segunda-feira, 8 de março de 2021

“Pesquisa deve consolidar o PT em torno da candidatura Lula”, diz Breno Altman

“O PT deve consolidar uma linha de luta pelos direitos políticos de Lula, pela anulação de suas sentenças no STF, consolidando as energias do partido em sua candidatura”, aponta o jornalista Breno Altman ao comentar pesquisa que indica o ex-presidente como único capaz de derrotar Jair Bolsonaro em 2022

Felipe L. Gonçalves/Brasil247 (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 -  O jornalista Breno Altman, em participação no programa Bom Dia 247 desta segunda-feira (8), comentou  pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) que apontou Lula à frente de Bolsonaro para as eleições de 2022: “Lula é o grande nome para unificar o povo brasileiro contra Bolsonaro. É desproporcional a força dele diante qualquer outro candidato, inclusive no campo da direita. Ele tem três vezes mais capacidade de votos que João Doria (PSDB-SP)”, explicou. 

Em sua visão, “Lula  tem o maior potencial de votos” e sua força eleitoral “transcende o PT e a esquerda”. 

O jornalista acredita que Lula também tem como papel a unificação da esquerda. "Dificilmente Dino e Boulos se apresentarão em 2022, a fragmentação diminui, ao mesmo tempo desidrata Ciro Gomes”, apontou.

Altman também ressaltou que a “a pesquisa favorece a devolução dos direitos de Lula” e que “a pressão para que o STF devolva seus direitos políticos aumenta cada vez mais”.  

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Governo Bolsonaro sobe combustíveis pela sexta vez em 2021: 8,8% gasolina e 5,5% diesel

Petrobrás anunciou nesta segunda-feira (8) um novo aumento nos preços da gasolina e do óleo diesel. Com as elevações, a gasolina já aumentou 54% desde o início do ano, e o diesel 41,5%

(Foto: ABr)

247 - A Petrobras definiu nesta segunda-feira (8) novos preços para a gasolina e o diesel cobrados nas refinarias e sacrifica ainda mais a população brasileira. O aumento será de 8,8% para a gasolina e 5,5% para o diesel. Em valores nominais, a gasolina encarece 0,23 por litro, alcançando o patamar de 2,84 por litro, e o diesel avança 0,15, chegando ao nível de 2,86 por litro. 

O aumento reflete as elevações do dólar, cotado às 12h desta segunda-feira, 8, a 5,73, e o petróleo brent, que chegou a valer 70 dólares. Com as elevações, a gasolina já aumentou 54% desde o início do ano, e o diesel 41,5%. Esta foi a sexta alta nos preços dos combustíveis.

O aumento passa a valer a partir desta terça-feira (9). 

O presidente da Associação de Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Felipe Coutinho, afirma que a petroleira é capaz de abastecer o mercado nacional com valores menores do que os praticados atualmente. “O preço que estamos pagando na bomba hoje, seja de gasolina ou diesel, é o preço que o brasileiro estaria pagando caso não tivessem acontecido a campanha do ‘Petróleo é Nosso’, a criação da Petrobrás, a construção de um parque de refino e a descoberta de petróleo no Brasil”, afirmou ele em entrevista concedita ao portal Petro Notícias

Coutinho acrescenta que a Petrobrás “pode praticar preços inferiores aos de paridade de importação e, ainda assim, manter alta lucratividade e geração de caixa suficientes para administrar sua dívida e fazer novos investimentos”.

  

João Amoêdo, do Partido Novo, pede impeachment de Jair Bolsonaro

 

Presidenciável do partido que vocaliza os interesses da elite financeira, João Amôedo, que apoiou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, agora quer o impeachment de Jair Bolsonaro

Amoêdo nega apoio a Bolsonaro (Foto: Afebras.org | Reuters)


247 - O banqueiro João Amoêdo, fundador do partido Novo, defendeu nesta segunda-feira (8) o impeachment de Jair Bolsonaro. 

Dono de um patrimônio de R$ 425 milhões em bens, Amoêdo foi candidato a presidente nas eleições de 2018 pelo partido Novo e representa interesses da elite brasileira. Pelo Twitter, ele disse que a prioridade para o Brasil é a saída de Bolsonaro. 

Confira:


Edson Fachin anula condenações de Lula e ex-presidente volta a ficar elegível

 

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira (8) as condenações contra o ex-presidente Lula referentes ao triplex do Guarujá e ao sítio de Atibaia

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira ( 8) todas as condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro e pela juíza Gabriela Hardt no âmbito da Operação Lava Jato.

Ele concedeu habeas corpus para declarar a incompetência da 13a Vara Federal de Curitiba para julgar quatro processos que envolvem Lula –o do triplex, o do sítio de Atibaia, o do Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto.

Na decisão, Fachin declara a "nulidade" dos atos decisórios, inclusive do recebimento das denúncias contra Lula.

O habeas corpus agora contemplado por Fachin foi apresentado pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins em 3 de novembro de 2020.

Com a decisão do ministro do STF, o ex-presidente Lula volta a ser elegível. Todo o cenário político muda com a decisão.

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Leia reportagem do Conjur sobre o assunto: 

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira (8/3) as condenações de Lula no caso do tríplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e da sede do instituto Lula. Fachin declarou que a 13ª Vara Federal de Curitiba, que tinha como titular o ex-juiz Sergio Moro, é incompetente para processar e julgar Lula. 

"Declaro, como corolário e por força do disposto no artigo 567 do Código de Processo Penal, a nulidade apenas dos atos decisórios praticados nas respectivas ações penais, inclusive os recebimentos das denúncias, devendo o juízo competente decidir acerca da possibilidade da convalidação dos atos instrutórios", diz o despacho. 

Os autos das três ações devem ser enviados à Seção Judiciária do Distrito Federal, prossegue a determinação do ministro do Supremo.

Veja o extrato do julgamento disponível no site do Supremo:

Com fundamento no art. 192, caput , do RISTF e no art. 654, § 2º, do Código de Processo Penal, concedo a ordem de habeas corpus para declarar a incompetência da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba para o processo e julgamento das Ações Penais n. 5046512-94.2016.4.04.7000/PR (Triplex do Guarujá), 5021365-32.2017.4.04.7000/PR (Sítio de Atibaia), 5063130-17.2018.4.04.7000/PR (sede do Instituto Lula) e 5044305-83.2020.4.04.7000/PR (doações ao Instituto Lula), determinando a remessa dos respectivos autos à Seção Judiciária do Distrito Federal. Declaro, como corolário e por força do disposto no art. 567 do Código de Processo Penal, a nulidade apenas dos atos decisórios praticados nas respectivas ações penais, inclusive os recebimentos das denúncias, devendo o juízo competente decidir acerca da possibilidade da convalidação dos atos instrutórios. Considerada a extensão das nulidades ora reconhecidas, com fundamento no art. 21, IX, do RISTF, declaro a perda do objeto das pretensões deduzidas nos habeas corpus 164.493, 165.973, 190.943, 192.045, 193.433, 198.041, 178.596, 184.496, 174.988, 180.985, bem como nas Reclamações 43.806, 45.948, 43.969 e 45.325. Junte-se cópia desta decisão nos autos dos processos relacionados, arquivando-os. Comunique-se a Presidência do Supremo Tribunal Federal, perante a qual tramita o ARE 1.311.925. Publique-se. Intime-se. Brasília, 8 de março de 2021.

Gleisi e Haddad vão fazer visita de solidariedade a governadores do PT e discutir ações contra a pandemia

 

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, e Fernando Haddad, vão visitar os governadores do partido que enfrentam em seus estados a Covid-19 e discutir com eles ações conjuntas para enfrentar a pandemia

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad vão fazer uma visita solidária aos governadores petistas da Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Além de levar a solidariedade da cúpula partidária, vão colocar em discussão ações conjuntas para enfrentar a pandemia, no momento em que os governadores enfrentam o boicote de Jair Bolsonaro.

O ex-prefeito Fernando Haddad e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vão visitar os quatro governadores do partido nos próximos dias. A legenda comanda os estados da Bahia, do Rio Grande do Norte, do Ceará e Piauí.

Os governadores têm decretado medidas radicais de restrição à mobilidade social.

Haddad e Gleisi vão prestar solidariedade e discutir com eles medidas que o partido pode tomar, no âmbito legislativo, para ajudar no combate à Covid-19, informa a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Filha compartilha última mensagem da mãe que morreu com Covid-19

 

Na mensagem, a mãe explicou à filha que seria internada nos cuidados intensivos, mas não havia vaga. Poucos dias depois, Valéria Heloísa, de 42 anos, morreu

TARSO SARRAF/AFP via Getty Images

Giulia Dias, de 23 anos, compartilhou no Twitter a última conversa, via chat, que teve com a mãe, que morreu infectada com Covid-19, no Rio Grande do Sul. A publicação, que emocionou os internautas, já se tornou viral.

"Eu vou para a UTI [Unidade de Cuidados Intensivos], só que não tem vaga em lado nenhum. Amo vocês", escreveu a mãe na mensagem que enviou a Giulia.

Em resposta, a filha pediu à mãe que se mantivesse "firme" para que a pudesse ver terminar a universidade e acompanhá-la ao longo da vida.

Porém, este é o último registro que Giulia guardou de uma troca de mensagens com a mãe, que morreu "por Covid-19 e tinha só 42 anos. Deixa três filhas, uma de oito anos, para trás. Usem máscara, não saiam se não for necessário, por favor", apelou a jovem na publicação nas redes sociais.

O desabafo de Giulia deixou ainda os internautas mais comovidos quando ela escreveu que reconheceu o corpo da mãe, escolheu o caixão, fez o velório e "mesmo assim não parece que é real. A sensação é estar presa num sonho".

Mensagem que Giulia trocou com a mãe© Reprodução | Twitter

Em entrevista à Marie Claire, a jovem detalhou que a mãe, Valéria Heloísa, foi internada no dia 21 de fevereiro e foi piorando à medida que os dias foram passando. No dia 27, precisou de ser encaminhada para os cuidados intensivos, mas não havia camas disponíveis.

"A única cama que encontrámos disponível era em Santa Maria, a umas 5 horas de viagem e os médicos avisaram que ela não aguentaria", explicou a filha, acrescentando que a mãe morreu na terça-feira seguinte, dia 2 de março.




Em reação à publicação de Giulia, vários utilizadores do Twitter relataram também as perdas de familiares para a Covid-19.




O Brasil, com 212 milhões de habitantes, atravessa o seu momento mais crítico da pandemia.

Fonte: Notícias ao Minuto

Para atacar o PT, Folha usa imagem de Fátima Bezerra ao citar prefeito tucano que está abrindo comércio na pandemia

 

Reportagem citou o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB), e suas medidas de reabertura do comércio. No entanto, uma imagem da governadora do estado, a petista Fátima Bezerra, foi usada para ilustrar a matéria

(Foto: Reprodução)

247 - O jornal Folha de S.Paulo, para atacar o Partido dos Trabalhadores, publicou neste domingo (7) uma matéria citando o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), e suas medidas de reabertura do comércio. No entanto, uma imagem da governadora do estado, a petista Fátima Bezerra, foi usada para ilustrar a matéria.

matéria diz que prefeitos do estado do Rio Grande do Norte, com destaque de Álvaro Dias, “assinaram decreto permitindo o funcionamento de bares e restaurantes todos os dias da semana até às 21h. Shoppings também estão liberados entre 09h e 20h. Dos 22 hospitais do estado, 17 estão com 100% de ocupação. Na região metropolitana de Natal, 84 pacientes aguardam leito de UTI e há falta de alguns equipamentos”.

Apesar do personagem em questão ser o tucano, nenhuma imagem de Álvaro Dias foi inserida na matéria. 

 

Governadores assumem coordenação do combate ao coronavírus e podem decretar lockdown nacional dia 14

 

Com o governo Bolsonaro boicotando todas as medidas de combate ao coronavírus, governadores decidiram neste domingo assumir a liderança e assumir a coordenação nacional das ações. Lockdown nacional deve ser iniciado no próximo domingo

Governadores reunidos em Brasília em (DF) em novembro com o então presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Foto: Divulgação)

247 - O governador do Piauí, Wellington Dias, representante do Fórum Nacional dos Governadores, informou neste domingo que os chefes dos executivos estaduais irão assumir a coordenação nacional do combate ao coronavírus. A decisão é uma resposta à recusa de Jair Bolsonaro de permitir que o governo federal cumpra com esse papel, que é originalmente dele, especialmente do Ministério da Saúde.  Os governadores devem decretar lockdown nacional ou ao menos medidas restritivas fortes a partir de 14 de março. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus, que já matou mais de 260 mil pessoas no país. Segundo Dias, 22 governadores estão de acordo com o pacto e as medidas restritivas nacionais. O pedido de uma ação nacional chegou a ser feito para o Ministério da Saúde, mas a resposta foi a de que Jair Bolsonaro “não deixa”.

O objetivo mais urgente da articulação  é o de comunicar a população de que o momento é crítico e que é crucial que a circulação seja reduzida imediatamente, para diminuir a ocupação nos hospitais.

21 estados já concordaram em aderir ao pacto. A consulta ainda está aberta para os que ainda não aderiram.

Os estados que estão de acordo com as medidas são Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Distrito Federal, Alagoas, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Goiás, Maranhão, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Até o momento, apenas cinco estados não manifestaram uma posição favorável ao pacto: Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima. Mas, também de acordo com a assessoria, a consulta aos governadores continua em andamento, segundo O Globo.

 

Site voltado ao público da Faria Lima pede impeachment de Bolsonaro e diz que, por muito menos, Dilma foi derrubada

 

O texto do Brazil Journal diz que a remoção de Bolsonaro é uma questão de vida ou morte para os brasileiros

(Foto: Divulgação)


247 – O site Brazil Journal, uma das referências para os investidores da Avenida Faria Lima, em São Paulo, defende, em editorial, o impeachment de Jair Bolsonaro, uma vez que ele já cometeu diversos crimes de responsabilidade e representa uma ameaça existencial aos brasileiros. O texto é uma sinalização de que, mesmo com Paulo Guedes, ele vem perdendo apoio no chamado "andar de cima". Leia abaixo:

Os crimes do falso Messias

Do Brazil Journal – Jair Bolsonaro perdeu qualquer condição moral para continuar governando o País. Sua remoção do cargo é uma questão de saúde pública, de vida ou morte para milhões de brasileiros.

As cenas da comitiva brasileira aceitando usar máscara em Israel chocam por sua perversidade.

Aqui dentro, o Governo zomba do distanciamento social, se irrita quando alguém se apresenta de máscara e — apesar de nosso histórico de sucesso nas vacinações em massa — sabotou todas as medidas de prevenção da pandemia. Mas lá fora, quando um governo soberano estrangeiro manda, os funcionários do povo brasileiro aceitam — cordeirinhos! — usar a máscara que a Ciência recomenda.

Ou seja: aqui dentro, Ignorância, Negação e Morte. Lá fora, Normalidade.

A hipocrisia é inaceitável.

Instado a colocar máscara, a obrigação do bolsonarista-raiz era dizer ao israelense que não, jamais, que aquilo ali era uma “frescura” e que “temos que lutar sem nos amedrontar!” Por que não seguiram o script, covardes?

Desta vez, a malignidade deste desgoverno não se perderá em meio aos factoides; desta vez, não é a política que está em jogo. É gente morrendo na rua.

Muitos já sabiam que Bolsonaro nunca teve o equipamento intelectual necessário — temperamento, lógica e racionalidade — para performar as tarefas mais simples que a Presidência exige.

Mas as cenas desta semana — com o Presidente berrando para o brasileiro buscar vacina “na casa da sua mãe” e insistir que o luto e a angústia de tantos são “frescura e mimimi” — são, na MELHOR das hipóteses, crimes de responsabilidade, senão crimes contra a própria humanidade.

Cadê a vacina, Jair? Sua mãe, que criou um negacionista, já foi vacinada. As mães de milhões de brasileiros, não.

Por MUITO MENOS, este País foi às ruas para tirar Fernando Collor e Dilma Rousseff. Um caiu por uma Fiat Elba; a outra, por uma pedalada. Ambos pagaram por suas irregularidades, mas nenhum brincou com vidas.

Bolsonaro prova que só há uma coisa pior do que um idiota com iniciativa: um idiota com iniciativa que precisa lidar com uma pandemia.

Se Dilma Rousseff estivesse hoje na Presidência e se comportando como Jair Bolsonaro, a Faria Lima e o Jardim Europa — o principal público deste site — já estariam na Paulista batendo panelas e exigindo sua remoção do cargo.

Perdemos nossa bússola moral?

Na economia, Bolsonaro fez o mínimo para não deixar o País quebrar. O mínimo! Não privatizou nada, não passou reforma relevante nenhuma, e recentemente voltou a seus instintos originais: estatismo, intervencionismo e populismo.

A incompetência é tão grande que nem sua antecessora conseguiu produzir uma taxa de câmbio tão depreciada — e num momento de preços recordes das commodities.

Em sua trajetória de Mito a Coveiro do Brasil, Bolsonaro arrastou os militares — alguns fascinados com cargos que lhes deram salários com os quais não sonhavam. É hora de desmamar do DAS e servir à Pátria à qual juraram lealdade.

Apesar de tudo isso, no Congresso ainda não há coragem para um impeachment.

Nossos políticos não são líderes, são liderados — pelas pesquisas.

O novo presidente do Senado, Rodrigo Otávio Soares Pacheco, disse recentemente que "não é hora" nem de CPI nem de impeachment.

Rodrigo é um jovem político mineiro — pessoa de bem, ao que consta — mas está enveredando na trilha que desgraçou Rodrigo Maia. Maia apostou tudo na contemporização, e acabou sem legado algum, sem amigos em qualquer um dos lados.

O Presidente da Câmara, Arthur César Pereira de Lira, poderia aceitar um pedido de impeachment. Arthur tem a oportunidade de deixar para trás o carimbo de fisiológico do Centrão e se reinventar como um homem de Estado corajoso, sensível ao que está acontecendo no País.

Se nada fizerem, Pacheco e Lira sairão de cena minúsculos, menores do que entraram.

Até o Senador Tasso Jereissati, um dos homens públicos mais sérios do País, precisa recalibrar sua indignação. Tasso fez pressão por uma CPI e disse que “é preciso parar esse cara,” mas disse que um impeachment “vai criar uma crise sem tamanho.”

Data venia, Senador: “crise sem tamanho” é quando mãe, pai e filho morrem sem respirador, é quando prefeitos têm que fechar as cidades porque a vacina ainda está longe.

É impossível contemporizar com este Governo. É inviável tentar negociar com quem não quer remar na mesma direção.

Não são apenas os chefes dos Poderes que têm responsabilidade. O Procurador Geral da República se omite, mas onde estão os demais membros do Ministério Público Federal? Vão prevaricar? Não há vida depois da Lava Jato?

E a oposição? Ainda existe? E as mesas diretoras da Câmara e do Senado? Todos vocês têm CPF, todos têm biografia, todos têm família que precisa da vacina.

E aos amigos do agronegócio, que vão muito bem, obrigado, e ainda constituem a base de apoio mais fiel ao Presidente, um lembrete amigável: mesmo quem está na primeira classe do Titanic morre afogado quando o navio afunda. Ou morre sem vacina.

Empobrecidos em dólar, desempregados aos milhões, isolados sanitariamente do mundo e sem amigos nas grandes potências, os brasileiros seguem sua vidinha medíocre — até que a coisa transborde em manifestações de rua para, aí sim, os políticos encontrarem sua coluna vertebral.

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CUT denuncia que Lava Jato tirou R$ 172 bi de investimentos e 4,4 milhões de empregos

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) acusa a Operação Lava Jato de ter retirado investimentos da economia e provocado o corte de 4,4 milhões de empregos

(Foto: Brasil 247)

247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) encomendou estudo sobre o impacto da Lava Jato no país e concluiu que a operação fez o Brasil perder R$ 172,2 bilhões em investimentos e encerrou 4,4 milhões de empregos no país.

O estudo foi elaborado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Segundo o levantamento, o valor que deixou de ser investido equivale a 40 vezes os R$ 4,3 bilhões que o Ministério Público Federal diz ter recuperado com a operação, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. Com isso, os os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 47,4 bilhões em impostos, sendo R$ 20,3 bi em contribuições sobre a folha de salários.

O setor mais atingido foi o da construção civil, que perdeu 1,1 milhão de postos de trabalho. 

Empresário estadunidense que participou da invasão ao Capitólio ganha licitação no governo Bolsonaro

 

Dan Beck ganhou uma licitação de R$ 11,7 milhões do governo federal para blindar viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Conhecido militante trumpista, integrou uma reunião especial que planejou a invasão do Capitólio. O encontro se deu em 5 de janeiro e contou com a presença de Eduardo Bolsonaro

(Foto: Divulgação)


247 - A empresa Combat Armor Defense do Brasil, cujo presidente é Dan Beck, conhecido militante trumpista e participante da invasão ao Capitólio, ganhou uma licitação de R$ 11,7 milhões do governo federal para blindar viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), órgão subordinado ao Ministério da Justiça.

O valor do contrato é R$ 11.7 milhões, e esta é a segunda licitação vencida pela empresa no governo Bolsonaro. Em 24 de novembro de 2020, uma caminhonete blindada no valor de R$ 273 mil foi contratada. 

Conhecido militante trumpista, Beck integrou uma reunião especial que planejou a invasão do Capitólio. O encontro se deu no dia 5 de janeiro, véspera do ataque, e contou com a presença também de Eduardo Bolsonaro. O caso é ainda mais grave porque Eduardo é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

Dan Beck esteve presente em Washington, no Trump International Hotel na véspera da invasão ao Congresso dos EUA e postou vídeo em suas redes sociais dizendo que havia se encontrado com Rudolph Giuliani, advogado de Trump, e com Michael Lindell, CEO da empresa Mypillow, conselheiro de Trump. 

A empresa Combat Armor Defense se instalou no Brasil em 2019, em Vinhedo (SP), após a eleição de Jair Bolsonaro.

As informações foram reportadas em O Estado de São Paulo.

Arapongas registra 76 novos casos de coronavírus e 100 curados



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo, (07/03), o registro de 76 novos casos, 100 curados por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 11.366 casos dos quais 10.213 já estão curados (89,9%), 946 ainda estão com a doença e 207 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 45.088 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 148 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 02/03.
Entre os 76 casos confirmados, 42 são do sexo feminino com as respectivas idades: 01, 14, 15, 17, 17, 19, 21, 22, 24, 27, 27, 30, 32, 32, 33, 33, 34, 36, 39, 39, 41, 44, 44, 46, 47, 49, 50, 50, 51, 51, 52, 54, 55, 58, 61, 62, 69, 70, 73, 74, 78 e 79 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 34 pacientes com as respectivas idades: 06, 14, 15, 18, 20, 21, 23, 25, 26, 27, 29, 29, 32, 33, 34, 35, 35, 36, 37, 37, 39, 39, 41, 42, 42, 42, 45, 54, 55, 63, 65, 71, 72 e 74 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, dados de 05/03 demonstraram que o município possui 22 pacientes internados em leitos de UTI e 11 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 94% dos 50 leitos de UTI e de 100% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos privados, dados de 05/03 demonstraram que o Hospital possui 07 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.