terça-feira, 16 de março de 2021

Geraldo Luís diz que médica que recusou pasta de Bolsonaro salvou sua vida

 

Geraldo teve de ser hospitalizado no dia 1º de março

Divulgação / Record TV


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dias após deixar a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Vila Nova Star, onde estava internado havia 11 dias tratando de complicações da Covid-19, o apresentador Geraldo Luís, 49, resolveu agradecer à médica Ludhmila Hajjar, a mesma que recusou a vaga no Ministério da Saúde do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"Depois de Deus, ela! Hoje a médica Ludhmila Hajjar, combatente contra a Covid, que me salvou. Obrigado a todos que estão me fazendo passar dia após dia nesse rio turbulento. Só quem passou sabe", começou.

O apresentador continua internado e agora segue a rotina de fazer fisioterapia no quarto. "Sem dores nem falta de ar. A cada um de vocês meu carinho e agradecimento pelas orações. Pulmão ainda em recuperação segundo a tomografia mostrou", disse.

O filho de Geraldo, João, também teve a doença. "Joao ficou três dias ruim e pouca alteração, está superbem e segue comigo", contou. O apresentador aproveitou para cobrar a imunização da população.

"Aqui fico em oração a todos que como eu com Covid lutam pela vida", afirmou. "Que a misericórdia e a vacina cheguem a todos. Vacina urgente para um país doente."

Geraldo teve de ser hospitalizado no dia 1º de março. Na época, ele estava com 20% de comprometimento dos pulmões por causa do coronavírus. O apresentador havia estreado o programa A Noite É Nossa, na Record, no dia 20 de janeiro.

A cardiologista Ludhmila Hajjar afirmou ter recebido ameaças após ter se reunido neste domingo (14) com o presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, para discutir a possibilidade de assumir a pasta no lugar no general Eduardo Pazuello.

As declarações foram dadas em entrevistas à CNN Brasil e à Globo News. A médica afirmou que seu número de celular foi divulgado em grupos de WhatsApp, o que resultou em uma onda de ataques que a deixou assustada.

"Recebi ataques, ameaças de morte que duraram a noite, tentativas de invasão em hotel que eu estava, fui agredida, [enviaram] áudio e vídeo falsos com perfis, mas estou firme aqui e vou voltar para São Paulo para continuar minha missão, que é ser médica."

A cardiologista contou ter deixado o hotel após as ameaças, mas garantiu que isso não influenciou sua decisão em recusar o ministério. Ela ainda disse que não teve medo, pois a "causa é muito maior".

Fonte: Noticias ao Minuto

Ameaçada por bolsonaristas, médica Ludhmila Hajjar passa a andar de carro blindado e com escolta

 

Cardiologista Ludhmila Hajjar, que foi ameaçada de morte por bolsonaristas após ser convidada para assumir o Ministério da Saúde, passou a fazer uso de carro blindado e de serviços de segurança profissional

(Foto: Reprodução)

247 - A cardiologista Ludhmila Hajjar, que foi ameaçada de morte por bolsonaristas após ser convidada para assumir o comando do Ministério da Saúde, adotou uma série de medidas de segurança pessoal, incluindo o uso de carro blindado e serviços de segurança profissional. A informação é da coluna da jornalista Bela Megale, no jornal O Globo

Na segunda-feira (15), durante uma entrevista concedida pouco após recusar o convite feito por Jair Bolsonaro, a médica revelou que houve três tentativas de invasão ao quarto do hotel em que estava hospedada em Brasília, que virou alvo da divulgação de perfis, vídeos e fake News, além de ter recebido ameaças. 

“Nestas 24 horas houve uma série de ataques à minha pessoa, à minha reputação. (...) Estou num hotel em Brasília, e houve três tentativas de entrar no hotel. Pessoas que diziam que estavam com o número do quarto e que eu estava esperando-os. Diziam que eram pessoas que faziam parte da minha equipe médica. Se não fossem os seguranças do hotel, não sei o que seria”, disse Ludhmila em entrevista à GloboNews.  

Ainda segundo a especialista, Bolsonaro minimizou os ataques sofridos por ela e disse que também sofre ameaças. "Ele [Bolsonaro] disse que faz parte, que ele também sofre", relatou a cardiologista. 

 

Bolsonaro é denunciado na ONU por tragédia humanitária na pandemia

 

Governo de Jair Bolsonaro terá que responder ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas por tragédia humanitária no país

Conselho de Direitos Humanos da ONU

247 - O governo de Jair Bolsonaro foi denunciado nesta segunda-feira (15) no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra pela gestão que faz da pandemia de covid-19.

A denúncia foi feita pelas organizações não-governamentais de defesa dos direitos humanos Comissão Arns e Conectas Direitos Humanos, que apontaram que o governo Bolsonaro levou o país a uma "devastadora tragédia humanitária", informa o jornalista Eduardo Simões no Terra.

"Bolsonaro desdenha das recomendações dos cientistas; ele tem, repetidamente, semeado descrédito em todas as medidas de proteção - como o uso de máscaras e distanciamento social; promoveu o uso de drogas ineficazes; paralisou a capacidade de coordenação da autoridade federal de Saúde; descartou a importância das vacinas; riu dos temores e lágrimas das famílias e disse aos brasileiros para parar 'de frescura e mimimi'", afirmam as entidades.

 

Amôedo diz que Bolsonaro é pior do que pensava e fala em volta da esquerda ao poder

 

João Amoêdo diz que o fracasso de Jair Bolsonaro abre caminho para a volta da esquerda ao poder, sobretudo com a volta do ex-presidente Lula no cenário político: "É pior do que a gente poderia imaginar"

Amôedo, Lula e Bolsonaro (Foto: ABr)

247 - João Amôedo, um dos fundadores do partido Novo, sigla que apoiou Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018, diz que o fracasso do atual presidente abre caminho para a volta da esquerda ao poder, sobretudo com o resgate dos direitos políticos do ex-presidente Lula (PT). "É pior do que a gente poderia imaginar", disse ele sobre Bolsonaro em  em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo veiculada nesta quarta-feira (16).

"Pode reforçar o retorno da esquerda que ele [Bolsonaro] tanto dizia combater, por total ineficiência e por uma visão ideológica extremada e distorcida", disse ele nesta quarta-feira (16)  

Amôedo é incisivo quanto à gestão da pandemia por Bolsonaro: "Ele faz o contrário do que recomendam as boas práticas, faz ataques desnecessários aos gestores públicos e incentiva a população a descumprir medidas. E os resultados que estamos colhendo são reflexo da liderança dele, uma atuação que compromete vidas de brasileiros".

Para Amôedo, Paulo Guedes está "fazendo figuração", e há um  "desempenho desastroso" do governo na pandemia.

Ele defende o impeachment de Bolsonaro e espera o melhor momento para que o processo seja aberto no Congresso: "Do ponto de vista político, ainda não existe clima, mas acredito que continuará crescendo o apoio à ideia.".

 

Vacina cubana contra Covid deve estar disponível em julho

A vacina cubana Soberana 02 está na fase final de testes, deve estar disponível em julho e pode quebrar controle mundial da imunização contra Covid-19 por grandes farmacêuticas. O desenvolvimento de vacinas é prioridade para o governo cubano

(Foto: Divulgação)


247 com Agência PT -  A última fase dos testes em humanos da Soberana 02, vacina cubana contra a Covid-19, completa oito dias nesta terça-feira (16). Primeiro da América Latina e do Caribe a atingir esse estágio, o imunizante deve ter a aplicação em massa iniciada em julho. A vacina, se bem sucedidapoderia quebrar o controle de vacinação da “Big Pharma”, mas o embargo contra o país prejudica sua produção, segundo Pedro Marin, no site da Revista Opera. 

O país também deve começar em breve a etapa final de testes de outra fórmula, a Soberana 01, tornando-a disponível em agosto.

Em janeiro passado, o diretor-geral do Instituto Finlay de Vacinas (IFV), Vicente Vérez Bencomo, previu a produção de 100 milhões de doses da vacina este ano. Agora, ele estima que os testes clínicos de Fase III da Soberana 02 dure três meses, com voluntários também no exterior. Segundo ele, a vacina teve um desenvolvimento farmacêutico e pré-clínico, seguido de testes clínicos de Fases I e II, com resultados que mostraram uma resposta imunológica poderosa e neutralizante do novo coronavírus.

“Isso nos permitiu avançar para a fase III, aprovada em 3 de março pelo Centro de Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos (Cecmed)”, explica. “A autorização marca uma etapa crucial no propósito de demonstrar a eficácia da vacina contra o vírus do SARS-COV-2, uma vez que tentará mostrar que os vacinados não ficam doentes e quem não for vacinado, sim”, completa.

Crianças e adolescentes

O IFV considera que será possível proteger as pessoas das variantes do vírus que surgiram em diferentes países com a aplicação de duas doses da Soberana 02 mais uma da Soberana Plus, quinta vacina criada pelo Instituto Finlay.

Em abril devem ser iniciados testes em crianças e adolescentes de 5 a 18 anos, com as melhores formulações da Soberana 01 e 02. “Para demonstrar a eficácia de um candidato de vacina que forneça uma resposta imune, é necessário realizar uma alta cobertura vacinal, que inclui estudos em populações pediátricas”, diz Dagmar García Rivero, diretora de Pesquisas do Finlay.

“Avançar nesse sentido implica maior rigor e, no momento, o teste se encontra sob análise pelo Comitê de Ética em Pesquisa”, detalha García Rivero. “A princípio, passaríamos na faixa de 12 a 18 anos, e uma vez contemplada a segurança nessa população, iríamos para o estudo entre 5 e 11 anos.”

Prioridade

O desenvolvimento de vacinas é prioridade para o governo cubano, que busca alternativas diante do cerco financeiro imposto pelo bloqueio norte-americano. O país também criou o Nasalferon, medicamento em gotas que fortalece o sistema imunológico. Em reunião do grupo de trabalho temporário instituído para acompanhar a pandemia, o governador de Havana, Reinaldo García Zapata, afirmou que o remédio continua sendo fornecido aos pacientes de Covid-19 na ilha.

Vérez Bencomo comenta que, na população cubana, existe uma percepção de confiança em relação às candidatas, sustentada pela própria história de vacinação que se desenvolveu após o triunfo da Revolução e o prestígio da ciência cubana.

O diretor-geral do IFV destaca que o espírito de Cuba sempre foi de solidariedade com os demais países, e que a Soberana 02 não será negada a quem solicitar. Ele também lembrou que é incrível como um país pequeno, pobre em recursos materiais, mas muito rico em capacidade humana e talento, alcance esse desempenho.

“Quando nos perguntam como isso é possível, além de fazer boa ciência, gosto de tomar como referência uma frase de Che Guevara: ‘Uma revolução como a nossa é, antes de tudo, uma obra de amor ao próximo’. Essa é a resposta”, diz o cientista.

  

Felipe Neto reitera acusação de genocídio contra Bolsonaro e diz que não vai se intimidar

 

Youtuber foi procurado pela polícia após denúncia apresentada pelo vereador Carlos Bolsonaro e acusado de crime contra a segurança nacional

Felipe Neto (Foto: Reprodução YouTube)

247 – O youtuber Felipe Neto, que passou a ser investigado por crime contra a segurança nacional, após chamar Jair Bolsonaro de genocida e receber denúncia apresentada pelo vereador Carlos Bolsonaro, um dos chefes do chamado "gabinete do ódio", postou um pronunciamento nas redes sociais, em que reitera a acusação e diz que não se calará. 

Confira:


Fotógrafo do Estado de Minas é agredido e hostilizado por bolsonaristas

 

Ataque ocorreu nesta segunda-feira (15), quando repórter-fotográfico cobria protesto de bolsonaristas contra o STF, o prefeito Alexandre Kalil e medidas de restrição para conter pandemia

(Foto: Reprodução)

247 - Um protesto realizado por bolsonaristas nesta segunda-feira (15) em Belo Horizonte, culminou em censura ao trabalho da imprensa, com direito a ataques violentos contra um repórter-fotográfico do Estado de Minas.

Os bolsonaristas protestavam em favor de Jair Bolsonaro (sem partido), contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) e às medidas sanitárias de restrição adotadas na capital mineira desde o início de março para conter a pandemia de COVID-19. 

As agressões sofridas pelo repórter-fotógrafico constam em Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Adjunta ao Juizado Especial Criminal (Deajec), no Bairro Gameleira, Região Oeste da capital. A violência também foi registrada em fotos e vídeos.

Segundo reportagem 
do jornal Estado de Minas,  nas imagens, o profissional – que não será identificado por motivos de segurança –, aparece sendo empurrado e ofendido pelos manifestantes em frente ao 12º BI, quartel do Exército. O grupo tenta impedir que o jornalista filme e fotografe o ato, sob alegação de que ele é “comunista”. 

O profissional relata que levou pontapés na perna esquerda e golpes com um cabo de uma bandeira próximo ao rosto. “Tudo isso sem motivo algum. Fui à manifestação simplesmente para fazer o meu trabalho, que é reportar”, disse.

 

Doria também chama Bolsonaro de genocida e diz que vai levá-lo a tribunais internacionais

 

"O que ele está promovendo no Brasil é um genocídio", disse o governador de São Paulo

Jair Bolsonaro e Doria segurando a vacina CoronaVac (Foto: REUTERS/Adriano Machado | GOVSP)

247 – "O governador de SP, João Doria, afirmou que vai ajudar a levar o presidente Jair Bolsonaro a julgamento em tribunais internacionais por sua condução no combate à pandemia de covid-19 no País", aponta reportagem do jornal Estado de S. Paulo.

Doria declarou que pretende auxiliar para que Bolsonaro "seja julgado por esse genocídio que está cometendo contra os brasileiros". Segundo o governador, "daqui a pouco vai faltar oxigênio, daqui a pouco vão faltar condições básicas para o País, que vive a sua maior tragédia, e temos um Presidente que sorri, que anda de jet-ski, que come leitãozinho e despreza a vida. Pois eu desprezo Jair Bolsonaro e desprezo todos que, como ele, são negacionistas", afirmou o tucano. "O que ele está promovendo no Brasil é um genocídio."

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Acusada de quatro massacres, ex-presidente golpista da Bolívia pode ser condenada a 30 anos de prisão

 

A ex-presidente golpista da Bolívia, Jeanine Añez, é acusada de participar de quatro massacres, que causaram a morte de 37 pessoas, segundo a defensora do povo, Nadia Cruz

A ex-presidente golpista da Bolívia, Jeanine Añez (Foto: Facebook/Divulgação)


247 - “Em seu governo e sob suas ordens, 37 pessoas morreram em intervenções policiais e militares”, disse a defensora do povo da Bolívia, Nadia Cruz nesta segunda-feira (15), ao referir-se aos crimes cometidos pela ex-presidente golpista, Jeanine Añez, pelos quais ela poderá ser condenada a 30 anos de prisão.

No último sábado (13), Añez foi presa em Trinidad, departamento de Beni, centro-norte da Bolívia, acusada de "terrorismo, sedição e conspiração" no caso do golpe contra o Governo de Evo Morales em 2019.

Um dia depois, a juíza Regina Santa Cruz, da Nona Vara de Investigação Criminal de La Paz, ordenou a prisão preventiva por quatro meses para a ex-presidente de fato. A medida recaiu também sobre seus ex-ministros da Justiça, Álvaro Coímbra, e das Energías, Rodrigo Guzmán, e foi justificada pela existência do risco de fuga dos detidos.

O atual Ministro da Justiça da Bolívia, Iván Lima Magne, informou que a pasta que dirige pedirá "pena de 30 anos" contra Áñez pelos assassinatos ocorridos em Senkata, Sacaba, Montero e Zona Sul de La Paz durante sua gestão (novembro de 2019 a novembro de 2020).

“Aqui houve massacres sangrentos, aqui houve famílias que ficaram sem pai, mães que ficaram sem filhos”, enfatizou Lima, segundo a RT.

 

Novo ministro bolsonarista da Saúde descarta lockdown como política contra Covid

 

Marcelo Queiroga, o novo ministro bolsonarista da Saúde, admite apenas em tese lockdowns para situações extremas, mas descarta seu uso como "política de governo". O quarto ministro da pasta no governo de extrema direita de Jair Bolsonaro deixa aberto o caminho para o chamado "tratamento precoce"

Marcelo Queiroga (Foto: Reprodução/AMB)

247 - O novo ministro da Saúde do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro, embora médico, procura se adaptar ao negacionismo científico do chefe, ao descartar o lockdown como política para combater o contágio em massa pelo coronavírus e deixou aberta a porta para o que os bolsonaristas chamam de "tratamento precoce".

Esta visão contraria o consenso da comunidade científica, cada vez mais alinhada à adoção de uma política de restrição de circulação, quando o país vive uma situação de emergência com quase 280 mil mortos pela covid-19, e contrária à prescrição de medicamentos contraindicados para o tratamento da covid, como a cloroquina da qual Bolsonaro faz propaganda. 

Na entrevista, Marcelo Queiroga diz que não há terapia contra coronavírus, mas fala em autonomia médica para prescrição, informa a Folha de S.Paulo.

"Existem determinadas medicações que são usadas, cuja evidência científica não está comprovada, mas, mesmo assim, médicos têm autonomia para prescrever”, afirmou.

 

Centrão faz ameaça velada e diz que Bolsonaro tem sua última chance de acertar

 

A escolha do novo ministro da Saúde marcou mais um episódio de crise política em que Jair Bolsonaro voltou a se isolar

Políticos do Centrão comemoram eleição de Arthur Lira à presidência da Câmara (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - A substituição do general Eduardo Pazuello e a nomeação do cardiologista Marcelo Queiroga nesta segunda-feira (15) para a pasta da Saúde constituíram mais um episódio da crise política do governo Bolsonaro, em que o titular do Planalto voltou a se isolar. Os constrangimentos que marcaram as duas conversas da médica Ludhmila Hajjar com Jair Bolsonaro fizeram políticos do Centrão lavar as mãos sobre a indicação do novo ministro da Saúde. Bolsonaro volta a ficar isolado.

Reportagem do Estado de S.Paulo informa que um influente político do Centrão resume. Bolsonaro quis escolher um nome sozinho. Não tem problema. Mas terá que acertar na seleção do seu quarto ministro da Saúde porque, caso seja necessário fazer uma nova troca, o país não vai parar para discutir quem será o quinto, mas sim o próximo presidente da República. Na versão de um deputado, ninguém mais ficará brincando de escolher ministro.

No Supremo Tribunal Federal (STF), o tratamento dado à médica Ludhmila Hajjar foi considerado lamentável. 

 

Morre Euclides Scalco

 

Depois de um período de resistência e luta contra a covid, morreu em Curitiba nesta terça-feira (16), aos 89 anos, o político e farmacêutico Euclides Scalco que teve sua vida, trajetória e carreira pública retratada recentemente no livro  “Euclides Scalco – O homem, seu tempo e sua história”. Gaúcho de Vista Alegre do Prata, Scalco fez do Sudoeste paranaense, principalmente em Francisco Beltrão, a largada e o palco de sua intensa vida política. Foi vereador e prefeito da cidade, onde também trabalhou como farmacêutico-bioquímico. Envolveu-se nas lutas sociais da região, motivadas pela questão da reforma agrária.

(Foto/AEN/Arquivo)

Foi deputado federal por três legislaturas. Numa delas, como Constituinte, ajudou a elaborar a Constituição Federal de 1988. Também foi chefe da Casa Civil do governo José Richa (1983-1986). Ocupou o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso. Foi ainda coordenador do Instituto Ciência e Fé. Pertenceu ao MDB, ao MDB e ao PSDB. Desempenhou o cargo de diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional. Ele sempre esteve no meio dos principais acontecimentos regionais, estaduais ou nacionais dos últimos tempos.

Fonte: Contraponto

 

COVID-19: Arapongas registra mais 07 óbitos, 75 novos casos e 67 curados

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda, (15/03), o registro de 75 novos casos, 67 curados e 07 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 12.043 casos dos quais 10.813 já estão curados (89,8%), 990 ainda estão com a doença e 240 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 46.880 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:

234º óbito, ocorrido em 14/03: Paciente do sexo masculino, 62 anos, pardo, com comorbidades, realizado coleta do exame em 12/03 com resultado positivo em 12/03, vindo a óbito em 14/03 na residência.

235º óbito, ocorrido em 14/03: Paciente do sexo masculino, 61 anos, branco, com comorbidades, realizado coleta do exame em 09/03 com resultado positivo em 09/03, internado em 06/03, vindo a óbito em 14/03.

236º óbito, ocorrido em 14/03: Paciente do sexo feminino, 75 anos, branca, com comorbidades, internada em 05/03, realizado coleta do exame em 10/03, vindo a óbito em 14/03, com resultado positivo divulgado em 15/03.

237º óbito, ocorrido em 15/03: Paciente do sexo masculino, 92 anos, branco, com comorbidades, realizado coleta do exame em 03/03 com resultado positivo em 03/03, internado em 13/03, vindo a óbito em 15/03.

238º óbito, ocorrido em 15/03: Paciente do sexo masculino, 38 anos, branco, com comorbidades, realizado coleta do exame em 03/03 com resultado positivo em 03/03, internado em 06/03, vindo a óbito em 15/03.

239º óbito, ocorrido em 15/03: Paciente do sexo feminino, 75 anos, branca, com comorbidades, realizado coleta do exame em 23/02 com resultado positivo em 23/02, internada em 04/03, vindo a óbito em 15/03.

240º óbito, ocorrido em 15/03: Paciente do sexo feminino, 60 anos, parda, com comorbidades, realizado coleta do exame em 08/03 com resultado positivo em 08/03, internado em 09/03, vindo a óbito em 15/03. 

A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 146 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 08/03
Entre os 75 casos confirmados, 43 são do sexo feminino com as respectivas idades: 07, 14, 19, 19, 19, 21, 21, 26, 28, 29, 33, 33, 33, 34, 35, 36, 37, 37, 37, 40, 40, 40, 42, 42, 43, 44, 47, 48, 48, 50, 51, 51, 51, 51, 52, 53, 58, 59, 60, 60, 63, 73 e 76 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 32 pacientes com as respectivas idades: 20, 21, 22, 23, 23, 24, 25, 29, 29, 29, 33, 33, 33, 35, 36, 36, 37, 37, 38, 38, 41, 45, 46, 50, 50, 53, 54, 57, 58, 64, 64 e 76 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, hoje o município possui 30 pacientes internados em leitos de UTI e 26 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 96% dos 50 leitos de UTI e de 80% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos privados, hoje o Hospital possui 13 pacientes internados em leitos de UTI e 07 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Marcelo Queiroga aceita convite para ser o novo ministro da Saúde

 

A nomeação deve ser confirmada em edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (16). Ele será o quarto ministro da Saúde do governo Bolsonaro

Marcelo Queiroga (Foto: Reprodução/AMB)

247 - O médico e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, aceitou nesta segunda-feira (15) o convite de Jair Bolsonaro para ser o novo ministro da Saúde, substituindo Eduardo Pazuello. Mais cedo, a cardiologista Ludhmila Hajjar recusou o convite

De acordo com a CNN Brasil, Queiroga deve ser oficializado como novo chefe da pasta em edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (16). Não há informações sobre a cerimônia de posse. 

Ele será o quarto ministro da Saúde do governo Bolsonaro em pouco mais de dois anos e tem a difícil missão de acelerar a vacinação contra Covid-19 no país e evitar o colapso do sistema de saúde das mais variadas regiões brasileiras.

Queiroga se reuniu com Bolsonaro na tarde desta segunda-feira no Palácio do Planalto e recebeu o convite para assumir o ministério. Ele deixou o gabinete presidencial por volta das 18h30.

O presidente da SBC já esteve muito próximo de integrantes do governo Bolsonaro em outro momento e teve seu nome cotado para assumir a pasta antes mesmo de Pazuello. 

Mesmo quando o suposto tratamento precoce contra Covid-19 já se mostrava ineficaz, Queiroga defendeu que os médicos tivessem o direito de prescrever o medicamento que considerassem adequado para tratar a doença.

Por outro lado, a Sociedade Brasileira de Cardiologia é signatária de uma carta divulgada nesta segunda-feira (15) que é crítica à atual gestão de Pazuello e defende medidas que não estão alinhadas ao governo, como a importância do distanciamento social, isolamento e uso de máscara.

 

Apoiadores de Bolsonaro reivindica tratamento precoce e pede saída de Beto Preto e fim de lockdown

 

(Foto/Divulgação)

Nesta manhã de segunda-feira, 15, um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, fez um protesto em frente à sede da Secretaria Estadual de Saúde, em Curitiba. Com faixas e megafones, protestavam contra o lockdown e pediam a saída do secretário Beto Preto.

Defendiam ainda o tratamento precoce da Covid-19, já comprovado que não existe, e pediam a abertura do comércio.

 

Pessuti pode sair candidato a deputado federal

 

O ex-governador do Paraná Orlando Pessuti andou conversando com antigos colaboradores e agora está analisando a possibilidade de disputar a eleição de 2022 como candidato a deputado federal. A informação é do blog do Tupan.


O que não se sabe ainda é se a candidatura será pelo MDB ou por outro partido, mas as apostas são de que Orlando Pessuti pode ir para o PSB do governador Ratinho Junior que prepara uma chapa para eleger até 15 Federais.

A ida do filho de Pessuti, Bruno (Podemos) para a chefia de gabinete do vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), parece que está sendo considerado como um sinal de mudança partidária.

Fonte: Contraponto

 

 

Auxílio emergencial deve atender cerca de 3,2 milhões de paranaenses

 

O deputado federal Fernando Giacobo (PL-PR) disse que o novo auxílio emergencial – emenda promulgada nesta segunda-feira (15) pelo Congresso Nacional – deve atender 3,2 milhões de paranaenses, 30% da população do estado.


“Serão mais quatro parcelas, que devem ser pagas a partir de abril, de R$ 150 a R$ 375, a depender da composição da família, resultado de um grande entendimento do Congresso Nacional e governo federal. Vamos trabalhar para que a primeira parcela seja paga ainda em março”, disse Giacobo.

“É um dinheiro muito importante porque coloca comida na mesa, paga algumas contas básicas, faz circular a economia neste momento de maior sofrimento de todos devido a pandemia. Em muitos lares, além da falta comida, falta o acesso aos serviços básicos, esse dinheiro é um respiro para todos beneficiados”, completou.

A definição sobre valores e quantidade de parcelas será definida por meio de medida provisória, a ser editada pelo governo nos próximos dias. A primeira fase de pagamentos do auxílio chegou a R$ 292 bilhões para cerca de 68 milhões de pessoas, em duas rodadas: na primeira, foram pagas parcelas de R$ 600 por cinco meses; na segunda, chamada de “auxílio residual”, foram parcelas de R$ 300 durante quatro meses e com um público-alvo menor. Desta vez serão destinados R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos.

MPs – O pagamento do auxílio emergencial impacta diretamente no orçamento de 30% da população do Paraná, de acordo com dados do Portal da Transparência do governo federal. No estado, mais de 3,2 milhões de pessoas receberam o benefício da primeira e segunda fase entre abril e dezembro de 2020.

Nas duas medidas provisórias a serem publicadas nesta semana, uma libera crédito para o benefício e outra com as regras do auxílio emergencial, como o número de parcelas, critérios para o pagamento e a data de início do programa.

A expectativa é que 45 milhões de pessoas recebam R$ 250, em média, de benefício, a partir do fim deste mês ou início do próximo. As parcelas seriam pagas por quatro meses. Mães chefes de família devem receber mais.

Em 2020, o auxílio emergencial pagou cinco parcelas de R$ 600, chegando a R$ 1,2 mil para mães chefes de família. Houve ainda um complemento de R$ 300 pagos até dezembro. O programa custou R$ 300 bilhões e ajudou a segurar a queda da economia brasileira durante o primeiro ano de pandemia, estimulando o consumo.

Fonte: Contraponto