sexta-feira, 19 de março de 2021

Bolsonaro ignora a fome e aposta no caos ao propor novo “auxílio emergencial” vergonhoso, diz Gleisi Hoffmann


A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), considera vergonhoso o novo “auxílio” proposto pelo presidente Jair Bolsonaro. Ela ainda anuncia que a luta por benefício de ao menos R$ 600 será mantida e prega cruzada nacional contra pandemia.

Segundo a dirigente petista, a necropolítica bolsonarista conduz as parcelas mais vulneráveis da população ao matadouro. Ou pela fome, ou pela doença. Sua nova arma é o “auxílio emergencial” de 2021. Irrisórios R$ 250 em média para 43 bilhões de pessoas, excluindo, logo de início, mais de 24 milhões de cidadãos que receberam o benefício em 2020. Os valores serão creditados só em abril, para uma pessoa por família. E sem direito a novos cadastros.

O auxílio foi a única fonte de renda para 36% dos beneficiários em 2020. Projeção da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Social indica que 27 milhões de pessoas iniciaram 2021 na condição de extrema pobreza, sobrevivendo com R$ 8,20 por dia, ou R$ 246 por mês.

“É pouco, mas é o que a nação pode dar. São R$ 44 bilhões de endividamento”, disse Bolsonaro em conversa com sua claque no Palácio do Alvorada, nesta sexta (19). Para a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, a soma de desmandos de Bolsonaro conduz a população a uma “tragédia anunciada”.

Até porque, com o crescimento das mortes pelo covid, medidas de restrição de trânsito estão sendo tomadas. Ou seja, as pessoas não podem fazer o que faziam antes, ou então teremos cada vez mais gente infectada, precisando do SUS, e os nossos hospitais estão abarrotados. Já falta oxigênio e insumo”, prosseguiu Gleisi. “E não tem condições de atender todo mundo por conta da irresponsabilidade do governo.”

A presidenta do PT anunciou que o partido continuará lutando pelo restabelecimento de pelo menos o auxílio emergencial de R$ 600. Também moverá esforços por mais apoio aos micro e pequenos empresários, e por estímulo à agricultura familiar.

“Isso tudo é uma tragédia anunciada. Se o governo de Bolsonaro tivesse tomado as medidas adequadas e agisse em conjunto com todas as autoridades, com toda a estrutura da saúde, com os cientistas, nós a teríamos evitado” criticou Gleisi. “Que a gente se una numa grande cruzada nacional para enfrentar a pandemia”.

Confira o vídeo:

 

Lula: Bolsonaro leva o Brasil à ruína

Em entrevista exibida pela rede americana CNN nesta quinta, Luiz Inácio Lula da Silva disse que Bolsonaro simplesmente não governa e, por isso, leva o Brasil à ruína. “Temos muitos desempregados, gente passando fome. No meu governo, nós havíamos acabado com a fome no Brasil, algo que foi reconhecido pelas Nações Unidas”, destacou.

“Infelizmente a falta de responsabilidade daqueles que comandam o país hoje, o que é muito parecido ao que Trump fez nos EUA, está levando o Brasil à miséria. Temos que discutir a sobrevivência do nosso povo”, alertou Lula. Para ele, o desgoverno Bolsonaro arrasou o país economicamente e o transformou em epicentro mundial da pandemia.

Levantamento mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o menor valor a ser pago este ano (R$ 150) só compra 23% da cesta básica em São Paulo, 29%, em Belém e 31%, em Salvador. Com o valor médio (R$ 250) é possível comprar 39%, 49% e 52% da cesta nas capitais paulista, paraense e baiana. Já o benefício de R$ 375 às mães terá o poder de comprar 59% da cesta em São Paulo, 73% em Belém e 78% em Salvador.

Francisco Menezes, que foi presidente, durante o governo Lula, do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), extinto por Bolsonaro em 1º de janeiro de 2019, avalia que os valores são absolutamente insuficientes para garantir segurança alimentar a quem precisa.

“Quando foram reduzidos para a metade os valores do auxílio, de setembro a dezembro, já naquele momento houve um aumento significativo da fome no país. O Datafolha mostrou que do total de pessoas que recebiam o auxílio pela metade, 36% estavam sem nenhuma renda e dependiam completamente do benefício para sobreviver”, comparou o economista e especialista em políticas públicas, referindo-se ao período em que Bolsonaro ampliou o prazo de pagamento, mas reduziu o valor em 50%.

Sem compromisso com a vida

Para o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, a proposta de auxílio de Bolsonaro, ainda retirando recursos da saúde e da educação e impondo novas regras fiscais, demonstra que ele não tem compromisso com a vida dos brasileiros. Segundo ele, a falta de recursos alegada pelo governo pode ser resolvida com a tributação de grandes fortunas e de grandes empresas.

Na próxima quarta (24), a CUT e entidades sindicais e sociais promoverão o Lockdown no Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida; da Vacina; do Emprego e do Auxílio Emergencial de R$ 600.

“A proposta da CUT é para que o trabalhador fique em casa e não trabalhe. Não é para o bancário em home office tentar vender produtos do banco. É para o trabalhador cobrar a vacina, um auxílio decente, por que este governo não garante a sua vida. A ideia não é ficar em casa passando fome e trabalhando, é cada um à sua maneira pressionar o governo, cobrar dos seus deputados. É dia de reflexão e luta pela vida”, explica Vagner.

Fonte: Blog do Esmael 

Justiça absolve Michel Temer e Rocha Loures no caso do decreto dos portos

 

O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, absolveu o ex-presidente Michel Temer das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do decreto dos portos.


Outras cinco pessoas também foram absolvidas: os empresários Antonio Celso Grecco, Carlos Alberto Costa, Ricardo Conrado Mesquita; o ex-deputado e ex-assessor da Presidência, Rodrigo da Rocha Loures; e João Baptista Lima Filho, coronel da Polícia Militar e amigo do ex-presidente.

Temer foi denunciado em 2018 pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusou de ter recebido propina em troca da publicação de um decreto para prorrogar concessões e beneficiar a empresa Rodrimar, do setor portuário (decreto 9.048/2017).

O caso começou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi remetido à primeira instância da Justiça Federal após o fim do mandato de Michel Temer.

Agora, o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, que recebeu a denúncia em 2019, concluiu que o Ministério Público Federal (MPF), entre outros pontos, não conseguiu identificar quais vantagens indevidas teriam sido recebidas por Temer, motivo pelo qual ele deve ser absolvido.

“O extenso arrazoado apresentado à guisa de acusação, contudo, não indica qual a vantagem recebida pelo agente público, nem tampouco qual a promessa de vantagem que lhe foi dirigida. Dedica-se, ao invés, a empreender narrativa aludindo a um suposto relacionamento entre Michel Miguel Elias Temer Lulia, Antonio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita que teria perdurado por duas décadas”, escreveu o magistrado.

O juiz destacou, ainda, que não restou comprovado que o decreto dos portos foi útil à Rodrimar, empresa acusada de ter se beneficiado com o ato. O magistrado destacou, também, que o Tribunal de Contas da União (TCU) não viu irregularidades na edição da norma. (Do Correio Braziliense).

 

Brasil desaba no ranking global de felicidade desde o golpe contra Dilma

 

Ranking global de felicidade das nações mostra que o Brasil atingiu o ponto mais alto de felicidade em 2013, no governo Dilma, pouco antes das manifestações que fizeram parte de uma guerra híbrida para derrubá-la, que contou ainda com Lava Jato e o plano para implantar a agenda neoliberal do PSDB nos governos Temer e Bolsonaro

Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer (Foto: Divulgação)


247 - O Brasil mergulhou em um poço de tristeza desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, resultado de uma guerra híbrida e de toda a perseguição judicial contra o ex-presidente Lula e o PT promovida pela Operação Lava Jato, sem contar com a tentativa de implementação de uma agenda neoliberal do PSDB nos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro. É o que mostra o Relatório Mundial da Felicidade divulgado nesta sexta-feira (19) e elaborado pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 2013, pouco antes das manifestações planejadas para derrubar Dilma ilegalmente, o país tinha registrado sua melhor nota no ranking desde 2005: 7,140.

Após o episódio, o país despencou, registrando 6,981 em 2014, 6,547 em 2015, 6,375 em 2015, 6,333 em 2017 e 6,191 em 2018.



O gráfico ainda mostra o efeito provocado por Bolsonaro e sua necropolítica. Apesar do crescimento de 2018 para 2019, ano em que Bolsonaro foi eleito, o Brasil chegou em 2020 ao fundo do poço, com uma nota de 6,110, a mais baixa desde 2005.

O Brasil se encontra no ranking nos mesmos patamares de Chile (38º), Polônia (39º), Japão (40º), Sérvia (42º), Hungria (43º), Ilhas Maurício (44º), Mongólia (45º), México (46º) e Argentina (47º), ocupando a 41ª posição entre 149 nações.

O relatório mede o nível de felicidade da população baseando-se nos seguintes critérios: PIB per capita, apoio social, vida saudável, expectativa de vida, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.

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Pesquisa Fórum: preferência pelo PT dispara após volta de Lula ao cenário político

 

Retorno de Lula ao cenário político reverteu tendência de queda do partido na preferência do eleitorado. PT ainda é, de longe, o partido com maior simpatia entre os brasileiros

(Foto: Amanda Perobelli/Reuters)

Revista Fórum - A preferência dos eleitores pelo PT entre todos os partidos políticos disparou e atingiu 17,9% dos eleitores após a decisão de Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que anulou as condenações e devolveu a elegibilidade ao ex-presidente Lula.

Os dados são da 8ª edição da Pesquisa Fórum, realizada entre 12 e 16 de março, em parceria com a Offerwise. O levantamento mostra uma reviravolta na preferência pelo partido de Lula, que vinha caindo desde o primeiro levantamento, de maio de 2020, quando estava em 13,76%. Em junho do mesmo ano, o porcentual foi para 11,38%, baixou para 9,8% em outubro e chegou ao menor patamar em novembro, com 9,3%.

O PT lidera a lista, seguido pelo PSDB, que marcou 5,6% na última pesquisa – 0,8% acima da anterior. A terceira posição é do PSL, partido usado por Jair Bolsonaro (Sem partido) para chegar ao Planalto, que marcou 4,2%.

Leia mais na Fórum.

 

Bolsonaro amarela e diz ao STF que não tem intenção de decretar estado de sítio

 

Em conversa privada com o presidente do STF, Luiz Fux, Jair Bolsonaro negou que tenha a intensão de decretar estado de sítio no Brasil, e criticou os governadores por adotarem medidas mais restritivas para conter o contágio da covid-19

Luiz Fux e Jair Bolsonaro (Foto: Carlos Moura/STF | Alan Santos/PR)


247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (19), em conversa privada com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que não tem pretensão de decretar estado de sítio do Brasil. 

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, na conversa com Fux, Bolsonaro endureceu as críticas à postura de  governadores que adotaram "toque de recolher" para conter a disseminação da Covid-19.

Ao mesmo tempo em que alega estar em curso um estado de sítio nos estados que decretaram medidas restritivas para conter a pandemia da Covid-19, Jair Bolsonaro defende para si a utilização dos poderes extraordinários.

A apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente disse há pouco que um estado de sítio "é para dar liberdade para o povo" e que o momento da decisão vai "acabar chegando":

“É para dar liberdade para o povo. É para dar o direito ao povo trabalhar. É para dar direito ao povo trabalhar. Não é ditadura não. Temos uns hipócritas aí falando de ditadura o tempo todo, uns imbecis. Agora o terreno fértil para a ditadura é exatamente a miséria, a fome, a pobreza”, disse. “Eu gostaria que não chegasse o momento (de decretar o estado de sítio), mas vai acabar chegando”.

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Leia também matéria do Conjur sobre o assunto:

O presidente Jair Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal contra decretos do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul que estabeleceram medidas mais rígidas de combate à Covid-19, como a restrição de circulação de pessoas, toque de recolher e fechamento de estabelecimentos comerciais.

Para Bolsonaro, o fechamento de serviços não essenciais e outras medidas mais duras deveriam ser discutidas e aprovadas pelas Assembleias Legislativas, ao contrário do que acontece desde o início da pandemia, em que as ações se dão por decretos estaduais, de iniciativa exclusiva do Executivo. Segundo o presidente, isso evitaria "abusos" por parte de governadores.

Na ação, que não é assinada pela Advocacia-Geral da União, mas pelo próprio presidente, ele pede que o STF "estabeleça que, mesmo em casos de necessidade sanitária comprovada, medidas de fechamento de serviços não essenciais exigem respaldo legal e devem preservar o mínimo de autonomia econômica das pessoas, possibilitando a subsistência pessoal e familiar". Ainda não há relator sorteado no Supremo.

De acordo com Bolsonaro, a Lei 13.979/2020 somente permite a decretação administrativa de restrições que se destinem a pessoas doentes e contaminadas (isolamento) ou com suspeita de contaminação (quarentena).

A seu ver, decretos locais podem definir os serviços e atividades essenciais a serem preservados, mas somente legislação formal pode impor restrições à locomoção de pessoas saudáveis ou ao exercício de atividades econômicas.

A ação foi ajuizada no momento em que o país vive o auge da crise sanitária, com mais de duas mil mortes registradas diariamente e lotação hospitalar registrada em todos os estados.

Porém, na visão do presidente, as medidas de restrição adotadas por governadores "subtraíram parcela importante do direito fundamental das pessoas à locomoção, mesmo sem que houvessem sido exauridas outras alternativas menos gravosas de controle sanitário". 

 

Bolsonaro diz que "vai acabar chegando" o momento de decretar o estado de sítio (vídeo)

 

A apoiadores, o presidente disse que não gostaria de decretar um estado de sítio, mas que o momento "vai acabar chegando". Ele ainda questionou se a população estaria "preparada" para a medida

(Foto: Reprodução)


247 - Ao mesmo tempo em que alega estar em curso um estado de sítio nos estados que decretaram medidas restritivas para conter a pandemia da Covid-19, Jair Bolsonaro defende para si a utilização dos poderes extraordinários.

A apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente disse há pouco que um estado de sítio "é para dar liberdade para o povo" e que o momento da decisão vai "acabar chegando":

“É para dar liberdade para o povo. É para dar o direito ao povo trabalhar. É para dar direito ao povo trabalhar. Não é ditadura não. Temos uns hipócritas aí falando de ditadura o tempo todo, uns imbecis. Agora o terreno fértil para a ditadura é exatamente a miséria, a fome, a pobreza”, disse. “Eu gostaria que não chegasse o momento (de decretar o estado de sítio), mas vai acabar chegando”.

Bolsonaro ainda questionou se a população estaria "preparada" para a medida:

"Eu tenho mantido todos os ministros informados do que está acontecendo. E ainda culpam a mim, como se eu fosse um insensível no tocante às mortes. A fome também mata. A depressão tem causado muitos suicídios no Brasil. Onde é que nós vamos parar? Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça? Será que a população está preparada para uma ação do governo federal no tocante a isso?”.

Confira a fala abaixo:


 

Apucarana confirma mais 54 casos de Covid-19 nesta sexta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais 54 casos de Covid-19 nesta sexta-feira (19) em Apucarana. São agora 7.731 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 181 mortes provocadas pela doença.

Os novos resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 29 homens (entre 2 e 70 anos) e 25 mulheres (entre 12 e 65 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 253 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 7.027.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 26.636 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.082.

Já foram testadas 31.401 pessoas, sendo 15.629 em testes rápidos, 13.127 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.645 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 41 pacientes de Apucarana internados, dez na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 31 em leitos de enfermaria.

O município tem 523 casos ativos da doença.

 

Pacientes com menos de 60 anos já são maioria no Hospital da Providência

 

As pessoas com menos de 60 anos já são a maioria entre os internados por Covid-19 em Apucarana. Segundo boletim desta sexta-feira (19) do Hospital da Providência (HPA), são 82 pacientes internados, sendo 60 em leitos clínicos (56 no Hospital da Providência e 4 no Materno Infantil) e 22 em leitos de UTI.

Dos 82 pacientes internados por Covid (confirmados ou esperando resultado), 46 têm até 59 anos de idade, o que representa 56% do total, e 36 têm acima de 60 anos, ou seja, 44%. A faixa etária com mais pacientes internados é de 40-49 anos, com 18 doentes (21,9%).

Na UTI, as pessoas com menos de 60 anos representam 45% dos internados. São 10 pacientes de 22 no total.

Dos 56 pacientes internados em leito clínico adulto, 30 são de Apucarana. Os demais são de municípios da região. Já dos 22 pacientes em UTI, 10 são de Apucarana e os demais da região.

 

Vacinação para idosos 75,76 e 77 anos registra grande procura e segue hoje até as 17 horas

 

Imunização desta faixa etária, bem como para profissionais de saúde de 45 a 49 anos, vai continuar amanhã entre 8h30 e 17 horas, e no domingo, de 8h30 às 13 horas


A vacinação contra a Covid-19 para idosos de 75,76 e 77 anos em Apucarana começou às 12 horas de hoje pelo sistema drive-thru no estacionamento do Ginásio Lagoão. O grande movimento registrado no local deve se manter até o encerramento do atendimento desta sexta-feira, às 17 horas.
A vacinação desta faixa etária, bem como para profissionais de saúde de 45 a 49 anos, vai continuar amanhã entre 8h30 e 17 horas, e no domingo, de 8h30 às 13 horas. Os idosos de 75 a 77 anos devem apresentar cartão do SUS ou CPF e um documento com foto. Já os profissionais de saúde, além desses documentos, será necessário levar a carteira ativa do conselho de classe a que pertence ou a carteira de trabalho juntamente com o holerite. Nas 3 primeiras horas do atendimento de hoje foram vacinadas 780 pessoas.

Lei obriga hospitais a comunicar diagnósticos de síndrome de down

 

Objetivo é garantir a estimulação precoce, o acolhimento e aconselhamento de pais, promover estilos de vida saudáveis e oportunizar condições de socialização e inclusão. 

(Foto/PMA)

A partir de hoje, os hospitais de Apucarana são obrigados a fazer a comunicação imediata de recém-nascidos com síndrome de down a entidades que prestam atendimento nesta área. Com a presença de vereadores, a Lei 011/2021 foi sancionada pelo prefeito Junior da Femac nesta sexta-feira (19/03) e repassada para a Associação Download de Síndrome de Down. O ato faz parte da programação alusiva ao Dia Internacional da Síndrome de Down, que será celebrado no domingo (21 de março).

O documento foi entregue para uma das fundadoras da “Download”, Fabíola Godoi Acosta, em ato realizado na sala de imprensa e de eventos da Casa da Cultura, no Edifício Fênix. Além de membros da atual diretoria da associação, também estiveram presentes o vice-prefeito, Paulo Sérgio Vital, e os vereadores Franciley Preto Godoi (Poim), Luciano Molina, Rodrigo Lievore, Tiago Cordeiro de Lima, Marcos da Vila Reis, Jossuela Pinheiro e Luciano Facchiano.

O prefeito lembra que a legislação foi proposta pela associação, acolhida pelo Município que elaborou o projeto de lei e encaminhada para a apreciação dos vereadores. “Essa legislação parece algo simples, mas ela têm o poder de iluminar o futuro de uma criança. A comunicação rápida do diagnóstico para a Associação Download permitirá o pronto acolhimento e apoio, mostrando para os pais o quão rica vai ser a experiência com essa criança”, frisa Junior da Femac.

Conforme Fabíola Acosta, a lei tem o objetivo de impedir o diagnóstico tardio e garantir a estimulação precoce, fazer o acolhimento e aconselhamento de pais no momento de insegurança, promover estilos de vida saudáveis e oportunizar condições de socialização e inclusão. “É de suma importância que a síndrome seja detectada logo no começo, pois os pais não estão preparados e precisam de muito apoio. Além disso, permite dar início rapidamente às estimulações, como fono, terapia ocupacional e fisioterapia”, exemplifica.

Liana Lopes Bassi, vice-presidente da entidade, lembrou do início das atividades da associação. “A associação nasceu da iniciativa da Fabíola com a Flávia Sabóia, que vivenciaram as experiências com suas filhas. Elas acreditavam que tudo o que haviam aprendido precisava ser compartilhado com pais e mães que têm a mesma vivência”, pontua, lembrando a entidade tem hoje abrangência em dez cidades da região.

De acordo com Liana, o diagnóstico da síndrome de down é clínico. “Não precisa realizar um exame detalhado como o cariótipo. Existem algumas características que no nascimento já podem ser identificadas e informadas. O que acontecia é que muitas vezes as famílias iam para casa sem esse diagnóstico e essa criança acabava perdendo a janela da oportunidade, que é a estimulação precoce”, reitera a vice-presidente da “Download”.

Além de hospitais públicos e privados, são abrangidos pela lei todos os estabelecimentos de saúde que realizem e prestem serviços de parto. Em caso de descumprimento, os estabelecimentos estão sugeitos à advertência e ao pagamento de multa no valor de 100 Unidades Fiscais do Município (UFM´s).

 

Senha do Major Olímpio foi usada para registrar emendas com ele já intubado

 

Senha do senador Major Olímpio foi usada para inserir sete emendas no Projeto de Lei 4199/20, que visa a criação do Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, conhecido como BR do Mar, quando ele já estava intubado. O parlamentar faleceu nesta quinta-feira em decorrência da Covid-19

(Foto: Edilson Rodrigues/Agencia Senado)

247 - O Projeto de Lei 4199/20, que visa a criação do Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, conhecido como BR do Mar, recebeu sete emendas protocoladas pelo senador Major Olímpio (PSL). De acordo com reportagem da Crusoé, a senha do parlamentar, que faleceu nesta quinta-feira (18) em decorrência de complicações da Covid-19, foi utilizada quando ele já estava intubado. 

Segundo a reportagem, as emendas foram inseridas no sistema do Senado na última quarta-feira (17). A movimentação teria causado surpresa, uma vez que o Major Olímpio já havia se manifestado contra o projeto. 

Conforme Abrahão Salomão, diretor da Logística Brasil, associação nacional que representa empresas que operam nos portos, as emendas inseridas no sistema do Senado por meio da senha do Major Olímpio promovem a cartelização e a concentração de mercado. 

O parlamentar foi internado no dia 2 de março. O seu quadro de saúde se agravou e no dia 5 ele foi transferido para uma UTI, vindo a falecer nesta quinta-feira. 

Após prisão de manifestantes, nova faixa é erguida no Planalto: Bolsonaro genocida

 

Após quatro manifestantes serem presos nesta quinta-feira (18), após estenderem uma faixa no escrita “Bolsonaro genocida”, uma nova faixa foi colocada no local, reagindo contra a censura imposta pelo governo

(Foto: Divulgação)

247 - Após quatro manifestantes serem presos nesta quinta-feira (18), por estenderem uma faixa no escrita “Bolsonaro genocida”, uma nova faixa foi colocada no local na manhã desta sexta-feira (19), reagindo contra a censura imposta pelo governo de Jair Bolsonaro, que usa a Lei de Segurança Nacional para perseguir seus críticos. 

Saiba mais 

A Polícia Federal de Brasília prendeu mais dois manifestantes que carregavam um cartaz escrito “#BolsonaroGenocida”, na tarde desta quinta-feira, 18. Eles estavam junto aos deputados federais do PT que se manifestaram contra a prisão de cinco militantes que estenderam uma faixa contra Jair Bolsonaro, com base na Lei de Segurança Nacional.

Vídeo divulgado pela assessoria do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) mostra o parlamentar discutindo com um agente da PF sobre a medida adotada contra os ativistas que carregavam os cartazes chamando Bolsonaro de genocida, diante da crise da pandemia no país, que registrou 3 mil mortes diárias da Covid-19 na quarta-feira, 17.

Lula diz ao Le Monde que está pronto para ser candidato e que não teme um novo golpe judicial

 

“Tenho certeza que hoje, o juiz Moro e o procurador Dallagnol não têm um percentual da paz que me habita. Eles são os culpados e sabem que sou inocente”, disse o ex-presidente a um dos maiores jornais europeus. Lula também afirmou que Bolsonaro é genocida

(Foto: Reprodução)


Por Nicolas Bourcier e Bruno Meyerfeld, no Le Monde - O cabelo ficou branco, a barba também. Mas a energia extraordinária ainda está lá. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 75, concedeu ao Le Monde uma entrevista, por videoconferência, dez dias após a anulação de suas condenações. O líder da esquerda brasileira fala de sua casa, localizada em São Bernardo do Campo, nos subúrbios de São Paulo, ali, justamente, onde começou sua carreira política, como dirigente sindical, durante as grandes greves operárias de Lula, dos anos 1970, que recuperou seus direitos políticos, está determinado a derrotar Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 e agora está considerando seriamente uma candidatura presidencial

Bolsonaro tem atitude monstruosa e ironiza brasileiros que morrem com falta de ar (vídeo)

 

Jair Bolsonaro simulou asfixia, sensação que muitos têm ao morrer de covid-19, enquanto era observado pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães

Reprodução live (Foto: Reprodução live)

Por Lucas Rocha, na revista Fórum Em meio à crise vivida no sistema de saúde por conta da pandemia de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro decidiu imitar uma pessoa com falta de ar para atacar o ex-ministro Henrique Mandetta. A “imitação” acontece diante de um colapso no sistema de saúde que pode terminar com a falta de medicamentos necessários para a intubação com oxigênio

“Se você começar a sentir um negócio esquisito lá, você segue a receita do ministro Mandetta. Você vai para casa, e quando você estiver lá… Ugh, Ugh, Ugh, com falta de ar, aí você vai para o hospital”, disse o presidente, imitando uma pessoa se sufocando. A cena aconteceu durante a live semanal do ex-capitão, nesta quinta-feira (18).

Leia mais na Fórum, assista o vídeo e inscreva-se no canal de cortes da TV 247 para saber mais sobre o genocídio brasileiro:

 


 

Suplente do Major Olímpio responde a processos judiciais e tem negócios suspeitos como empresário

“Fantasioso”, “galanteador quando quer negociar” e “vendedor de fumaça” são expressões ouvidas de ex-sócios e amigos que falaram sobre o empresário Alexandre Luiz Giordano

(Foto: Reprodução)


Brasil de Fato - O discreto cargo eletivo de suplente ao Senado Federal se ajustou perfeitamente ao perfil do empresário paulista Alexandre Luiz Giordano, de 46 anos. Descrito como alguém “sem boa oratória nem afinidade com falas públicas”, sua atuação política se concentra nos bastidores de diretórios partidários e corredores de gabinetes.

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