sexta-feira, 9 de abril de 2021

Após CPI e derrota no STF, bolsonaristas lançam hashtag "vou pra guerra com Bolsonaro"

Com Jair Bolsonaro acuado e sofrendo sucessivas derrotas políticas, bolsonaristas voltaram a fazer ameaças ao STF e foram ao Twitter dizer que estão preparados para "guerra". Confira reações

Bandeira de Israel em ato pró-Bolsonaro volta a gerar polêmica 
(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

247 - Apoiadores e Jair Bosonaro nas redes sociais estão furiosos com a série de derrotas políticas que o presidente está sofrendo nesta semana

Depois que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou por 9 a 2 a decisão do ministro Kassio Nunes Marques que autorizava a realização de cultos presenciais na pandemia, e da decisão do ministro Luis Roberto Barroso, que determinou ao Senado que instale a CPI da Covid-19, bolsonarista subiram no Twitter a hashtag #voupraguerracombolsonaro. 

Confira algumas reações: 


 

 

 

 


Plenário do STF deve manter decisão de Barroso sobre CPI da Pandemia

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliaram que o plenário da Corte, formado por 11 ministros, manterá a decisão de Luís Roberto Barroso de determinar ao Senado a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. A informação foi publicada pela coluna de Bela Megali.

Nesse tipo de julgamento, os magistrados apresentam seus votos escritos, sem que haja um debate sobre o tema na sessão. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) afirmou que, na próxima semana, iniciará os procedimentos de instauração da CPI da Pandemia.

O governo quer retaliação. O senador Carlos Viana (PSD-MG) começou a recolher assinaturas para protocolar um pedido de impeachment contra Barroso. 

Em nota, o STF disse que os ministros "tomam decisões conforme a Constituição". O ministro Marco Aurélio Mello afirmou que "comissão parlamentar de inquérito é instrumental ao alcance da minoria, e não apenas da maioria. E aí evidentemente se tem um terço de assinaturas. Não dá para sentar em cima".

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STF definiu diretrizes sólidas para o combate à Covid-19, diz Lewandowski

 Segundo o ministro, o Supremo não foi o gestor da crise sanitária, mas definiu três grandes linhas de atuação: permitiu que estados e municípios, ao lado da União, pudessem atuar no combate ao vírus; definiu que a vacina é obrigatória; e exigiu da União um plano nacional de vacinação

Ministro Ricardo Lewandowski (Foto: STF)

ConjurO Supremo Tribunal Federal não foi o gestor da crise sanitária, mas definiu três grandes linhas de atuação e diretrizes sólidas e concretas: permitiu que estados e municípios, ao lado da União, pudessem atuar no combate ao vírus; definiu que a vacina é obrigatória; e exigiu da União um plano nacional de vacinação, que até então não existia.

Essa é a análise do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, sobre a atuação do Judiciário em tempos de coronavírus. “Essas três decisões, entre outras, permitiram que a máquina estatal conseguisse se movimentar”, disse o ministro durante o lançamento do Anuário da Justiça São Paulo 2020/2021, que acontece nesta sexta-feira (9/4). Transmitido ao vivo pela TV ConJur, o evento discute o papel do Judiciário na aplicação de políticas públicas de enfrentamento à Covid-19.

Cai Filipe Martins, assessor de Bolsonaro que fez gesto supremacista no Senado

A informação foi divulgada pelo site Revista Poder, da jornalista Joyce Pascowitch. Conhecido como "Sorocabannon", o olavista Filipe Martins prestou depoimento nessa quinta-feira (8) à Polícia Legislativa sobre o gesto associado à extrema-direita dos EUA

Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais da presidência da República (Foto: Reprodução (TV Senado))

247 - O olavista Filipe Martins, assessor especial de Jair Bolsonaro foi demitido do cargo. A informação foi publicada na manhã desta sexta-feira (9) no site Revista Poder, editado pela jornalista Joyce Pascowitch. 

Integrante da ala mais radical do bolsonarismo e um dos formuladores da política de relações internacionais que resultou em desastre à imagem do Brasil, Filipe Martins foi flagrado fazendo gesto associado à extrema-direita durante audiência do Senado.

"Do jeito mais discreto possível, Bolsonaro autorizou ontem a demissão do assessor especial, que, ao que tudo indica, aconteceu por pressão dos senadores, que não parecem ter perdoado o gesto de Martins durante audiência com o ex-ministro Ernesto Araújo na sessão do Senado de 24 de março. A exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, mas PODER Online ouviu fontes que confirmam a decisão", diz o site. 

Saída de Filipe Martins ocorre um dia após ele prestar depoimento à Polícia Legislativa do Senado no âmbito da investigação que pesa contra ele pelo gesto supremacista. A expectativa é que o olavista seja indiciado.

A investigação por parte da Polícia Legislativa foi determinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no mesmo dia em que Martins fez o gesto. O assessor ainda é alvo de pedido de investigação por parte da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. 


Rejeição ao governo Bolsonaro chega a 51,5%, diz levantamento

É o que aponta a pesquisa Exame/Ideia. Somente 24% dos eleitores aprovam a gestão de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa - PR)

247 - Pesquisa EXAME/IDEIA, divulgada nesta sexta-feira (9), apontou que a rejeição ao governo Jair Bolsonaro chegou a 51,5% (ruim e péssimo). Somente 24% dos eleitores aprovam a gestão dele e 22% acham regular. Os que não sabem responder somam 2,5%. 

De acordo com o levantamento, 55% dos entrevistados reprovam a maneira como Bolsonaro gerencia a crise do coronavírus (16% de ruim e 39% de péssimo). Os dados mostraram que 23% aprovam o trabalho dele na pandemia (9% de ótimo e 14% de bom). Ao todo, 20% acham regular e 2% não sabem responder. 

Em fevereiro, a pesquisa Exame/Ideia apontou que o governo tinha 43% de rejeição (ruim/péssimo), mais de dez pontos percentuais acima do índice de aprovação (30%). 

STF responde a Bolsonaro em nota defendendo a Constituição; Marco Aurélio diz que "não dá pra sentar em cima" de CPI

 O STF reagiu aos ataques feitos por Jair Bolsonaro contra o ministro Luís Roberto Barroso, que determinou que o Senado instale a CPI da Pandemia e afirmou que os ministros tomam suas decisões “conforme a Constituição e as leis”. Para o ministro Marco Aurélio, "não dá para sentar em cima" da CPI

(Foto: Agência Brasil)

247 - Numa nota institucional inusual, o STF respondeu ao ataque de Jair Bolsonaro que, nesta sexta-feira (5), acusou o ministro Luís Roberto Barroso de "fazer politicalha" ao ordenar ao Senado a instalação da CPI da Pandemia. Na nota, divulgada no começo da tarde, a Corte afirmou que os ministros "tomam decisões conforme a Constituição". O ministro Marco Aurélio Mello saiu em defesa da decisão de Barroso e disse que "comissão parlamentar de inquérito é instrumental ao alcance da minoria, e não apenas da maioria. E aí evidentemente se tem um terço de assinaturas. Não dá para sentar em cima"

"O Supremo Tribunal Federal reitera que os ministros que compõem a Corte tomam decisões conforme a Constituição e as leis e que, dentro do estado democrático de direito, questionamentos a elas devem ser feitos nas vias recursais próprias, contribuindo para que o espírito republicano prevaleça em nosso país", diz a nota do STF. Antes de determinar que o Senado instalasse a CPI, Barroso ouviu informalmente todos os demais membros da Corte. A maioria dos ministros teria avalizado a decisão.


Para o ministro Marco Aurélio Mello, a instalação da “Comissão Parlamentar de Inquérito é instrumental ao alcance da minoria, e não apenas da maioria. E aí evidentemente se tem um terço de assinaturas. Não dá para sentar em cima”. 

Questionado sobre os ataques feitos por Bolsonaro, Marco Aurélio recomendou “deixar a retórica de lado e trabalhar”. “O que eu digo é que devemos deixar a retórica de lado e trabalhar para fazer frente à pandemia. Trabalhar, e trabalhar muito, arregaçar as mangas, porque é muito triste o quadro vivenciado no Brasil. Veja a percentagem. Mundialmente temos 2,7% da população. Em número de mortes no mundo, temos 27%. Tem alguma coisa aí errada”.

Em um contra-ataque do governo, o senador Carlos Viana (PSD-MG) começou a recolher assinaturas visando o impeachment de Barroso.

Apucarana vai vacinar pessoas de 66 anos no sábado e 65 no domingo

 

Também neste final de semana será aplicada a 2ª dose para idosos de 78 e 79 anos


Apucarana vai avançar neste final de semana mais dois anos na faixa etária dos grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19. Hoje está acontecendo a imunização de idosos de 67 anos e neste sábado (10) será a vez dos apucaranenses com 66 anos e ainda no domingo (11) os com 65 anos.
A vacinação dos idosos de 65 e 66 anos será realizada somente no Complexo Esportivo Lagoão, tanto pelo sistema drive-thru como também para quem chega a pé dentro com atendimento dentro do ginásio. Nos dois dias a imunização acontece entre 8h30 e 17 horas. É necessário apresentar ao cartão do SUS ou CPF e ainda um documento com foto.
Ainda neste sábado e domingo também estão sendo aplicadas a 2ª dose para idosos de 78 e 79 anos. Para esse grupo a vacinação neste sábado é realizado no Lagoão, entre 8h30 e 17 horas, e também nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa; Antonio Sachelli, no Jardim Colonial; Walter Lazarini, no distrito do Pirapó; Pedro Barreto, e no distrito da Vila Reis. Nas quatro Unidades de Saúde o atendimento é entre 8h30 e 15h30. No domingo o atendimento está restrito ao Lagoão, entre 8h30 e 17 horas.
Na segunda-feira a vacinação segue, com atendimento somente no Lagoão, no horário de 8h30 e 17 horas, para aquelas pessoas que estão dentro das idades anunciadas para o final de semana mas que ainda não puderam se vacinar.

VACINA SOLIDÁRIA

Paralelamente a vacinação, a prefeitura de Apucarana está desenvolvendo a campanha Vacina Solidária. “Estamos pedindo para quem for vacinar contra a Covid faça a doação de forma espontânea, sem obrigatoriedade, de um quilo de alimento não perecível. O que for arrecadado será repassado pela Secretaria de Assistência Social às famílias e entidades sociais”, informa Junior da Femac.

 

Governo Bolsonaro articula pedido de impeachment de Barroso

 Em um contra-ataque do governo Jair Bolsonaro, o senador Carlos Viana começou a recolher assinaturas visando o impeachment do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que determinou que o Senado instale a CPI da Pandemia


247 -  Em um contra-ataque do governo Jair Bolsonaro, o senador Carlos Viana (PSD-MG) começou a recolher assinaturas para protocolar um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Movimentação acontece um dia após o magistrado determinar que o Senado instale a CPI da Pandemia, para apurar supostos crimes e omissões do governo federal no enfrentamento à Covid-19. Segundo ele, Barroso interferiu de maneira indevida nas atribuições de outro Poder.

“Sou a favor que essa decisão do ministro Barroso seja alvo de uma investigação pelo Senado, que nós questionemos a Casa se, de fato, ela tem vigência legal. Se chegarmos a conclusão que não embasamento da constituição, ao meu ver, é hora de darmos, quem sabe, o primeiro impeachment de um ministro do Supremo. Está na hora da gente começar a encarar”, disse Viana em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta sexta-feira (9). 

De acordo com o parlamentar, o STF vem tomando decisões que atropelam a Constituição. “São várias situações que o Supremo tem tomado decisões além do que diz a Constituição. Precisamos devolver e retomar o equilíbrio constitucional. Um dos primeiros passos, ao meu ver,  é discutir uma resposta firme, uma resposta institucional como senadores dentro do que está previsto na nossa Constituição para não tornar uma situação pior do que o Supremo está querendo”, disse. 

Médico bolsonarista de MG diz que “petista em plantão eu mato”

 Membros do PT de Muriaé pretendem acionar a Justiça contra Bernardo Oliveira por conta de supostas ameaças contra simpatizantes do partido feitas em grupo de WhatsApp; médico disse à Fórum que era "brincadeira" e que fala "foi retirada de contexto"



Portal Forum  - Petistas de Muriaé (MG) têm denunciado um médico da cidade que, segundo relatos, estaria ameaçando simpatizantes do partido. Em um grupo de WhatsApp, o profissional de saúde, que se chama Bernardo Pinto de Oliveira Souza, afirmou que “petista em plantão eu mato”.

“Caça um jeito de arrumar um plano de saúde pq petista eu mato em plantão, viu”, diz o médico em uma das mensagens enviadas no grupo. “Quando c tiver morrendo lá, quero que vc grita luladrao e eu enfio o dedo no seu cu pra ver a lágrima escorrendo nos zoi (sic). Petista trata-se assim”, escreveu ainda Souza.

As supostas ameaças vêm sendo denunciadas por militantes do PT de Muriaé. Em contato com a Fórum, membros do diretório municipal do partido informaram que vão denunciar o médico ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG). Segundo os relatos recebidos pela reportagem, o profissional de saúde atenderia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Manhuaçu, que fica a duas horas de Muriaé.

Pelas redes sociais, Bernardo mostra ser apoiador de Jair Bolsonaro e antipetista. Ele ostenta fotos com frases como “o Lula tá preso, babaca”, “PT não” e “Bolsonaro 17”.

Fórum entrou em contato com o médico, que confirmou ser ele mesmo o autor das mensagens. Ele afirma, entretanto, que a fala foi feita em um contexto de “brincadeira” em um grupo de amigos.

“Foi uma brincadeira entre amigos num grupo de WhatsApp. Com quem eu brinquei, tenho muita intimidade para isso. Mas, como tudo é possível na internet, tiraram a minha fala do contexto e fizeram isso comigo. Uma irresponsabilidade”, afirmou.

“Moro numa cidade pequena de interior e isso está causando uma exposição muito grande. Inclusive eu não trabalho fazendo plantão, o que prova mais uma vez que não tem fundamento ser sério o que está escrito. Eu friso que foi uma brincadeira entre amigos com muita intimidade, sem nenhuma conotação política ou profissional”, disse ainda.

Caminhão adaptado faz a revisão de semáforos em Apucarana

 

Com o veículo e os equipamentos que foram acoplados, a Prefeitura de Apucarana passa a ter condições de atender os casos emergenciais, sem precisar recorrer a empresas terceirizadas. 

(Foto/PMA)

A Superintendência Municipal de Trânsito fez nesta semana a revisão e a manutenção preventiva em sete semáforos. Essa foi a primeira ação com o caminhão repassado pelo Corpo de Bombeiros e que foi adaptado para auxiliar nas atividades de trânsito. Com o veículo e os equipamentos que foram acoplados, a Prefeitura passa a ter condições de atender os casos emergenciais, sem precisar recorrer a empresas terceirizadas.

De acordo com Carlos Mendes, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), o caminhão foi equipado com guincho, o que permitiu a execução do serviço de revisão. “O técnico foi alçado no cesto e conseguimos fazer a revisão do sistema com segurança, trocando as LEDs que estavam queimadas”, observa.

Nesta sexta-feira (09/04), o caminhão também foi acionado para fixar uma placa do tipo “semipórtico”, na Avenida Minas Gerais. “A placa possui travas impedindo que caia no meio da pista, mas com o vento ela tinha se soltado e estava balançando. É mais um exemplo de como agora temos condições de realizar coisas simples, porém urgentes”, pontua o diretor-presidente do Idepplan.

De olho em 2022, Requião defende legado de 3 gestões no governo do Paraná [vídeo]

 


O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) está aproveitando sua autobiografia dos 80 anos para defender seu legado nas três gestões à frente do governo do Paraná, entre 1991-1994 e 2003-2010.

No sexto episódio da websérie “Requião 80 anos”, o emedebista detalha os programas sociais implantados com sucesso no estado, participações em congressos internacionais, os desafios no Porto de Paranaguá, as incessantes tentativas de acabar com o pedágio, a defesa da Copel e a Sanepar como empresas públicas, a experiência da Escolinha de Governo na TV Paraná Educativa.

Requião articula uma frente programática para voltar governar o Paraná. Após debater e definir propostas visando a recuperação do estado, o ex-senador pode colocar seu nome para a disputa eleitoral de 2022.

“Me chama que eu vou”, insiste Requião, que já tem a simpatia de movimentos popular e partidos de centro-esquerda.

Sobre o filme “Requião 80 anos”

O documentário é uma autobiografia produzida pela jornalista Lana Seganfredo em comemoração aos 80 anos de Requião, completados no último dia 5 de março.

Nascido em 1941, Roberto Requião de Mello e Silva é uma personalidade política brasileira, foi deputado estadual no Paraná, prefeito de Curitiba, Governador do Paraná três vezes e Senador duas vezes. É pai do deputado estadual do Paraná Requião Filho.

Lana ainda explica que “Requião 80 Anos” é uma homenagem para comemorar a passagem de seu aniversário e para que as pessoas possam conhecer, a partir do ponto de vista pessoal de Requião, os fatos que marcaram sua vida.

“É um recorte sobre os 80 anos e a trajetória de uma personalidade política, contada por ele mesmo, numa entrevista exclusiva, em oito episódios. São 8 décadas de histórias inesquecíveis, de alguém que tem como seu maior legado, o orgulho e o amor pelo Paraná”, completa a jornalista.

Assista ao episódio nº 6

MST alcança a marca de 51 mil marmitas distribuídas em Curitiba e RMC

 

                             Preparo das marmitas (Foto: Divulgação/MST/Julio Carignano)

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros coletivos superaram a marca de 51 mil Marmitas da Terra distribuídas em Curitiba e Região Metropolitana durante a pandemia do coronavírus. O número foi atingido na última quarta-feira, dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde.

As refeições, produzidas com alimentos da reforma agrária oriundos de assentamentos e acampamentos da região, são entregues semanalmente à população em situação de rua, moradores de ocupações urbanas e classe trabalhadora da periferia. Somente nesta quarta-feira (7) foram distribuídas 1.100 refeições. Junto às marmitas, as pessoas também recebem água e álcool em gel.

As ações do Marmitas da Terra se somam a milhares de iniciativas de solidariedade que acontecem no Brasil desde o início da crise sanitária e num momento onde mais de 19 milhões de brasileiros e brasileiras passam fome e outras 117 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar no país, ou seja, sem acesso pleno e permanente a alimentação. Os dados foram divulgados nesta semana pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan).

A entrega das refeições é apenas uma das ações que o MST tem organizado no período de pandemia. Além da distribuição das marmitas, camponeses e camponesas têm feito doações de grandes quantidades de legumes, hortaliças, frutas e verduras, com o objetivo de combater a fome e a desigualdade nas cidades. Até agora, 533 toneladas de alimentos foram doadas em todo o estado.

"Tira a máscara, caralho", disse Bolsonaro a Queiroga em jantar com empresários

Bolsonaro questionou: "Ô, Queiroga, tá de máscara? Tira a máscara, caralho". Ao que o ministro respondeu, rindo: "tenho que dar o exemplo. Para com essa mania de querer desmascarar as pessoas"

(Foto: Divulgação)

247 - Em jantar com empresários, ao contrário de Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, circulou de máscara. Bolsonaro questionou: "Ô, Queiroga, tá de máscara? Tira a máscara, caralho". Ao que o ministro respondeu, rindo: "tenho que dar o exemplo. Para com essa mania de querer desmascarar as pessoas"

CPI da Covid: Reinaldo cobra punição pela queda de 25 Boeings por dia

"Para que Congresso e Supremo não se tornem cúmplices do morticínio em massa e para que eventuais responsáveis paguem pela tragédia", diz ele

Reinaldo Azevedo (Foto: Ari Versiani/Ag.Ponto)

247 – "A loucura, a paranoia e a incompetência derrubam 25 Boeings 737 por dia no país. A CPI da Covid-19 no Senado não é só uma imposição constitucional. Passou a ser uma obrigação moral. Agiu com acerto o ministro Luís Roberto Barroso ao determinar a sua instalação. Manda cumprir o que está na Carta", escreveu o jornalista Reinaldo Azevedo, em sua coluna.

"Cumpra-se o que dispõem a Constituição e a jurisprudência do Supremo. Foi o que fez Barroso. CPI já! Para que Congresso e Supremo não se tornem cúmplices do morticínio em massa e para que eventuais responsáveis paguem pela tragédia. Ou será que a queda — trágica, mas felizmente rara — de um avião comove, mas a de 25 por dia anestesia o espírito?", questiona.

Suspeição de Moro no Banestado revela parceria antiga entre ex-juiz e o doleiro Yousseff

"Foi no caso Banestado que Alberto Youssef tornou-se parceiro dos investigadores do Paraná: o doleiro fez acordo de delação premiada e entregou diversos concorrentes do mercado de venda ilegal de dólares", aponta reportagem do Conjur. Depois, ele voltou a operar

Sérgio Moro (Foto: Reuters)


Por Tiago Ângelo, no Conjur  Os embargos de declaração servem para sanar eventuais omissões, contradições, obscuridades ou erros materiais, não para rediscutir matéria já julgada. O entendimento é da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, que negou recurso da Procuradoria-Geral da República contra decisão que considerou o ex-juiz Sergio Moro parcial ao julgar o doleiro Paulo Roberto Krug. 

O doleiro foi condenado no caso Banestado, que mirou um suposto esquema de evasão de divisas bilionário entre 1996 e 2002, e foi responsável por tornar Moro famoso já em 2003. 

Segundo a PGR, não ficaram demonstradas durante o julgamento da 2ª Turma as evidenciais que comprovariam a parcialidade de Moro ao julgar Krug. Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes, relator do recurso, discordou. Ele foi seguido por todos os integrantes do colegiado. 

"No inteiro teor do acórdão há a indicação precisa, com a devida motivação, dos elementos que embasaram os votos proferidos a ponto de indicar a parcialidade do julgador e o prejuízo ocasionado", disse Gilmar. 

Três em cada dez famílias brasileiras terminaram 2020 sem renda do trabalho

Nesta pandemia, a proporção de domicílios sem renda de trabalho aumentou de 25,09% no primeiro trimestre de 2020 para 31,56% no segundo trimestre, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo IBGE

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 - Três em cada dez lares no Brasil terminaram 2020 sem fonte de renda obtida através do trabalho, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesta pandemia, a proporção de domicílios sem renda de trabalho aumentou de 25,09% no primeiro trimestre de 2020 para 31,56% no segundo trimestre, com redução a 31,24% no terceiro trimestre. No quarto trimestre do ano passado, o percentual ficou em 29,01%. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Com caos na economia e desemprego recorde, Bolsonaro quer manipular estatísticas do IBGE

O país tem desemprego recorde, mas, segundo Jair Bolsonaro, a culpa da metodologia do IBGE. Ele ameaça intervir no instituto, criado em 1936 e respeitado mundialmente. O Brasil em hoje taxa de desocupação de 14,2%, maior número de desempregados desde o início da série histórica da pesquisa Pnad

(Foto: ABr)

247 - Jair Bolsonaro voltou a criticar nesta quinta-feira (8) a Pnad Continua (indicador de desemprego), em uma repetição do que já havia feito há dois anos. Segundo ele,  a culpa pelo aumento do desemprego no Brasil seria apenas fruto da da metodologia do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que mede o índice. Ele ameaça intervir no instituto, criado em 1936 e respeitado mundialmente. O Brasil tem hoje taxa de desocupação de 14,2%, maior número de desempregados desde o início da série histórica da pesquisa Pnad.

Lula telefona para Maia e Renan e amplia conversas com centro e centro-direita

Ex-presidente Lula telefonou para o senador Renan Calheiros e os deputados Rodrigo Maia e Paulinho da Força. Ao poucos, Lula vai ampliando suas conversas com o centro e a centro-direita

(Foto: Ricardo Stuckert/PT | ABr)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lua da Silva  telefonou para lideres de centro e centro-direita para criar ações comuns de oposição ao governo Bolsonaro. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os contatos foram mantidos nesta quarta-feira (7) com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), o deputado e ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força. 

Movimentação vem na esteira dos levantamentos que colocam Lula como o único candidato capaz de derrotar Bolsonaro em um eventual segundo turno e à frente de todos os demais pré-candidatos, como o ex-ministro Ciro Gomes e o ex-juiz Sergio Moro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal em função de sua parcialidade nos processos contra o ex-presidente. 

"Não vamos comprar vacinas", diz Luiza Trajano, do Magazine Luiza

A empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho da Magazine Luiza, rejeitou a compra de doses pelo setor privado

Luiza Trajano / vacinação (Foto: Reprodução | Dado Ruvic/Reuters)

247 - “O grupo não vai comprar porque não tem vacina para vender”, declarou Luiza Trajano, do Magazine Luiza, acrescentando que é preciso incentivar doações para questões estruturais para facilitar a campanha do SUS.

Trajano falava não apenas sobre a varejista Magazine Luiza, e sim sobre o grupo Unidos Pela Vacina, que intermedeia empresários interessados em doarem recursos e dinheiro e municípios que possuam gargalos na logística e infraestrutura de saúde.

Apesar de não ser um posicionamento novo da empresária, a declaração sai após a aprovação, na Câmara dos Deputados, de um projeto acusado de institucionalizar o “fura-fila” da vacinação contra a Covid-19 no País, informa a Carta Capital.

Bolsonaro reage à CPI da Covid-19 sugerindo impeachment de ministros do Supremo

Derrotado pela decisão de instalar a CPI a Covid-19, Bolsonaro fala de impeachment de ministros do STF

(Foto: Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (8) que o STF (Supremo Tribunal Federal) interfere nos outros Poderes ao mandar abrir a CPI da Covid-19. O titular do Planalto defendeu que o Senado deveria apreciar pedidos de impeachment de ministros do Supremo.

Criticando diretamente a Corte Suprema, Bolsonaro disse em entrevista à CNN Brasil, que "não há dúvida de que há uma interferência do Supremo em todos os Poderes". E defendeu que o Senado ponha em pauta o pedido de impeachment de ministro do Supremo

Em sua decisão, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que estão presentes os requisitos necessários para a abertura da comissão parlamentar de inquérito, incluindo a assinatura favorável de mais de um terço dos senadores, e que o chefe do Senado não pode se omitir em relação a isso, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

Para ele, a decisão do ministro Barroso de determinar que o Senado abra a CPI da Covid-19 tem a finalidade de atingir seu governo. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a comissão neste momento será um ponto fora da curva e que pode “ser o coroamento do insucesso nacional no enfrentamento da pandemia”.  E que as audiências da CPI podem ser uma antecipação da corrida eleitoral em 2022 e servir de “palanque político” para potenciais candidatos. Mas assegurou que cumprirá a decisão. 

"Centro da sociedade está vindo para Lula", diz Flávio Dino

“Eu me preocupo sempre com o centro na sociedade, esse eu acho que já está vindo, progressivamente. O centro partidário eu não sei, mas eu acho que, em larga medida vem", disse o governador do Maranhão, em entrevista à Fórum

Lula e Flávio Dino (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Lucas Rocha, na revista Fórum  O governador Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, comentou nesta quinta-feira (8), durante entrevista ao Jornal da Fórum, sobre os cenários eleitorais para 2022 após o ex-presidente Lula voltar a ser elegível. Para o governador, o ex-líder sindical já está aglutinando o centro político

“Eu me preocupo sempre com o centro na sociedade, esse eu acho que já está vindo, progressivamente. O centro partidário eu não sei, mas eu acho que, em larga medida vem. No dia que saiu a decisão sobre a incompetência, vieram 4 prefeitos de PP, DEM, PL, todos lulistas. E não é oportunismo, é admiração mesmo”, disse em entrevista às jornalistas Cynara Menezes e Lara Capriglione, no Jornal da Fórum..

“As pesquisas estão mostrando que o centro da sociedade está vindo e o estamento político em larga medida”, completou. Leia mais na Fórum 

COVID-19: Arapongas registra mais 03 óbitos, 64 novos e 62 curados



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta-feira (08/04), o registro de 64 novos casos, 62 curados COVID-19 e 03 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 13.682 casos, dos quais 13.026 já estão curados (95,2%), 343 ainda estão com a doença e, infelizmente, 313 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 51.583 testes.