domingo, 28 de março de 2021

“Lockdown é doloroso e penaliza setores que já estão penalizados, mas dá resultado”, afirma Edinho Silva, prefeito de Araraquara

 

A cidade do interior paulista adotou um lockdown rígido e viu o número de casos de Covid-19 por semana cair 57% e de óbitos por semana cair 40%, além da quantidade de contaminados pelo coronavírus ter sido reduzida em 71%, de acordo com o prefeito petista. Assista na TV 247

Edinho Silva (Foto: Divulgação)


247 - O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), relatou à TV 247 os resultados do rígido lockdown imposto pela prefeitura na cidade, que chegou a fechar supermercados e até mesmo suspender o funcionamento do transporte público.

O prefeito ressaltou que a medida não é confortável nem para os trabalhadores e nem para o poder público, mas é a única alternativa para conter o avanço da pandemia enquanto o governo federal não disponibiliza uma vacinação em massa contra a doença. “Nenhum prefeito toma medidas duras como as que nós tomamos se não for a última saída. O lockdown é um processo bem complicado. Ele para a economia local, torna vítima o pequeno e médio empresário, o prestador de serviço, o empreendedor individual. Ele agrava ainda mais a situação das famílias já em vulnerabilidade, porque aumenta o desemprego e diminui a renda. As famílias que tinham integrantes vivendo com subempregos, os famosos ‘bicos’, também são afetadas. E arrebenta a arrecadação própria do município. É um processo muito difícil”.

Por outro lado, a cidade, segundo Edinho Silva, registrou, com lockdown, quedas em uma série de índices:

  • Queda de 58% na média móvel de contaminações;
  • Queda de 31% na média móvel de internações;
  • Queda de 57% no número de casos de Covid-19 por semana;
  • Queda de 40% no número de óbitos por Covid-19 por semana;
  • Queda de 71% no número de contaminados.

Araraquara, segundo dados informados pelo prefeito à TV 247 na última quinta-feira (25), estava com 68% de ocupação de leitos de enfermaria e 87% de ocupação de leitos de UTI. 

Edinho esclareceu que os números de ocupação de leitos tendem a cair nos dias seguintes em razão da menor circulação do vírus no município.

Mais uma vez, ele destacou que o “lockdown é um processo difícil, doloroso” e que “penaliza setores que já estão penalizados”. Todavia, “os números mostram que dá resultado”, disse ele.

Na última sexta-feira (26), Araraquara registrou zero morte por Covid-19 no município em 24 horas.

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‘A conta do desastre Bolsonaro já chegou para a elite’, diz Paulo Nogueira Batista Jr.

 

“Não chegou da mesma maneira que chegou para o pobre, óbvio, porque as elites têm condições de se proteger mais. Mas todo mundo está correndo risco agora”, afirmou à TV 247 o economista em meio ao caos que vive o Brasil por conta da pandemia. Ele também comentou a provocação feita por Lula ao G20. Assista

Jair Bolsonaro e Paulo Nogueira Batista Jr (Foto: Reuters | Brasil247)


247 - O economista Paulo Nogueira Batista Jr., ex-vice-presidente do Banco dos BRICS, afirmou à TV 247 que as elites brasileiras já estão pagando o preço por terem apoiado a candidatura de Jair Bolsonaro em 2018.

Com o desastre bolsonarista na condução da pandemia de Covid-19, mesmo os mais ricos não têm garantias de que conseguirão tratamento médico adequado caso contraiam a doença. A conta da eleição de Bolsonaro às elites, segundo o economista, “não chegou da mesma maneira que chegou para o pobre, óbvio, porque a classe média brasileira, as elites têm condições de se proteger mais. Mas todo mundo está correndo risco agora. Os hospitais da elite também estão com UTIs lotadas, falta de material, falta de pessoal, falta de insumos essenciais”. Ele também destacou o fracasso da política econômica de Bolsonaro, mais um fator que já faz a classe média se arrepender.

Datafolha não consegue explicar sua pesquisa fabricada contra Lula

 

Instituto fez pesquisa popular sobre condenação do ex-presidente às vésperas de um julgamento decisivo no STF

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 – A pesquisa fabricada pelo grupo Folha contra o ex-presidente Lula, que teve o aparente motivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal antes do julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, foi bastante questionada pelos leitores do jornal. "Leitores alegaram que a pesquisa extrapolou a política e promoveu um julgamento fora dos tribunais, baseado em uma cobertura acrítica da Lava Jato. Outros viram problemas na formulação da pergunta", informa a ombudsman Flávia Lima.

O instituto perguntou se os entrevistados consideravam à época da condenação, ou seja, em 2017, se a condenação do ex-presidente havia sido justa e não fez qualquer consideração sobre todas as provas de suspeição que surgiram durante a Vaza Jato.

"Muitos viram indução na questão. Diante das revelações da Vaza Jato, questionaram por que incluir o 'à época' na pergunta, argumentando que faria mais sentido perguntar qual avaliação o entrevistado faz da prisão hoje", aponta ainda a jornalista.

“Nesse sentido, na pergunta referida, o termo 'na época' foi incluído para situar o entrevistado de forma a não confundir com o julgamento atual do caso pelo STF. Trata-se de um recurso técnico para ajudar a padronizar o entendimento da questão por todos os entrevistados”, disse Mauro Paulino, diretor do instituto, numa explicação pouco convincente. Ele também defendeu que decisões judiciais sejam submetidas ao escrutínio público, numa espécie de paredão popular do BBB.

Ícone da Faria Lima, Luis Stuhlberger diz que errou em 2018 e que nunca mais vota em Bolsonaro

 

"Acreditei e votei no Bolsonaro em 2018, mas ele nunca mais terá o meu voto", diz o empresário Luis Stuhlberger, do Fundo Verde, um dos maiores do Brasil

Luis Stuhlberger (Foto: Davis Sena Filho)

247 – Os financistas da Faria Lima, em São Paulo, começam a abandonar o projeto neofascista de Jair Bolsonaro, que vem destruindo a economia, a saúde e a imagem do Brasil. O primeiro grande nome a assumir seu arrependimento é Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde. "Certamente, o Brasil foi o pior país do mundo na condução do combate à pandemia. Se fosse possível dois países terem regimes opostos nas políticas de combate à pandemia, eu diria que seriam a China e o Brasil", disse ele em entrevista à jornalista Cristiane Barbieri, publicada no jornal Estado de S. Paulo. O empresário atribui a mudança recente de Bolsonaro à entrada do ex-presidente Lula na cena política.

O gestor diz ainda que Bolsonaro, com sua incompetência, está impondo um custo gigantesco à economia brasileira. "O custo do atraso é tranquilamente de 1,5% a 2% de perda no PIB este ano, algo em torno de R$ 130 bilhões a R$ 140 bilhões. Se for somado ao custo do auxílio emergencial, pode-se falar numa perda de R$ 200 bilhões no ano. Era muito melhor ter gasto esse dinheiro em vacinas", afirma.

Ele também prevê um segundo turno entre Lula e Bolsonaro. "Para mim, existe 90% de certeza de que o segundo turno no ano que vem será disputado entre Bolsonaro e Lula. Está longe, mas já se começa a pôr probabilidade no preço dos ativos, nos juros. Não se sabe qual Lula teremos em 2022: o do PT da última eleição, mais à esquerda, ou o de 2003 a 2008", afirma o empresário, que disse ainda não votará em Bolsonaro. "Nunca, na minha vida, votei em branco, porque sempre acho que existe um mal menor. Dessa vez, se for Bolsonaro contra Lula, vou ter de votar em branco, porque não há mal menor entre os dois. É um recado para o presidente, no sentido de que melhore, porque há muitas pessoas e eleitores que pensam como eu."

COVID-19: Arapongas registra 04 óbitos, 58 novos casos e 111 curados



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (27/03), o registro de 58 novos casos, 111 curados e 04 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município totaliza 13.018 casos dos quais 12.032 já estão curados (92,4%), 702 ainda estão com a doença e 284 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 49.495 testes. 

sábado, 27 de março de 2021

Kassio vota para manter censura aplicada pelo CNMP a Deltan da Lava Jato

 

(Foto: Agência Brasil)


O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, votou para manter a pena de censura aplicada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) ao ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. A punição foi imposta no ano passado por publicações feitas pelo procurador sobre as eleições para a presidência do Senado, em 2019.

A Segunda Turma iniciou nesta sexta, 26, o julgamento de um recurso de Deltan para derrubar a censura. O caso está sendo discutido no plenário virtual, plataforma na qual os ministros depositam os votos. Kassio Nunes Marques herdou o processo de Celso de Mello, que se aposentou em novembro.

2ª Turma do STF, e não o plenário, deve julgar a anulação das condenações de Lula, dizem advogados a Rosa Weber

 

Em live do grupo Prerrogativas com a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, os advogados analisaram a decisão monocrática do ministro Edson Fachin pela anulação das condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato

(Foto: Reprodução)


Carta Capítal - Um grupo de advogados se reuniu, virtualmente, com a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal. Entre os temas abordados no encontro esteve a análise sobre a decisão monocrática do ministro Edson Fachin pela anulação das condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato.

Participaram do encontro na última sexta-feira 27, sob organização do coletivo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, Dora Cavalcanti, Gabriela Araújo, Mauro Menezes, Bruno Salles Ribeiro, Lenio Streck, Gisele Cittadino, Magda Biavaschi, Alberto Toron, Fabiano Silva dos Santos, José Eduardo Cardozo, Luiz Carlos da Rocha, Manoel Caetano e Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

O coletivo já havia se reunido com outros ministros do STF, como o presidente da Corte, Luiz Fux, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. O Prerrogativas defende que o julgamento que manterá ou reverterá a decisão de Fachin não deve acontecer no plenário do STF, mas na Segunda Turma.

Grupo de mais de 300 diplomatas pede a demissão de Ernesto Araújo, o pior diplomata do mundo

 

Profissionais querem a saída imediata do chanceler que idolatra Donald Trump, sabotou a compra de vacinas e destrói a imagem do Brasil no mundo. Ernesto também tratou a covid-19, que já matou mais de 300 mil brasileiros, como "comunavírus"

Ernesto Araújo (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 – O cerco a Ernesto Araújo, o pior diplomata do mundo, é cada vez maior. Desta vez, mais de 300 diplomatas decidiram apoiar uma carta pública que pede sua demissão, conforme revelou a colunista Helena Chagas, dos Jornalistas pela Democracia. “Esperamos, com essas reflexões, oferecer mais elementos para que as necessárias e urgentes mudanças na condução da política externa ganhem maior apoio na sociedade”, diz um trecho do documento. “A crise da Covid-19 tem revelado que equívocos na política externa trazem prejuízos concretos à população.”

Olavista, o atual chanceler idolatra Donald Trump, sabotou a compra de vacinas e destrói a imagem do Brasil no mundo. Ernesto também tratou a covid-19, que já matou mais de 300 mil brasileiros como "comunavírus". Na sua gestão, colocou o Itamaraty a serviços dos interesses da extrema-direita dos Estados Unidos e de Israel.

Janaina Paschoal propõe que jovens tenham prioridade no acesso a leitos hospitalares, em detrimento dos idosos

 

"É pesado, mas é necessário", diz a deputada estadual, que se tornou conhecida como a parecerista do golpe de 2016

Janaina Paschoal (Foto: Paulo Emílio)

247 – Contratada pelo PSDB para escrever o parecer jurídico que deu sustentação ao golpe de 2016, sobre as chamadas "pedaladas fiscais", a deputada estadual Janaína Paschoal, que é bolsonarista, apresentou neste sábado uma ideia inconcebível: a de que jovens tenham preferência no acesso aos leitos hospitalares. Na sua visão, o sistema de saúde deve optar por aqueles que teriam mais tempo de vida pela frente. Eis o que ela postou em seu twitter:

"Amigos, já no início eu dizia que esta doença não ataca apenas idosos e pessoas com comorbidades, o que não seria pouco. Os números, no Brasil, infelizmente, mostram que nossos jovens estão padecendo. Além das medidas de segurança que todos conhecem: álcool gel, máscaras… Peço não realizarem festas, baladas, comemorações, manifestações, aglomerações de toda e qualquer natureza. Vejam, não estou falando de medidas restritivas, multas, detenções, etc. Sou crítica a esses autoritarismos. Falo de consciência! As mortes de jovens por COVID 19 são realidade no Brasil. Há situações inevitáveis... muitos trabalham em atividades essenciais... como os entregadores de alimentos... Mas há situações plenamente adiáveis, até para que haja um futuro para cada qual. Eu me preocupo com todas as vidas! Mas as vidas daqueles que viveram menos me preocupam mais. Aliás, penso que já estejamos no momento de estabelecer claramente regras para priorizar o uso dos recursos disponíveis: leitos, respiradores, etc. É pesado, mas é necessário!"

Brasil registra 3,4 mil mortes em 24h e passa de 310 mil vítimas da Covid

 

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste sábado (27). Essa é a terceira vez em menos de uma semana que o número de mortos passa de três mil

(Foto: Reuters)


247 - O Brasil registrou 3.438 óbitos em 24 horas, e chegou nas 310.550 mortes desde o início da pandemia. É o que informa o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) neste sábado (27).

De acordo com o conselho, a taxa de letalidade está em 2,5% e o índice de mortalidade está em 147,8 para cada 100 mil habitantes.

Essa é a terceira vez em menos de uma semana que o número de mortos passa de três mil. A primeira foi no dia 23, com 3.251, e o recorde foi registrado nesta sexta-feira (26), quando 3.650 brasileiros perderam a vida em um dia. Desde segunda-feira (22), foram contabilizadas pelo Conass 16.508 falecimentos, mais um recorde negativo na pandemia.

Foram ainda 85.948 novos casos, totalizando 12.490.362 contaminações, conforme o boletim. O estado de São Paulo também lidera nos valores totais, com 2.410.498 contágios confirmados.

Apucarana registra mais 56 casos de Covid-19 neste sábado



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais 56 casos de Covid-19 neste sábado (27) em Apucarana. São agora 8.123 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 195 mortes provocadas pela doença.

Os novos resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 30 homens (entre 1 e 90 anos) e 26 mulheres (entre 17 e 70 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 227 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 7.317.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 27.575 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.094.

Já foram testadas 33.049 pessoas, sendo 16.713 em testes rápidos, 13.631 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.705 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 28 pacientes de Apucarana internados, oito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 20 em leitos de enfermaria.

O município tem 611 casos ativos da doença.

 

Gleisi vê possibilidade crescente de impeachement de Bolsonaro

 

"Vai crescendo esse descontentamento, não tem resposta ao povo, a base do Congresso, ela recebe os sinais da sociedade. Eu acho que nós caminhamos, sim, para uma possibilidade grande de impeachment", diz a presidente do Partido dos Trabalhadores

(Foto: ABr | Filipe Araujo)

Por Eleonora de Lucena e Rodolfo de Lucena, no Tutaméia “Eu acredito que vai crescer um movimento no Brasil contra o Bolsonaro. “Não está descartada, de jeito nenhum, a possibilidade de impeachment. Até porque tem tempo para fazê-lo: vamos lembrar aqui que o impeachment do Collor demorou cinco meses. Então, vai crescendo esse descontentamento, não tem resposta ao povo, a base do Congresso, ela recebe os sinais da sociedade. Eu acho que nós caminhamos, sim, para uma possibilidade grande de impeachment de Bolsonaro.”

É a avaliação que faz a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, em entrevista ao TUTAMÉIA nesta sexta-feira, 26.3, quando foi registrado novo recorde de mortes pela covid 19 em 24 horas: 3.650 óbitos, cinco vidas perdidas a cada dois minutos. Leia a íntegra da reportagem e confira o vídeo:


Bolsonaro é condenado a indenizar jornalista Patrícia Campos Mello por crime contra a honra

 

Ocupante da presidência da República insultou a jornalista da Folha de S. Paulo, que investigou o financiamento ilegal de sua campanha e do esquema de disparo de fake news por whatsapp, e terá que pagar R$ 20 mil

Patrícia Campos Mello e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/Universidade Columbia | José Cruz/Agência Brasil)


247 – "Jair Bolsonaro (sem partido) foi condenado a indenizar a jornalista Patrícia Campos Mello por atacá-la de forma machista ao dizer que 'ela queria, ela queria um furo. Ela queria dar o furo [risada geral] a qualquer preço contra mim'. A decisão de primeiro grau foi proferida nesta sexta-feira (26/3) pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara do Foro Central Cível de São Paulo", aponta reportagem de Kalleo Coura, no portal Jota. O valor foi arbitrado em R$ 20 mil.

"A jornalista Patrícia Campos Mello foi a autora das reportagens na Folha de S.Paulo que revelaram e detalharam o esquema irregular, bancado por empresários, de disparo de mensagens anti-PT nas eleições de 2018. O principal beneficiado pelo esquema seria Jair Bolsonaro, então candidato à presidência da República", diz ainda o jornalista.

A decisão judicial pondera que não há de se falar em liberdade de expressão ou de pensamento, pois ela não é ilimitada, de maneira que deve ser observado o direito alheio, especificamente a intimidade, a honra e a imagem da vítima.

(Vídeo) Xuxa pede desculpas após sugerir uso de presos como cobaias

 

"Queria pedir desculpas. Não usei as palavras certas", afirmou a apresentadora Xuxa Meneghel, após falar sobre o uso de detentos como cobaias em testes de vacinas contra a Covid-19

Xuxa Meneghel (Foto: Reprodução (Twitter))

247 - A apresentadora Xuxa Meneghel pediu desculpas após dizer que detentos deveriam ser usados em testes de vacinas contra a Covid-19. De acordo com ela, presidiários ao menos "serviriam para alguma coisa antes de morrer".

"Queria pedir desculpas. Não usei as palavras certas. Me expressei mal", disse a apresentadora em vídeo publicado no Twitter. 

Também no Twitter, o historiador Jones Manoel afirmou que a posição da apresentadora foi "típica do pensamento reacionário, de demonização do 'pessoal dos direitos humanos


Xuxa ataca direitos humanos e propõe uso de presos como cobaias: "pelo menos serviriam para alguma coisa"

 

A apresentadora Xuxa escandalizou a internet com declarações semelhantes às que já foram usadas por defensores de campos de concentração

Xuxa Meneghel (Foto: Reprodução/Instagram)


Da revista Fórum – A apresentadora Xuxa Meneghel causou polêmica na noite desta sexta-feira (26) por fazer uma sugestão que atenta contra os direitos humanos. Durante uma live sobre direitos dos animais promovida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a “rainha dos baixinhos” defendeu que pessoas presas no sistema carcerário sejam usadas de cobaia em testes de remédios e vacinas.

“Acho que, com remédios e outras coisas, eu tenho um pensamento que pode parecer muito ruim para as pessoas, desumano… Na minha opinião, existem muitas pessoas que fizeram muitas coisas erradas e estão aí pagando seus erros para sempre em prisões, que poderiam ajudar nesses casos aí, de pessoas para experimentos”, disparou Xuxa.

“Acho que pelo menos serviriam para alguma coisa antes de morrer, para ajudar a salvar vidas com remédios e com tudo. Aí vem o pessoal dos Direitos Humanos e dizer que não podem ser usados. Mas se são pessoas que está provado que irão passar sessenta, cinquenta anos na cadeia e que irão morrer lá, acho que poderiam usar ao menos um pouco da vidas delas para ajudar outras pessoas. Provando remédios, vacinas, provando tudo nessas pessoas”, completou a apresentadora.

Bolsonaro nunca esteve tão perto de sofrer impeachment, aponta analista do Diap

 

“Conheço vários ex-bolsonaristas para os quais o apoio ao presidente ficou insustentável. É uma coisa objetiva: a perda de vidas por uma opção governamental”, resume Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar

(Foto: Divulgação)


Por Eduardo Bramatti, da Rede Brasil Atual “O Congresso e os poderes estão no limite da paciência com Bolsonaro”, resume Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), para quem a realidade de um impeachment nunca esteve mais próxima do presidente do que atualmente. “O governo perdeu base de modo consistente. Antes, era uma questão de democracia ou ditadura, o que é muito relevante, claro, mas para o conjunto do povo isso não influencia. Agora, as pessoas perdem parentes e percebem que, se houvesse medidas efetivas de governo, isso poderia ser evitado”, observa. “Conheço vários ex-bolsonaristas para os quais o apoio ao presidente ficou insustentável. É uma coisa objetiva: a perda de vidas por uma opção governamental”.

“Nem Bolsonaro nem Doria têm compromisso com a verdade”, diz Haddad após controvérsia da ButanVac

 

Reportagem da Folha de S. Paulo aponta que imunizante teria sido desenvolvido nos EUA, enquanto Instituto Butantan garante que vacina contra a Covid é "100% nacional"

(Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil)

Por Ivan Longo, na revista Fórum  O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi às redes sociais na noite desta sexta-feira (26) para criticar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), após a notícia de que a nova vacina contra a Covid anunciada pelo Instituto Butantan e pelo governo paulista teria sido desenvolvida nos Estados Unidos

“Nem Bolsonaro nem Doria tem compromisso com a verdade. Não tem mocinho neste duelo”, escreveu o petista, que foi adversário do atual governador na disputa pela prefeitura de São Paulo em 2016 e de Jair Bolsonaro na eleição à presidência em 2018.

Em livro, Glenn Greenwald diz que mensagens da Lava Jato ajudaram a enfrentar bolsonarismo

 

"Eu via a Vaza Jato como sendo tanto sobre a viabilidade de uma imprensa livre e dos valores democráticos na era Bolsonaro quanto era sobre corrupção e impropriedades dentro do Judiciário e do Ministério Público", afirmou o jornalista Glenn Greenwald, que lançará o livro "Securing Democracy" ("Garantindo a Democracia") sobre a Vaza Jato

Glenn Greenwald (Foto: Adriano Machado - Reuters)


247 - O jornalista Glenn Greenwald lançará o livro "Securing Democracy" ("Garantindo a Democracia"), obra que percorrerá os Estados Unidos, o Canadá, o Reino Unido, e logo depois na Europa. Como indica o subtítulo do livro ("Minha luta por liberdade de imprensa e justiça no Brasil de Bolsonaro"), Greenwald viu a Lava Jato como uma das forças que deram impulso à ascensão do bolsonarismo e a divulgação das irregularidades da operação como uma forma de combater tudo que Jair Bolsonaro representa.

"Eu via a Vaza Jato como sendo tanto sobre a viabilidade de uma imprensa livre e dos valores democráticos na era Bolsonaro quanto era sobre corrupção e impropriedades dentro do Judiciário e do Ministério Público", afirmou. Os relatos dele foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.

"À medida que fui abrindo e lendo os documentos, eu fiquei cada vez mais convencido da autenticidade desse arquivo e, consequentemente, da fonte", disse o jornalista no livro. 

De acordo com o jornalista, "parecia impossível para qualquer pessoa fabricar ou forjar um arquivo tão extenso, detalhado, sofisticado e complexo". "Você nunca pode provar o contrário: que nada foi modificado, fabricado ou forjado", afirma o jornalista no livro.

O nome do hacker, Walter Delgatti Neto, foi mencionado uma única vez no livro. O jornalista afirmou que só se sentiu à vontade para identificá-lo como sua fonte depois que Delgatti deixou a prisão, em setembro do ano passado, e começou a dar entrevistas sobre o assunto.

“Se Lula for candidato, é óbvio que vai vencer a eleição”, afirma Marcia Tiburi

 

“Se ele não for assassinado, se ele não for preso de novo, se não criarem alguma grande canalhice ou falcatrua contra ele”, a vitória do ex-presidente em 2022 é certa, diz a escritora. Assista na TV 247

Marcia Tiburi e Lula (Foto: Mídia NINJA | Ricardo Stuckert)

247 - A filósofa e escritora Marcia Tiburi, em entrevista à TV 247, analisou o cenário político-eleitoral brasileiro após o ex-presidente Lula voltar de vez ao jogo com a anulação de suas sentenças na Lava Jato pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e com o ex-juiz Sergio Moro declarado suspeito nos processos contra o petista pela Corte.

Para ela, candidatos da direita brasileira só terão bom desempenho na eleição de 2022 caso Lula seja retirado novamente do pleito. Se o ex-presidente não tiver seu direito de se candidatar retirado mais uma vez, sua vitória é certa, diz Tiburi. “Qualquer um se torna perigoso se o Lula sai da parada. Se Lula for candidato, se ele não for assassinado, se ele não for preso de novo, se não criarem alguma grande canalhice ou falcatrua contra ele, é óbvio que ele vai vencer a eleição. Ele é muita coisa para o Brasil, ele é a alma dos brasileiros, sabe falar com as pessoas. Não é só no sentido dos acúmulos de tudo que ele traz e de tudo que ele fez. A pessoa carismática do Lula faz qualquer um se apaixonar por ele. Ele desperta muitos desejos, desejos terríveis naqueles que se sentem atraídos por ele pelo ódio, e desejos apaixonados por pessoas pelo mundo afora”.

Finalmente: Governo Bolsonaro investe em campanha para estimular vacinação contra covid



Da Coluna de Mônica Bergamo na Folha:

O governo federal já prepara nova campanha publicitária para incentivar a vacinação no Brasil. As peças serão apresentadas pelas agências de publicidade na segunda (29).

Além de falar dos imunizantes, a propaganda vai reforçar a necessidade de cuidados como lavar as mãos, usar máscaras e adotar o distanciamento social.

A propaganda que está agora no ar, e que divulga um texto com os números de doses que serão fabricadas pela Fiocruz, além da aquisição de imunizantes de laboratórios estrangeiros, é uma herança da gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.​

O governo Bolsonaro ensaia uma guinada no tratamento público que deu até agora à epidemia. Ele foi marcado por ironias de Bolsonaro a algumas vacinas, pela promoção de aglomerações por parte dele, por críticas às máscaras e ataques a medidas de isolamento social.

Fonte: DCM

  

Arapongas registra 65 novos casos, 34 curados e três óbitos



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta, (26/03), o registro de 65 novos casos, 34 curados e 03 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município totaliza 12.960 casos dos quais 11.921 já estão curados (92%), 759 ainda estão com a doença e 280 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 49.326 testes.