sexta-feira, 19 de março de 2021

BB apresenta proposta de refinanciamento das dívidas dos bancos Santos e Itamaraty

 

Valor contratado em 1995 está hoje na casa de R$ 735 milhões. Banco do Brasil propõe que Apucarana pague R$225 milhões parcelados até 2039 

(Foto/PMA)

Em videoconferência realizada nesta semana, o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, recebeu uma proposta de refinanciamento de dívidas do Município. O tema discutido foram as pendências referentes às operações bancárias denominadas “Antecipação de Receita Orçamentária” (ARO), no valor de R$ 4 milhões, contratadas nos anos de 1995 e 1996 junto aos bancos Santos e Itamaraty (já extintos) e não pagas pelo ex-prefeito Valter Pegorer.

O diálogo online teve como interlocutores o Diretor Governamental do Banco do Brasil, em Brasília, Edmar Cid Ferreira; e o gerente da agência de Apucarana do BB, Pyterson Vizzi Ávila. O prefeito esteve acompanhado do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital; do Procurador Geral do Município, Ezílio Manchini; da Secretária da Fazenda, Sueli Pereira; e do vereador Marcos da Vila Reis.

Ao iniciar a exposição atualizada dos números o diretor do BB, Edmar Cid Ferreira, comentou que Apucarana tem “uma bomba relógio”, que pode explodir a qualquer momento, com a queda da liminar e uma sentença definitiva da causa. Ele revelou que, atualmente a dívida, com juros e correção monetária mediante taxas contratadas há 26 anos, está hoje na casa dos R$ 735 milhões.

De acordo com o diretor do BB, o valor a vencer é de R$ 73 milhões, somado à pendência financeira de R$ 632 milhões e mais R$ 30 milhões do serviço de administração da dívida. A proposta apresentada ao prefeito Junior da Femac e ao vice-prefeito Paulo Vital, é de R$ 225 milhões, sendo R$ 46,6 milhões a vencer, R$ 177,4 milhões a serem pagos parcelados a partir de janeiro de 2022, mais R$ 1,6 milhões referentes às parcelas de janeiro a março de 2021. E, a partir de abril deste ano, a parcela seria de R$ 527 mil ao mês.

“Estamos apresentando a Apucarana os números e uma oportunidade de negociação. Os encargos do contrato antigo pelo IGP-DI e juros de 9% ao ano, seriam substituídos nos termos da Lei Complementar 173/2020, com IPCA mais 4%, com teto Selic”, explicou o diretor do BB.

O prefeito e sua assessoria jurídica ponderaram que, ao assumir o pagamento dessa dívida, a prefeitura estaria perdendo capacidade de investimento em obras e serviços. “Estamos abertos ao diálogo, e vamos estudar minuciosamente a proposta recebida”, anunciou Junior da Femac, que não descarta a possibilidade de apresentar uma contraproposta mais adequada, como forma de não inviabilizar as finanças do município.

Junior da Femac lamenta as conseqüências desastrosas de gestões anteriores, que fizeram as dívidas. E, nesta semana, com a retomada da discussão com dirigentes do Banco do Brasil, o prefeito desabafou mais uma vez. “A cidade está lutando pelo seu desenvolvimento, lutando diuturnamente no enfrentamento da pandemia, e já vinha lutando há oito anos para superar dívidas herdadas de gestões temerárias, que demonstraram desleixo e irresponsabilidade com a coisa pública”, comentou.

Segundo Junior, a partir de 2013, com o ex-prefeito Beto Preto e depois com ele próprio, já foram pagos cerca de R$ 120 milhões de outras dívidas. “E ainda temos essa pendência assombrosa dos bancos Santos e Itamaraty, que nunca ninguém soube aonde foi gasto o dinheiro”, criticou.

Confira o histórico da dívida

Após seu antecessor Valter Pegorer contratar os empréstimos junto aos bancos Santos e Itamaraty em 1995 e 1996, em 1999, o ex-prefeito Carlos Scarpelini renegociou a dívida, que saltou à época, para cerca de R$ 22,7 milhões refinanciada em 30 anos. Na sequência, com a falência dos dois bancos privados, a dívida do município passou a ter como credor o Tesouro Nacional e, como conseqüência, o Banco do Brasil assumiu o serviço de administração das pendências.

No segundo e terceiro mandatos de Pegorer, de 2201 a 2008, quase nada foi pago e a dívida chegou a R$ 32 milhões. Na época, um perito foi contratado para a elaboração de um laudo, com o qual o Município conseguiu uma liminar para paralisar o pagamento das prestações, até o julgamento do mérito da ação na justiça. No entanto, a dívida continua sendo atualizada constantemente. Em 2013, o ex-prefeito Beto Preto conseguiu manter a cobrança da dívida paralisada, sustentando a liminar.

Somente em 2020, o Banco do Brasil emitiu três notificações de cobrança do serviço de administração da dívida ao prefeito Junior da Femac. Os valores cobrados apenas pela comissão do BB já somam R$ 30 milhões. Nas três oportunidades, a prefeitura refutou o pagamento.

Junior da Femac diz que só a taxa de administração da dívida, no valor de R$ 30 milhões, cobrada pelo Banco do Brasil, seria suficiente para pagar por quase 10 anos a merenda escolar das 60 escolas e creches públicas de Apucarana.

 

Apucarana vacinou hoje 766 idosos e 64 profissionais de saúde

 

Imunização de dois novos grupos prioritários começou nesta sexta-feira e segue amanhã e doming


Em cinco horas da vacinação contra a Covid-19, Apucarana imunizou hoje (19) 830 pessoas pelo sistema drive-thru no estacionamento do Ginásio Lagoão. Foram vacinados 766 idosos de 75,76 e 77 anos e 64 profissionais de saúde de 45 a 49 anos.
A imunização destes dois novos grupos prioritários começou às 12 horas desta sexta-feira e vai continuar amanhã entre 8h30 e 17 horas, e no domingo, de 8h30 às 13 horas. Domingos Ferreira de Freitas, 77 anos, foi dos apucaranenses que se imunizou hoje ao lado da esposa Dionília, de 76 anos. “Estamos muito aliviados. Vou ficar rindo à toa de tão contente. Valeu a pena esperar, tomando todos os cuidados para não pegar a Covid. Agora a vacina que tomei vai encarar de frente esse coronavírus”, comemora Domingos, dizendo estar consciente de que deve continuar mantendo os cuidados preventivos.
De acordo com o diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, na remessa que chegou na manhã de hoje, Apucarana recebeu 1.450 doses da vacina. Esse número atende os cerca de 1,3 mil apucaranenses na faixa etária entre 75 e 77 anos e os aproximadamente 100 profissionais de saúde de 45 a 49 anos.
O prefeito Junior da Femac afirma que Apucarana está imunizando os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde e as determinações da Secretaria de Estado da Saúde (SESA). O prefeito informa que todos os profissionais de saúde que atuam na linha de frente no município já estão imunizados e as pessoas acamadas ou dificuldade de locomoção de 75,76 e 77 também receberam a vacina a domicílio há duas semanas.
O diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta, reforça que os idosos de 75 a 77 anos devem apresentar cartão do SUS ou CPF e um documento com foto. Já os profissionais de saúde, além desses documentos, será necessário levar a carteira ativa do conselho de classe a que pertence ou a carteira de trabalho juntamente com o holerite.

Apucarana renova “Casa Fácil” por mais quatro anos

 

Além do fornecimento gratuito de projetos arquitetônicos até 70 m² e assessoria técnica em todas as fases da obra, o programa isenta a família beneficiária de taxas do CREA e da prefeitura 

(Foto/PMA)

A Prefeitura de Apucarana renovou até 2024, com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), o termo de cooperação junto ao Programa Casa Fácil. A iniciativa, que localmente também tem parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Apucarana (AEAA), garante acompanhamento técnico gratuito para o acesso à moradia digna, segura e econômica, com disponibilidade de toda documentação legal, compreendendo Alvará, projetos para construções até 70 m², Anotações de Responsabilidade Técnica – ART’s, orçamento e Certificado de Conclusão.

A assinatura do novo contrato aconteceu nesta sexta-feira (19/03), em ato no gabinete do prefeito Júnior da Femac, e contou com a presença do gerente da Regional Apucarana do CREA, Jeferson Antônio Ubiali, e do presidente da AEAA, Mateus Franciscon Fernandes. “Um programa de grande alcance social, que garante qualidade à execução da obra”, pontuou o prefeito Júnior da Femac, que também é engenheiro civil. “O “Casa Fácil” facilita o acesso da população de baixa renda às condições técnicas necessárias para a construção da primeira moradia, com atendimento à legislação municipal referente à ocupação e uso do solo e também à legislação federal, que exige a obrigatoriedade de responsabilidade técnica por projetos, obras e outros serviços na área de edificações”, observa o prefeito, salientando que a parceria o beneficiário também terá orientação de um profissional ao longo de toda a obra.

Além do fornecimento gratuito de projetos arquitetônicos, o “Casa Fácil” isenta a família beneficiária de taxas do CREA e da prefeitura. “Uma iniciativa de mais de 30 anos, que já atendeu mais de 180 mil famílias com a construção de mais de 10 milhões de metros quadrados”, acentuou Mateus Fernandes, presidente do AEAA. De acordo com ele, o primeiro passo da família que se enquadra nos requisitos do programa, é procurar a associação. “Temos mais de 30 modelos de projetos para escolha. Na associação o interessado terá ainda toda orientação necessária para dar andamento ao processo”, garantiu.

A renovação do termo de cooperação da AEAA com a prefeitura incluiu a prestação de serviços de emissão de parecer técnico quando da implantação de obras municipais. “Outro importante ganho para a cidade. A partir de agora teremos a presença do olhar técnico da AEAA em todas as obras executadas pela prefeitura, contribuindo para a construção da Apucarana do futuro”, enalteceu o prefeito Júnior da Femac.

Além de ter renda familiar de até três salários-mínimos, existem outros critérios a serem preenchidos para acesso ao programa, como posse definitiva do imóvel onde será feita a construção, impostos municipais em dia, entre outras exigências. Construções financiadas pela Caixa Econômica Federal não se enquadram no programa. Informações podem ser obtidas na AEAA pelo telefone 3422-8250.

 

PT pede que PGR investigue André Mendonça por abuso de autoridade contra manifestantes

 

Deputada Gleisi Hoffmann e os colegas Rui Falcão e Paulo Teixeira apontam o inquérito autorizado pelo ministro da Justiça contra o sociólogo Tiago Rodrigues por fazer um outdoor que diz que Bolsonaro não vale "um pequi roído"

Sociólogo Tiago Costa Rodrigues está sendo investigado por dizer em outdoor que Jair Bolsonaro "não vale um pequi roído" (Foto: Reprodução)


247 - A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e os deputados Rui Falcão e Paulo Teixeira, além de dezenas de advogados e juristas, entraram com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo que o ministro da Justiça, André Mendonça, seja investigado pelo uso da Lei de Segurança Nacional contra manifestantes e críticos do governo.

Na petição endereçada ao PGR Augusto Aras, os parlamentares apontam o inquérito autorizado pelo ministro da Justiça, André Mendonça, contra o sociólogo Tiago Rodrigues, de Palmas, por fazer um outdoor que diz que Bolsonaro não vale "um pequi roído".

"Parece insano que, no meio de uma pandemia que nos assola, a máquina pública tenha sido acionada para situação dessa natureza, apelando-se ao entulho autoritário da Lei de Segurança Nacional com a finalidade de censurar a crítica política", diz o documento.

"A conduta do mandatário tem merecido críticas e a utilização do aparato estatal para constranger e coagir quem se dispõe a questioná-lo soa, em tese, como violadora do art. 30 da Lei de Abuso de Autoridade", acrescenta o documento.

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Lula: Bolsonaro poderia ser chamado de salva-vidas, mas preferiu espalhar mentiras e remédios sem efeito

"É um ato de provocação à liberdade de manifestação mandar prender alguém por chamar Bolsonaro de genocida", disse o ex-presidente Lula em defesa das pessoas que protestam contra os crimes de Jair Bolsonaro na pandemia

Bolsonaro e Lula (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu nesta sexta-feira (19) em defesa dos manifestantes que protestam chamando Jair Bolsonaro de genocida.

"É um ato de provocação à liberdade de manifestação mandar prender alguém por chamar Bolsonaro de genocida. Ele poderia ser chamado de salva-vidas se tivesse sido responsável, mas preferiu sair vendendo mentira e remédio sem efeito, enquanto milhares morrem por sua incompetência", disse Lula pelo Twitter. 

O país vive um aumento da repressão às manifestações críticas a Jair Bolsonaro, com o uso da Lei de Segurança Nacional (LSN) para autuar manifestantes. 

Nessa quinta-feira (18) cinco militantes do PT foram detidos  pela Polícia Militar do Distrito Federal após estenderem na Praça dos Três Poderes, em Brasília, uma faixa escrito "Bolsonaro Genocida" junto de uma charge que associa Bolsonaro à suástica do nazismo. Eles foram liberados após prestar depoimento e não foram enquadrados na LSN. 

No entanto, o ativista e youtuber Rodrigo Pilha, um dos cinco militantes, voltou a ser preso com base em um inquérito antigo e foi transferido nesta sexta-feira para o Complexo Penitenciário da Papuda. 

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Após criticar Bolsonaro, Adriana Araújo é demitida da Record: “lutei por preservar a dignidade profissional"

 

No ano passado, a jornalista criticou a cobertura da Record sobre a pandemia e cobrou ações do governo federal no combate ao coronavírus

Adriana Araújo (Foto: Reprodução/Instagram)


247 - A jornalista Adriana Araújo utilizou o Instagram para anunciar nesta sexta-feira que, após 15 anos, está de saída da Record TV. Ela publicou um longo texto afirmando que sempre se posicionou ao lado da ciência e da vida desde o começo da pandemia de Covid-19.

Em 2020, Adriana criticou a cobertura da emissora sobre a pandemia e cobrou ações do governo Jair Bolsonaro contra o coronavírus. Bolsonaro é amigo íntimo do pastor e empresário Edir Macedo, dono da Record.

Adriana Araújo foi repórter especial, âncora do Jornal da Record e atuou em grandes eventos como os Jogos Pan-Americanos e eleições.

“Lutei por preservar a dignidade profissional da qual não se pode abrir mão. Vou sempre me lembrar de quem caminhou junto comigo nessa jornada. Felizmente todos eles sabem quem são”, escreveu a jornalista em rede social.

 

Ministério Público pede afastamento de Bolsonaro do comando sobre a Saúde, a Economia e a Casa Civil

 

Diante da incompetência explícita de Jair Bolsonaro, o MP pede que ele seja substituído pelo vice Hamilton Mourão, numa espécie de impeachment informal

(Foto: ABr)


RBA - O Ministério Público (MP) solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) afastar o presidente Jair Bolsonaro das funções administrativas e hierárquicas relacionadas aos ministérios da Saúde, da Economia e da Casa Civil. O pedido apresentando nesta sexta-feira (19) pelo subprocurador-geral do MP, Lucas Furtado, também requer ao TCU o reconhecimento da legitimidade, competência administrativa e autoridade do vice-presidente Hamilton Mourão para nomear as autoridades responsáveis pelos ministérios.

Não há prazo para o TCU analisar o pedido do MP para afastar Bolsonaro. “Em casos assim, é designado um relator, que pode tomar decisão sozinho ou submeter o pedido ao plenário do tribunal”, informa a reportagem.

O documento do MP ao TCU pede que seja determinado cautelarmente o afastamento do presidente da República desses ministérios e outros “eventualmente identificados como responsáveis pela inércia e omissão na execução das políticas públicas de saúde no combate à pandemia da Covid-19”.

Caprichos políticos

De acordo com o sub-procurador geral do MP, “não se discute que toda estrutura federal de atendimento à saúde, com recursos financeiros, patrimoniais e humanos, terá representado inquestionável prejuízo ao erário se não cumprirem sua função de atender à população no momento de maior e mais flagrante necessidade”. E também afirma ser “inaceitável que toda essa estrutura se mantenha, em razão de disputas e caprichos políticos, inerte diante do padecimento da população em consequência de fatores previsíveis e evitáveis”.

À reportagem do G1, Lucas Furtado afirmou ter baseado seu pedido no Artigo 44 da Lei Orgânica do TCU. A legislação diz: “No início ou no curso de qualquer apuração, o Tribunal, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, determinará, cautelarmente, o afastamento temporário do responsável, se existirem indícios suficientes de que, prosseguindo no exercício de suas funções, possa retardar ou dificultar a realização de auditoria ou inspeção, causar novos danos ao Erário ou inviabilizar o seu ressarcimento”.

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Pela 1ª vez, Brasil tem mais de 15 mil mortes por Covid-19 em uma semana

 

A média móvel de mortes chegou a 2.178, e a variação foi de +50% em comparação com 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença

Manaus AM 30 12 2020-Cemitério público de Manaus, Nossa Senhora Aparecida, localizado no bairro Tarumã (Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real)

Sputnik Brasil - O Brasil registrou nesta sexta-feira (19) 2.730 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas.

Com a atualização, o total de mortes causadas pela pandemia no país ultrapassa a marca de 290 mil. A contagem agora está em 290.525 óbitos. Além disso, o Brasil atingiu mais uma marca negativa: pela primeira vez, o país bateu a marca de 15 mil mortes em uma semana. 

A média móvel de mortes chegou a 2.178, e a variação foi de +50% em comparação com 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Quantos aos casos confirmados, 89.409 novas infecções foram registradas nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, já são 11.877.009 brasileiros que já tiveram ou têm o novo coronavírus.

Todos os números são do consórcio de imprensa, que divulgou também o balanço da vacinação no país. Ao todo,11.492.854 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, o que representa 5,43% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 4.122.203 pessoas – 1,95% da população do país.

Nesta sexta-feira (19), um levantamento da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) indicou que o oxigênio para pacientes de Covid-19 está prestes a acabar em pelo menos 78 municípios de 22 estados do Brasil.

Também hoje (19), o governo federal assinou contratos nesta sexta-feira (19) com os laboratórios Pfizer/BioNTech e Janssen (a farmacêutica da Johnson & Johnson) para a aquisição de, no total, 138 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

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Com investimentos de R$ 130 milhões, construção do Contorno Norte de Arapongas está em fase inicial

 


Uma forte demanda de anos, que finalmente trará soluções para um grave e antigo problema no trânsito de Arapongas está em sua fase inicial, a Construção do Contorno Norte da cidade. A informação foi confirmada e também celebrada nesta sexta-feira, 19, pelo prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre. “ Agora sim, pode-se dizer com precisão que o nosso Contorno Norte é uma realidade. Após 38 reuniões e tratativas junto ao Governo do Estado, Viapar e proprietários das áreas naquela localidade, a obra esperada há mais de 20 anos pela população da região é executada”, disse. Ainda no ano passado, o Governo do Estado conseguiu entrar em acordo com a concessionária, evitando uma batalha jurídica em torno da obra. “ É uma obra complexa, que foi viabilizada porque o Estado entrou em ação, também por conta do nosso incansável empenho e insistência, e chegou a um acordo viável com a concessionária”, pontuou Onofre. (Veja o vídeo)

A obra do Contorno Norte de Arapongas tem um investimento total de R$ 130 milhões e é executada pela Concessionária Viapar - empresa que administra o trecho, respeitando o contrato de concessão da BR-369. Conforme a Viapar, a obra está na etapa inicial de limpeza. “ Com a liberação parcial de áreas, ocorrida no início de 2021, a obra tem sido executada nos terrenos liberados. Mas ainda depende que 100% dessa liberação seja concluída. ”, disse o assessor Marcelo Bugarelli. No ano passado, com a presença do governador Ratinho Junior, a ordem de serviço da obra foi assinada durante evento realizado na prefeitura. Conforme o Guilherme Nogueira, CEO da Viapar, as áreas estratégicas dentro da obra tendem a ser liberadas conforme o avançar dos serviços “ Estamos nessa etapa inicial para a realização da topografia e limpeza, etapas de praxe. Com isso, a medida em que a obra for avançando, os terrenos estratégicos devem ser liberados”, disse.

OBRA - A construção do contorno começa no quilômetro 191 da BR-369, alguns metros ao norte do totem que demarca o Trópico de Capricórnio. A nova pista seguirá a leste da rodovia e voltará a se encontrar com a estrada principal nas proximidades do Pavilhão de Exposições de Arapongas, pouco antes da praça de pedágio do município. Serão 10,2 quilômetros de extensão. A finalização da obra está prevista para novembro de 2021.  O projeto do contorno contempla também seis passagens de nível, pensadas para aumentar a segurança de motoristas e pedestres. O prazo para execução da obra é de dois anos.

Fonte: Portal da Prefeitura de Arapongas

 

Bolsonaro ignora a fome e aposta no caos ao propor novo “auxílio emergencial” vergonhoso, diz Gleisi Hoffmann


A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), considera vergonhoso o novo “auxílio” proposto pelo presidente Jair Bolsonaro. Ela ainda anuncia que a luta por benefício de ao menos R$ 600 será mantida e prega cruzada nacional contra pandemia.

Segundo a dirigente petista, a necropolítica bolsonarista conduz as parcelas mais vulneráveis da população ao matadouro. Ou pela fome, ou pela doença. Sua nova arma é o “auxílio emergencial” de 2021. Irrisórios R$ 250 em média para 43 bilhões de pessoas, excluindo, logo de início, mais de 24 milhões de cidadãos que receberam o benefício em 2020. Os valores serão creditados só em abril, para uma pessoa por família. E sem direito a novos cadastros.

O auxílio foi a única fonte de renda para 36% dos beneficiários em 2020. Projeção da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Social indica que 27 milhões de pessoas iniciaram 2021 na condição de extrema pobreza, sobrevivendo com R$ 8,20 por dia, ou R$ 246 por mês.

“É pouco, mas é o que a nação pode dar. São R$ 44 bilhões de endividamento”, disse Bolsonaro em conversa com sua claque no Palácio do Alvorada, nesta sexta (19). Para a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, a soma de desmandos de Bolsonaro conduz a população a uma “tragédia anunciada”.

Até porque, com o crescimento das mortes pelo covid, medidas de restrição de trânsito estão sendo tomadas. Ou seja, as pessoas não podem fazer o que faziam antes, ou então teremos cada vez mais gente infectada, precisando do SUS, e os nossos hospitais estão abarrotados. Já falta oxigênio e insumo”, prosseguiu Gleisi. “E não tem condições de atender todo mundo por conta da irresponsabilidade do governo.”

A presidenta do PT anunciou que o partido continuará lutando pelo restabelecimento de pelo menos o auxílio emergencial de R$ 600. Também moverá esforços por mais apoio aos micro e pequenos empresários, e por estímulo à agricultura familiar.

“Isso tudo é uma tragédia anunciada. Se o governo de Bolsonaro tivesse tomado as medidas adequadas e agisse em conjunto com todas as autoridades, com toda a estrutura da saúde, com os cientistas, nós a teríamos evitado” criticou Gleisi. “Que a gente se una numa grande cruzada nacional para enfrentar a pandemia”.

Confira o vídeo:

 

Lula: Bolsonaro leva o Brasil à ruína

Em entrevista exibida pela rede americana CNN nesta quinta, Luiz Inácio Lula da Silva disse que Bolsonaro simplesmente não governa e, por isso, leva o Brasil à ruína. “Temos muitos desempregados, gente passando fome. No meu governo, nós havíamos acabado com a fome no Brasil, algo que foi reconhecido pelas Nações Unidas”, destacou.

“Infelizmente a falta de responsabilidade daqueles que comandam o país hoje, o que é muito parecido ao que Trump fez nos EUA, está levando o Brasil à miséria. Temos que discutir a sobrevivência do nosso povo”, alertou Lula. Para ele, o desgoverno Bolsonaro arrasou o país economicamente e o transformou em epicentro mundial da pandemia.

Levantamento mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o menor valor a ser pago este ano (R$ 150) só compra 23% da cesta básica em São Paulo, 29%, em Belém e 31%, em Salvador. Com o valor médio (R$ 250) é possível comprar 39%, 49% e 52% da cesta nas capitais paulista, paraense e baiana. Já o benefício de R$ 375 às mães terá o poder de comprar 59% da cesta em São Paulo, 73% em Belém e 78% em Salvador.

Francisco Menezes, que foi presidente, durante o governo Lula, do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), extinto por Bolsonaro em 1º de janeiro de 2019, avalia que os valores são absolutamente insuficientes para garantir segurança alimentar a quem precisa.

“Quando foram reduzidos para a metade os valores do auxílio, de setembro a dezembro, já naquele momento houve um aumento significativo da fome no país. O Datafolha mostrou que do total de pessoas que recebiam o auxílio pela metade, 36% estavam sem nenhuma renda e dependiam completamente do benefício para sobreviver”, comparou o economista e especialista em políticas públicas, referindo-se ao período em que Bolsonaro ampliou o prazo de pagamento, mas reduziu o valor em 50%.

Sem compromisso com a vida

Para o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, a proposta de auxílio de Bolsonaro, ainda retirando recursos da saúde e da educação e impondo novas regras fiscais, demonstra que ele não tem compromisso com a vida dos brasileiros. Segundo ele, a falta de recursos alegada pelo governo pode ser resolvida com a tributação de grandes fortunas e de grandes empresas.

Na próxima quarta (24), a CUT e entidades sindicais e sociais promoverão o Lockdown no Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida; da Vacina; do Emprego e do Auxílio Emergencial de R$ 600.

“A proposta da CUT é para que o trabalhador fique em casa e não trabalhe. Não é para o bancário em home office tentar vender produtos do banco. É para o trabalhador cobrar a vacina, um auxílio decente, por que este governo não garante a sua vida. A ideia não é ficar em casa passando fome e trabalhando, é cada um à sua maneira pressionar o governo, cobrar dos seus deputados. É dia de reflexão e luta pela vida”, explica Vagner.

Fonte: Blog do Esmael 

Justiça absolve Michel Temer e Rocha Loures no caso do decreto dos portos

 

O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, absolveu o ex-presidente Michel Temer das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do decreto dos portos.


Outras cinco pessoas também foram absolvidas: os empresários Antonio Celso Grecco, Carlos Alberto Costa, Ricardo Conrado Mesquita; o ex-deputado e ex-assessor da Presidência, Rodrigo da Rocha Loures; e João Baptista Lima Filho, coronel da Polícia Militar e amigo do ex-presidente.

Temer foi denunciado em 2018 pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusou de ter recebido propina em troca da publicação de um decreto para prorrogar concessões e beneficiar a empresa Rodrimar, do setor portuário (decreto 9.048/2017).

O caso começou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi remetido à primeira instância da Justiça Federal após o fim do mandato de Michel Temer.

Agora, o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, que recebeu a denúncia em 2019, concluiu que o Ministério Público Federal (MPF), entre outros pontos, não conseguiu identificar quais vantagens indevidas teriam sido recebidas por Temer, motivo pelo qual ele deve ser absolvido.

“O extenso arrazoado apresentado à guisa de acusação, contudo, não indica qual a vantagem recebida pelo agente público, nem tampouco qual a promessa de vantagem que lhe foi dirigida. Dedica-se, ao invés, a empreender narrativa aludindo a um suposto relacionamento entre Michel Miguel Elias Temer Lulia, Antonio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita que teria perdurado por duas décadas”, escreveu o magistrado.

O juiz destacou, ainda, que não restou comprovado que o decreto dos portos foi útil à Rodrimar, empresa acusada de ter se beneficiado com o ato. O magistrado destacou, também, que o Tribunal de Contas da União (TCU) não viu irregularidades na edição da norma. (Do Correio Braziliense).

 

Brasil desaba no ranking global de felicidade desde o golpe contra Dilma

 

Ranking global de felicidade das nações mostra que o Brasil atingiu o ponto mais alto de felicidade em 2013, no governo Dilma, pouco antes das manifestações que fizeram parte de uma guerra híbrida para derrubá-la, que contou ainda com Lava Jato e o plano para implantar a agenda neoliberal do PSDB nos governos Temer e Bolsonaro

Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer (Foto: Divulgação)


247 - O Brasil mergulhou em um poço de tristeza desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, resultado de uma guerra híbrida e de toda a perseguição judicial contra o ex-presidente Lula e o PT promovida pela Operação Lava Jato, sem contar com a tentativa de implementação de uma agenda neoliberal do PSDB nos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro. É o que mostra o Relatório Mundial da Felicidade divulgado nesta sexta-feira (19) e elaborado pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 2013, pouco antes das manifestações planejadas para derrubar Dilma ilegalmente, o país tinha registrado sua melhor nota no ranking desde 2005: 7,140.

Após o episódio, o país despencou, registrando 6,981 em 2014, 6,547 em 2015, 6,375 em 2015, 6,333 em 2017 e 6,191 em 2018.



O gráfico ainda mostra o efeito provocado por Bolsonaro e sua necropolítica. Apesar do crescimento de 2018 para 2019, ano em que Bolsonaro foi eleito, o Brasil chegou em 2020 ao fundo do poço, com uma nota de 6,110, a mais baixa desde 2005.

O Brasil se encontra no ranking nos mesmos patamares de Chile (38º), Polônia (39º), Japão (40º), Sérvia (42º), Hungria (43º), Ilhas Maurício (44º), Mongólia (45º), México (46º) e Argentina (47º), ocupando a 41ª posição entre 149 nações.

O relatório mede o nível de felicidade da população baseando-se nos seguintes critérios: PIB per capita, apoio social, vida saudável, expectativa de vida, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.

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Pesquisa Fórum: preferência pelo PT dispara após volta de Lula ao cenário político

 

Retorno de Lula ao cenário político reverteu tendência de queda do partido na preferência do eleitorado. PT ainda é, de longe, o partido com maior simpatia entre os brasileiros

(Foto: Amanda Perobelli/Reuters)

Revista Fórum - A preferência dos eleitores pelo PT entre todos os partidos políticos disparou e atingiu 17,9% dos eleitores após a decisão de Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que anulou as condenações e devolveu a elegibilidade ao ex-presidente Lula.

Os dados são da 8ª edição da Pesquisa Fórum, realizada entre 12 e 16 de março, em parceria com a Offerwise. O levantamento mostra uma reviravolta na preferência pelo partido de Lula, que vinha caindo desde o primeiro levantamento, de maio de 2020, quando estava em 13,76%. Em junho do mesmo ano, o porcentual foi para 11,38%, baixou para 9,8% em outubro e chegou ao menor patamar em novembro, com 9,3%.

O PT lidera a lista, seguido pelo PSDB, que marcou 5,6% na última pesquisa – 0,8% acima da anterior. A terceira posição é do PSL, partido usado por Jair Bolsonaro (Sem partido) para chegar ao Planalto, que marcou 4,2%.

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