segunda-feira, 15 de março de 2021

Apucarana confirma mais dois óbitos e 78 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos e 78 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (15) em Apucarana. São agora 176 mortes provocadas pela doença no município e 7.497 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de uma mulher de 47 anos, sem comorbidades. Ela foi internada no Hospital da Providência no último dia 11 e morreu no domingo (14). O segundo óbito é de um idoso de 93 anos. Ele tinha hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Foi internado no último sábado (13) no “Providência” e morreu no domingo (14).

Os 78 resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 26 homens (entre 16 e 65 anos) e 52 mulheres (entre 10 e 93 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 358 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 6.636.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 26.061 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.502.

Já foram testadas 30.491 pessoas, sendo 15.137 em testes rápidos, 12.784 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.570 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 31 pacientes de Apucarana internados, seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 25 em leitos de enfermaria.

O município tem 685 casos ativos da doença.

  

Moro teve acesso a conversas de Gilmar Mendes e pediu para procuradores da Lava Jato analisarem material

 

Não é possível confirmar se o ex-juiz grampeou o ministro do STF ou se foram escutadas conversas de Gilmar Mendes com algum investigado que teve sigilo telefônico quebrado

Gilmar Mendes e Sergio Moro (Foto: STF | Senado)


Conjur O ex-juiz Sergio Moro teve acesso a conversas do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e pediu para que os procuradores da autointitulada "força-tarefa" da "lava jato" analisassem o material. É o que indicam os novos diálogos enviados pela defesa do ex-presidente Lula ao STF

O trecho não deixa claro se Gilmar foi diretamente grampeado ou se foram escutadas conversas do ministro com algum investigado que teve o seu sigilo telefônico quebrado. 

Em 31 de agosto de 2018, Deltan Dallagnol, ex-coordenador da "lava jato", encaminhou a colegas uma mensagem de Moro. "Prezado, amanhã de manhã de uma olhada por gentileza no 50279064720184047000. Há algo estranho nos diálogos." Não é possível encontrar o processo citado, que, ao que tudo indica, não existe formalmente.

Julio Noronha terceiriza o trabalho a Laura Tessler: "CF [possivelmente o ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima] me mandou msg falando q a Rússia disse haver algo estranho nos diálogos do GM [Gilmar Mendes]. CF disse ser urgente, para ver agora pela manhã. Será que você consegue ver?"

"Russo" e "Rússia" são como os procuradores se referem a Moro e à 13ª Vara Federal de Curitiba, que foi chefiada pelo ex-magistrado até o final de 2018, quando assumiu o Ministério da Justiça.

O ministro Dias Toffoli também é citado. Em uma passagem, quando comentam sobre conversas interceptadas envolvendo investigados da Odebrecht, Noronha diz que um advogado identificado como "M" seria próximo de "Peruca". "Hummmm. Peruca pode ser o Toffoli. Foda heim", responde Dallagnol. 

Gilmar e Toffoli

Já é vasto o material apontando que os procuradores tinham uma obsessão pelo ministro Gilmar Mendes. Conforme mostrou a ConJur, os lavajatistas criaram um grupo no Telegram com o único objetivo de articular medidas contra o ministro; bolaram um manifesto contra ele; e disseram que era necessário "fazer algo com relação" ao magistrado do Supremo. 

O complô, quase sempre liderado por Dallagnol, não incluía apenas a "força-tarefa" de Curitiba, mas também os consórcios formados em São Paulo e no Rio de Janeiro. Até membros da Procuradoria-Geral da República participavam das movimentações articuladas no Paraná. 

Já reportagem do El País, em parceria com o Intercept Brasil, revelou que os procuradores planejaram buscar na Suíça provas contra Gilmar. Segundo a notícia, os membros do MPF pretendiam usar o caso de Paulo Preto, operador do PSDB preso em um desdobramento da "lava jato", para reunir munições contra o ministro. 

A agitação não fica por menos quanto a Toffoli. Em entrevista concedida à CNN Brasil em dezembro do ano passado, o hacker Walter Delgatti Neto, responsável por invadir os celulares dos procuradores, disse que o plano do MPF em Curitiba era prender Gilmar e Toffoli

"Eles queriam. Eu não acho, eles queriam. Inclusive Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Eles tentaram de tudo para conseguir chegar ao Gilmar Mendes e ao Toffoli, eles tentaram falar que o Toffoli tentou reformar o apartamento e queriam que a OAS delatasse o Toffoli", afirmou o hacker. 

Uma conversa divulgada pela ConJur em fevereiro deste ano respalda a narrativa de Delgatti Neto. Em 13 de julho de 2016, Dallagnol disse que "Toffoli e Gilmar todo mundo quer pegar"

 

Novas mensagens comprovam conluio entre Moro e juízes do TRF4 contra Lula

"Tanto o ex-juiz Sergio Moro como os procuradores da 'força-tarefa' tinham prévia ciência de que os atos ilegais por eles praticados não seriam revertidos pelo tribunal local, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região", afirma a defesa do ex-presidente em petição ao STF

Sérgio Moro (Foto: Divulgação)

Conjur - Mensagens em grupo de procuradores que atuavam na “lava jato” no Paraná indicam que o ex-juiz Sergio Moro articulou medidas favoráveis à operação com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (PR, SC e RS), segundo a defesa do ex-presidente Lula

As mensagens constam de petição apresentada pelos advogados do petista, nesta segunda-feira (15/3), ao Supremo Tribunal Federal. O diálogo faz parte do material apreendido pela Polícia Federal no curso de investigação contra hackers responsáveis por invadir celulares de autoridades.

Em 17 de abril de 2017, o procurador Júlio Noronha enviou, no grupo de mensagens, notícia sobre a decisão pela qual Sergio Moro obrigou Lula a acompanhar presencialmente os depoimentos das 87 testemunhas que sua defesa havia indicado.

"Divertido!!!", comentou a procuradora Laura Tessler. Mas o procurador Orlando Martello demonstrou preocupação: "Vai dar merda! Ou as testemunhas são ou não são pertinentes. Se deferiu é pq são. Logo, não é legal exigir q o réu acompanhe todas pessoalmente". "Com certeza! Não tem previsão legal nenhuma... Mas não dá pra negar que moro é criativo, hahahah", respondeu Laura.

O líder dos procuradores de Curitiba, Deltan Dallagnol, não ficou preocupado com a decisão de Moro. "Não acho que vai dar merda. Qualquer desembargador ou ministor vai entender isso rs".

"A Russia já teve ter conversado com a sua Russia", apostou o procurador Roberson Pozzobon. Dallagnol então informou: "Kremelin a par rs". Sergio Moro era chamado de “Russo” pelos integrantes do Ministério Público Federal, e Kremlin é a sede do governo federal em Moscou, na Rússia.

De acordo com a defesa de Lula, esse trecho indica que Moro articulava medidas favoráveis à "lava jato" com o TRF-4. "Outrossim, os novos diálogos também reforçam que tanto o ex-juiz Sergio Moro como os procuradores da 'força-tarefa' tinham prévia ciência de que os atos ilegais por eles praticados não seriam revertidos pelo tribunal local, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, porque tudo era antes 'conversado' entre a 'Russia' e a 'sua Russia'".

O perito Claudio Wagner, contratado pela defesa de Lula para analisar as conversas no Telegram, afirmou que "existe também, mensagem sugerindo que o TRF-4 era referenciado com o codinome Kremelin, e o relator dos processos da lava jato naquele tribunal [desembargador federal João Pedro Gebran Neto] como sendo a Russia do Russo ('a sua Russia')".

Laura Tessler manifestou dúvida sobre a manutenção da decisão de Moro. "Não sei não...mas Stj é STF não vão concordar". "Pq? Pq na sibéria não tem nada disso!!!", respondeu Pozzobon.

Porém, a ordem do então juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba foi revertida pelo TRF-4, em decisão monocrática do juiz convocado Nival Brunoni — que não integrava a 8ª Turma da corte, responsável por julgar os recursos da "lava jato".

O ex-presidente Lula é defendido por Cristiano ZaninValeska MartinsEliakin Tatsuo e Maria de Lourdes Lopes.

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Médica que disse 'não' a Bolsonaro foi ameaçada de morte por bolsonaristas

“Tive meu celular publicado em grupos de WhatsApp e [sofri] duas tentativas de entrada em quarto de hotel. Coisas absurdas”, afirmou a cardiologista Ludhmila Hajjar. "Eu fiquei honrada com o convite, mas pautei minha vida toda na ciência”, disse ainda

Ludhmila Hajjar (Foto: reprodução | reuters)


247 - A médica cardiologista Ludhmila Hajjar, que nesta segunda-feira (15) recusou o convite de Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde, disse ter sido ameaçada de morte após ter seu nome cogitado para a chefia da pasta. “Tive meu celular publicado em grupos de WhatsApp e [sofri] duas tentativas de entrada em quarto de hotel. Coisas absurdas”, disse em entrevista à CNN Brasil. 

Segundo ela, as ameaças não foram o motivo de ter recusado o convite do governo. “Eu não tenho medo. São pessoas radicais, que estão polarizando o Brasil”, disse. “A prioridade do presidente é a questão social e a questão econômica”, ressaltou a cardiologista. 

Ludhmila disse, ainda, que se “pauta pela ciência” e criticou a defesa feita por Bolsonaro sobre o uso da cloroquina e os ataques feitos por ele contra as medidas de distanciamento social adotadas por governadores e prefeitos no enfrentamento à Covid-19. 

“Infelizmente, acho que esse não é o momento para que eu assuma a pasta, principalmente por motivos técnicos. Eu sou médica, cientista, tenho todas as minhas expectativa em relação à pandemia. Eu acho que isto está acima de qualquer ideologia, essa é a minha posição. Eu fiquei honrada com o convite, mas pautei minha vida toda na ciência”, afirmou.  

Idosos entre 90 e 94 anos recebem 2ª dose da vacina hoje e amanhã no Lagoão

 

Na sexta-feira (12), sábado (13) e domingo (14) o atendimento no local concentrou-se na faixa etária de 78 e 79 anos. Nos três dias foram imunizadas 841 pessoas com a 1ª dose da vacina


A vacinação contra a Covid-19 pelo sistema drive-thru segue hoje (15) até as 17 horas no estacionamento do Ginásio de Esportes Lagoão aplicando a 2ª dose da vacina para os idosos entre 90 e 94 anos. O atendimento para esse público prossegue amanhã (16) entre 8h30 e 17 horas.
De acordo com o diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, 250 apucaranenses entre 90 e 94 anos receberam a 1ª dose da vacina e agora devem realizar o reforço da 2ª dose. É necessário apresentar a carteirinha onde está registrado o recebimento da 1ª dose do imunizante, além de um documento com foto.
O prefeito Junior da Femac lembra que na sexta-feira (12), sábado (13) e domingo (14) o atendimento no local concentrou-se na faixa etária de 78 e 79 anos. “Nos três dias foram imunizadas 841 pessoas com a 1ª dose da vacina”, informa o prefeito.

Pronto Atendimento do Coronavírus chega a 26 mil atendimentos

 

O serviço implantando pela Prefeitura completa um ano e se consolida como ação decisiva para o enfrentamento da Covid no município


Com quase 26 mil (25.978) pessoas atendidas presencialmente e mais de 25 mil (25.162) monitoradas, o Pronto Atendimento do Coronavírus da Autarquia Municipal de Saúde(AMS) de Apucarana completa nesta semana um ano de funcionamento. O município foi um dos primeiros do Paraná a montar uma estrutura de atendimento exclusiva para receber pessoas com sintomas da Covid-19 e a ação é avaliada como decisiva para a cidade manter os números da doença em patamar inferior a municípios do mesmo porte.
Funcionado no andar térreo da AMS, todos os dias da semana, das 7 horas as 23 horas, o Pronto Atendimento do Coronavírus (PAC), conforme informa o prefeito Junior da Femac, “dispõe de toda estrutura (médicos e enfermeiros, exames, oxigênio) para acolher, dar suporte e começar o tratamento das pessoas com sintomas da Covid.”
Além do atendimento presencial, o PAC desenvolve um trabalho de monitoramento através dos profissionais da residência multiprofissional, através dos telefones e ainda dos agentes de endemias que fazem visita presencial nas residências. “Isso tudo tem sido fundamental. É um trabalho sério, feito com muito profissionalismo”, afirma Junior da Femac.
A diretora geral do Hospital da Providência, irmã Geovana Ramos, destaca que Apucarana saiu na frente de todas as cidades da regional ao implantar o Pronto Atendimento do Coronavírus. “Esse atendimento aliviou muito o atendimento dos pacientes que viriam para o hospital. Lá são atendidos pacientes menos graves, sendo recebidos por equipes de enfermagem, encaminhados para consulta médica, fazem exames e ainda são medicados. Dessa forma, o hospital fica com os casos mais graves. Assim se explica, ao lado das lives diárias dos nossos gestores, o sucesso do enfrentamento da Covid em nossa cidade”, avalia irmã Geovana.
Uma das milhares de pessoas atendidas no Pronto Atendimento do Coronavírus, Neuza Vieira Fernandes, 68 anos, manifesta seu agradecimento pelo atendimento recebido quando procurou o local com sintomas da Covid há 4 meses. “Isso que foi criado em Apucarana ajudou muito a população. A gente sabe onde ir nesse momento difícil. Meu atendimento foi ótimo tanto pelos enfermeiros como pelos médicos. Fiz todos os exames no mesmo dia e fiquei em isolamento por 14 dias. Graças a Deus me recuperei”, relata.

Agricultores têm até sexta-feira para regularizar nota fiscal

 

A segunda via do documento que foi emitido no ano passado deve ser entregue no setor de Nota Fiscal do Produtor Rural, que funciona lado da Prefeitura de Apucarana.


Cerca de 400 agricultores ainda não fizeram a regularização das notas fiscais do produtor. A segunda via do documento que foi emitido no ano passado deve ser entregue até esta sexta-feira (19/03). Os agricultores que ainda estão com a situação pendente devem procurar o setor de Nota Fiscal do Produtor Rural, que funciona na Rua Corifeu de Azevedo Marques, em prédio localizado ao lado da Prefeitura de Apucarana.

Conforme Cláudia Paton Barroso, coordenadora do serviço em Apucarana, o setor de Notas Fiscais do Produtor da Prefeitura autorizou no ano passado 53.437 notas fiscais. “Destas, 51.362 já retornaram para a prestação de contas.  Restam ainda 2.075 notas nas mãos dos produtores, que têm prazo até esta sexta-feira para fazerem a devolução”, frisa Paton.

De acordo com ela, o Município precisa dos documentos para fazer a prestação de contas junto à Receita Estadual. “Cada produtor rural tem a sua Inscrição Estadual que é chamada de Cadastro do Produtor Rural (CAD/PRO) , ou seja, cada produtor funciona como uma empresa, emitindo nota fiscal e  deve realizar a prestação de contas destas notas regularmente”, explica Cláudia Paton.

O produtor que não regularizar a situação não poderá retirar novas notas em 2021. “A  condição para receber novas notas é manter o CAD/PRO ativo. Assim, o produtor não poderá ter pendências na entrega das notas recebidas anteriormente”, reitera Paton, acrescentando que o produtor estará sujeito também ao cancelamento do CAD/PRO, o que impedirá a utilização da inscrição na comercialização dos seus produtos.

 

Procuradores reconheciam autoritarismo da Lava Jato e a comparavam com os “Processos de Moscou”

 

Novas mensagens entregues ao STF pela defesa de Lula revelam que os procuradores se gabavam de suas atitudes autoritárias, chamando o ex-juiz Sergio Moro de “russo”. Defesa de Lula aponta semelhanças da operação com as arbitrariedades cometidas pela Justiça russa nos “Processos de Moscou”

(Foto: Brasil 247)


247 - Novos diálogos de integrantes da Operação Lava Jato entregues ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (15) pelos advogados de defesa do ex-presidente Lula revelam que os procuradores da força-tarefa se gabavam de suas atitudes autoritárias e chamavam o ex-juiz Sergio Moro de “russo”.

A defesa de Lula argumentou à Suprema Corte que “o ‘Russo’ - codinome que adaptam a seus sucessores e à própria Vara Criminal -, conscientemente ou não, remetem a Lava Jato e seu chefe às condutas autoritárias dos célebres Processos de Moscou, ocorridos no final da década de 1930”.

Os advogados de Lula também explicaram que os “Processos de Moscou, ocorridos no final da década de 1930 (na União Soviética) sob a condução do Procurador-Geral Andrey Vichinsky, é tristemente conhecido pela frase ‘Entregue-me um homem e lhe encontrarei um crime’”. 

"Como demonstrado no anexo relatório pericial, 'amostras de mensagens que comprovam que a alcunha ‘RUSSO’ não era a única utilizada para referenciar Sergio Moro. Também eram utilizadas as expressões ‘RUSSIA’, ‘RUSSA’, ‘NEW RUSSIAN’ e ‘OLD RUSSIAN’ para fazer referência de forma ‘oculta’ aos magistrados da 13ª Vara Criminal de Curitiba'", acrescentou a defesa. 

Esta é a primeira revelação de mensagens escusas envolvendo membros da força tarefa de Curitiba após o ministro do STF, Edson Fachin, anular os processos arbitrários contra Lula expedidos no âmbito da Lava Jato. 

Confira a íntegra das mensagens:



Bolsonaro quer anunciar nesta manhã substituição de Pazuello no Ministério da Saúde

 

Depois de avaliar que o fracasso na gestão da pandemia, com quase 280 mil mortos e colapso no sistema de saúde, compromete os planos de reeleição, Jair Bolsonaro tem pressa de anunciar a substituição do general Eduardo Pazuello no comando do Ministério

General Eduardo Pazuello (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - A cúpula do Congresso e ministros de outras áreas atuam para que Bolsonaro escolha a cardiologista Ludhmila Hajjar, que já é alvo de ataques por parte da base bolsonarista. Em diversas entrevistas durante a pandemia, Hajjar defendeu posições contrárias às de Bolsonaro e avaliou que seu governo estava fazendo tudo errado.  

A médica já se declarou a favor de medidas restritivas na pandemia, o que deve ser o ponto principal de divergência com Bolsonaro.

Ao Painel da Folha de S.Paulo, Ludhmila afirmou não ter vínculo partidário. "Não tenho vínculo partidário. Não sou ligada politicamente a ninguém. Sou médica", disse.

O presidente Bolsonaro informou a aliados que ainda não tinha tomado sua decisão a respeito da substituição de Eduardo Pazuello por Ludhmila, mas que pretendia definir a questão na manhã desta segunda-feira (15).

 

 

Ludhmila Hajjar não será ministra da Saúde

 

A médica Ludhmila Hajjar, que já declarou diversas vezes oposição às medidas do governo na pandemia, não assumirá o ministério da Saúde

(Foto: Reprodução)


247 - Segundo Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo, a médica Ludhmila Hajjar, que já declarou diversas vezes oposição às medidas do governo na pandemia, não assumirá o ministério  da Saúde e irá comunicar a decisão ainda hoje a Jair Bolsonaro. 

Ela é um dos nomes cotados para assumir a pasta no lugar de Eduardo Pazuello. 

Bolsonaro informou a aliados que ainda não tinha tomado sua decisão a respeito da substituição de Eduardo Pazuello por Ludhmila, mas que pretendia definir a questão na manhã desta segunda-feira (15).

 

Bloomberg diz que Bolsonaro fez do Brasil uma "colônia de leprosos" com suas "decisões imbecis"

 

Uma das maiores agências de notícias reforçou o isolamento do Brasil causado pela sabotagem promovida pelo governo de Jair Bolsonaro ao combate à covid-19

(Foto: ABR | Alex Pazuello/Semcom)

247 – A Bloomberg, uma das maiores agências de notícias do mundo, afirma que o negacionismo de Jair Bolsonaro transformou o Brasil numa colônia de lepresos. "Em extensa reportagem enviada de Letícia, na Colômbia, mas listando quase todos os 'vizinhos nervosos' que estão fechando as fronteiras, da Venezuela ao Uruguai, a Bloomberg destacou no fim de semana", segundo informa a coluna de Nelson de Sá, na Folha de S. Paulo.

"Para o resto da América Latina, o Brasil sempre foi uma nação à parte. Hoje, é algo diferente: uma ameaça que espalha Covid e está rapidamente se tornando uma espécie de colônia de leprosos", destaca a reportagem da Bloomberg. A mesma Bloomberg, em newsletter, selecionou como sua frase da semana no mundo, de Lula (acima): "Este país não tem governo. Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente ou do ministro da Saúde. Tome vacina".


Ludhmila Hajjar já fez live com Dilma e criticou condução do governo na pandemia (vídeo)

 

Cotada para o ministério da Saúde, a médica Ludhmila Hajjar fez uma live com a ex-presidente Dilma Rousseff e criticou medidas de enfrentamento à Covid

(Foto: Reprodução)


247 - Cotada para o ministério da Saúde, a médica Ludhmila Hajjar fez uma live com a ex-presidente Dilma Rousseff e criticou medidas de enfrentamento à Covid. “Quem sabe não teremos dias melhores, né presidenta?”, disse a médica durante a transmissão on-line.

Apesar de ser cotada para assumir a pasta no lugar de Eduardo Pazuello, Ludhmila Hajjar já sinalizou que não assumirá o cargo e deve oficializar sua decisão ainda hoje. 

  

Críticas a Bolsonaro em relação ao combate à pandemia podem impedir favorita de assumir ministério

 

Segundo a coluna de Lauro Jardim, em O Globo, a conversa entre o presidente e Ludhmila Hajjar “foi boa”, mas há obstáculos para a confirmação da cardiologista na pasta

(Foto: Reprodução)


Revista Fórum - Jair Bolsonaro conversou, de fato, com a cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar, a principal favorita para substituir o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, embora sua demissão não tenha sido confirmada.

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, a conversa “foi boa”, mas ainda há obstáculos para a confirmação da cardiologista. Circula nas redes sociais um vídeo em que Ludhmila dialoga com Dilma Rousseff (PT) sobre a pandemia, inclusive a chamando de presidenta.

Continue lendo na Fórum.

 



Governadores pedem ao governo medidas restritivas nacionais de locomoção para conter explosão de casos no feriado

 

A intenção é modificar as regras de funcionamento de aeroportos, portos, rodovias e ferrovias, “com exceção das que possam afetar o funcionamento do transporte de carga e dos demais serviços federais que se afiguram como essenciais para a vida”

Aeroporto em Denver, Colorado (Foto: REUTERS/Kevin Mohatt)


247 - Em meio ao caos estabelecido no ministério da Saúde, que poderá trocar de titular pela quarta vez com a provável saíde de Eduardo Pazuello, o Fórum Nacional de Governadores enviou ofício ao titular da pasta para pedir que o governo federal baixe medidas restritivas de locomoção da população para impedir a proliferação do coronavírus. A informação é do jornal Estado de S.Paulo. 

A intenção é modificar as regras de funcionamento de aeroportos, portos, rodovias e ferrovias, “com exceção das que possam afetar o funcionamento do transporte de carga e dos demais serviços federais que se afiguram como essenciais para a vida”.

O recorde no número de mortes por Covid-19 no Brasil não impediu que agências de viagens ofereçam pacotes para o próximo feriado nacional, o da Sexta-feira Santa, no dia 2 de abril. As buscas na internet por promoções levam a páginas que anunciam ofertas para a Páscoa, comemorada no dia 4 do próximo mês.

No site da CVC , por exemplo, aparecem opções para o Rio de Janeiro (RJ), Serra Gaúcha (RS) e Florianópolis (SC). A consulta foi feita na quarta-feira 10, dia em que o País registrou, em 24 horas, 2.286 óbitos e novas infecções 79.876 infecções, de acordo com levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Na quinta-feira 11, foram 2.233 mortes.

O grupo também quer a urgente regulamentação da lei que permite a estados e municípios comprarem vacinas. Os governadores pedem para que toda a aquisição de imunizante integre o Plano Nacional de Imunização. Solicitaram, ainda, um encontro com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar da autorização emergencial de novas vacinas contra a Covid-19.

 

Jeanine Áñez e ex-ministros bolivianos são condenados a 4 meses de prisão preventiva

 

Jeanine Áñez, presidente golpista da Bolívia entre o fim de 2019 e o fim de 2020, é acusada de participar de golpe de Estado contra Evo Morales, então líder da Bolívia

Jeanine Añez


Sputnik - A juíza de Investigação Criminal de La Paz, Regina Santa Cruz, decretou neste domingo (14) quatro meses de prisão preventiva para a ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez. O Ministério Público havia pedido uma pena de seis meses.

Com os ex-ministros Álvaro Coímbra e Rodrigo Guzmán, Áñez foi acusada de sedição, conspiração e terrorismo.

Após ouvir a sentença, a ex-presidente interina escreveu em sua conta no Twitter que ela estava sendo enviada para a prisão "para aguardar julgamento por um 'golpe' que nunca aconteceu".

Como denunciamos, o [partido em poder] MAS decide e o sistema judicial obedece: eles me mandam para a cadeia por quatro meses para aguardar julgamento por um "golpe" que nunca aconteceu. Daqui eu convido a Bolívia a ter fé e esperança. Um dia, entre todos nós, criaremos uma Bolívia melhor.

Coímbra e Guzmán receberam a mesma sentença após a audiência, que durou nove horas.

Áñez foi presa como parte de uma investigação sobre os eventos de 2019 na Bolívia, nos quais o então presidente, Evo Morales, foi forçado a renunciar, depois de enfrentar manifestações em massa por alegações de fraude eleitoral. A acusação agora considera os eventos de 2019 um golpe de Estado.

Quebra de sigilos do Caso Flávio revela que rachadinha ocorria também nos gabinetes de Jair e Carlos Bolsonaro

 

A quebra de sigilos bancário e fiscal de pessoas e empresas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) revela indícios de que o esquema da rachadinha também ocorria nos gabinetes do pai, o presidente Jair Bolsonaro, quando este era deputado federal, e do irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ)

Jair Bolsonaro e seus filhos Flávio, Eduardo e Carlos (Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE)

247 - As quebras de sigilos de Flávio Bolsonaro em setembro de 2020, quando ainda não havia uma decisão judicial contestando a legalidade da decisão da Justiça fluminense revelam a amplitude do esquema das rachadinhas por parte dele, de seu irmão Carlos e de Jair Bolsonaro, quando era deputado federal. A informação faz parte de uma série de reportagens publicadas pelo UOL nesta segunda-feira (15).

O site detalha uma série de operações suspeitas de assessores da família Bolsonaro, caracterizadas pelo uso de grandes volumes de dinheiro em espécie.

Leia a íntegra