quinta-feira, 1 de abril de 2021

Receita Federal autua William Bonner e Globo por sonegação de impostos

Informação foi publicada pelo jornalista Ricardo Feltrin e diz respeito a uma investigação contra jornalistas e artistas contratados pela Globo

(Foto: Reprodução)

247 - O jornalista Ricardo Feltrin informa nesta quinta-feira que o apresentador William Bonner, do Jornal Nacional, foi autuado pela Receita Federal por sonegação de impostos. “A megaoperação da Receita Federal que investiga supostas irregularidades em contratos de profissionais da TV brasileira segue fazendo novas ´vítimas´. A operação foi revelada no ano passado com autuações fiscais a mais de 40 artistas da Globo, como publicou com exclusividade em agosto o site ´Notícias da TV´", diz ele, em sua coluna.

A Receita acusa artistas e a Globo de conluio para reduzir o pagamento de impostos e de sonegar o Fisco por meio da chamada ´pejotização´, em que os profissionais são contratados como pessoa jurídica.


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No 1º de abril, veja mentiras sobre a Covid

O resultado é desinformação, mentira, fake news ou algum outro sinônimo ao gosto do freguês. No 1º de abril, veja mentiras sobre a Covid

© Shutterstock

Uma doença nova altamente contagiosa na era das redes sociais e da informação rápida e muitas vezes imprecisa. O resultado é desinformação, mentira, fake news ou algum outro sinônimo ao gosto do freguês.

Dos remédios milagrosos –que não funcionam– aos absurdos de que máscara e vacinas fazem mal, abaixo estão algumas das mentiras mais ouvidas na pandemia e como combatê-las.

PSDB começa a aderir ao impeachment, com fala de Tasso Jereissati

"Sempre disse que era contra o impeachment à medida em que nós tínhamos uma certa expectativa que as coisas pudessem mudar”, disse o senador Tasso Jereissati em entrevista. "Perdi completamente a expectativa na regeneração do Bolsonaro". E completou: "Tenho dúvida até sobre seu equilíbrio mental"

(Foto: Divulgação)

247 - O senador e ex-presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), que até agora era  contra o impeachment de Jair Bolsonaro, mudou de posição e anunciou nesta quarta-feira (31) que mudou de posição. Ele diz que não acredita que Bolsonaro possa se “regenerar”. A mudança de posição do tucano pode indicar um movimento maior dentro do partido, que pode aderir a uma frente ampla vsando afastar Bolsonaro do poder. 

"Sempre disse que era contra o impeachment a medida em que nós tínhamos uma certa expectativa que as coisas pudessem mudar em função do agravamento da crise”, disse Tasso durante participação no programa Manhattan Connection, exibido pela TV Cultura, nesta quarta-feira (31). "Perdi completamente a expectativa na regeneração do Bolsonaro. Tenho dúvida até sobre seu equilíbrio mental", completou.

Washington Post diz que Cuba pode se tornar uma potência de vacinas contra o coronavírus

A Ilha pode estar à beira de um avanço singular: tornar-se uma potência de vacinas contra o coronavírus, escreve o jornal estadunidense

(Foto: Divulgação)

247 - Cinco vacinas candidatas estão se desenvolvendo, duas em estágio final de testes com o objetivo de uma implementação mais ampla até maio. Se bem-sucedidas, as vacinas seriam um feito de proezas médicas contra todos os prognósticos, bem como um golpe de relações públicas para um país isolado de 11 milhões de habitantes que foi adicionado à lista de patrocinadores estatais do terrorismo nos últimos dias da administração Trump.

As autoridades cubanas dizem que estão desenvolvendo soros baratos e fáceis de armazenar. Eles podem durar semanas em temperatura ambiente e em armazenamento de longo prazo até 46,4 graus, tornando-os potencialmente uma opção viável para países tropicais de baixa renda que foram deixados de lado por nações maiores e mais ricas na disputa internacional para vacinas contra o coronavírus.

Gleisi: 'ou aprovamos o impeachment desse genocida ou o caos vai se instalar de vez'

Deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, defendeu a abertura do processo de impeachment de Jair Bolsonaro, que voltou a criticar as medidas de contenção da Covid-19

(Foto: ABr | Filipe Araujo)


247 - A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, criticou as declarações de Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (31) com novos ataques às medidas de contenção do contágio da Covid-19. 

Pelo Twitter, Gleisi voltou a defender o impeachment de Bolsonaro. "Bolsonaro retoma discurso negacionista e volta a atacar o combate à pandemia. Defende fim das medidas restritivas, pede o retorno dos trabalhadores sem vacina às ruas e usa Deus levianamente. Ou aprovamos o impeachment desse genocida ou o caos vai se instalar de vez", escreveu dirigente petista.  

Os líderes da oposição na Câmara e no Senado protocolaram, nesta quarta-feira (31), um novo pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. No documento, assinado pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jean Paul Prates (PT-RN), além dos deputados Alessandro Molon (PSB-RJ), Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), os parlamentares destacam que Bolsonaro incorreu em crimes de responsabilidade por “ameaças à democracia” após promover mudanças no Ministério da Defesa e no comando das Forças Armadas, visando politizar a instituição militar. 

Entre os crimes listados no pedido de impeachment que teriam sido cometidos por Bolsonaro com base na lei 1.079 estão o “uso das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repressão sua; subverter ou tentar subverter por meios violentos a ordem política e social;  incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina; 8 - provocar animosidade entre as classes armadas ou contra elas, ou delas contra as instituições civis”, entre outros pontos. 

Morre de Covid João Acaiabe, o eterno Tio Barnabé do Sítio do Picapau Amarelo

O ator João Acaiabe, de 76 anos, estava internado no Hospital Prevent Senior, em São Paulo. O artista viveu personagens como Tio Barnabé no Sítio do Picapau Amarelo entre 2001 e 2006, exibido pela Rede Globo e fez o Seu Pimpinonni na nova versão da telenovela Uma Rosa com Amor

O ator João Acaiabe (Foto: Prefeitura de São Paulo)

247 - O ator João Acaiabe, de 76 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (1) por causa da Covid-19. O artista estava internado no Hospital Prevent Senior, em São Paulo, e foi diagnosticado com o coronavírus no dia 15 de março. 

De acordo com publicação no perfil oficial no Instagram, da noite de quarta (31), o ator não queria que a família divulgasse a infecção causada pela pandemia "para evitar que os seus milhares de amigos, admiradores enviassem uma grande quantidade de mensagens, telefonemas e porque, no fundo, acredita que vai superar o coronavírus".

Miriam Leitão: "foi golpe!" (mas só em 1964)

Jornalista usou sua coluna para denunciar o golpe de 1964, mas ainda não reconhece o mais recente, de 2016, em que ela própria atuou com a farsa das tais pedaladas fiscais

(Foto: ABr | Reprodução)

247 – A jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, usou sua coluna desta quinta-feira para criticar Jair Bolsonaro e o golpe de 1964, celebrado ontem pelos generais que estão no poder, mas ainda não reconhece o golpe de 2016, que ela própria apoiou, e que abriu espaço para a ascensão do neofascismo bolsonaristas, depois da destituição de Dilma Rousseff, presidente íntegra, legítima e que não cometeu nenhum crime de responsabilidade.

"Os brasileiros estão morrendo aos milhares. Ontem foram 3.950, novo recorde diário. Somos, há vários dias, o país onde mais se morre por Covid-19. A pandemia está fora de controle. O Brasil vive dor excruciante. A culpa maior é de Bolsonaro. Essa última crise, artificial e desnecessária, foi criada por ele no momento em que o país virou uma aberração diante do mundo. Trocar comandantes das Forças Armadas no meio de uma pandemia é o retrato de um país caótico", escreve ela.

Merval, da Globo, prevê impeachment de Bolsonaro e diz que Mourão traz "tranquilidade"

Colunista do jornal O Globo diz que Jair Bolsonaro cavou sua própria cova com a crise militar que criou

(Foto: Reprodução/internet)

247 – O jornalista Merval Pereira, colunista que externaliza os interesses do grupo Globo, já prevê o afastamento de Jair Bolsonaro e uma certa tranquilidade num eventual governo do vice Hamilton Mourão. "Hoje, o fato de ter Mourão como vice traz tranquilidade diante do futuro, caso Bolsonaro seja impedido pelo Congresso. Não que seja um estadista, muito menos traidor, como o presidente desconfia, mas é o agregador natural, pelo cargo que ocupa e pelas atitudes que vem tomando, das insatisfações disseminadas. Mourão tem tido comportamento correto diante das grandes crises, demonstra bom senso na maior parte das vezes, coloca-se como alternativa natural ao gênio explosivo de Bolsonaro, sem precisar fazer declarações críticas, apenas usar o bom senso", escreve em sua coluna.

Arthur Lira eleva teto de reembolso, e deputados terão R$ 135 mil para saúde

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aumentou em 170% o limite de despesas médicas de deputados na rede privada

O deputado federal Arthur Lira (PP-AL) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aumentou em 170% o limite de despesas médicas de deputados na rede privada. O valor que pode ser reembolsado com dinheiro público passou de R$ 50 mil para R$ 135,4 mil. O reajuste atualiza uma resolução de 2015. O parlamentar tentou justificar o aumento pela defasagem da inflação no período. 

"Nos últimos anos, a chamada 'inflação médica' tem superado o índice oficial de inflação: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O fenômeno, inclusive, não tem se restringido ao Brasil", disse a justificativa do ato assinado pelo presidente da Câmara.

BandNews TV muda programação para exibir entrevista de Lula a Reinaldo Azevedo

A BandNews TV, outro veículo que, assim como a rádio, pertence ao grupo Bandeirantes, vai alterar sua programação para veicular a entrevista ao vivo, nesta quinta-feira às 18h

Jornalista Reinaldo Azevedo e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

247 - O anúncio da entrevista que o jornalista Reinaldo Azevedo fará em seu programa “O É da Coisa”, da rádio BandNews FM, com ex-presidente Lula, nesta quinta-feira (1), está gerando grande repercussão. Tanto é que a BandNews TV, outro veículo que, assim como a rádio, pertence ao grupo Bandeirantes, vai alterar sua programação para veicular a entrevista ao vivo, às 18h - a informação é do blog "Notícias da TV".

Além das duas plataformas, a entrevista será exibida nas redes sociais oficiais da BandNews FM e contará com cobertura especial no site da Band.

General Rêgo Barros, ex-porta-voz do governo, diz que Bolsonaro não tem "amadurecimento intelectual"

“Seu aparente desejo de transformar essa centenária instituição, detentora dos mais altos índices de confiabilidade, em uma estrutura de apoio político, afronta tudo o que defendem as Forças Armadas em sua atitude profissional", escreveu ainda o general

Otávio Rêgo Barros e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR | Alan Santos/PR)


247 – Cada vez mais isolado na sociedade e até nas Forças Armadas, Jair Bolsonaro recebeu duras críticas de seu ex-porta-voz: o general Otávio Rêgo Barros. “Permaneceu como aluno, cadete e oficial cerca de 15 anos. Como político, mais de 30 anos. Naturalmente, os atributos que lhe foram ensinados, enquanto militar, ficaram pelo caminho, substituídos por conceitos não aplicados dentro de uma instituição como é o Exército Brasileiro", escreveu ele, em artigo publicado por Ricardo Noblat em seu blog.

O ex-porta-voz diz que Bolsonaro vem tentando instrumentalizar as Forças Armadas, numa crítica direta sem precedentes: "O chefe do poder executivo, por vezes, intenta estabelecer uma ligação emocional entre as suas deliberações e a instituição de Estado: Forças Armadas". 

“Seu aparente desejo de transformar essa centenária instituição, detentora dos mais altos índices de confiabilidade, em uma estrutura de apoio político, afronta tudo o que defendem as Forças Armadas em sua atitude profissional. Buscar adentrar as cantinas dos quartéis com a política partidária é caminho impensado para as Forças Armadas. Elas já estão vacinadas contra esse vírus”, disse ainda o general.

COVID-19: Arapongas registra 87 novos casos, 104 curados e dois óbitos

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta-feira (31/03), o registro de 87 novos casos, 104 curados e 02 óbitos por COVID-19, registrados no município. Neste momento, o município totaliza 13.266 casos, dos quais 12.375 já estão curados (93,3%), 597 ainda estão com a doença e, infelizmente, 294 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 50.103 testes. 

quarta-feira, 31 de março de 2021

Relembre 7 vezes em que o governo Jair Bolsonaro se espelhou no Brasil da ditadura militar

Confira sete vezes em que Jair Bolsonaro, ou pessoas ligadas a ele, antes ou durante a gestão presidencial, tiveram atitudes antidemocráticas semelhantes às medidas tomadas no período mais sombrio do País

(Foto: Divulgação)

Catarina Barbosa, Brasil de Fato - Jair Bolsonaro (sem partido) não esconde o seu saudosismo pela ditadura militar, seja participando de atos pró-ditadura, militarizando as estruturas ministeriais ou atuando juridicamente para celebrar o período.

O Brasil de Fato selecionou sete vezes em que Bolsonaro, ou pessoas ligadas à ele, antes ou durante a gestão presidencial, tiveram atitudes antidemocráticas semelhantes às medidas tomadas no período mais sombrio do país.

A lista inclui perseguição a pessoas contrárias ao governo com base na Lei de Segurança Nacional, celebração do golpe militar, censura à educação e à ciência e apologia à tortura.

Rejeição a Bolsonaro cresce cinco pontos, para 59%; outros 53% reprovam trabalho do governo

Pesquisa nacional PoderData realizada nesta semana, de segunda a quarta-feira, indica crescimento na rejeição a Bolsonaro. No entanto, percentual dos que seguem fiéis ao político se mantém estável, com 1/3 do eleitorado

(Foto: Isac Nóbrega/PR)


247 Nova pesquisa PoderData divulgada na noite desta quarta-feira (31) e realizada entre segunda e quarta-feira com 3.500 pessoas revela crescimento na rejeição a Jair Bolsonaro e na reprovação ao trabalho do governo federal. 

O governo Bolsonaro é hoje rejeitado por um recorde de 59% dos eleitores - um crescimento de cinco pontos, em comparação aos 54% da pesquisa de duas semanas atrás. Essa é a taxa mais alta registrada desde o início da pandemia por esse levantamento.

A avaliação negativa do trabalho de Bolsonaro manteve-se estável, num nível alto. A proporção dos que consideram a atual gestão “ruim ou péssima” passou de 52% para 53% (oscilação dentro da margem de erro) no período de 15 dias. Os que consideram o trabalho “bom ou ótimo” somam 26% (ante 24% no levantamento anterior).

Por outro lado, o percentual dos que seguem fiéis ao político segue estável, na faixa de 1/3 do eleitorado. Os que aprovam o governo Bolsonaro eram 32% há duas semanas e agora são 33%, o que indica estabilidade.

O que explica o aumento na rejeição é a redução expressiva dos que dizem não saber responder, hoje em 8% - contra 14% há 15 dias.

A pesquisa foi feita em meio ao clima político tenso no País, quando foram demitidos seis ministros do governo, entre eles o da Defesa, Fernando Azevedo, que culminou na demissão coletiva dos três chefes das Forças Armadas pela primeira vez na história do Brasil.


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Comodato entre Soprap e AMS garante início do Programa Mais Vida Animal

 

A posse do imóvel e das instalações do canil municipal, com destaque ao centro cirúrgico, de propriedade da Sociedade Protetora dos Animais (Soprap), ficam sob responsabilidade da Autarquia Municipal de Saúde da Prefeitura de Apucarana (AMS) até dezembro de 2024

(Foto/PMA)

A posse do imóvel e das instalações do canil municipal, com destaque ao centro cirúrgico, de propriedade da Sociedade Protetora dos Animais (Soprap), ficam sob responsabilidade da Autarquia Municipal de Saúde da Prefeitura de Apucarana (AMS) até dezembro de 2024. O contrato de comodato entre as partes, que na prática garante o início operacional do Programa Mais Vida Animal, foi celebrado nesta quarta-feira (31/03) em ato no gabinete do prefeito Júnior da Femac. “A Soprap sempre foi parceira da prefeitura e, com esse comodato, assumimos a responsabilidade total pelo local, incluindo todos os equipamentos do centro cirúrgico que também pertencem à Soprap. Agradecemos a confiança da atual diretoria e podem ter a certeza de que faremos bom uso, estendendo ainda mais o atendimento veterinário aos animais de Apucarana”, disse o prefeito Júnior da Femac.

O documento de comodato foi assinado pela presidente da Soprap, Andréia Carla Sorpilli, que no ato esteve acompanhada de Isamélia Balan, ex-presidente e membro da atual diretoria. Também acompanharam a agenda o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital e o coordenador do Centro Municipal de Saúde Aninal (Cemsa), Luam Rafael da Silva Santos. “Somos uma instituição que não recebe verbas governamentais. Todas nossas ações são financiadas com doações e trabalho de voluntários. Quando fechamos o mês, não sabemos se vamos conseguir o mesmo no próximo, e agora com a celebração deste comodado, a Soprap continuará com sua missão, mas passa da condição de “ajudada’ a “quem presta ajuda”, e isso é algo muito gratificante”, pontuou Andréia.

Apucarana ultrapassa 200 óbitos por Covid

Março fechou com 47 mortes pela doença, o maior número mensal desde o início da pandemia


Apucarana ultrapassou nesta quarta-feira (31) a marca de 200 óbitos decorrentes da Covid-19. A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) fechou o boletim do coronavírus do último dia de março registrando oficialmente 203 mortes.

Somente neste mês de março 47 apucaranenses perderam a vida devido a complicações do novo coronavírus, o maior número mensal desde o registro das duas primeiras mortes no município, em 19 de abril de 2020.

“Externo meus sentimentos a todas as famílias que perderam seus entes queridos nesta pandemia. Com esse triste número de óbitos é preciso reforçar mais do que nunca a necessidade de manter as ações de prevenção usando máscara e álcool gel e evitando aglomerações. Só assim, e com a avanço da vacinação, conseguiremos vencer esse vírus”, afirma o prefeito Junior da Femac.

Conforme registro da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o número de óbitos mensal na cidade dobrou a partir de dezembro, mês que fechou com 33 casos, contra 13 de novembro. Em janeiro foram 37 mortes, fevereiro 24 e março 47.


Dados da AMS apontam que dos 203 casos de óbitos, 147 (72,4%) são acima de 60 anos de idade e 56 são abaixo dos 60 anos (27,6%). Já a faixa etária com mais vidas perdidas pela Covid-19 é 60-69 anos, com 59 óbitos (29,1%). Homens representam 57,6% dos mortos (117 óbitos) e mulheres 42,4% (86 óbitos). “Os idosos ainda são as maiores vítimas nesta pandemia, mas tem aumentado o número de pessoas mais jovens que não resistem a essa doença”, alerta o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.

Apucarana confirma mais três óbitos e 56 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais três óbitos e 56 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira (31) em Apucarana. São agora 203 mortes provocadas pela doença no município e 8.346 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 52 anos, sem comorbidade. Ele foi internado no Hospital da Providência (HPA) em 19 de março e morreu na terça-feira (30). O segundo óbito é de um homem de 39 anos, que tinha diabetes mellitus. Ele foi internado em 7 de março no “Providência” e morreu na terça-feira (30). O terceiro óbito é de um homem de 62 anos, também com diabetes mellitus. Ele foi internado em 28 de março também no HPA e morreu nesta quarta-feira (31).

Braga Netto confirma novos chefes das Forças Armadas e diz que "o maior patrimônio da nação é a democracia"

"A Marinha, o Exército e a Força Aérea Brasileira se mantêm fiéis às suas missões constitucionais de defender a pátria, garantir os poderes constitucionais e as liberdades democráticas", disse o novo ministro da Defesa

Almir Garnier Santos, Braga Netto, Paulo Sergio Nogueira e Carlos de Almeida Baptista Junior (Foto: Reprodução)

247 - Em curto pronunciamento no final da tarde desta quarta-feira (31), o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, confirmou os nomes dos novos comandantes das Forças Armadas e afirmou que a democracia é "o maior patrimônio de uma nação".

Braga Netto tentou afastar os rumores de um novo golpe militar em curso e destacou que "a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira se mantêm fiéis às suas missões constitucionais de defender a pátria, garantir os poderes constitucionais e as liberdades democráticas".

O ministro afirmou que o "desafio que o país enfrenta neste momento é o combate à Covid-19" e que "as Forças Armadas são fatores de integração nacional e têm contribuído diuturnamente nessa tarefa com a Operação Covid-19, com inúmeras atividades, entre elas: a de logística de transporte de EPIs e oxigênio, evacuação de pacientes de Manaus para todo o país e a vacinação de povos indígenas em áreas remotas".

Brasil registra novo recorde diário com 3.869 mortes por covid-19

 

O Brasil registrou mais 90.638 novos casos da doença

© Getty Images

Nesta quarta-feira (31), o Brasil registrou 3.869 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas.

Os números foram divulgados pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e, com isso, o Brasil chega a 321.515 o número total de óbitos em razão da doença.

De ontem para hoje, foram registrados mais 90.638 novos casos, levando o total de notificações da doença no País para 12.748.747.

Fonte: Noticias ao Minuto

 

Puxadas por Bolsonaro, agressões a jornalistas crescem 168% em 2020

 

Foram 150 casos registrados, envolvendo pelo menos 189 profissionais e veículos de comunicação, aponta relatório

© Jornalista tem dados pessoais expostos em perfil bolsonarista


Ao longo de 2020, num contexto de pandemia de Covid-19, casos de agressões físicas, ofensas e intimidações a jornalistas aumentaram 168% em comparação a 2019. Foram 150 casos registrados, envolvendo pelo menos 189 profissionais e veículos de comunicação, além do assassinato de um profissional.

As ofensas foram a forma de violência mais frequente, com 59 casos contra 68 jornalistas, um aumento de 637% em comparação a 2019.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus apoiadores foram autores de mais da metade dessas ofensas, que tiveram profissionais de jornais e TV como principais alvos.

Governo paga influenciadores para defender 'atendimento precoce', que não tem eficácia contra a Covid-19

Ministério da Saúde e Secretaria de Comunicação (Secom) gastou R$ 1,3 milhão e inclui R$ 85,9 mil destinados ao cachê de 19 "famosos" contratados para divulgar estas campanhas em suas redes sociais



Giovana Fleck e Laís Martins, da Agência Pública 


Mais de R$ 1,3 milhão dos cofres do governo federal foram utilizados para pagar ações de marketing com influenciadores sobre a covid-19. O valor foi investido pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Comunicação (Secom) e inclui R$ 85,9 mil destinados ao cachê de 19 "famosos" contratados para divulgar estas campanhas em suas redes sociais.

Em janeiro deste ano, a Secom contratou quatro influenciadores, que receberam um montante de R$ 23 mil para falar sobre "atendimento precoce". A verba saiu de um investimento total de R$ 19,9 milhões da campanha publicitária denominada "Cuidados Precoces COVID-19".

A ex-BBB Flávia Viana recebeu, sozinha, R$ 11,5 mil, segundo os documentos obtidos.No roteiro da ação, obtido pela Agência Pública através de um pedido via Lei de Acesso à Informação (LAI), a Secom orientava a ex-BBB Viana e os influenciadores João Zoli (747 mil seguidores), Jéssika Taynara (309 mil seguidores) e Pam Puertas (151 mil seguidores) a fazer um post no feed e seis stories —todos no Instagram— dizendo para os seguidores que, caso sentissem sintomas da covid, era "importante que você procure imediatamente um médico e solicite um atendimento precoce".

Viana, que fez o seu post em 14 de janeiro, enquanto Manaus vivia o auge do colapso na rede hospitalar, recebeu quase 33 mil likes. Pam Puertas e Jessika Taynara fizeram seus posts nos dias 12 e 13 de janeiro, respectivamente, e a reportagem não encontrou no feed de João Zoli a postagem publicitária. A Agência Pública entrou em contato com os quatro influenciadores, porém não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem.

General Paulo Sergio Nogueira, que defendeu o combate à Covid, assumirá comando do Exército

O Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos passará a comandar a Marinha e o tenente-brigadeiro Baptista Júnior a Aeronáutica. Anúncio oficial ainda não foi feito


General Paulo Sergio Nogueira (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Após a demissão dos três comandantes das Forças Armadas por Jair Bolsonaro na terça-feira (30), já estão definidos os nomes dos substitutos. O anúncio oficial será feito dentro de minutos pelo novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto. A informação foi antecipada pela jornalista Basília Rodrigues, da CNN Brasil.

Para o lugar do ex-chefe do Exército Edson Leal Pujol, foi escolhido o general Paulo Sergio Nogueira, o quarto na lista de antiguidade. Nogueira é atualmente chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército e já se manifestou anteriormente sobre a necessidade de cuidados e precauções para combater a pandemia de Covid-19. Inclusive, Bolsonaro não gostou da declaração do general.

O Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, o segundo mais antigo da Marinha, será o novo comandante da Força, substituindo Ilques Barbosa Junior.

Para comandar a Aeronáutica foi definido o nome do tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, que vai substituir Antônio Carlos Moretti Bermudez.

Globo, que apoiou os golpes de 1964 e 2016, nega apoio a tentativa golpista de Bolsonaro

Jornal O Globo, que apoiou o golpe militar de 1964 e a derrubada de Dilma Roussef em 2016, publicou um editorial pedindo que os generais não “embarquem em qualquer aventura da delirante fantasia bolsonarista”

(Foto: Divulgação)

247 - O jornal O Globo, que apoiou o golpe militar que desaguou na ditadura militar de 64, e o golpe contra Diolma Roussef em 2016, publicou nesta quarta-feira (31) um texto pedindo que os generais não “embarquem em qualquer aventura da delirante fantasia bolsonarista”. Além do apoio à ditadura, o grupo Globo também deu sustentáculo à chegada de Bolsonaro. 

No editorial, o jornal da família Marinho destaca que as Forças Armadas vivem atualmente uma crise “sem paralelo em pelo 40 anos” motivada pela demissão do general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa. Ainda segundo o texto, a saída subsequente dos comandantes do Exército (Edson Pujol), Marinha (Ilques Barbosa) e da Aeronáutica (Antônio Carlos Bermudez), demonstra “que não será fácil ao presidente Jair Bolsonaro usá-las [as FFAA] para fins políticos”.

“Está claro, em que pese a coincidência no calendário, que o cenário institucional hoje é bem diferente. Não há nenhuma indicação de que os militares aceitariam deixar de se submeter à Constituição e ao Estado democrático de direito, para embarcar em qualquer aventura da delirante fantasia bolsonarista”, diz um trecho do editorial.

Desgovernado, Brasil bate recorde com 14,3 milhões de desempregados

Em um ano, total de desempregados cresceu 20%. E o de desalentados aumentou 25%, chegando a 6 milhões

(Foto: ABr)


Rede Brasil Atual - O país iniciou 2021 atingindo número recorde de desempregados. No trimestre encerrado em janeiro, eram 14,272 milhões, 211 mil a mais em relação a outubro, situação considerada de estabilidade, mas com acréscimo de 2,359 milhões em um ano. Crescimento de 19,8%. O total de desalentados se aproximou de 6 milhões. Houve pequeno crescimento da ocupação no trimestre, puxado pelo trabalho informal.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo IBGE. A taxa média de desemprego (14,2%) ficou praticamente estável no trimestre, mas cresceu três pontos em um ano e é a maior para o período em toda a série.

Quase 6 milhões de desalentados

Com total de 5,902 milhões, o número de desalentados também ficou estável no trimestre. Mas cresceu 25,6% em relação a igual período de 2020: mais 1,204 milhão. Eles representam 5,6% da força de trabalho, ante 4,2% um ano atrás.

Os ocupados somam 86,025 milhões. Pequeno crescimento (2%) no trimestre, com 1,725 milhão de pessoas a mais. E queda de 8,6% em um ano – 8,126 milhões a menos. O nível de ocupação (percentual de ocupados em relação às pessoas em idade de trabalhar) foi a 48,7%, ante 54,8% há um ano.

Excluídos e subutilizados

Já a população fora da força de trabalho, que soma 76,377 milhões, caiu ligeiramente (1,1%) em um trimestre, com 817 mil a menos. E aumentou 16,2% em um ano: 10,644 milhões a mais.

Segundo o IBGE, os subutilizados (pessoas que gostariam de trabalhar mais) agora são 32,380 milhões. O instituto apurou estabilidade em três meses e crescimento de 22,7% em 12, com mais 6 milhões nessa situação. A taxa de subutilização é de 29%, ante 29,5% no trimestre anterior e 23,2% há um ano.

Com e sem carteira

Em relação a outubro, o número de empregados com carteira assinada no setor privado (29,792 milhões) ficou estável. O de empregados sem carteira (9,809 milhões) cresceu 3,6% e o de trabalhadores por conta própria (23,503 milhões) subiu 4,7%. Na comparação anual, o total de empregados com carteira cai 11,6%, os sem carteira diminuem 16% e os autônomos, 4,4%. Já os trabalhadores domésticos (4,919 milhões) cresceram 4,5% no trimestre, mas caem 21,4% em um ano. Ontem (30), o Ministério da Economia divulgou resultados do emprego formal, mas os dados não são comparáveis.

Entre os setores, no trimestre dois crescem (agropecuária e áreas ligadas a serviços). Em 12 meses, a maioria cai e alguns ficam estáveis. O emprego nos serviços de alojamento e alimentação registra queda de 28,1% (menos 1,585 milhão) e a indústria, de 10,3% (perda de 1,251 milhão de vaga).

Menos R$ 16 bilhões na economia

A taxa de informalidade subiu para 39,7%: 34,1 milhões de informais. Ficou um pouco acima do trimestre imediatamente anterior (38,8%) e abaixo do registrado no início de 2020 (40,7%).

Estimado em R$ 2.521, o rendimento médio subiu 2,9% no trimestre e ficou estável na comparação anual. A massa de rendimentos mostrou estabilidade em três meses e caiu 6,9% em relação a janeiro do ano passado: menos R$ 15,7 bilhões.