diz que "não dá pra sentar em cima" de CPI

 O STF reagiu aos ataques feitos por Jair Bolsonaro contra o ministro Luís Roberto Barroso, que determinou que o Senado instale a CPI da Pandemia e afirmou que os ministros tomam suas decisões “conforme a Constituição e as leis”. Para o ministro Marco Aurélio, "não dá para sentar em cima" da CPI

(Foto: Agência Brasil)

247 - Numa nota institucional inusual, o STF respondeu ao ataque de Jair Bolsonaro que, nesta sexta-feira (5), acusou o ministro Luís Roberto Barroso de "fazer politicalha" ao ordenar ao Senado a instalação da CPI da Pandemia. Na nota, divulgada no começo da tarde, a Corte afirmou que os ministros "tomam decisões conforme a Constituição". O ministro Marco Aurélio Mello saiu em defesa da decisão de Barroso e disse que "comissão parlamentar de inquérito é instrumental ao alcance da minoria, e não apenas da maioria. E aí evidentemente se tem um terço de assinaturas. Não dá para sentar em cima"

"O Supremo Tribunal Federal reitera que os ministros que compõem a Corte tomam decisões conforme a Constituição e as leis e que, dentro do estado democrático de direito, questionamentos a elas devem ser feitos nas vias recursais próprias, contribuindo para que o espírito republicano prevaleça em nosso país", diz a nota do STF. Antes de determinar que o Senado instalasse a CPI, Barroso ouviu informalmente todos os demais membros da Corte. A maioria dos ministros teria avalizado a decisão.


Para o ministro Marco Aurélio Mello, a instalação da “Comissão Parlamentar de Inquérito é instrumental ao alcance da minoria, e não apenas da maioria. E aí evidentemente se tem um terço de assinaturas. Não dá para sentar em cima”. 

Questionado sobre os ataques feitos por Bolsonaro, Marco Aurélio recomendou “deixar a retórica de lado e trabalhar”. “O que eu digo é que devemos deixar a retórica de lado e trabalhar para fazer frente à pandemia. Trabalhar, e trabalhar muito, arregaçar as mangas, porque é muito triste o quadro vivenciado no Brasil. Veja a percentagem. Mundialmente temos 2,7% da população. Em número de mortes no mundo, temos 27%. Tem alguma coisa aí errada”.

Em um contra-ataque do governo, o senador Carlos Viana (PSD-MG) começou a recolher assinaturas visando o impeachment de Barroso.

Apucarana vai vacinar pessoas de 66 anos no sábado e 65 no domingo

 

Também neste final de semana será aplicada a 2ª dose para idosos de 78 e 79 anos


Apucarana vai avançar neste final de semana mais dois anos na faixa etária dos grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19. Hoje está acontecendo a imunização de idosos de 67 anos e neste sábado (10) será a vez dos apucaranenses com 66 anos e ainda no domingo (11) os com 65 anos.
A vacinação dos idosos de 65 e 66 anos será realizada somente no Complexo Esportivo Lagoão, tanto pelo sistema drive-thru como também para quem chega a pé dentro com atendimento dentro do ginásio. Nos dois dias a imunização acontece entre 8h30 e 17 horas. É necessário apresentar ao cartão do SUS ou CPF e ainda um documento com foto.
Ainda neste sábado e domingo também estão sendo aplicadas a 2ª dose para idosos de 78 e 79 anos. Para esse grupo a vacinação neste sábado é realizado no Lagoão, entre 8h30 e 17 horas, e também nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa; Antonio Sachelli, no Jardim Colonial; Walter Lazarini, no distrito do Pirapó; Pedro Barreto, e no distrito da Vila Reis. Nas quatro Unidades de Saúde o atendimento é entre 8h30 e 15h30. No domingo o atendimento está restrito ao Lagoão, entre 8h30 e 17 horas.
Na segunda-feira a vacinação segue, com atendimento somente no Lagoão, no horário de 8h30 e 17 horas, para aquelas pessoas que estão dentro das idades anunciadas para o final de semana mas que ainda não puderam se vacinar.

VACINA SOLIDÁRIA

Paralelamente a vacinação, a prefeitura de Apucarana está desenvolvendo a campanha Vacina Solidária. “Estamos pedindo para quem for vacinar contra a Covid faça a doação de forma espontânea, sem obrigatoriedade, de um quilo de alimento não perecível. O que for arrecadado será repassado pela Secretaria de Assistência Social às famílias e entidades sociais”, informa Junior da Femac.

 

Governo Bolsonaro articula pedido de impeachment de Barroso

 Em um contra-ataque do governo Jair Bolsonaro, o senador Carlos Viana começou a recolher assinaturas visando o impeachment do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que determinou que o Senado instale a CPI da Pandemia


247 -  Em um contra-ataque do governo Jair Bolsonaro, o senador Carlos Viana (PSD-MG) começou a recolher assinaturas para protocolar um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Movimentação acontece um dia após o magistrado determinar que o Senado instale a CPI da Pandemia, para apurar supostos crimes e omissões do governo federal no enfrentamento à Covid-19. Segundo ele, Barroso interferiu de maneira indevida nas atribuições de outro Poder.

“Sou a favor que essa decisão do ministro Barroso seja alvo de uma investigação pelo Senado, que nós questionemos a Casa se, de fato, ela tem vigência legal. Se chegarmos a conclusão que não embasamento da constituição, ao meu ver, é hora de darmos, quem sabe, o primeiro impeachment de um ministro do Supremo. Está na hora da gente começar a encarar”, disse Viana em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta sexta-feira (9). 

De acordo com o parlamentar, o STF vem tomando decisões que atropelam a Constituição. “São várias situações que o Supremo tem tomado decisões além do que diz a Constituição. Precisamos devolver e retomar o equilíbrio constitucional. Um dos primeiros passos, ao meu ver,  é discutir uma resposta firme, uma resposta institucional como senadores dentro do que está previsto na nossa Constituição para não tornar uma situação pior do que o Supremo está querendo”, disse.