segunda-feira, 8 de março de 2021

Gleisi e Haddad vão fazer visita de solidariedade a governadores do PT e discutir ações contra a pandemia

 

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, e Fernando Haddad, vão visitar os governadores do partido que enfrentam em seus estados a Covid-19 e discutir com eles ações conjuntas para enfrentar a pandemia

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad vão fazer uma visita solidária aos governadores petistas da Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Além de levar a solidariedade da cúpula partidária, vão colocar em discussão ações conjuntas para enfrentar a pandemia, no momento em que os governadores enfrentam o boicote de Jair Bolsonaro.

O ex-prefeito Fernando Haddad e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vão visitar os quatro governadores do partido nos próximos dias. A legenda comanda os estados da Bahia, do Rio Grande do Norte, do Ceará e Piauí.

Os governadores têm decretado medidas radicais de restrição à mobilidade social.

Haddad e Gleisi vão prestar solidariedade e discutir com eles medidas que o partido pode tomar, no âmbito legislativo, para ajudar no combate à Covid-19, informa a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Filha compartilha última mensagem da mãe que morreu com Covid-19

 

Na mensagem, a mãe explicou à filha que seria internada nos cuidados intensivos, mas não havia vaga. Poucos dias depois, Valéria Heloísa, de 42 anos, morreu

TARSO SARRAF/AFP via Getty Images

Giulia Dias, de 23 anos, compartilhou no Twitter a última conversa, via chat, que teve com a mãe, que morreu infectada com Covid-19, no Rio Grande do Sul. A publicação, que emocionou os internautas, já se tornou viral.

"Eu vou para a UTI [Unidade de Cuidados Intensivos], só que não tem vaga em lado nenhum. Amo vocês", escreveu a mãe na mensagem que enviou a Giulia.

Em resposta, a filha pediu à mãe que se mantivesse "firme" para que a pudesse ver terminar a universidade e acompanhá-la ao longo da vida.

Porém, este é o último registro que Giulia guardou de uma troca de mensagens com a mãe, que morreu "por Covid-19 e tinha só 42 anos. Deixa três filhas, uma de oito anos, para trás. Usem máscara, não saiam se não for necessário, por favor", apelou a jovem na publicação nas redes sociais.

O desabafo de Giulia deixou ainda os internautas mais comovidos quando ela escreveu que reconheceu o corpo da mãe, escolheu o caixão, fez o velório e "mesmo assim não parece que é real. A sensação é estar presa num sonho".

Mensagem que Giulia trocou com a mãe© Reprodução | Twitter

Em entrevista à Marie Claire, a jovem detalhou que a mãe, Valéria Heloísa, foi internada no dia 21 de fevereiro e foi piorando à medida que os dias foram passando. No dia 27, precisou de ser encaminhada para os cuidados intensivos, mas não havia camas disponíveis.

"A única cama que encontrámos disponível era em Santa Maria, a umas 5 horas de viagem e os médicos avisaram que ela não aguentaria", explicou a filha, acrescentando que a mãe morreu na terça-feira seguinte, dia 2 de março.




Em reação à publicação de Giulia, vários utilizadores do Twitter relataram também as perdas de familiares para a Covid-19.




O Brasil, com 212 milhões de habitantes, atravessa o seu momento mais crítico da pandemia.

Fonte: Notícias ao Minuto

Para atacar o PT, Folha usa imagem de Fátima Bezerra ao citar prefeito tucano que está abrindo comércio na pandemia

 

Reportagem citou o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB), e suas medidas de reabertura do comércio. No entanto, uma imagem da governadora do estado, a petista Fátima Bezerra, foi usada para ilustrar a matéria

(Foto: Reprodução)

247 - O jornal Folha de S.Paulo, para atacar o Partido dos Trabalhadores, publicou neste domingo (7) uma matéria citando o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), e suas medidas de reabertura do comércio. No entanto, uma imagem da governadora do estado, a petista Fátima Bezerra, foi usada para ilustrar a matéria.

matéria diz que prefeitos do estado do Rio Grande do Norte, com destaque de Álvaro Dias, “assinaram decreto permitindo o funcionamento de bares e restaurantes todos os dias da semana até às 21h. Shoppings também estão liberados entre 09h e 20h. Dos 22 hospitais do estado, 17 estão com 100% de ocupação. Na região metropolitana de Natal, 84 pacientes aguardam leito de UTI e há falta de alguns equipamentos”.

Apesar do personagem em questão ser o tucano, nenhuma imagem de Álvaro Dias foi inserida na matéria. 

 

Governadores assumem coordenação do combate ao coronavírus e podem decretar lockdown nacional dia 14

 

Com o governo Bolsonaro boicotando todas as medidas de combate ao coronavírus, governadores decidiram neste domingo assumir a liderança e assumir a coordenação nacional das ações. Lockdown nacional deve ser iniciado no próximo domingo

Governadores reunidos em Brasília em (DF) em novembro com o então presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Foto: Divulgação)

247 - O governador do Piauí, Wellington Dias, representante do Fórum Nacional dos Governadores, informou neste domingo que os chefes dos executivos estaduais irão assumir a coordenação nacional do combate ao coronavírus. A decisão é uma resposta à recusa de Jair Bolsonaro de permitir que o governo federal cumpra com esse papel, que é originalmente dele, especialmente do Ministério da Saúde.  Os governadores devem decretar lockdown nacional ou ao menos medidas restritivas fortes a partir de 14 de março. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus, que já matou mais de 260 mil pessoas no país. Segundo Dias, 22 governadores estão de acordo com o pacto e as medidas restritivas nacionais. O pedido de uma ação nacional chegou a ser feito para o Ministério da Saúde, mas a resposta foi a de que Jair Bolsonaro “não deixa”.

O objetivo mais urgente da articulação  é o de comunicar a população de que o momento é crítico e que é crucial que a circulação seja reduzida imediatamente, para diminuir a ocupação nos hospitais.

21 estados já concordaram em aderir ao pacto. A consulta ainda está aberta para os que ainda não aderiram.

Os estados que estão de acordo com as medidas são Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Distrito Federal, Alagoas, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Goiás, Maranhão, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Até o momento, apenas cinco estados não manifestaram uma posição favorável ao pacto: Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima. Mas, também de acordo com a assessoria, a consulta aos governadores continua em andamento, segundo O Globo.

 

Site voltado ao público da Faria Lima pede impeachment de Bolsonaro e diz que, por muito menos, Dilma foi derrubada

 

O texto do Brazil Journal diz que a remoção de Bolsonaro é uma questão de vida ou morte para os brasileiros

(Foto: Divulgação)


247 – O site Brazil Journal, uma das referências para os investidores da Avenida Faria Lima, em São Paulo, defende, em editorial, o impeachment de Jair Bolsonaro, uma vez que ele já cometeu diversos crimes de responsabilidade e representa uma ameaça existencial aos brasileiros. O texto é uma sinalização de que, mesmo com Paulo Guedes, ele vem perdendo apoio no chamado "andar de cima". Leia abaixo:

Os crimes do falso Messias

Do Brazil Journal – Jair Bolsonaro perdeu qualquer condição moral para continuar governando o País. Sua remoção do cargo é uma questão de saúde pública, de vida ou morte para milhões de brasileiros.

As cenas da comitiva brasileira aceitando usar máscara em Israel chocam por sua perversidade.

Aqui dentro, o Governo zomba do distanciamento social, se irrita quando alguém se apresenta de máscara e — apesar de nosso histórico de sucesso nas vacinações em massa — sabotou todas as medidas de prevenção da pandemia. Mas lá fora, quando um governo soberano estrangeiro manda, os funcionários do povo brasileiro aceitam — cordeirinhos! — usar a máscara que a Ciência recomenda.

Ou seja: aqui dentro, Ignorância, Negação e Morte. Lá fora, Normalidade.

A hipocrisia é inaceitável.

Instado a colocar máscara, a obrigação do bolsonarista-raiz era dizer ao israelense que não, jamais, que aquilo ali era uma “frescura” e que “temos que lutar sem nos amedrontar!” Por que não seguiram o script, covardes?

Desta vez, a malignidade deste desgoverno não se perderá em meio aos factoides; desta vez, não é a política que está em jogo. É gente morrendo na rua.

Muitos já sabiam que Bolsonaro nunca teve o equipamento intelectual necessário — temperamento, lógica e racionalidade — para performar as tarefas mais simples que a Presidência exige.

Mas as cenas desta semana — com o Presidente berrando para o brasileiro buscar vacina “na casa da sua mãe” e insistir que o luto e a angústia de tantos são “frescura e mimimi” — são, na MELHOR das hipóteses, crimes de responsabilidade, senão crimes contra a própria humanidade.

Cadê a vacina, Jair? Sua mãe, que criou um negacionista, já foi vacinada. As mães de milhões de brasileiros, não.

Por MUITO MENOS, este País foi às ruas para tirar Fernando Collor e Dilma Rousseff. Um caiu por uma Fiat Elba; a outra, por uma pedalada. Ambos pagaram por suas irregularidades, mas nenhum brincou com vidas.

Bolsonaro prova que só há uma coisa pior do que um idiota com iniciativa: um idiota com iniciativa que precisa lidar com uma pandemia.

Se Dilma Rousseff estivesse hoje na Presidência e se comportando como Jair Bolsonaro, a Faria Lima e o Jardim Europa — o principal público deste site — já estariam na Paulista batendo panelas e exigindo sua remoção do cargo.

Perdemos nossa bússola moral?

Na economia, Bolsonaro fez o mínimo para não deixar o País quebrar. O mínimo! Não privatizou nada, não passou reforma relevante nenhuma, e recentemente voltou a seus instintos originais: estatismo, intervencionismo e populismo.

A incompetência é tão grande que nem sua antecessora conseguiu produzir uma taxa de câmbio tão depreciada — e num momento de preços recordes das commodities.

Em sua trajetória de Mito a Coveiro do Brasil, Bolsonaro arrastou os militares — alguns fascinados com cargos que lhes deram salários com os quais não sonhavam. É hora de desmamar do DAS e servir à Pátria à qual juraram lealdade.

Apesar de tudo isso, no Congresso ainda não há coragem para um impeachment.

Nossos políticos não são líderes, são liderados — pelas pesquisas.

O novo presidente do Senado, Rodrigo Otávio Soares Pacheco, disse recentemente que "não é hora" nem de CPI nem de impeachment.

Rodrigo é um jovem político mineiro — pessoa de bem, ao que consta — mas está enveredando na trilha que desgraçou Rodrigo Maia. Maia apostou tudo na contemporização, e acabou sem legado algum, sem amigos em qualquer um dos lados.

O Presidente da Câmara, Arthur César Pereira de Lira, poderia aceitar um pedido de impeachment. Arthur tem a oportunidade de deixar para trás o carimbo de fisiológico do Centrão e se reinventar como um homem de Estado corajoso, sensível ao que está acontecendo no País.

Se nada fizerem, Pacheco e Lira sairão de cena minúsculos, menores do que entraram.

Até o Senador Tasso Jereissati, um dos homens públicos mais sérios do País, precisa recalibrar sua indignação. Tasso fez pressão por uma CPI e disse que “é preciso parar esse cara,” mas disse que um impeachment “vai criar uma crise sem tamanho.”

Data venia, Senador: “crise sem tamanho” é quando mãe, pai e filho morrem sem respirador, é quando prefeitos têm que fechar as cidades porque a vacina ainda está longe.

É impossível contemporizar com este Governo. É inviável tentar negociar com quem não quer remar na mesma direção.

Não são apenas os chefes dos Poderes que têm responsabilidade. O Procurador Geral da República se omite, mas onde estão os demais membros do Ministério Público Federal? Vão prevaricar? Não há vida depois da Lava Jato?

E a oposição? Ainda existe? E as mesas diretoras da Câmara e do Senado? Todos vocês têm CPF, todos têm biografia, todos têm família que precisa da vacina.

E aos amigos do agronegócio, que vão muito bem, obrigado, e ainda constituem a base de apoio mais fiel ao Presidente, um lembrete amigável: mesmo quem está na primeira classe do Titanic morre afogado quando o navio afunda. Ou morre sem vacina.

Empobrecidos em dólar, desempregados aos milhões, isolados sanitariamente do mundo e sem amigos nas grandes potências, os brasileiros seguem sua vidinha medíocre — até que a coisa transborde em manifestações de rua para, aí sim, os políticos encontrarem sua coluna vertebral.

Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:


CUT denuncia que Lava Jato tirou R$ 172 bi de investimentos e 4,4 milhões de empregos

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) acusa a Operação Lava Jato de ter retirado investimentos da economia e provocado o corte de 4,4 milhões de empregos

(Foto: Brasil 247)

247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) encomendou estudo sobre o impacto da Lava Jato no país e concluiu que a operação fez o Brasil perder R$ 172,2 bilhões em investimentos e encerrou 4,4 milhões de empregos no país.

O estudo foi elaborado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Segundo o levantamento, o valor que deixou de ser investido equivale a 40 vezes os R$ 4,3 bilhões que o Ministério Público Federal diz ter recuperado com a operação, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. Com isso, os os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 47,4 bilhões em impostos, sendo R$ 20,3 bi em contribuições sobre a folha de salários.

O setor mais atingido foi o da construção civil, que perdeu 1,1 milhão de postos de trabalho. 

Empresário estadunidense que participou da invasão ao Capitólio ganha licitação no governo Bolsonaro

 

Dan Beck ganhou uma licitação de R$ 11,7 milhões do governo federal para blindar viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Conhecido militante trumpista, integrou uma reunião especial que planejou a invasão do Capitólio. O encontro se deu em 5 de janeiro e contou com a presença de Eduardo Bolsonaro

(Foto: Divulgação)


247 - A empresa Combat Armor Defense do Brasil, cujo presidente é Dan Beck, conhecido militante trumpista e participante da invasão ao Capitólio, ganhou uma licitação de R$ 11,7 milhões do governo federal para blindar viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), órgão subordinado ao Ministério da Justiça.

O valor do contrato é R$ 11.7 milhões, e esta é a segunda licitação vencida pela empresa no governo Bolsonaro. Em 24 de novembro de 2020, uma caminhonete blindada no valor de R$ 273 mil foi contratada. 

Conhecido militante trumpista, Beck integrou uma reunião especial que planejou a invasão do Capitólio. O encontro se deu no dia 5 de janeiro, véspera do ataque, e contou com a presença também de Eduardo Bolsonaro. O caso é ainda mais grave porque Eduardo é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

Dan Beck esteve presente em Washington, no Trump International Hotel na véspera da invasão ao Congresso dos EUA e postou vídeo em suas redes sociais dizendo que havia se encontrado com Rudolph Giuliani, advogado de Trump, e com Michael Lindell, CEO da empresa Mypillow, conselheiro de Trump. 

A empresa Combat Armor Defense se instalou no Brasil em 2019, em Vinhedo (SP), após a eleição de Jair Bolsonaro.

As informações foram reportadas em O Estado de São Paulo.

Arapongas registra 76 novos casos de coronavírus e 100 curados



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo, (07/03), o registro de 76 novos casos, 100 curados por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 11.366 casos dos quais 10.213 já estão curados (89,9%), 946 ainda estão com a doença e 207 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 45.088 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 148 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 02/03.
Entre os 76 casos confirmados, 42 são do sexo feminino com as respectivas idades: 01, 14, 15, 17, 17, 19, 21, 22, 24, 27, 27, 30, 32, 32, 33, 33, 34, 36, 39, 39, 41, 44, 44, 46, 47, 49, 50, 50, 51, 51, 52, 54, 55, 58, 61, 62, 69, 70, 73, 74, 78 e 79 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 34 pacientes com as respectivas idades: 06, 14, 15, 18, 20, 21, 23, 25, 26, 27, 29, 29, 32, 33, 34, 35, 35, 36, 37, 37, 39, 39, 41, 42, 42, 42, 45, 54, 55, 63, 65, 71, 72 e 74 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, dados de 05/03 demonstraram que o município possui 22 pacientes internados em leitos de UTI e 11 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 94% dos 50 leitos de UTI e de 100% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos privados, dados de 05/03 demonstraram que o Hospital possui 07 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana confirma 63 novos casos de Covid-19 neste domingo



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais 63 casos de Covid-19 neste domingo (7) em Apucarana. São agora 6.934 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 163 mortes provocadas pela doença.

Os novos resultados vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 23 homens (7, 16, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 25, 26, 26, 26, 29, 34, 35, 41, 43, 45, 53, 59, 65, 70 e 83 anos) e 40 mulheres (5, 7, 8, 13, 14, 18, 19, 19, 19, 20, 25, 25, 25, 25, 27, 27, 28, 28, 29, 30, 33, 34, 34, 34, 34, 35, 37, 39, 41, 45, 45, 46, 47, 48, 52, 52, 54, 57, 58 e 61 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 163 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 6.295.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 24.984 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.266.

Já foram testadas 28.957 pessoas, sendo 14.371 em testes rápidos, 12.156 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.430 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 26 pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 21 em leitos de enfermaria.

O município tem 476 casos ativos da doença.

 

domingo, 7 de março de 2021

Caso Atibaia também será anulado se STF declarar Moro parcial com Lula

Moro foi o juiz que aceitou a denúncia do processo do sítio

 

Gilmar Mendes. Foto: Jorge William / Agência O Globo


O ministro Gilmar Mendes não acredita que a operação Lava Jato inteira possa ser anulada, como teme Luiz Fux.

Avalia que casos específicos podem ser revistos. Certamente um deles será o caso do sítio de Atibaia, pelo qual Lula já foi condenado em duas instâncias.

Primeiro, por Gabriela Hardt e depois pela segunda instância, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Na visão que Mendes tem expressado a assessores, uma vez que Moro foi o juiz que aceitou a denúncia desse processo, em 2017, a imparcialidade dele também estaria comprometida e todo o caso deveria ser anulado. Mas, para isso, o caso teria de chegar ao STF. Atualmente, ele está no Superior Tribunal de Justiça. A informação é da Coluna de Guilherme Amado da Época. Aqui

  

Lula é o nome mais forte para derrotar Bolsonaro e espantar o fascismo do Brasil, aponta pesquisa

 

Potencial de voto de Lula supera o de Bolsonaro, segundo levantamento do instituto Ipec, sucessor do Ibope. Mais do que isso: apenas ele tem maior potencial do que o atual ocupante da presidência

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi mantido como preso político durante 580 dias pelo ex-juiz Sérgio Moro para garantir a ascensão da extrema-direita no Brasil, hoje é o nome mais forte para vencê-lo. "Em pesquisa de opinião que mede o potencial de voto de dez possíveis candidatos nas eleições presidenciais de 2022, apenas o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva demonstra ter mais capital político que o atual ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro", aponta reportagem de Daniel  Bramatti, no jornal Estado de S. Paulo.

"No levantamento, feito pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), novo instituto de pesquisas da estatística Márcia Cavallari (ex-Ibope), 50% dos entrevistados disseram que votariam com certeza ou poderiam votar em Lula se ele se candidatasse novamente à Presidência, e 44% afirmaram que não o escolheriam de jeito nenhum. Bolsonaro aparece com 12 pontos porcentuais a menos no potencial de voto (38%), e 12 a mais na rejeição (56%)", aponta ainda o texto. Atrás de Lula e Bolsonaro no ranking de potencial de voto estão Sérgio Moro (31%), Luciano Huck (28%), Fernando Haddad (27%), Ciro Gomes (25%), Marina Silva (21%), Luiz Henrique Mandetta (15%), João Doria (15%) e Guilherme Boulos (10%).

Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:

 


"É o final dos tempos. Só botando ele para fora”, diz Bandeira de Mello sobre Bolsonaro

 

“Quando o presidente da República diz os disparates que diz, é o final dos tempos. Só botando ele para fora”, disse o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS / Adriano Machado)


Eduardo Maretti, Rede Brasil Atual “Estou desiludido.” A curta frase é do jurista e constitucionalista Celso Antônio Bandeira de Mello, sobre a trágica situação do Brasil sob o governo de Jair Bolsonaro. Com números da pandemia batendo recordes e crescendo, escassez de vacinas e hospitais no limite da capacidade em todo o país, a população ainda testemunha, praticamente todos os dias, declarações irrealistas e de afronta à vida dadas pelo presidente da República.

Quando o escárnio não vem do chefe de governo, vem de alguns de seus colaboradores mais próximos. Nesta sexta-feira (5), por exemplo, foi a vez do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, dar sua contribuição. Para ele, o aumento do número de casos de covid-19 no país é “normal”. “Sobre os números de casos e mortes, é muito trágico, mas aparentemente é normal após o início de uma vacinação em massa os casos subirem nos países e então abruptamente caírem”, soltou o “chanceler” brasileiro, sem apresentar nenhum dado científico. Ele participava do evento “Brazil-U.S. Relations: A Conversation with Ernesto Araújo”, do Conselho da Américas, organização privada fundada pelo magnata David Rockfeller em 1963. Segundo Araújo, diante da crise, o sistema de saúde brasileiro “está conseguindo suportar bem”. “Tem falta de UTI em alguns estados, mas, no geral, o sistema está suportando bem”, acrescentou.

“Falta educação cívica”

Já Bandeira de Mello vê outra realidade. “Quando o presidente da República diz os disparates que diz, é o final dos tempos. Só botando ele para fora”, afirma o jurista à RBA. O problema, em sua opinião, é que no momento não há perspectivas visíveis de que essa possibilidade se concretize.

“Porque não há reação suficiente para isso. Enquanto estiver no poder esse presidente, vai continuar horrível. O Brasil já tinha que ter reagido há muito tempo. Infelizmente não reage, aceita tudo”, lamenta. Para Bandeira de Mello, o motivo principal para a passividade “muito grande do povo” diante da situação do Brasil é a educação. “Para nós, falta educação cívica.”

Na quinta-feira (4), ao comentar sobre as vacinas cobradas pela maioria do povo brasileiro, pela mídia e por governadores dos estados, Bolsonaro perdeu o controle. “Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe”, declarou.

Diante de fatos que se acumulam durante o mandato do atual presidente, Bandeira de Mello tem avaliação semelhante à do advogado Wadih Damous sobre o papel do Supremo Tribunal Federal. “O Supremo tem que atender o papel funcional dele. Ele só atua sob provocação. Se não houver provocação, o que pode fazer? Nada. A Procuradoria-Geral da República é que não está agindo”, diz.

Os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, do STF, já enviaram noticias-crime contra Bolsonaro à PGR. Nenhuma delas, até o momento, teve resposta do procutador-geral, Augusto Aras.

Na Alesp, assédio impune

Como outro exemplo ilustrativo do quadro que o deixa desiludido com o país, Bandeira de Mello cita o caso do deputado Fernando Cury (Cidadania), acusado assédio contra a deputada Isa Penna (PSOL). “Um deputado que ‘passa a mão’ numa colega não merece continuar. Teve uma punição muito leve. Nem ao menos é expulso (do mandato). Então, está tudo perdido”, conclui o jurista.

Nesta sexta (5), o chamado Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) votou a punição de Fernando Cury. O colegiado decidiu pela suspensão do deputado por 119 dias. Agora, a decisão vai a plenário. Isa Penna, que havia pedido ao conselho a cassação do mandato de Cury, vai entrar com um pedido para que o parlamento estadual suspenda o colega por um ano.

 

“Se eu fosse professor de Direito e o STF dissesse que Moro é imparcial, eu desistiria da cátedra”, afirma Kakay

 

Segundo o advogado criminalista, um juiz como Moro, que "instrui, que coordena, que fala sobre resultado, que fala sobre mídia", não pode ser considerado imparcial. "Se isso não for parcialidade, esqueçam o instituto da imparcialidade", falou Kakay à TV 247. Assista

Antônio Carlos de Almeida Castro e Sergio Moro (Foto: ABr)

247 - Em entrevista à TV 247 neste sábado (6) focada em recapitular a Operação Lava Jato, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condução dos julgamentos da força-tarefa está mais do que provada.

O advogado disse que se fosse professor de Direito e o Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento, declarasse um juiz como Moro imparcial, ele desistiria de ensinar. Vale ressaltar que a suspeição de Moro ainda não foi julgada pelo Supremo. Caso o ex-juiz seja declarado suspeito pela Corte, o ex-presidente Lula livra-se das condenações ilegais que pesam sobre ele.

Kakay destacou que um juiz que atua intimamente com os procuradores com o objetivo de favorecer a acusação não pode, sob nenhuma hipótese, ser classificado como imparcial. "Eu nunca fui professor. Eu sou só advogado. Eu, se fosse professor, e o Supremo dissesse que o Moro é imparcial, eu desistiria da cátedra. Imagina você ir para uma sala de aula para falar para alunos que um homem que instrui, um homem que coordena, um homem que fala sobre resultado, que fala sobre mídia, que fala 'não leve aquela procuradora não porque ela é incompetente', que tem a ousadia de falar 'não, fala para os advogados 'tais' que tem testemunhas demais. É para diminuir', e o Deltan vai lá e cumpre e os advogados obedecem; se isso não for parcialidade, esqueçam o instituto da imparcialidade".

Inscreva-se na TV 247, seja membro e compartilhe: