domingo, 7 de março de 2021

“Se eu fosse professor de Direito e o STF dissesse que Moro é imparcial, eu desistiria da cátedra”, afirma Kakay

 

Segundo o advogado criminalista, um juiz como Moro, que "instrui, que coordena, que fala sobre resultado, que fala sobre mídia", não pode ser considerado imparcial. "Se isso não for parcialidade, esqueçam o instituto da imparcialidade", falou Kakay à TV 247. Assista

Antônio Carlos de Almeida Castro e Sergio Moro (Foto: ABr)

247 - Em entrevista à TV 247 neste sábado (6) focada em recapitular a Operação Lava Jato, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condução dos julgamentos da força-tarefa está mais do que provada.

O advogado disse que se fosse professor de Direito e o Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento, declarasse um juiz como Moro imparcial, ele desistiria de ensinar. Vale ressaltar que a suspeição de Moro ainda não foi julgada pelo Supremo. Caso o ex-juiz seja declarado suspeito pela Corte, o ex-presidente Lula livra-se das condenações ilegais que pesam sobre ele.

Kakay destacou que um juiz que atua intimamente com os procuradores com o objetivo de favorecer a acusação não pode, sob nenhuma hipótese, ser classificado como imparcial. "Eu nunca fui professor. Eu sou só advogado. Eu, se fosse professor, e o Supremo dissesse que o Moro é imparcial, eu desistiria da cátedra. Imagina você ir para uma sala de aula para falar para alunos que um homem que instrui, um homem que coordena, um homem que fala sobre resultado, que fala sobre mídia, que fala 'não leve aquela procuradora não porque ela é incompetente', que tem a ousadia de falar 'não, fala para os advogados 'tais' que tem testemunhas demais. É para diminuir', e o Deltan vai lá e cumpre e os advogados obedecem; se isso não for parcialidade, esqueçam o instituto da imparcialidade".

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“O que afastou Dilma não foram os militares. Foi a mídia, o Ministério Público, o STF, a política e o mercado”, diz Aldo Rebelo

 

“A ameaça à democracia não vem das instituições militares, vem de instituições civis. Parem de ver fantasmas. Olhem para os problemas onde eles se situam”, afirmou à TV 247 o ex-ministro. Assista

Dilma Rousseff e Aldo Rebelo (Foto: Divulgação)


247 - Ex-deputado federal e ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff, Aldo Rebelo negou, em entrevista à TV 247, que os militares tenham participado do golpe contra a ex-presidente Dilma em 2016 e do golpe continuado que prendeu o ex-presidente Lula e o deixou fora da eleição presidencial de 2018.

Para ele, Lula nunca teve desentendimentos com as Forças Armadas e, por esta razão, não haveria motivos para retaliações. O mesmo não acontece com o Judiciário, com o Legislativo e com a mídia, segundo o ex-ministro. “Eu pergunto às pessoas que têm esse ressentimento aos militares, quero que me apontem um fato durante os oitos anos do governo Lula onde houve um problema entre o governo e os militares. Me apontem um fato. Eu lembro de muito problema com o Judiciário, eu lembro de muito problema com o Supremo [Tribunal Federal], eu lembro de muito problema com o Congresso, eu lembro de muito problema com a mídia. Aí eu lembro, das campanhas sórdidas que foram feitas, das decisões absurdas do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional. Isso eu lembro, mas as pessoas não. É uma obsessão com a questão militar”.

Segundo Rebelo, os militares não ameaçam a democracia brasileira, mas as instituições civis sim. “Parem de ver fantasmas”, exclamou. “A ameaça à democracia não vem das instituições militares, vem de instituições civis, mas ninguém diz nada. Ninguém diz nada do Ministério Público Federal porque é uma instituição civil, não é militar. Então o Ministério Público Federal pode cometer todo tipo de abuso, todo tipo de crime, como tem cometido. Instituições civis imaturas, prenhas de vaidade, essas são mais ameaças à democracia, meus amigos, do que os militares. Parem de ver fantasmas. Olhem para os problemas onde eles se situam. O que afastou Dilma do governo não foi nenhuma conspiração militar. Foi uma conspiração civil. Foi a ação da mídia, do Ministério Público, do Supremo, da política, do mercado. Mas é mais fácil tentar encontrar responsabilidade nos militares”.

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Luiza Trajano descarta disputar eleição em 2022: 'não preciso disto. Nunca quis ser mito'

Presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza, Luiza Trajano, descartou a possibilidade de disputar a eleições de 2022. “Não preciso disso", disse. "Nunca quis ser perfeita, nunca quis ser mito", completou

Luiza Helena Trajano (Foto: World Economic Forum/Benedikt von Loebell)

247 - A empresária e presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza, Luiza Trajano, descartou a possibilidade de disputar qualquer cargo nas eleições de 2022. “Não preciso disso. E tem mais: só faço o que faço porque não estou sozinha, tem o grupo Mulheres do Brasil comigo, muita gente por trás. Nunca quis ser perfeita, nunca quis ser mito", disse ela em entrevista ao jornal O Globo

Luiza, que já teve o seu nome ventilado para ocupar a vaga de vice em uma chapa encabeçada pelo PT, disse que as especulações em torno de seu nome não passam de boatos. “Já falei, é a última vez que eu nego esse tipo de boato. Cada dia é uma notícia diferente, um partido. É complicado”, disse ela.

"Minha rejeição é muito pequena e a maioria das pessoas me conhece há muitos anos, sabe que não estou aqui para fazer campanha. Não preciso disso”, afirmou.

  

Bolsonaro fez negócios semelhantes aos que levantaram suspeitas contra o filho Flávio

 

Parte das transações, incluindo a compra de um imóvel na Barra da Tijuca, foi identificada após a quebra dos sigilos bancário e fiscal do parlamentar, anulada por uma decisão do STJ

Flávio e Jair Bolsonaro (Foto: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)

247 - Jair Bolsonaro fez negócios semelhantes às transações suspeitas realizadas pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na investigação de um esquema de “rachadinha” na época em que ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Parte das transações foi identificada após a quebra dos sigilos bancário e fiscal do parlamentar, anulada por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo reportagem de Italo Nogueira, da Folha de S. Paulo, os dados obtidos pela investigação apontam que Bolsonaro teria feito uso de dinheiro em espécie para ajudar o filho a comprar imóveis, além da transferência de valores de uma funcionária de seu antigo gabinete na Câmara dos Deputados para as contas do ex-assessor Fabrício Queiroz, suspeito de ser o operador financeiro do esquema. 

Outras informações indicam um padrão semelhante entre a compra da residência de Bolsonaro, no Rio, aos negócios imobiliários que estão sob suspeita feitos por Flávio. Apesar disso, o ex-capitão não foi investigado. Em função do cargo, ele só pode ser investigado por atos cometidos durante o mandato.

Flávio é acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de chefiar um esquema envolvendo 12 funcionários entre 2007 e 2018, quando exerceu o mandato de deputado estadual. Na época, Fabrício Queiroz esteve subordinado diretamente ao parlamentar. A defesa do senador nega as acusações feitas pelo MP-RJ e alega que a denúncia possui "erros bizarros". 

Bolsonaro comprou a casa na Barra da Tijuca por R$ 400 mil, mas a antiga proprietária havia comprado o imóvel por R$ 580 mil, um deságio de 30% em comparação ao valor pago apenas quatro meses pela antiga proprietária. Flávio também declarou ter pago R$ 310 mil na compra de dois apartamentos, mas os donos anteriores teriam desembolsado, um ano antes. R$ 440 mil.

Paraná atinge maior número de pacientes em UTI desde o início da pandemia. Fila de espera tem 400 pessoas

 

(Foto: Geraldo Bubniak/AN-PR)

O Paraná atingiu neste sábado (6) o maior número de adultos ocupando uma unidade de terapia intensiva (UTI) por Covid-19 desde o início da pandemia. Eram 1.458 pacientes nesta condição. 

Neste sábado, a fila de espera por uma UTI no Estado chegou a 400 pessoas, mas o Estado tem apenas 40 vagas livres em UTI/SUS exclusivas para a Covid.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI/SUS exclusivos para a Covid no Paraná variam, neste sábado (6), de 93% a 99%, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde.

A situação mais dramática se encontra na Regional Oeste, onde a ocupação de UTIs atingiu 99% neste sábado. A Regional Leste, onde fica a Grande Curitiba, estava em 98%. Curitiba também estava perto do limite, 97%.

Nas últimas semanas a Secretaria de Estado da Saúde criou mais de 400 novos leitos de UTI, mas com o aumento de casos desde o começo do ano o limite está muito perto.

Fonte: Bem Paraná

COVID-19: Arapongas registra 57 novos casos, 44 curados e três óbitos

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (06/03), o registro de 57 novos casos, 44 curados e 03 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 11.290 casos dos quais 10.113 já estão curados (89,6%), 970 ainda estão com a doença e 207 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 44.957 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
205º óbito, ocorrido em 06/03: Paciente do sexo feminino, 87 anos com comorbidades, realizado coleta do exame em 24/02 com resultado positivo divulgado no dia 24/02, vindo a óbito na residência hoje, 06/03.
206º óbito, ocorrido em 06/03: Paciente do sexo masculino, 34 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 24/02, internado em leito de enfermaria em 25/02, resultado positivo do exame divulgado no dia 27/02, transferido para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito hoje, 06/03.
207º óbito, ocorrido em 06/03: Paciente do sexo masculino, 76 anos, comorbidades, realizado coleta do exame em 16/02 com resultado positivo divulgado em 16/02, internado em leito de UTI em 19/02, vindo a óbito hoje, 06/03. 

A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 104 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 01/03
Entre os 57 casos confirmados, 32 são do sexo feminino com as respectivas idades: 13, 15, 20, 22, 22, 24, 25, 27, 29, 30, 32, 33, 34, 34, 35, 35, 37, 40, 40, 46, 46, 48, 49, 50, 52, 54, 55, 55, 55, 56, 57 e 66 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 25 pacientes com as respectivas idades: 04, 06, 06, 12, 13, 14, 19, 21, 23, 24, 24, 25, 29, 31, 33, 34, 37, 44, 48, 50, 52, 54, 56, 56 e 82 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, dados de 05/03 demonstraram que o município possui 22 pacientes internados em leitos de UTI e 11 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 98% dos 50 leitos de UTI e de 75% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos privados, dados de 05/03 demonstraram que o Hospital possui 07 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana prorroga pagamento do IPTU e taxas

 

Momento crítico da pandemia, que tem gerado dificuldades a todos motivou a decisão


Em “live” feita na tarde deste sábado, 6 de março, pelas redes sociais, o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, acompanhado da secretária da fazenda, Sueli Pereira, anunciou a prorrogação para o pagamento do Imposto Predial e territorial Urbano (IPTU) à vista ou da primeira parcela. O vencimento do tributo estava previsto para quarta-feira, dia 10 de março, e agora fica prorrogado para o dia 12 de abril.

Ao mesmo tempo, o prefeito e a secretária da fazenda, também confirmaram a prorrogação do pagamento da primeira parcela da taxa de Vigilância Sanitária, de Alvará de Licença, e da segunda parcela do ISS fixo ou estimado.

Ao anunciar a prorrogação de prazo, o prefeito Junior da Femac justificou o momento de dificuldades que todos estão enfrentando, por conta das conseqüências da pandemia do novo Coronavírus. “Em Apucarana não é diferente e com este decreto de dilação de prazo, podemos contribuir para amenizar a situação, seguindo a mesma política do Governo do Estado, que também determinou a prorrogação par pagamento do IPVA e outros tributos”, comentou Junior de Femac.

A secretária Sueli Pereira explicou que, em relação ao IPTU, nenhum contribuinte precisará trocar o carnê já recebido. “Nesta segunda-feira, estamos comunicando toda a rede bancária sobre a alteração da data de vencimento do tributo. Somente quem não recebeu o carnê deve procurar a prefeitura, agendando dia e horário de atendimento”, informou Sueli Pereira.

Qualquer dúvida dos contribuintes poderá ser sanada ligando para o telefone (43) 34224000, para falar com os servidores do setor de tributação da Secretaria da Fazenda. O decreto com o novo prazo para pagamento do IPTU à vista ou a prazo, bem como das demais taxas, será publicado na segunda feira no site da Prefeitura de Apucarana e, na terça feira, no órgão oficial do Município.

A secretária da fazenda, Sueli Pereira, aproveitou a transmissão ao vivo pelas redes sociais para prestar agradecimento a um número muito expressivo de munícipes que já haviam feito antecipadamente o pagamento do IPTU à vista. “Isso é muito importante para a prefeitura, por que estamos investindo muitos recursos na saúde, para o enfrentamento da pandemia do Coronavírus”, informou Sueli Pereira.

 

sábado, 6 de março de 2021

Idoso recebe vacina, enaltece o SUS e xinga Bolsonaro: "genocida desgraçado" (vídeo)

 

O vídeo circula nas redes sociais neste sábado (6)

(Foto: Reprodução/Instagram)

247 - Em vídeo que circula nas redes sociais neste sábado (6), um idoso aparece recebendo a vacina contra Covid-19 e esbravejando contra Jair Bolsonaro.

Além de enaltecer o SUS, o senhor, identificado como Ricardo, grita: "fora, Bolsonaro! Genocida desgraçado".

Assista:

 


Prefeito Junior da Femac lamenta perda do empresário “Luiz do Pão Caseirinho”

 

Empreendedor de trajetória vitoriosa em Apucarana e no Paraná perdeu a luta para a Covid-19


O prefeito Junior da Femac manifestou na manhã deste sábado seu profundo pesar pelo falecimento do empresário apucaranense Luiz Derli Prates Barbosa, aos 65 anos de vida. “O nosso Luiz do Pão Caseirinho, empreendedor querido e muito respeitado pela sua trajetória profissional brilhante em Apucarana também foi mais uma vítima da pandemia do coronavírus. Em nome de todos apucaranenses manifesto nossos sinceros sentimentos à família, parentes, amigos e funcionários do empresário Luiz Barbosa, do Pão Caseirinho. Infelizmente, perdemos um grande apucaranense, que se tornou exemplo para todos com o seu esforço e projeção pelo trabalho”, comentou Junior da Femac, reiterando seus pêsames à familiares e amigos do empresário.

Luiz Barbosa, diretor-presidente do grupo Caseirinho Alimentos de Apucarana, foi diretor da Associação Comercial, Industrial e de serviços de Apucarana (ACIA) e contribuiu no desenvolvimento da instituição. E, como empresário, iniciou sua trajetória com o “Caseirinho” no ano de 1993, vendendo quatro pães, que sua esposa Elaine fez no forno de casa, para ajudar nas despesas. O negócio cresceu e, hoje, o grupo Caseirinho gera muitos empregos diretos e indiretos.

Luiz deixa a esposa Elaine Kaitter da Fonseca Barbosa, e os filhos Luiz Henrique e karoline, netos e um vasto circulo de amizades. A causa da morte não ainda não foi informada, ele estava internado e morreu na madrugada deste sábado (6). O sepultamento – sem velório – está marcado para este domingo, dia 7 de março, às 11 horas, no Cemitério Portal do Céu.

HISTÓRIA – O surgimento da Caseirinho Alimentos não é apenas a história de uma empresa que nasceu, cresceu e prosperou. É muito mais que isso. É a história do sonho da família Barbosa. O Pão Caseirinho nasceu da necessidade de duas pessoas simples, de prover sustento para si e para sua família. E isso aconteceu em Apucarana, com o Luiz Barbosa, um técnico agrícola gaúcho, que acumulou algumas decepções profissionais e decidiu lutar por empreendimento próprio. “Que Deus o acolha o Luiz do Caseirinho e ampare sua família e amigos”, conclui o prefeito Junior da Femac.

 

“O nó que desata todos os nós é a anulação dos processos contra Lula”, afirma Altman

 

“Todas as forças políticas se relacionam com o futuro a partir desta questão”, analisou o jornalista em entrevista à TV 247. Assista

Breno Altman e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - Jornalista e editor do site Opera Mundi, Breno Altman afirmou à TV 247 que a condenação contra o ex-presidente Lula e sua possível anulação é o tema central e que rege a costura política atual no Brasil.

De acordo com o jornalista, “todas as forças políticas” têm interesse nesta questão porque uma eventual candidatura do ex-presidente muda o tabuleiro. “Qual é o centro da vida política do país? Qual é a questão principal? Qual é o nó que desata todos os demais nós? É a anulação das sentenças contra o Lula. Se o Lula poderá, ou não, ser candidato. Todas as forças políticas se relacionam com o futuro a partir desta questão. Todas as forças políticas. O PT se relaciona, por razões óbvias. O Bolsonaro se relaciona, ou seja, qual o desenho político ele quer para a disputa da sua reeleição. A centro-direita se relaciona com esta questão, o Ciro… É a grande questão da democracia brasileira”.

Citando a entrevista que o jornalista Reinaldo Azevedo lhe concedeu, Altman afirmou que o afastamento de Lula das urnas é o fato que “mais deforma” a democracia no Brasil. “A condenação ilegal, fraudulenta do Lula afeta a ‘qualidade da democracia brasileira’. É um elemento que deforma a democracia brasileira, o elemento que mais deforma. Você tem a grande liderança popular, a grande liderança de esquerda impedida de concorrer às eleições presidenciais. Foi impedido em 2018 e continua impedido”.

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“A condução da pandemia por Bolsonaro nos levará a uma tragédia”, afirma Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde

 

Para Chioro, o caminho é “enfrentar as forças conservadoras”. “Os fascistas precisam voltar para o armário e nós lutar pela vida, pelo SUS, pelo direito à vacina, por políticas públicas, ciência e tecnologia”, disse. Assista na TV 247

Jair Bolsonaro e Arthur Chioro (Foto: Divulgação)


247 - Em participação no programa Pauta Brasil, transmitido pela TV 247, o ex-ministro da Saúde Arthur Chioro criticou duramente o governo Jair Bolsonaro pela ausência de ações para conter o avanço da Covid-19 no Brasil e reduzir a mortalidade causada pela doença.Para Chioro, Bolsonaro leva uma política de omissão deliberada que gera uma “tragédia sem precedentes”. O ex-ministro estima que o Brasil chegará ao final do primeiro semestre de 2021 com meio milhão de mortos pelo coronavírus. “A condução da pandemia por Bolsonaro nos levará a uma tragédia. Chegaremos em julho com mais de 500 mil óbitos no Brasil”.

Segundo Chioro, caso o Brasil tivesse feito a lição de casa, registraria 44 mil óbitos. Se nada for feito, de acordo com ele, o número será maior que 1,5 milhão de mortes.

Chioro elencou ainda diversas decisões de Bolsonaro e equipe que prejudicaram o combate à pandemia no Brasil: “desmonte da estrutura técnica do Ministério [da Saúde], do comitê de vacinação, a incapacidade de prover vacinas, de incidir sobre os insumos em falta, a ausência do governo e sabotagem em relação às medidas não medicalizantes, destruição das estratégias de isolamento social; o Ministério não fez campanhas de informação, a sabotagem do próprio presidente com o uso de máscaras, o confronto com governadores e prefeitos, incapacidade de financiar a saúde, os equívocos na estratégia de vacinação e a guerra política”.

“São questões que se acumulam e irão gerar a tragédia social e humanitária que viveremos”, acrescentou. 

O ex-ministro concluiu lembrando da responsabilidade de cada cidadão na proteção à vida. O Brasil, de acordo com Chioro, necessita de um grande freio para não viver uma tragédia ainda maior. Para isso, porém, é preciso mobilizar a sociedade. “Os fascistas precisam voltar para o armário e nós lutar pela vida, pelo SUS, pelo direito à vacina, por políticas públicas, ciência e tecnologia. Precisamos enfrentar as forças conservadoras”.

O Pauta Brasil, programa da Fundação Perseu Abramo, recebe especialistas, lideranças políticas e gestores públicos para discutir os grandes temas da conjuntura política brasileira. Os debates são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 17h, e transmitidos ao vivo pela TV 247.

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“O preço da gasolina não pode ser tratado como preço de um cachorro-quente ou de banana”, diz Gabrielli

 

“Petróleo não é uma mercadoria qualquer, é uma mercadoria estratégica, indispensável para que haja mobilidade de pessoas e de cargas. É um preço estratégico, tem que ter alguma polícia nacional para justificar”, afirmou à TV 247 o ex-presidente da Petrobras. Assista

José Sergio Gabrielli (Foto: Divulgação)


247 - O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli falou à TV 247 sobre os recorrentes ajustes nos preços dos combustíveis no Brasil desde o final de 2020 e principalmente no início de 2021.

A justificativa da estatal para o reajuste é a alta do dólar e do custo do barril de petróleo. Gabrielli destaca que não há como desvincular o preço doméstico daquele praticado no exterior, mas também não há necessidade de repassar todas as variações ao consumidor brasileiro. “No longo prazo você tem que manter uma relação do preço doméstico com o preço internacional. Não há como você isolar o país. Mas você não precisa, nas circunstâncias do mercado brasileiro, passar todas as variações diárias no preço do petróleo internacional, da gasolina internacional, para o mercado brasileiro”.

“O petróleo não é uma mercadoria qualquer, é uma mercadoria estratégica, indispensável para que haja mobilidade de pessoas e de cargas. Portanto, o preço da gasolina não pode ser tratado como se fosse o preço de um cachorro-quente ou de banana. É um preço estratégico, tem que ter alguma polícia nacional para justificar, seja via regulação, tributação ou comportamento das grandes empresas”, disse Gabrielli.

Lula livre e Moro suspeito

O ex-presidente da Petrobras opinou também sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que deve ocorrer em breve sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e a possível anulação das condenações contra o ex-presidente Lula.

Para ele, o STF irá tentar colocar em prática uma estratégia de declarar Moro suspeito sem devolver os direitos políticos de Lula. “São duas questões. Eu acredito que hoje tudo leva a crer que o Supremo vai declarar o Moro suspeito, mas ainda não é claro que ele vai declarar que Lula tenha os direitos políticos restituídos. Acho que o Supremo vai tentar nesse momento, sem um aquecimento nas ruas, sem a pressão da opinião pública, vai considerar Moro parcial, anular o julgamento, mas manter Lula inviabilizado eleitoralmente. Acho que é essa a tendência”.

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Bolsonaro tem a morte como projeto, diz Cristina Serra

 

"Ele comanda o exército da peste, sustentado por um consórcio macabro de interesses", aponta a jornalista

Jornalista Cristina Serra e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | © Marcello Casal JrAgência Brasil)

247 – A jornalista Cristina Serra avalia que Jair Bolsonaro é o principal responsável pela destruição do Brasil, mas não o único. "Bolsonaro tem a morte como projeto. Ele comanda o exército da peste, sustentado por um consórcio macabro de interesses. Cerram fileiras o centrão, militares, empresários adoradores de Paulo Guedes e setores necrosados do Judiciário. Com essa retaguarda, Bolsonaro continuará zombando de nós, mentindo, rindo de suicídios, regozijando-se enquanto empilha cadáveres", escreve ela, em sua coluna, na Folha de S. Paulo.

"O mundo já nos considera uma ameaça, porque demos ao vírus as condições ideais para ele se tornar mais agressivo. Os investimentos estrangeiros vão demorar anos para retornar. A economia quebrou. Bolsonaro tem a maior parcela de responsabilidade nessa hecatombe, mas outros também têm deveres e obrigações", diz ainda a jornalista.

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Dallagnol discutiu com diretor de ONG criação de cláusula anti-Bolsonaro em ranking de candidatos para 2018

 

Procurador Deltan Dallagnol, então coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, discutiu a criação de uma “cláusula anti-Bolsonaro" com o diretor da ONG Transparência internacional, Bruno Brandão

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)


247 -  Um novo trecho dos diálogos hackeados apreendidos na operação "spoofing" mostram o procurador Deltan Dallagnol, então coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, debatendo a criação de uma “cláusula anti-Bolsonaro" com o diretor da ONG Transparência internacional, Bruno Brandão. 

De acordo com reportagem da CNN Brasil, a conversa aconteceu no dia 24 de junho de 2018 em um chat intitulado “A Vingança”. Na ocasião, Dallagnol teria questionado Brandão sobre quando a ONG lançaria um “ranking” dos candidatos fichas limpa que iriam disputar as eleições.  O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Michael Mohallem também participou da conversa.  

Nos diálogos, o grupo discutiu a necessidade de criar, além de um ranking com os candidatos com problemas na Justiça, uma lista com dados dos postulantes compromissados com a democracia. Este ponto foi batizado de “anti-Bolsonaro”.

“Qual seria essa cláusula democrática mesmo?”, questionou Michael Mohallem. Brandão respondeu que seria “aquela ideia de ter algum dispositivo anti-bolsonaro. Pra que o filtro do passado limpo não sirva de plataforma pra esses maníacos com ficha limpa, mas discurso de ódio”.

Mohallem ponderou que “Talvez seja boa ideia abandonar esses dois filtros mais subjetivos. Deixaríamos apenas os mensuráveis. Como os processos, condenações e investigações. Já seria um enorme serviço de interesse público”. Brandão disse que “talvez, considerando que a “cláusula democrática” seria de toda forma algo complexo de operacionalizar, poderíamos fase um disclaimer inicial sobre isso, bem claro, visível e direto, do tipo: não basta ter passado limpo, considere quais são as propostas do seu candidato e seu compromisso com a democracia, etc. Agora, a cláusula do compromisso com o pacote é mais complexa, porque o espírito do projeto desde o início era conquistar algum tipo de compromisso dos candidatos à essa agenda e atrelar isso à renovação política de qualidade (que queremos contribuir com informação crível e acessível sobre as fichas pregressas)”.

Cerca de duas horas depois, Deltan Dallagnol teria se manifestado sobre o assunto: “Então, o site faz diagnóstico de quem tem passado limpo e de quem está comprometido com que propostas legislativas. Os compromissos e o limiar de apoio mínimo e propostas centrados podem ficar para uma espécie de análise externa pela TI e parceiras”, teria escrito o procurador, segundo a reportagem. 

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Brasil já é o epicentro da covid-19 no mundo, com 30% das infecções globais

 

Segundo a OMS, foram registrados 71,7 mil novos casos em um dia, contra 65 mil nos EUA

(Foto: Reuters)

Da revista Fórum – Relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (5) aponta que o Brasil é o novo epicentro da pandemia e, mais uma vez, registrou o maior número de infecções por coronavírus no mundo nas últimas 24 horas.

 Segundo a OMS, foram registrados 71,7 mil novos casos em um dia, contra 65 mil nos EUA. O Brasil ainda representa 30% das novas infecções no planeta no período avaliado. A OMS contabilizou, no mundo, 240 mil casos extras.

Pelo segundo dia consecutivo o Brasil é o líder mundial, indo na contramão dos outros países, que tem apresentado redução no contágio e nas mortes, informa a coluna de Jamil Chade, no UOL.

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