"O
247 significa você ter acesso ao que muitas vezes a imprensa tradicional não
informa", disse o ex-presidente, que também exaltou o papel dos assinantes
solidários
Ricardo Stuckert (Foto: Ricardo Stuckert)
247 – "Hoje é um dia muito especial, para quem ama
a democracia e para quem acredita que um país será totalmente livre quando a
gente tiver uma imprensa totalmente democrática", disse o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, em vídeo sobre os dez anos do Brasil 247,
completados neste dia 13 de março de 2021. Lançado neste dia, há exatos dez
anos, o 247 nasceu num ambiente de forte otimismo no Brasil, logo após o
segundo mandato do ex-presidente. Enfrentou o golpe contra a ex-presidente
Dilma Rousseff e segue lutando por uma democracia plena e verdadeira em nosso
país.
Na mensagem, o
ex-presidente também exaltou o papel dos assinantes solidários, que garantem a
existência e a independência do 247 num ambiente em que a mídia brasileira foi
capturada por grandes interesses econômicos e financeiros. "Para a gente
ver a importância do 247, peço a você que fechasse os olhos por 10 segundos e
imaginasse um Brasil sem o 247. Você descobriria que muitas notícias não
chegariam a você", disse ele, que cumprimentou todos os
assinantes do 247 e pediu aos que ainda não apoiam que também
se tornem assinantes.
Criado
pelo jornalista Leonardo Attuch, o 247 reuniu em sua equipe alguns dos maiores
nomes do jornalismo brasileiro em sua equipe, montou um time de grandes apresentadores na TV 247 e também o conselho editorial mais qualificado do
Brasil, com alguns dos maiores intelectuais brasileiros. A missão do veículo é
“empoderar o público por meio da informação e do conhecimento e promover a
defesa intransigente de uma democracia plena”.
No 247, o modelo de apoio é o de assinaturas
solidárias, em que leitores e telespectadores podem doar
regularmente qualquer valor, com a finalidade de que o conteúdo seja aberto
para todos, uma vez que a informação é um direito universal – e não um
privilégio. Recentemente, o 247 foi também o primeiro veículo de comunicação do
Brasil ao lançar as assinaturas por Pix. Confira aqui todas as
modalidades de apoio e também o vídeo do ex-presidente Lula:
Criador
do 247, o jornalista Leonardo Attuch conta a história de veículo que é hoje o
maior meio de comunicação progressista do Brasil
Flickr 247 (Foto: Leonardo Attuch)
247 – Na segunda metade de 2010, o Brasil vivia o melhor
momento econômico da sua história. Com crescimento econômico de 7,5%, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se preparava para deixar o cargo com
87% de aprovação. Foi naquele ambiente de otimismo dos brasileiros em relação
ao futuro que Attuch, então redator-chefe da revista Istoé Dinheiro, decidiu
criar o Brasil 247, que foi lançado efetivamente no dia 13 de março de 2011, há
exatos dez anos. Nesta entrevista, ele conta um pouco da história deste veículo
que é hoje o maior meio de comunicação progressista do Brasil.
Como surgiu a
ideia de lançar o Brasil 247?
Lá pela
segunda metade de 2010, quando eu comprei um tablet, um iPad, percebi que a
informação se tornaria portátil e que isso representaria o fim lento, gradual e
seguro da imprensa em papel. Na primeira onda da internet, muitos sites foram
criados, mas as notícias eram lidas nos computadores. Com os tablets, veio a
segunda onda, arrasadora, com a informação podendo ser consumida em qualquer
lugar, a qualquer momento. Com todos lendo notícias o tempo todo nos celulares,
a morte da imprensa em papel é uma questão de tempo.
Por que o nome
247?
Porque
nossa ideia, desde o começo, era oferecer informação 24 horas por dia, sete
dias por semana.
Politicamente, como o veículo pretendia se
posicionar?
Naquele momento,
não apenas nós, mas toda a mídia brasileira reconhecia os méritos dos governos
progressistas. A Editora Três, onde eu trabalhava, fechava o governo Lula com a
capa "Nunca fomos tão felizes". Esta era a realidade. Nascemos neste
ambiente. O nosso objetivo era oferecer informações relevantes, abrindo espaço
para todas as forças políticas, mas evidentemente reconhecendo que o Brasil
acabava de viver um período de grande felicidade coletiva e de prosperidade.
Era possível antever a guerra midiática
contra os governos progressistas?
Naquele
momento, não. Inclusive, a própria ex-presidente Dilma Rousseff viveu anos de
grande popularidade e aprovação midiática no início do seu primeiro mandato.
Mas já eu imaginava que, em 2014, haveria forte oposição midiática a uma
eventual volta do ex-presidente Lula, assim como a imprensa convencional fez
com Getúlio Vargas nos anos 50. Guardadas as proporções, eu gostava de imaginar
que o 247 poderia ser para Lula o que a Última Hora, de Samuel Wainer, foi para
Getúlio Vargas. Lula não foi candidato, mas a guerra foi até mais intensa do
que eu previa, e o resultado está aí: um Brasil destruído e aniquilado por uma
imprensa golpista.
Como foram os
primeiros anos do 247?
Nascemos
de forma híbrida. Tínhamos uma edição para tablets, como se faz com um jornal
normal, mas também um site de notícias. Fomos o segundo jornal para iPad no
mundo. O primeiro, o The Daily, do Rupert Murdoch, morreu porque não lançou seu
próprio site. Quando os sites de notícias se tornaram responsivos, ou seja,
adaptáveis a qualquer tamanho de tela, o nosso jornal para tablets se tornou
desnecessário. E assim viramos um site de notícias, como muitos outros, mas com
muitas informações exclusivas sobre o governo Dilma.
Qual foi o impacto do golpe de 2016 para o
247?
Dilma
caiu numa quinta-feira, 12 de maio de 2016, quando completei 45 anos, Michel
Temer assumiu o poder usurpado numa sexta-feira 13, o que não deve ter sido
coincidência. No dia seguinte, no sábado 14, ele já era pressionado a cortar a
publicidade oficial dos "sites progressistas". Havia o mito,
alimentado pela imprensa corporativa, de que esses veículos de comunicação só
existiam porque recebiam publicidade governamental. A realidade provou que
todos se mantinham em razão de suas audiências e dos recursos gerados pelas
novas plataformas de publicidade programática. Mas algum tempo depois passamos
a investir num modelo de assinaturas
solidárias.
Como isso funciona?
É diferente do
modelo dos jornais tradicionais, que colocam o "paywall", em que a
pessoa só pode ler se pagar. No nosso caso, os assinantes são doadores. Fazem
pagamentos recorrentes porque querem que o veículo continue existindo e tenha
seu conteúdo aberto a todos os leitores e telespectadores. Ou seja: quem assina
não paga para si, mas para toda a coletividade. Na nossa visão, a informação é um direito universal, e não
uma propriedade.
Como surgiu a TV 247?
A ideia
surgiu a partir de um encontro numa padaria com dois grandes jornalistas, o
Florestan Fernandes Júnior e o Paulo Moreira Leite. Foram eles que trouxeram a
ideia. Paralelamente, eu já vinha observando o Leonardo Stoppa e assistindo
alguns vídeos feitos por ele. Consegui convencer o Stoppa a voltar da
Inglaterra, montamos um estúdio em São Paulo, e iniciamos uma pequena grade de
programas quando o Alex Solnik nos convenceu que teríamos público cativo. Hoje,
temos mais de dez horas de programação diária, e fomos transformando grandes
jornalistas, como o Mauro Lopes, a Gisele Federicce, o Aquiles Lins e muitos
outros, em grandes apresentadores. E com o tempo a equipe foi sendo ampliada
com grandes nomes do jornalismo, como a Tereza Cruvinel, o Rodrigo Vianna e
mais recentemente o Joaquim de Carvalho.
Quais serão os próximos passos?
Somos
muito cautelosos. Um passo de cada vez. Não assumimos riscos exagerados, não
tomamos dívidas e só entramos em novos negócios de forma muito segura. Tínhamos
a ideia de vir a ter uma "Academia 247", mas foi muito melhor e mais
prudente nos tornarmos parceiros do Instituto Conhecimento Liberta, criado
pelos amigos Eduardo Moreira e Jessé Souza. Por ora, estamos pensando numa
estratégia de podcasts, para sermos também uma rádio.
E como se vê
imagina o 247 no futuro?
Espero
que dure pelo menos 300 anos. Para isso, ele terá que ser fiel a sua missão,
que é a de “empoderar o público por meio da informação e do conhecimento e
promover a defesa intransigente de uma democracia plena”. Também imagino um
veículo de comunicação totalmente independente, controlado por sua comunidade
de leitores e telespectadores – o que é viável no mundo de hoje, uma vez que
não há mais barreiras de entrada na comunicação.
O
presidente do Instituto Vox Populi falou do abismo que há entre Lula e outras
lideranças brasileiras e criticou a mídia após um longo período de
silenciamento que ela impôs ao petista: “essa imprensa que está espantada
ouvindo o Lula não estava ouvindo porque não o chamavam para falar”. Assista na
TV 247
Marcos Coimbra e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)
247 - O sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi,
Marcos Coimbra, analisou na TV 247 o verdadeiro abismo que há entre o
ex-presidente Lula e outras lideranças políticas brasileiras em relação à
representatividade do povo e à capacidade de conquistar votos.
Coimbra definiu
que “Lula de volta” significa a verdadeira nação brasileira de volta, e o
comparou a outros supostos líderes. “Bolsonaro nunca foi liderança nenhuma
nesse país, mas como só tinha ele, só se deixava que ele falasse e só se ouvia
esse monte de maluco que está com ele, parecia que era maior do que é. Não
desmerecendo as outras lideranças políticas no Brasil mas, sinceramente, são
muito menores. O João Doria é o quê? Não é nada. Quem é Rodrigo Maia? Um
político respeitado no Congresso, nada mais. Tem uma pesquisa em que aparece o
Mandetta como a figura com mais votos. Eu não sei de onde eles inventam essas
coisas. Então Lula de volta é o Brasil de volta, que sempre esteve presente, só
que emudecido”.
Coimbra
ironizou e criticou a imprensa tradicional do país por ter, após o discurso do ex-presidente Lula,
transparecido espanto com a força e o desempenho do petista em frente aos
microfones, sendo que Lula nunca se furtou em conversar com os jornalistas,
pelo contrário: os veículos de comunicação que o sabotaram e o silenciaram nos
últimos anos. “Nós apenas estávamos sem ouvir a principal liderança política do
país, e estávamos sem ouvi-lo não porque não tinha o que falar ou não queria
falar, ele não falou nesses últimos tempos porque ele foi silenciado. Qual é o
caminho, o lugar onde as pessoas podem se expressar, mesmo na era das redes
sociais? É na imprensa. Essa é uma das funções da imprensa: dar voz para as
pessoas que têm o que dizer. É através da imprensa que as pessoas falam e são
ouvidas por uma proporção grande do país. O Lula estava banido da imprensa
brasileira porque ela, na sua grande maioria, estava fazendo parte do projeto
de tirar o Lula do ar. Agora, depois da decisão do Supremo, esse quadro começou
a mudar e nós temos o homem de volta. Essa imprensa que agora está espantada
porque está ouvindo o Lula não estava ouvindo porque não o chamavam para falar,
porque ele estava proibido, vetado”.
“O Zé
Gotinha é um personagem do bem, criado com fins educativos. Colocá-lo com uma
arma na mão é um péssimo exemplo que se pode dar a uma criança. Apologia de
arma é coisa séria”, disse Darlan Rosa (confira na imagem a resposta de Latuff
ao desenho divulgado por bolsonaristas)
Por Cynara Menezes, na Fórum –Darlan Rosa, o artista plástico que criou o Zé
Gotinha em 1986, durante o governo José Sarney, se disse “indignado e
assustado” com o desenho divulgado pelo filho do presidente, Eduardo Bolsonaro,
em que o simpático personagem empunha uma metralhadora em forma de seringa. “O
Zé Gotinha é um personagem do bem, criado com fins educativos. Colocá-lo com
uma arma na mão é um péssimo exemplo que se pode dar a uma criança. Apologia de
arma é coisa séria”, lamentou Darlan, que tem 74 anos e mora em Brasília. Ele
contou que recebeu a primeira dose da vacina contra o coronavírus ontem (leia a íntegra na Fórum).
A
ex-presidente interina é acusada de terrorismo, conspiração e sedição devido
aos eventos que sucederam à renúncia do ex-presidente boliviano Evo Morales em
2019. Os ex-ministros que apoiaram seu governo provisório de um ano também
foram detidos pelas autoridades
Jeanine Áñez (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
Sputnik Brasil -A ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez,
foi presa neste sábado (13). Áñez é acusada de terrorismo, conspiração e
sedição devido aos eventos que sucederam à renúncia do ex-presidente boliviano
Evo Morales, ainda em novembro de 2019. A informação foi confirmada pelo
Ministro do Interior, Eduardo del Castillo
"Informo ao
povo boliviano que a senhora Jeanine Áñez já foi detida e atualmente está nas
mãos da polícia", diz uma postagem do ministro que você pode conferir
abaixo:
O local e a hora
exata da prisão não foram divulgados e a promotoria não anunciou publicamente o
mandado. Os ex-ministros que apoiaram seu governo provisório de um ano também
foram detidos pelas autoridades, reporta a agência AFP.
Áñez,
por sua vez, também utilizou o Twitter para "denunciar" a
"perseguição política" que está sofrendo.
"Denuncio
à Bolívia e ao mundo que, em um ato de abuso e perseguição política, o governo
do MAS ordenou que eu fosse prensa. Acusam-me de ter participado de um golpe
que nunca aconteceu. Minhas orações pela Bolívia e por todos os
bolivianos", diz a postagem.
Ascensão e queda
de Añez
Evo
Morales deixou o poder após acusações de fraude eleitoral contra sua reeleição,
em primeiro turno, para um terceiro mandato, em 2019. À época o alto escalão
das Forças Armadas exigiu a saída do ex-presidente do poder, abrindo caminho
para o golpe que levou Áñez à Presidência.
Añez deixou o
cargo no início de novembro, quando Luis Arce, do Movimento pelo Socialismo
(MAS), assumiu o cargo, tendo vencido uma eleição esmagadora em 18 de outubro.
A votação foi adiada várias vezes, gerando protestos e alimentando temores de
uma quinada para ainda mais longe da democracia.
A
denúncia contra Añez partiu de um bloco de deputados e ex-deputados do MAS. A
Justiça boliviana responsabiliza parte dos acusados pela morte de mais de 30
pessoas durante a repressão aos protestos contra a saída de Evo do poder.
Vítima
de COVID-19, faleceu na manhã deste sábado (13), no HONPAR - Hospital Norte Paranaense,
em Arapongas, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Marilândia do Sul, por
três mandatos, Anderson Luiz Bueno, o popular “Sabão”.
O
prefeito Aquiles Takeda, primo dele lamentou a morte e decretou luto oficial
por três dias.
Em
2014 Sabão disputou as eleições para Deputado Estadual pela coligação PV/PPL e não
foi eleito. Depois ele mudou para Apucarana onde constituiu família e também
concorreu a uma vaga na Câmara Municipal nas duas últimas eleições, mas não
conseguiu votos suficientes. Na primeira concorreu pelo DEM e fez 1.062 votos e
no ano passado teve a candidatura “barrada” na justiça e ficou fora da disputa.
Sabão
é bastante conhecido em Apucarana e região, trabalhou por muitos anos na
concessionária Rodonorte e foi Presidente do Sindicato dos
Funcionários das Concessionárias de Rodovias do Paraná.
O
sepultamento, sem velório, acontece hoje, em Marilândia do Sul.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou nesta sexta, (12/03), o registro de 61 novos casos, 67 curados
e 02 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a
11.820 casos dos quais 10.626 já estão curados (89,9%), 971 ainda estão com a
doença e 223 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 46.185
testes. Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que: 222º óbito, ocorrido em 11/03: Paciente do sexo
feminino, 77 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 05/03, com
resultado positivo divulgado em 05/03, sendo internada em leito de UTI em
06/03, vindo a óbito ontem, 11/03. 223º óbito, ocorrido em 11/03: Paciente do sexo
masculino, 51 anos, sem comorbidades registradas, realizado coleta do exame em
26/02, com resultado positivo divulgado em 26/02, internado em leito de
enfermaria em 03/03, sendo transferido para leito de UTI após piora do quadro,
vindo a óbito ontem, 11/03. A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria
Municipal de Saúde se solidariza com os familiares. Entre os resultados dos testes públicos e privados
realizados no município, foram divulgados 64 resultados negativos nesta data. Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 05/03 Entre os 61 casos confirmados, 30 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 01, 14, 14, 16, 19, 20, 22, 27, 27, 28, 29,
30, 36, 38, 39, 40, 42, 43, 46, 52, 52, 59, 60, 61, 62, 66, 67, 70, 80 e 81
anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 31
pacientes com as respectivas idades: 10, 10, 19, 21, 30, 33, 35, 38, 39, 39,
39, 39, 42, 44, 44, 50, 53, 55, 55, 59, 59, 60, 62, 63, 68, 68, 69, 73, 75, 76
e 79 anos. Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
hoje o município possui 35 pacientes internados em leitos de UTI e 20 pacientes
internados em leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares SUS em
Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 100% dos 50 leitos de
UTI e de 85% dos 40 leitos de enfermaria. Referente aos leitos privados o Hospital possui 13
pacientes internados em leitos de UTI e 04 pacientes internados em leitos de
enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria. A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
Em despacho,
Fachin mantém a anulação das sentenças e dá cinco dias para que os advogados se
manifestem sobre o recurso da PGR.
“Mantenho
as razões que levaram a conceder o habeas corpus, porquanto apliquei ao caso a
orientação majoritária do colegiado, a ser ou não mantida no Pleno. Com a
manifestação da Defesa Técnica ou escoado o prazo, sem apresentação de
contrarrazões, remeta-se à Presidência, sem nova conclusão ao Relator, para
inclusão em pauta, consoante a regra regimental”, escreveu o ministro.
Procurador
Deltan Dallagnol, cujos crimes foram expostos pelo ministro Gilmar Mendes no
julgamento da suspeição de Sérgio Moro, admitiu pela que são verdadeiras as
conversas em que ele, procuradores e Moro tramam a perseguição contra Lula
Deltan Dallagnol, a Justiça e a PF
Revista Fórum - O procurador Deltan Dallagnol,
ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, foi às redes sociais
para elogiar o comportamento do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo
Tribunal Federal (STF), que defendeu a Lava Jato. Porém, acabou admitindo que
as conversas entre integrantes da operação são autênticas.
“Nesta semana
muita gente saiu em defesa da Lava Jato. O ministro Marco Aurélio do STF, por
exemplo, defendeu a legalidade da operação, esclareceu que conversas entre
juízes e membros do MP ou advogados são normais e disse que está havendo uma
inversão de papéis”, postou Dallagnol.
Em
entrevista ao Globo, o ministro Edson Fachin expressou "grande
preocupação" com esse julgamento e ressaltou que sua decisão de anular as
condenações de Lula se restringe apenas aos casos dele
Edson Fachin e o plenário do STF (Foto: ABR | STF)
247 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal
Federal (STF), afirmou em entrevista por email ao jornal O Globo, a declaração de suspeição do ex-juiz Sérgio Moro
contra o ex-presidente Lula pela Segunda Turma do STF "pode ter efeitos
gigantescos" e resultar até mesmo na anulação de todos os casos da
Lava-Jato nos quais Moro e a força-tarefa de Curitiba atuaram.
"Anular
quatro processos por incompetência é realidade bem diversa da declaração de
suspeição que pode ser efeitos gigantescos. Minha decisão mantém o entendimento
isonômico sobre a competência para julgamentos dos feitos e como deve ser
interpretada a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba. Isso, tão somente.
E aqui tem uma distinção fundamental, senão vejamos: na suspeição, observadas
as bases de decidir – está se alegando conspiração do magistrado com a
Força-Tarefa do MP – é potencial a extensão da decisão a todos os casos da
Operação Lava Jato denunciados perante a 13ª Vara Federal de Curitiba nos quais
houve função da Força-Tarefa do MPF e do ex-juiz Sergio Moro", afirmou o
ministro Fachin na entrevista.
O
magistrado também disse que não é possível "varrer para debaixo do
tapete" os supostos diálogos entre os integrantes da força-tarefa e o
ex-juiz Sergio Moro e que o STF terá que firmar um entendimento jurídico a
respeito da utilização dessas provas.
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A Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais três óbitos e 72 novos casos de
Covid-19 nesta sexta-feira (12) em Apucarana. São agora 171 mortes provocadas
pela doença no município e 7.293 resultados positivos para o novo coronavírus.
O
primeiro óbito é de um homem de 70 anos, que não tinha comorbidades. O idoso
foi internado em 1º de março e morreu na quinta-feira (11). O segundo óbito é
de um homem de 53 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado na
última terça-feira (9) e morreu dois dias depois (11). O terceiro óbito é
também de um homem. Com 60 anos, ele tinha como comorbidade o etilismo. Morreu
em 8 de março.
Os 72
resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 29
homens (14, 19, 20, 21, 21, 21, 24, 24, 24, 24, 28, 29, 30, 34, 35, 37, 40, 42,
45, 48, 51, 52, 56, 57, 58, 63, 65, 72 e 83 anos) e 43 mulheres (11, 16, 17,
18, 21, 22, 22, 24, 26, 27, 30, 32, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 38, 38, 39, 39, 40,
42, 43, 45, 46, 46, 46, 47, 48, 48, 48, 49, 49, 50, 55, 56, 58, 60, 62, 68 e 81
anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Ainda segundo
o boletim da AMS, Apucarana tem mais 350 suspeitas em investigação. O número de
recuperados chega a 6.553.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus soma 25.732 pessoas atendidas presencialmente
desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.275.
Já
foram testadas 29.991 pessoas, sendo 14.846 em testes rápidos, 12.605 pelo
Lacen (RT-PCR) e 2.540 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 45
pacientes de Apucarana internados, seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e
39 em leitos de enfermaria.