Petrobrás
anunciou nesta segunda-feira (8) um novo aumento nos preços da gasolina e do
óleo diesel. Com as elevações, a gasolina já aumentou 54% desde o início do
ano, e o diesel 41,5%
(Foto: ABr)
247 - A Petrobras definiu nesta segunda-feira (8)
novos preços para a gasolina e o diesel cobrados nas refinarias e sacrifica
ainda mais a população brasileira. O aumento será de 8,8% para a gasolina e
5,5% para o diesel. Em valores nominais, a gasolina encarece 0,23 por litro,
alcançando o patamar de 2,84 por litro, e o diesel avança 0,15, chegando ao
nível de 2,86 por litro.
O aumento reflete
as elevações do dólar, cotado às 12h desta segunda-feira, 8, a 5,73, e o
petróleo brent, que chegou a valer 70 dólares. Com as elevações, a gasolina já
aumentou 54% desde o início do ano, e o diesel 41,5%. Esta foi a sexta alta nos
preços dos combustíveis.
O
aumento passa a valer a partir desta terça-feira (9).
O presidente da
Associação de Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Felipe Coutinho, afirma que a
petroleira é capaz de abastecer o mercado nacional com valores menores do que
os praticados atualmente. “O preço que estamos pagando na bomba hoje, seja de
gasolina ou diesel, é o preço que o brasileiro estaria pagando caso não
tivessem acontecido a campanha do ‘Petróleo é Nosso’, a criação da Petrobrás, a
construção de um parque de refino e a descoberta de petróleo no Brasil”,
afirmou ele em entrevista concedita ao portal
Petro Notícias.
Coutinho
acrescenta que a Petrobrás “pode praticar preços inferiores aos de paridade de
importação e, ainda assim, manter alta lucratividade e geração de caixa
suficientes para administrar sua dívida e fazer novos investimentos”.
Presidenciável
do partido que vocaliza os interesses da elite financeira, João Amôedo, que
apoiou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, agora quer o
impeachment de Jair Bolsonaro
Amoêdo nega apoio a Bolsonaro (Foto: Afebras.org | Reuters)
247 - O banqueiro João Amoêdo, fundador do partido
Novo, defendeu nesta segunda-feira (8) o impeachment de Jair Bolsonaro.
Dono de um
patrimônio de R$ 425 milhões em bens, Amoêdo foi candidato a presidente nas
eleições de 2018 pelo partido Novo e representa interesses da elite brasileira.
Pelo Twitter, ele disse que a prioridade para o Brasil é a saída de
Bolsonaro.
O
ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira
(8) as condenações contra o ex-presidente Lula referentes ao triplex do Guarujá
e ao sítio de Atibaia
(Foto: Ricardo Stuckert)
247 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal
Federal, anulou nesta segunda-feira ( 8) todas as condenações contra o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro e
pela juíza Gabriela Hardt no âmbito da Operação Lava Jato.
Ele concedeu
habeas corpus para declarar a incompetência da 13a Vara Federal de Curitiba
para julgar quatro processos que envolvem Lula –o do triplex, o do sítio de
Atibaia, o do Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto.
Na
decisão, Fachin declara a "nulidade" dos atos decisórios, inclusive
do recebimento das denúncias contra Lula.
O habeas corpus
agora contemplado por Fachin foi apresentado pelos advogados Cristiano Zanin e
Valeska Martins em 3 de novembro de 2020.
Com a
decisão do ministro do STF, o ex-presidente Lula volta a ser elegível. Todo o
cenário político muda com a decisão.
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Leia reportagem do Conjur sobre o assunto:
O ministro Luiz
Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira (8/3) as
condenações de Lula no caso do tríplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e da
sede do instituto Lula. Fachin declarou que a 13ª Vara Federal de Curitiba, que
tinha como titular o ex-juiz Sergio Moro, é incompetente para processar e
julgar Lula.
"Declaro,
como corolário e por força do disposto no artigo 567 do Código de Processo
Penal, a nulidade apenas dos atos decisórios praticados nas respectivas ações
penais, inclusive os recebimentos das denúncias, devendo o juízo competente
decidir acerca da possibilidade da convalidação dos atos instrutórios",
diz o despacho.
Os
autos das três ações devem ser enviados à Seção Judiciária do Distrito Federal,
prossegue a determinação do ministro do Supremo.
Veja o extrato do
julgamento disponível no site do Supremo:
Com
fundamento no art. 192, caput , do RISTF e no art. 654, § 2º, do Código de
Processo Penal, concedo a ordem de habeas corpus para declarar a incompetência
da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba para o processo e
julgamento das Ações Penais n. 5046512-94.2016.4.04.7000/PR (Triplex do
Guarujá), 5021365-32.2017.4.04.7000/PR (Sítio de Atibaia),
5063130-17.2018.4.04.7000/PR (sede do Instituto Lula) e 5044305-83.2020.4.04.7000/PR
(doações ao Instituto Lula), determinando a remessa dos respectivos autos à
Seção Judiciária do Distrito Federal. Declaro, como corolário e por força do
disposto no art. 567 do Código de Processo Penal, a nulidade apenas dos atos
decisórios praticados nas respectivas ações penais, inclusive os recebimentos
das denúncias, devendo o juízo competente decidir acerca da possibilidade da
convalidação dos atos instrutórios. Considerada a extensão das nulidades ora
reconhecidas, com fundamento no art. 21, IX, do RISTF, declaro a perda do
objeto das pretensões deduzidas nos habeas corpus 164.493, 165.973, 190.943,
192.045, 193.433, 198.041, 178.596, 184.496, 174.988, 180.985, bem como nas
Reclamações 43.806, 45.948, 43.969 e 45.325. Junte-se cópia desta decisão nos
autos dos processos relacionados, arquivando-os. Comunique-se a Presidência do
Supremo Tribunal Federal, perante a qual tramita o ARE 1.311.925. Publique-se.
Intime-se. Brasília, 8 de março de 2021.
A
presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, e Fernando
Haddad, vão visitar os governadores do partido que enfrentam em seus estados a
Covid-19 e discutir com eles ações conjuntas para enfrentar a pandemia
(Foto: Ricardo Stuckert)
247 - Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad vão fazer
uma visita solidária aos governadores petistas da Bahia, Rio Grande do Norte,
Ceará e Piauí. Além de levar a solidariedade da cúpula partidária, vão colocar
em discussão ações conjuntas para enfrentar a pandemia, no momento em que os
governadores enfrentam o boicote de Jair Bolsonaro.
O ex-prefeito
Fernando Haddad e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vão visitar os quatro
governadores do partido nos próximos dias. A legenda comanda os estados da
Bahia, do Rio Grande do Norte, do Ceará e Piauí.
Os
governadores têm decretado medidas radicais de restrição à mobilidade social.
Haddad e Gleisi vão prestar solidariedade e discutir com eles
medidas que o partido pode tomar, no âmbito legislativo, para ajudar no combate
à Covid-19, informa acolunade Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
Na
mensagem, a mãe explicou à filha que seria internada nos cuidados intensivos,
mas não havia vaga. Poucos dias depois, Valéria Heloísa, de 42 anos, morreu
TARSO SARRAF/AFP via Getty Images
Giulia Dias, de 23 anos, compartilhou no Twitter a última
conversa, via chat, que teve com a mãe, que morreu infectada com Covid-19, no
Rio Grande do Sul. A publicação, que emocionou os internautas, já se tornou
viral.
"Eu
vou para a UTI [Unidade de Cuidados Intensivos], só que não tem vaga em lado
nenhum. Amo vocês", escreveu a mãe na mensagem que
enviou a Giulia.
Em resposta, a filha pediu à mãe que se
mantivesse "firme" para que a pudesse ver terminar a universidade e
acompanhá-la ao longo da vida.
Porém, este é o
último registro que Giulia guardou de uma troca de mensagens com a mãe, que
morreu "por Covid-19 e tinha só 42 anos. Deixa três filhas, uma de oito
anos, para trás. Usem máscara, não saiam se não for necessário, por
favor", apelou a jovem na publicação nas redes sociais.
O desabafo de Giulia deixou ainda os
internautas mais comovidos quando ela escreveu que reconheceu o corpo da mãe,
escolheu o caixão, fez o velório e "mesmo assim não parece que é real. A
sensação é estar presa num sonho".
Em entrevista à
Marie Claire, a jovem detalhou que a mãe, Valéria Heloísa, foi internada no dia
21 de fevereiro e foi piorando à medida que os dias foram passando. No dia 27,
precisou de ser encaminhada para os cuidados intensivos, mas não havia camas
disponíveis.
"A única cama que encontrámos
disponível era em Santa Maria, a umas 5 horas de viagem e os médicos avisaram
que ela não aguentaria", explicou a filha, acrescentando que a mãe morreu
na terça-feira seguinte, dia 2 de março.
Em
reação à publicação de Giulia, vários utilizadores do Twitter relataram também
as perdas de familiares para a Covid-19.
O
Brasil, com 212 milhões de habitantes, atravessa o seu momento mais crítico da
pandemia.
Reportagem
citou o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB), e suas medidas de reabertura do
comércio. No entanto, uma imagem da governadora do estado, a petista Fátima
Bezerra, foi usada para ilustrar a matéria
(Foto: Reprodução)
247 - O jornal Folha de S.Paulo, para atacar o
Partido dos Trabalhadores, publicou neste domingo (7) uma matéria citando o
prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), e suas medidas de reabertura do
comércio. No entanto, uma imagem da governadora do estado, a petista Fátima
Bezerra, foi usada para ilustrar a matéria.
A matéria diz
que prefeitos do estado do Rio Grande do Norte, com destaque de Álvaro Dias,
“assinaram decreto permitindo o funcionamento de bares e restaurantes todos os
dias da semana até às 21h. Shoppings também estão liberados entre 09h e 20h.
Dos 22 hospitais do estado, 17 estão com 100% de ocupação. Na região
metropolitana de Natal, 84 pacientes aguardam leito de UTI e há falta de alguns
equipamentos”.
Apesar
do personagem em questão ser o tucano, nenhuma imagem de Álvaro Dias foi
inserida na matéria.
Com o
governo Bolsonaro boicotando todas as medidas de combate ao coronavírus,
governadores decidiram neste domingo assumir a liderança e assumir a
coordenação nacional das ações. Lockdown nacional deve ser iniciado no próximo
domingo
247 - O governador do Piauí, Wellington Dias,
representante do Fórum Nacional dos Governadores, informou neste domingo que os
chefes dos executivos estaduais irão assumir a coordenação nacional do combate
ao coronavírus. A decisão é uma resposta à recusa de Jair Bolsonaro de permitir
que o governo federal cumpra com esse papel, que é originalmente dele,
especialmente do Ministério da Saúde. Os governadores devem decretar
lockdown nacional ou ao menos medidas restritivas fortes a partir de 14 de
março. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus, que já matou mais de
260 mil pessoas no país. Segundo Dias, 22 governadores estão de acordo com o
pacto e as medidas restritivas nacionais. O pedido de uma ação nacional chegou
a ser feito para o Ministério da Saúde, mas a resposta foi a de que Jair Bolsonaro “não deixa”.
O objetivo mais
urgente da articulação é o de comunicar a população de que o momento é
crítico e que é crucial que a circulação seja reduzida imediatamente, para
diminuir a ocupação nos hospitais.
21
estados já concordaram em aderir ao pacto. A consulta ainda está aberta para os
que ainda não aderiram.
Os estados que
estão de acordo com as medidas são Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte,
Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Pará,
Distrito Federal, Alagoas, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Goiás, Maranhão,
Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Até o
momento, apenas cinco estados não manifestaram uma posição favorável ao pacto:
Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima. Mas, também de acordo
com a assessoria, a consulta aos governadores continua em andamento, segundo O Globo.
O texto
do Brazil Journal diz que a remoção de Bolsonaro é uma questão de vida ou morte
para os brasileiros
(Foto: Divulgação)
247 – O site Brazil Journal, uma das referências
para os investidores da Avenida Faria Lima, em São Paulo, defende, em
editorial, o impeachment de Jair Bolsonaro, uma vez que ele já cometeu diversos
crimes de responsabilidade e representa uma ameaça existencial aos brasileiros.
O texto é uma sinalização de que, mesmo com Paulo Guedes, ele vem perdendo
apoio no chamado "andar de cima". Leia abaixo:
Os crimes do falso
Messias
Do Brazil Journal
–Jair Bolsonaro perdeu qualquer condição moral para
continuar governando o País. Sua remoção do cargo é uma questão de saúde
pública, de vida ou morte para milhões de brasileiros.
As cenas da
comitiva brasileira aceitando usar máscara em Israel chocam por sua
perversidade.
Aqui
dentro, o Governo zomba do distanciamento social, se irrita quando alguém se
apresenta de máscara e — apesar de nosso histórico de sucesso nas vacinações em
massa — sabotou todas as medidas de prevenção da pandemia. Mas lá fora, quando
um governo soberano estrangeiro manda, os funcionários do povo brasileiro
aceitam — cordeirinhos! — usar a máscara que a Ciência recomenda.
Ou
seja: aqui dentro, Ignorância, Negação e Morte. Lá fora, Normalidade.
A hipocrisia é
inaceitável.
Instado
a colocar máscara, a obrigação do bolsonarista-raiz era dizer ao israelense que
não, jamais, que aquilo ali era uma “frescura” e que “temos que lutar sem nos
amedrontar!” Por que não seguiram o script, covardes?
Desta
vez, a malignidade deste desgoverno não se perderá em meio aos factoides; desta
vez, não é a política que está em jogo. É gente morrendo na rua.
Muitos já sabiam
que Bolsonaro nunca teve o equipamento intelectual necessário — temperamento,
lógica e racionalidade — para performar as tarefas mais simples que a
Presidência exige.
Mas as
cenas desta semana — com o Presidente berrando para o brasileiro buscar vacina
“na casa da sua mãe” e insistir que o luto e a angústia de tantos são “frescura
e mimimi” — são, na MELHOR das hipóteses, crimes de responsabilidade, senão
crimes contra a própria humanidade.
Cadê a
vacina, Jair? Sua mãe, que criou um negacionista, já foi vacinada. As mães de
milhões de brasileiros, não.
Por
MUITO MENOS, este País foi às ruas para tirar Fernando Collor e Dilma Rousseff.
Um caiu por uma Fiat Elba; a outra, por uma pedalada. Ambos pagaram por suas
irregularidades, mas nenhum brincou com vidas.
Bolsonaro
prova que só há uma coisa pior do que um idiota com iniciativa: um idiota com
iniciativa que precisa lidar com uma pandemia.
Se
Dilma Rousseff estivesse hoje na Presidência e se comportando como Jair
Bolsonaro, a Faria Lima e o Jardim Europa — o principal público deste site — já
estariam na Paulista batendo panelas e exigindo sua remoção do cargo.
Perdemos
nossa bússola moral?
Na
economia, Bolsonaro fez o mínimo para não deixar o País quebrar. O mínimo! Não
privatizou nada, não passou reforma relevante nenhuma, e recentemente voltou a
seus instintos originais: estatismo, intervencionismo e populismo.
A
incompetência é tão grande que nem sua antecessora conseguiu produzir uma taxa
de câmbio tão depreciada — e num momento de preços recordes das commodities.
Em sua
trajetória de Mito a Coveiro do Brasil, Bolsonaro arrastou os militares —
alguns fascinados com cargos que lhes deram salários com os quais não sonhavam.
É hora de desmamar do DAS e servir à Pátria à qual juraram lealdade.
Apesar
de tudo isso, no Congresso ainda não há coragem para um impeachment.
Nossos
políticos não são líderes, são liderados — pelas pesquisas.
O novo
presidente do Senado, Rodrigo Otávio Soares Pacheco, disse recentemente que
"não é hora" nem de CPI nem de impeachment.
Rodrigo
é um jovem político mineiro — pessoa de bem, ao que consta — mas está
enveredando na trilha que desgraçou Rodrigo Maia. Maia apostou tudo na
contemporização, e acabou sem legado algum, sem amigos em qualquer um dos
lados.
O
Presidente da Câmara, Arthur César Pereira de Lira, poderia aceitar um pedido
de impeachment. Arthur tem a oportunidade de deixar para trás o carimbo de
fisiológico do Centrão e se reinventar como um homem de Estado corajoso,
sensível ao que está acontecendo no País.
Se nada
fizerem, Pacheco e Lira sairão de cena minúsculos, menores do que entraram.
Até o
Senador Tasso Jereissati, um dos homens públicos mais sérios do País, precisa
recalibrar sua indignação. Tasso fez pressão por uma CPI e disse que “é preciso
parar esse cara,” mas disse que um impeachment “vai criar uma crise sem
tamanho.”
Data
venia, Senador: “crise sem tamanho” é quando mãe, pai e filho morrem sem
respirador, é quando prefeitos têm que fechar as cidades porque a vacina ainda
está longe.
É
impossível contemporizar com este Governo. É inviável tentar negociar com quem
não quer remar na mesma direção.
Não são
apenas os chefes dos Poderes que têm responsabilidade. O Procurador Geral da
República se omite, mas onde estão os demais membros do Ministério Público
Federal? Vão prevaricar? Não há vida depois da Lava Jato?
E a
oposição? Ainda existe? E as mesas diretoras da Câmara e do Senado? Todos vocês
têm CPF, todos têm biografia, todos têm família que precisa da vacina.
E aos
amigos do agronegócio, que vão muito bem, obrigado, e ainda constituem a base
de apoio mais fiel ao Presidente, um lembrete amigável: mesmo quem está na
primeira classe do Titanic morre afogado quando o navio afunda. Ou morre sem
vacina.
Empobrecidos
em dólar, desempregados aos milhões, isolados sanitariamente do mundo e sem
amigos nas grandes potências, os brasileiros seguem sua vidinha medíocre — até
que a coisa transborde em manifestações de rua para, aí sim, os políticos
encontrarem sua coluna vertebral.
A Central
Única dos Trabalhadores (CUT) acusa a Operação Lava Jato de ter retirado
investimentos da economia e provocado o corte de 4,4 milhões de empregos
(Foto: Brasil 247)
247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) encomendou
estudo sobre o impacto da Lava Jato no país e concluiu que a operação fez o
Brasil perder R$ 172,2 bilhões em investimentos e encerrou 4,4 milhões de
empregos no país.
O estudo foi
elaborado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos).
Segundo
o levantamento, o valor que deixou de ser investido equivale a 40 vezes os R$
4,3 bilhões que o Ministério Público Federal diz ter recuperado com a operação,
informa a jornalista Mônica Bergamona Folha de
S.Paulo. Com isso, os os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 47,4 bilhões
em impostos, sendo R$ 20,3 bi em contribuições sobre a folha de salários.
O setor mais atingido foi o da construção civil, que perdeu
1,1 milhão de postos de trabalho.
Dan Beck
ganhou uma licitação de R$ 11,7 milhões do governo federal para blindar
viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Conhecido militante trumpista,
integrou uma reunião especial que planejou a invasão do Capitólio. O encontro
se deu em 5 de janeiro e contou com a presença de Eduardo Bolsonaro
(Foto: Divulgação)
247 - A empresa Combat Armor Defense do Brasil, cujo
presidente éDan Beck, conhecido militante trumpista e
participante da invasão ao Capitólio, ganhou uma licitação de R$ 11,7 milhões
do governo federal para blindar viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF),
órgão subordinado ao Ministério da Justiça.
O valor do
contrato é R$ 11.7 milhões, e esta é a segunda licitação vencida pela empresa
no governo Bolsonaro. Em 24 de novembro de 2020, uma caminhonete blindada no
valor de R$ 273 mil foi contratada.
Dan Beck esteve
presente em Washington, no Trump International Hotel na véspera da invasão ao
Congresso dos EUA e postou vídeo em suas redes sociais dizendo que havia se
encontrado com Rudolph Giuliani, advogado de Trump, e com Michael Lindell, CEO
da empresa Mypillow, conselheiro de Trump.
A empresa
Combat Armor Defense se instalou no Brasil em 2019, em Vinhedo (SP), após a
eleição de Jair Bolsonaro.
As informações foram reportadas em O Estado de São Paulo.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou neste domingo, (07/03), o registro de 76 novos casos, 100
curados por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 11.366
casos dos quais 10.213 já estão curados (89,9%), 946 ainda estão com a doença e
207 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 45.088 testes. Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que: Entre os resultados dos testes públicos e privados
realizados no município, foram divulgados 148 resultados negativos nesta data. Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 02/03. Entre os 76 casos confirmados, 42 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 01, 14, 15, 17, 17, 19, 21, 22, 24, 27, 27,
30, 32, 32, 33, 33, 34, 36, 39, 39, 41, 44, 44, 46, 47, 49, 50, 50, 51, 51, 52,
54, 55, 58, 61, 62, 69, 70, 73, 74, 78 e 79 anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 34
pacientes com as respectivas idades: 06, 14, 15, 18, 20, 21, 23, 25, 26, 27,
29, 29, 32, 33, 34, 35, 35, 36, 37, 37, 39, 39, 41, 42, 42, 42, 45, 54, 55, 63,
65, 71, 72 e 74 anos. Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
dados de 05/03 demonstraram que o município possui 22 pacientes internados em
leitos de UTI e 11 pacientes internados em leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares SUS em
Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 94% dos 50 leitos de
UTI e de 100% dos 40 leitos de enfermaria. Referente aos leitos privados, dados de 05/03
demonstraram que o Hospital possui 07 pacientes internados em leitos de UTI e
05 pacientes internados em leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria. A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
A Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) registrou mais 63 casos de Covid-19 neste domingo (7)
em Apucarana. São agora 6.934 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem
nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 163 mortes provocadas pela
doença.
Os
novos resultados vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 23 homens
(7, 16, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 25, 26, 26, 26, 29, 34, 35, 41, 43, 45, 53, 59,
65, 70 e 83 anos) e 40 mulheres (5, 7, 8, 13, 14, 18, 19, 19, 19, 20, 25, 25,
25, 25, 27, 27, 28, 28, 29, 30, 33, 34, 34, 34, 34, 35, 37, 39, 41, 45, 45, 46,
47, 48, 52, 52, 54, 57, 58 e 61 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Ainda
segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 163 suspeitas em investigação. O
número de recuperados se mantém em 6.295.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus soma 24.984 pessoas atendidas presencialmente
desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.266.
Já
foram testadas 28.957 pessoas, sendo 14.371 em testes rápidos, 12.156 pelo
Lacen (RT-PCR) e 2.430 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 26
pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
e 21 em leitos de enfermaria.