sexta-feira, 19 de março de 2021

Senha do Major Olímpio foi usada para registrar emendas com ele já intubado

 

Senha do senador Major Olímpio foi usada para inserir sete emendas no Projeto de Lei 4199/20, que visa a criação do Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, conhecido como BR do Mar, quando ele já estava intubado. O parlamentar faleceu nesta quinta-feira em decorrência da Covid-19

(Foto: Edilson Rodrigues/Agencia Senado)

247 - O Projeto de Lei 4199/20, que visa a criação do Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, conhecido como BR do Mar, recebeu sete emendas protocoladas pelo senador Major Olímpio (PSL). De acordo com reportagem da Crusoé, a senha do parlamentar, que faleceu nesta quinta-feira (18) em decorrência de complicações da Covid-19, foi utilizada quando ele já estava intubado. 

Segundo a reportagem, as emendas foram inseridas no sistema do Senado na última quarta-feira (17). A movimentação teria causado surpresa, uma vez que o Major Olímpio já havia se manifestado contra o projeto. 

Conforme Abrahão Salomão, diretor da Logística Brasil, associação nacional que representa empresas que operam nos portos, as emendas inseridas no sistema do Senado por meio da senha do Major Olímpio promovem a cartelização e a concentração de mercado. 

O parlamentar foi internado no dia 2 de março. O seu quadro de saúde se agravou e no dia 5 ele foi transferido para uma UTI, vindo a falecer nesta quinta-feira. 

Após prisão de manifestantes, nova faixa é erguida no Planalto: Bolsonaro genocida

 

Após quatro manifestantes serem presos nesta quinta-feira (18), após estenderem uma faixa no escrita “Bolsonaro genocida”, uma nova faixa foi colocada no local, reagindo contra a censura imposta pelo governo

(Foto: Divulgação)

247 - Após quatro manifestantes serem presos nesta quinta-feira (18), por estenderem uma faixa no escrita “Bolsonaro genocida”, uma nova faixa foi colocada no local na manhã desta sexta-feira (19), reagindo contra a censura imposta pelo governo de Jair Bolsonaro, que usa a Lei de Segurança Nacional para perseguir seus críticos. 

Saiba mais 

A Polícia Federal de Brasília prendeu mais dois manifestantes que carregavam um cartaz escrito “#BolsonaroGenocida”, na tarde desta quinta-feira, 18. Eles estavam junto aos deputados federais do PT que se manifestaram contra a prisão de cinco militantes que estenderam uma faixa contra Jair Bolsonaro, com base na Lei de Segurança Nacional.

Vídeo divulgado pela assessoria do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) mostra o parlamentar discutindo com um agente da PF sobre a medida adotada contra os ativistas que carregavam os cartazes chamando Bolsonaro de genocida, diante da crise da pandemia no país, que registrou 3 mil mortes diárias da Covid-19 na quarta-feira, 17.

Lula diz ao Le Monde que está pronto para ser candidato e que não teme um novo golpe judicial

 

“Tenho certeza que hoje, o juiz Moro e o procurador Dallagnol não têm um percentual da paz que me habita. Eles são os culpados e sabem que sou inocente”, disse o ex-presidente a um dos maiores jornais europeus. Lula também afirmou que Bolsonaro é genocida

(Foto: Reprodução)


Por Nicolas Bourcier e Bruno Meyerfeld, no Le Monde - O cabelo ficou branco, a barba também. Mas a energia extraordinária ainda está lá. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 75, concedeu ao Le Monde uma entrevista, por videoconferência, dez dias após a anulação de suas condenações. O líder da esquerda brasileira fala de sua casa, localizada em São Bernardo do Campo, nos subúrbios de São Paulo, ali, justamente, onde começou sua carreira política, como dirigente sindical, durante as grandes greves operárias de Lula, dos anos 1970, que recuperou seus direitos políticos, está determinado a derrotar Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 e agora está considerando seriamente uma candidatura presidencial

Bolsonaro tem atitude monstruosa e ironiza brasileiros que morrem com falta de ar (vídeo)

 

Jair Bolsonaro simulou asfixia, sensação que muitos têm ao morrer de covid-19, enquanto era observado pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães

Reprodução live (Foto: Reprodução live)

Por Lucas Rocha, na revista Fórum Em meio à crise vivida no sistema de saúde por conta da pandemia de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro decidiu imitar uma pessoa com falta de ar para atacar o ex-ministro Henrique Mandetta. A “imitação” acontece diante de um colapso no sistema de saúde que pode terminar com a falta de medicamentos necessários para a intubação com oxigênio

“Se você começar a sentir um negócio esquisito lá, você segue a receita do ministro Mandetta. Você vai para casa, e quando você estiver lá… Ugh, Ugh, Ugh, com falta de ar, aí você vai para o hospital”, disse o presidente, imitando uma pessoa se sufocando. A cena aconteceu durante a live semanal do ex-capitão, nesta quinta-feira (18).

Leia mais na Fórum, assista o vídeo e inscreva-se no canal de cortes da TV 247 para saber mais sobre o genocídio brasileiro:

 


 

Suplente do Major Olímpio responde a processos judiciais e tem negócios suspeitos como empresário

“Fantasioso”, “galanteador quando quer negociar” e “vendedor de fumaça” são expressões ouvidas de ex-sócios e amigos que falaram sobre o empresário Alexandre Luiz Giordano

(Foto: Reprodução)


Brasil de Fato - O discreto cargo eletivo de suplente ao Senado Federal se ajustou perfeitamente ao perfil do empresário paulista Alexandre Luiz Giordano, de 46 anos. Descrito como alguém “sem boa oratória nem afinidade com falas públicas”, sua atuação política se concentra nos bastidores de diretórios partidários e corredores de gabinetes.

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Vera Magalhães diz na TV Cultura que conversou com um “médico do Sírio-Libanês, não de um hospital no meio do Nordeste" (VÍDEO)

 

Jornalista promoveu um show de preconceito ao dizer que conversou com médico do hospital Sírio-Libanês, usando o estado do Nordeste como exemplo pejorativo

(Foto: Reprodução)


247 - A jornalista Vera Magalhães promoveu um show de preconceito durante participação no jornal da TV Cultura, na noite desta quinta-feira (18). 

Ao comentar o cenário de colapso do sistema de saúde que o Brasil enfrenta, ela disse que conversou com um “médico do Sírio-Libanês, um hospital da elite de São Paulo, não de um hospital público no meio do Nordeste".

Internautas destacaram o preconceito presente na fala de Magalhães e seu nome está nos assuntos mais comentados do Twitter. 




 



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Polícia paulista apreende armas na casa do empresário que ameaçou assassinar o ex-presidente Lula

 

Ao ser acossado pela polícia, José Sabatini recuou e disse que não tinha a intenção de executar o assassinato, mas pode ser enquadrado pelo crime de ameaça

Empresário bolsonarista José Sabatini ameaça ex-presidente Lula (Foto: Reprodução)

247 – "A Polícia Civil de SP apreendeu um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12 do empresário José Sabatini, que divulgou vídeo em que ele exibe e dispara uma arma de fogo e ameaça dar tiros no ex-presidente Lula. Policiais estiveram na casa e no sítio de Sabatini, na cidade de Artur Nogueira, no interior de SP", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna.

"Sabatini, que tinha porte para aquelas armas, disse à polícia que não tem a intenção de matar o petista, e que a sua fala se deu em um momento de inconformismo", apontou ainda a jornalista. Apesar do recuo, ele pode ser enquadrado pelo crime de ameaça.

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Senador prevê carnificina e pede impeachment em legítima defesa dos brasileiros

 

Fabiano Contarato (Rede-ES) diz que estancar a sabotagem de Jair Bolsonaro é uma questão de sobrevivência

Senador Fabiano Contarato e Jair Bolsonaro mostrando caixa de cloroquina (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Reprodução)


247 – "Em cerca de 20 dias, os medicamentos utilizados na intubação poderão terminar. Se Bolsonaro não for afastado com urgência, o Brasil assistirá a uma carnificina inimaginável! Estancar sua sabotagem e inoperância é questão de sobrevivência: um ato de legítima defesa!", diz o senador Fabiano Contarato (Rede-ES).

"Quem quer vacina para sobreviver é tachado de 'imbecil' e 'mau-caráter'. Mas quem desprezou 70 milhões de doses e conduziu o Brasil ao descalabro de quase 3 mil mortes diárias manda prender quem o chama de G-E-N-O-C-I-D-A, assim, em letras garrafais!", escreveu ainda o senador.

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Datafolha mostra que 79% consideram pandemia fora do controle e população está com medo

 

No momento em que o Brasil vive um colapso hospitalar e o número de mortes diárias pela Covid-19 beira os 3000, 79% dos entrevistados em pesquisa do Datafolha opinam que a pandemia está fora de controle

(Foto: Ag.Brasil)

247 - Com cerca de 3000 mortes diárias e o sistema hospitalar em colapso, 79% dos entrevistados pelo Datafolha consideram que a pandemia está fora de controle, enquanto o medo de ser contagiado pelo coronavírus aumenta . 

Apenas 18% dizem que a situação está parcialmente controlada, 2% que está totalmente controlada, e 1% não sabe.

A pesquisa, divulgada na noite desta quinta-feira (18), com margem de erro de dois pontos percentuais, foi feita por telefone com 2.023 pessoas de todos os estados do país nos dias 15 e 16 de março.

Nesta quinta-feira, o país completou 20 dias seguidos de recordes na média móvel de óbitos, que chegou a 2.096. Desde o início da pandemia, quase 288 mil brasileiros já morreram pela doença.

Em meio às notícias sobre falta de leitos para pacientes em diversas partes do país, a parcela da população com temor de se infectar pelo vírus alcançou nível recorde, informa a Folha de S.Paulo.

A pesquisa Datafolha mostra que 55% dos entrevistados declaram ter muito medo de pegar a doença. 

Enquanto isso, a gestão da pandemia pelo governo de Jair Bolsonaro continua caótica, com o presidente condenando as medidas de controle da circulação de pessoas, minimizando os dados sobre aumento do número de casos e óbitos, e sem tomar as medidas necessárias para acelerar a vacinação da população.

 

quinta-feira, 18 de março de 2021

Major Facio assume comando do 10º BPM de Apucarana

 

A solenidade, restrita a autoridades convidadas em cumprimento às medidas sanitárias de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19), e presidida pelo Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná, Cel. QOPM Hudson Leôncio Teixeira, contou com a presença do prefeito Júnior da Femac 

(Foto/Divulgação)

O 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (10º BPM) realizou nesta quinta-feira (18/03), solenidade de passagem de comando. Na função desde maio de 2018, tenente-coronel Roberto Francisco Cardoso, designado pelo comando-geral da PM para responder pelo 15º BPM de Rolândia, transmitiu o comando do batalhão de Apucarana ao Major Marcos José Facio.

A solenidade, restrita a autoridades convidadas em cumprimento às medidas sanitárias de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19), e presidida pelo Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná, Cel. QOPM Hudson Leôncio Teixeira, contou com a presença do prefeito Júnior da Femac. “Tenente-coronel Cardoso, que é filho de Apucarana, realizou um excelente trabalho à frente do batalhão, o que é constatado de forma prática na observância dos índices, e que agora segue sua carreira em outra importante unidade do Estado.

Por sua vez, assume o comando Major Facio, que é outro filho da cidade, um profissional que carrega grande amor por Apucarana e pela Polícia Militar e que certamente também vai dar conduzir o 10º BPM com sucesso. Escolha que é mais um grande acerto do Governador Ratinho Júnior por intermédio do Comandante-geral da PM, Coronel Hudson”, disse o prefeito Júnior da Femac, salientando que a Prefeitura de Apucarana é parceria da Polícia Militar em inúmeras ações. “Uma relação de cooperação que envolve os mais diversos temas, grande parte com envolvimento da Guarda Civil Municipal (GCM)”, pontuou o prefeito.

Além dos prefeitos Aquiles Takeda Filho (Marilândia do Sul), Lauro Júnior (Jandaia do Sul) e Hermes Hichtoff (Mauá da Serra), a passagem de comando – que foi marcada pela inauguração do quadro do tenente-coronel Roberto junto à galeria de comandantes da unidade – contou também com a presença do Comandante do 2º Comando Regional da PM (2º CRPM), tenente-coronel Hilberaldi Correia de Lima, do Deputado Estadual José Aparecido Jacovós e do comandante da GMC de Apucarana, Alessandro Pereira Carletti.

 

Militantes presos por faixa com os dizeres "Bolsonaro genocida" são liberados

 

O grupo foi preso pela PM do Distrito Federal e solto após o delegado da PF negar possível enquadramento na Lei de Segurança Nacional

(Foto: Reprodução)

247 - Presos nesta quinta-feira (18) por terem exibido uma faixa com uma charge do cartunista Renato Aroeira o os dizeres "Bolsonaro genocida", os cinco militantes do PT foram liberados após o delegado da Polícia Federal negar possível enquadramento do grupo da Lei de Segurança Nacional (LSN).

A prisão foi feita pela Polícia Militar do Distrito Federal, que enxergou no protesto apologia ao nazismo e infração à LSN.

Os deputados do PT Natália Bonavides (RN), Alencar Braga (SP), Paulo Pimenta (RS) e Gleisi Hoffmann (PR) acompanharam o grupo durante o depoimento na delegacia da PF em Brasília.

Os militantes se queixaram de ameaças verbais dos policiais militares. "Foi agressiva, dizia que iriam direto para um presídio, que seriam enquadrados na Lei de Segurança Nacional. Relataram agressividade verbal. Na PF foi tudo muito tranquilo".

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Assessor de 33 anos do senador Major Olimpio está intubado com Covid-19

 

O jornalista e assessor de imprensa do senador Major Olímpio (PSL), Diego Freire, de 33 anos, está internado e intubado com coronavírus em um hospital privado da Asa Sul

Diego Freire (Foto: Reprodução)

247 -  O jornalista e assessor de imprensa do senador Major Olímpio (PSL), Diego Freire, de 33 anos, está internado e intubado com coronavírus em um hospital privado da Asa Sul. Olímpio morreu nesta quinta-feira, 17, após contrair Covid-19.

Um militar que trabalhou com Major Olimpio confirmou ao Metrópoles que a situação de Diego é grave e que todos estão surpresos, pois o rapaz parecia ser saudável. 

“Foi um baque enorme a morte do major e, agora, o assessor dele nesta situação delicada. Como ele é bastante novo, estamos torcendo pela sua breve recuperação”, disse o servidor.

Morre o senador Major Olímpio

O senador de 58 anos, teve sua morte cerebral anunciada na tarde desta quinta-feira, 18, vítima de complicações da Covid-19. O congressista de direita estava internado desde 2 de março no Hospital São Camilo, na capital paulista, e no dia 5 foi transferido para uma unidade de tratamento intensivo (UTI).

O anúncio da morte cerebral de Major Olimpio foi feito pelo perfil do senador no Twitter, que acrescentou que os órgãos serão doados. Antes de ser internado co Covid, Major Olimpio adotava postura negacionista em relação à pandemia.

 

André Brandão renuncia à presidência do Banco do Brasil

 

CEO tomou posse como presidente do BB em 22 de setembro de 2020, em substituição a Rubem Novaes. Ele fica no cargo até 31 de março

André Guilherme Brandão (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Infomoney Após muitas especulações, o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou em comunicado ao mercado nesta quinta-feira (18) a saída do presidente da estatal, André Brandão

“Em conformidade com o § 4º do art. 157 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e com a Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, o Banco do Brasil (BB) comunica que o Sr. André Guilherme Brandão entregou, nesta data, ao Exmo. Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ao Exmo. Ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, e ao
Ilmo. Presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil, Hélio Lima Magalhães pedido de renúncia ao cargo de presidente do BB, com efeitos a partir de 01 de abril de 2021. 2. Sendo aceita a renúncia pelo Presidente da República, a indicação do novo presidente do BB deverá acontecer na forma do artigo 24, inciso I do Estatuto Social do BB.
3. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado”, destaca o comunicado.

André Brandão tomou posse como presidente do BB em 22 de setembro de 2020, em substituição a Rubem Novaes. A saída de Novaes, por sinal, também causou turbulência no mercado em meio ao anúncio inesperado. Contudo, houve uma maior tranquilidade em meio às informações sobre o seu sucessor.

Brandão veio do HSBC, onde estava desde 2003; o CEO atuava como chefe global da instituição para as Américas. Desde que vendeu o banco de varejo para o Bradesco, em 2016, o HSBC atua no Brasil apenas como banco de investimento. Antes de chegar ao HSBC, ele permaneceu mais de dez anos no Citibank (outra instituição que, recentemente, saiu do segmento de varejo no País, ao ser adquirida pelo Itaú Unibanco). Entre os planos, prosseguir com a digitalização e aumentar a eficiência do banco estatal – sendo que as medidas para aumentar a eficiência culminaram na saída do CEO.

Brasil registra 2.724 mortes por Covid-19 em um dia

 

O Brasil registrou novos 2.724 óbitos em 24 horas, totalizando 287.499 mortes desde o início da pandemia. Além disso, foram 86.982 novos casos diários

Sepultador com trajes de proteção abre covas no cemitério de Vila Formosa em São Paulo em meio à pandemia de Covid-19 08/08/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


247 - O Brasil voltou a registrar mais de 2,5 mil mortes em um dia. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), nesta quinta-feira, 18, o país registrou novos 2.724 óbitos em 24 horas, totalizando 287.499 mortes desde o início da pandemia.

O conselho de secretários também informou 86.982 novos casos diários. Com isso, desde o início da crise sanitária causa pelo novo coronavírus, o Brasil já computou 11.780.820 casos oficiais.

3 mil mortos em um dia

Na quarta-feira, 17, pela primeira vez, o Brasil superou 2 mil mortes na média móvel semanal. A média móvel diária de mortes pela infecção, calculada passou para 2.170 pessoas por dia. Isso significa que, durante a semana, três pessoas foram vítimas da Covid-19 a cada dois minutos.

O Brasil ultrapassou a triste barreira das 3 mil mortes por dia de Covid-19 nesta quarta. O relatório do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgado às 18h registrou 3.149 mortes.

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Radialista do Paraná de 42 anos morre por complicações de Covid-19


(Foto: Facebook)

Morreu na tarde desta quinta-feira (18), o radialista, jornalista e cronista esportivo paranaense Juliano Lantmann, vítima da Covid-19. Natural da cidade de Jataizinho, ele atuou em diversas rádios. Seu último emprego foi na Rádio Norte FM de Londrina

A Associação dos Cronistas Esportivos do Paraná (ACEP) emitiu nota pela morte e Lantmann, que tinha apenas 42 anos: "A ACEP envia as suas condolências e se solidariza com familiares e amigos de Juliano Lantmann".

A Federação Paranaense de Futebol informou que no próximo jogo do Londrina vai respeitar o minuto de silêncio em homenagem a Lantmann.

Fonte: Bem Paraná

Total de óbitos pode chegar 'a 4 mil por dia' no Brasil aponta estudo

 

(Foto: Franklin de Freitas)

O número de mortos por covid-19 pode chegar a 4 mil por dia até o fim de abril. A previsão é da Rede Análise Covid - que reúne especialistas de diferentes áreas para interpretar os dados oficiais sobre a pandemia.

A análise coincide com avaliação da Fiocruz. Em boletim extraordinário, a instituição afirmou que o Brasil vive "o maior colapso sanitário e hospitalar da história". Para reduzir o impacto da tragédia, dizem especialistas, medidas severas de restrição de circulação devem ser adotadas imediatamente.

Pela primeira vez desde o início da epidemia no País, os números de novos casos e mortes pela covid crescem exponencialmente em todos os Estados. Esse é um indicador importante de que a doença está fora de controle, segundo o coordenador da Rede Análise Covid, o cientista Isaac Scharstzhaup.

"Como a doença veio de fora, ela chegou de avião, inicialmente às principais capitais, e logo começou a se espalhar de cidade em cidade. Na metade do ano passado, muitas capitais estavam sofrendo, mas muitas cidades do interior não tinham sequer um caso da doença; a distribuição dos casos era muito díspar", explicou Scharstzhaup. "Agora, desde a virada do ano, a tendência de aumento é geral; o que muda de um Estado para o outro é apenas a velocidade de transmissão." Segundo ele, só a adoção de medidas severas de restrição de mobilidade por todo o País, de forma coordenada, pode deter a pandemia; ações pontuais são inócuas.

"Não adianta fazer lockdown de fim de semana, de sete dias", explicou. "O ciclo de contágio do vírus é de 14 dias. Por isso nunca chegamos a zerar o número de casos, como a Europa conseguiu na primeira onda", afirmou. "Quando as restrições não são feitas corretamente, temos uma estabilização em patamar alto. O Brasil teria de fazer uma restrição forte e não ceder, esperar a real desaceleração."

Fonte: Bem Paraná com informações são do jornal O Estado de S. Paulo.