sábado, 6 de março de 2021

“O preço da gasolina não pode ser tratado como preço de um cachorro-quente ou de banana”, diz Gabrielli

 

“Petróleo não é uma mercadoria qualquer, é uma mercadoria estratégica, indispensável para que haja mobilidade de pessoas e de cargas. É um preço estratégico, tem que ter alguma polícia nacional para justificar”, afirmou à TV 247 o ex-presidente da Petrobras. Assista

José Sergio Gabrielli (Foto: Divulgação)


247 - O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli falou à TV 247 sobre os recorrentes ajustes nos preços dos combustíveis no Brasil desde o final de 2020 e principalmente no início de 2021.

A justificativa da estatal para o reajuste é a alta do dólar e do custo do barril de petróleo. Gabrielli destaca que não há como desvincular o preço doméstico daquele praticado no exterior, mas também não há necessidade de repassar todas as variações ao consumidor brasileiro. “No longo prazo você tem que manter uma relação do preço doméstico com o preço internacional. Não há como você isolar o país. Mas você não precisa, nas circunstâncias do mercado brasileiro, passar todas as variações diárias no preço do petróleo internacional, da gasolina internacional, para o mercado brasileiro”.

“O petróleo não é uma mercadoria qualquer, é uma mercadoria estratégica, indispensável para que haja mobilidade de pessoas e de cargas. Portanto, o preço da gasolina não pode ser tratado como se fosse o preço de um cachorro-quente ou de banana. É um preço estratégico, tem que ter alguma polícia nacional para justificar, seja via regulação, tributação ou comportamento das grandes empresas”, disse Gabrielli.

Lula livre e Moro suspeito

O ex-presidente da Petrobras opinou também sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que deve ocorrer em breve sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e a possível anulação das condenações contra o ex-presidente Lula.

Para ele, o STF irá tentar colocar em prática uma estratégia de declarar Moro suspeito sem devolver os direitos políticos de Lula. “São duas questões. Eu acredito que hoje tudo leva a crer que o Supremo vai declarar o Moro suspeito, mas ainda não é claro que ele vai declarar que Lula tenha os direitos políticos restituídos. Acho que o Supremo vai tentar nesse momento, sem um aquecimento nas ruas, sem a pressão da opinião pública, vai considerar Moro parcial, anular o julgamento, mas manter Lula inviabilizado eleitoralmente. Acho que é essa a tendência”.

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Bolsonaro tem a morte como projeto, diz Cristina Serra

 

"Ele comanda o exército da peste, sustentado por um consórcio macabro de interesses", aponta a jornalista

Jornalista Cristina Serra e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | © Marcello Casal JrAgência Brasil)

247 – A jornalista Cristina Serra avalia que Jair Bolsonaro é o principal responsável pela destruição do Brasil, mas não o único. "Bolsonaro tem a morte como projeto. Ele comanda o exército da peste, sustentado por um consórcio macabro de interesses. Cerram fileiras o centrão, militares, empresários adoradores de Paulo Guedes e setores necrosados do Judiciário. Com essa retaguarda, Bolsonaro continuará zombando de nós, mentindo, rindo de suicídios, regozijando-se enquanto empilha cadáveres", escreve ela, em sua coluna, na Folha de S. Paulo.

"O mundo já nos considera uma ameaça, porque demos ao vírus as condições ideais para ele se tornar mais agressivo. Os investimentos estrangeiros vão demorar anos para retornar. A economia quebrou. Bolsonaro tem a maior parcela de responsabilidade nessa hecatombe, mas outros também têm deveres e obrigações", diz ainda a jornalista.

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Dallagnol discutiu com diretor de ONG criação de cláusula anti-Bolsonaro em ranking de candidatos para 2018

 

Procurador Deltan Dallagnol, então coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, discutiu a criação de uma “cláusula anti-Bolsonaro" com o diretor da ONG Transparência internacional, Bruno Brandão

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)


247 -  Um novo trecho dos diálogos hackeados apreendidos na operação "spoofing" mostram o procurador Deltan Dallagnol, então coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, debatendo a criação de uma “cláusula anti-Bolsonaro" com o diretor da ONG Transparência internacional, Bruno Brandão. 

De acordo com reportagem da CNN Brasil, a conversa aconteceu no dia 24 de junho de 2018 em um chat intitulado “A Vingança”. Na ocasião, Dallagnol teria questionado Brandão sobre quando a ONG lançaria um “ranking” dos candidatos fichas limpa que iriam disputar as eleições.  O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Michael Mohallem também participou da conversa.  

Nos diálogos, o grupo discutiu a necessidade de criar, além de um ranking com os candidatos com problemas na Justiça, uma lista com dados dos postulantes compromissados com a democracia. Este ponto foi batizado de “anti-Bolsonaro”.

“Qual seria essa cláusula democrática mesmo?”, questionou Michael Mohallem. Brandão respondeu que seria “aquela ideia de ter algum dispositivo anti-bolsonaro. Pra que o filtro do passado limpo não sirva de plataforma pra esses maníacos com ficha limpa, mas discurso de ódio”.

Mohallem ponderou que “Talvez seja boa ideia abandonar esses dois filtros mais subjetivos. Deixaríamos apenas os mensuráveis. Como os processos, condenações e investigações. Já seria um enorme serviço de interesse público”. Brandão disse que “talvez, considerando que a “cláusula democrática” seria de toda forma algo complexo de operacionalizar, poderíamos fase um disclaimer inicial sobre isso, bem claro, visível e direto, do tipo: não basta ter passado limpo, considere quais são as propostas do seu candidato e seu compromisso com a democracia, etc. Agora, a cláusula do compromisso com o pacote é mais complexa, porque o espírito do projeto desde o início era conquistar algum tipo de compromisso dos candidatos à essa agenda e atrelar isso à renovação política de qualidade (que queremos contribuir com informação crível e acessível sobre as fichas pregressas)”.

Cerca de duas horas depois, Deltan Dallagnol teria se manifestado sobre o assunto: “Então, o site faz diagnóstico de quem tem passado limpo e de quem está comprometido com que propostas legislativas. Os compromissos e o limiar de apoio mínimo e propostas centrados podem ficar para uma espécie de análise externa pela TI e parceiras”, teria escrito o procurador, segundo a reportagem. 

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Brasil já é o epicentro da covid-19 no mundo, com 30% das infecções globais

 

Segundo a OMS, foram registrados 71,7 mil novos casos em um dia, contra 65 mil nos EUA

(Foto: Reuters)

Da revista Fórum – Relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (5) aponta que o Brasil é o novo epicentro da pandemia e, mais uma vez, registrou o maior número de infecções por coronavírus no mundo nas últimas 24 horas.

 Segundo a OMS, foram registrados 71,7 mil novos casos em um dia, contra 65 mil nos EUA. O Brasil ainda representa 30% das novas infecções no planeta no período avaliado. A OMS contabilizou, no mundo, 240 mil casos extras.

Pelo segundo dia consecutivo o Brasil é o líder mundial, indo na contramão dos outros países, que tem apresentado redução no contágio e nas mortes, informa a coluna de Jamil Chade, no UOL.

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No Paraná, 250 cidades aderem ao consórcio para comprar vacina contra Covid-19

 

(Foto: Itamar Crispin/Fiocruz)

Um total de 1.703 municípios, dentre os quais 23 capitais estaduais, formalizou interesse em compor o consórcio público a ser constituído pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para comprar diretamente vacinas contra a covid-19. No Paraná, 250 prefeituras estão nesta lista, entre elas as maiores cidades, como Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel. Segundo a entidade, o grupo de cidades interessadas soma mais de 125 milhões de habitantes, o que corresponde a cerca de 60% da população brasileira.

Veja AQUI a lista de cidades que aderiram ao consórcio

As três capitais que, por ora, ficariam ausentes do consórcio são Macapá (AP), Vitória (ES) e Natal (RN).

Na última quarta-feira (3), o presidente da FNP, Jonas Donizette (PSB), afirmou que o anúncio do governo federal de que comprará as vacinas da Pfizer e da Janssen não conflita com a construção do consórcio de municípios, já que, segundo ele, o propósito da iniciativa sempre foi estruturar uma ação complementar à do Ministério da Saúde.

"Talvez a adesão maciça dos prefeitos tenha até ajudado o governo a tomar essa decisão. Jamais saberemos se o empurrão foi nosso, mas isso pouco importa", escreveu o ex-prefeito de Campinas (SP) no Twitter. "O que nos interessa, mesmo, é que a vacinação dos brasileiros seja um fato, não uma promessa."

Donizette relatou ainda que, mesmo que o governo federal compre todas as vacinas, o consórcio liderado pela FNP continuará sendo necessário para comprar medicamentos, insumos e equipamentos "com possibilidade de negociação de preços melhores, poupando recursos públicos".

Fonte: Bem Paraná

 

Ministério Público e defensorias cobram explicações de Ratinho Jr sobre flexibilização de medidas restritivas contra Covid


Ratinho Jr: entidades deram 72 horas para governo justificar novas medidas (Foto: Jonathan Campos/AEN)

O Ministério Público Federal, do Trabalho, o Ministério Público do Paraná, a Defensoria Pública do Estado e a Defensoria Pública da União encaminharam ao governador Ratinho Júnior (PSD) documento pedindo explicações sobre a decisão de flexibilizar as medidas restritivas para frear a disseminação da Covid-19, no momento em que o Estado vive um aumento de casos e a superlotação de hospitais. Ontem, o governo prorrogou decreto, mas liberou o funcionamento do comércio não essencial. Também determinou o retorno das aulas presenciais a partir do dia 10.

No documento, os órgãos lembra que a taxa de transmissão do novo Coronavírus encontra-se altíssima no Paraná; e que o número de casos diagnosticados e mortes "continuam, infelizmente, em franca ascensão, não existindo qualquer indicativo de que nos próximos dias haverá qualquer tipo, sequer, de estabilização".

Eles lembram ainda que a taxa de ocupação de leitos de UTI adulto encontra-se em 96%, as equipes de saúde encontram-se esgotadas; v) a estrutura de atendimento está próxima do colapso; e que já existem notícias de pacientes que morreram no aguardo de cuidados médicos de emergência no Paraná; vii) existe fundado risco de faltarem insumos e medicamentos em algumas regiões do Estado. 

No texto, eles dão 72 horas para o governo dizer "quais foram as justificativas técnico-científicas" para que as medidas mais restritivas não tivessem sido prorrogadas, e quais serão "as providências que se pretende adotar para garantir atendimento aos paciente Covid-19 no Estado do Paraná, posto que no atual estágio da pandemia já não há mais leitos de UTI Covid-19 e há sério comprometimento da oferta de insumos e existe a fundada expectativa de que, infelizmente, após o dia 10 de março vindouro, a situação sanitária não estará controlada, ainda que minimamente?"

As entidades recomendam ainda a imediata aprovação e implementação de auxílio-emergencial às categorias patronais e profissionais das atividades não essenciais mais atingidas pelas medidas impostas pelo Decreto Estadual nº 6.983/2021, ora prorrogado pelo Decreto Estadual nº 7020/2021, de 05 de março de 2021, devendo ser
extendido à população mais vulnerável, como desempregados (incluindo neste conceito os “desalentados”), pessoas em situação de rua, catadores/as de materiais recicláveis,
indígenas, quilombolas, faxinalenses, pescadores artesanais, migrantes e refugiados, dentre outros.

Fonte: Bem Paraná

 

Paraguaios saem às ruas, derrubam ministro da Saúde e agora querem a queda do presidente

 

O motivo da revolta popular é a incompetência do governo no enfrentamento da pandemia da covid-19

Reprodução Twitter (Foto: Reprodução Twitter)

Sputnik – Após a renúncia do ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, mais cedo nesta sexta-feira (5), o presidente paraguaio se tornou alvo central dos protestos devido à sua gestão da pandemia.

Manifestantes entraram em confronto com a polícia em Assunção, capital do Paraguai, na noite desta sexta-feira (5), enquanto pediam a renúncia do presidente Mario Abdo Benítez devido à maneira como o governo lidou com a crise do coronavírus.

De um lado, as forças de segurança dispararam balas de borracha e gás lacrimogêneo. Do outro, parte dos centenas de manifestantes, que se reuniam ao redor do prédio do Congresso, no centro de Assunção, derrubaram barreiras de segurança, fizeram barricadas e atiraram pedras contra a polícia.

O tumulto transformou o centro histórico da capital em um campo de batalha, com fogo, fumaça e tiros.

"É uma pena que os jovens tenham levado isso tão longe. São pessoas que buscam apenas destruir", disse o ministro do Interior, Arnaldo Giuzzio, ao canal de televisão Telefuturo. "Essa violência não faz sentido."

Conforme publicado pela Reuters, é crescente a indignação com a gestão da pandemia no país, com níveis recordes da doença e hospitais à beira do colapso.

Mais cedo nesta sexta-feira (5), o ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, renunciou, um dia depois que parlamentares pediram sua demissão.

O Paraguai tem registrado um número recorde de casos diariamente, com 115 infecções por 100.000 pessoas nos últimos sete dias. Por enquanto, o país vacinou menos de 0,1% de sua população.

Fonte: Brasil 247

 

Cartório escondeu dados no registro da mansão de R$ 6 milhões de Flávio Bolsonaro – o que indica fraude na operação

Registro foi feito em Brazlândia e aponta possível fraude tanto por parte do senador como do Banco Regional de Brasília na liberação do empréstimo

Flávio Bolsonaro | mansão de R$ 6 milhões em Brasília (Foto: Pedro França /Agência Senado | Reprodução)


247 – A compra de uma mansão supostamente por R$ 6 milhões pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) ganhou novos indícios de fraude, segundo aponta reportagem do jornal Estado de S. Paulo. "O cartório onde o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) registrou a compra de uma casa de R$ 6 milhões em Brasília escondeu informações da escritura pública do imóvel, documento com os dados do negócio que deveria ser acessível a qualquer pessoa que o solicitar. O ato, do 4.º Ofício de Notas do Distrito Federal, contraria a prática adotada em todo o País e representa tratamento diferenciado ao filho do presidente Jair Bolsonaro, segundo especialistas consultados pelo Estadão. As leis que tratam da atividade cartorial não preveem o sigilo", apontam os jornalistas Breno Pires e Rafael Moraes Moura.

No documento, há 18 trechos com tarjas na cor preta. Foram omitidas informações como os números dos documentos de identidade, CPF e CNPJ de partes envolvidas, bem como a renda de Flávio e da mulher, a dentista Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro. Na operação, Flávio financiou R$ 3,1 milhões no Banco de Brasília (BRB), com parcelas mensais de R$ 18,7 mil, que representam 70% do salário líquido de Flávio como senador – R$ 24,7 mil. O titular do cartório, Allan Guerra Nunes, disse que tomou a medida para preservar dados pessoais do casal, mas não soube explicar em qual norma embasou sua decisão, segundo apontam os jornalistas.

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COVID-19: Arapongas registra 76 novos casos, 75 curados e um óbito



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta, (05/03), o registro de 76 novos casos, 75 curados e 01 óbito por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 11.233 casos dos quais 10.069 já estão curados (89,6%), 960 ainda estão com a doença e 204 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 44.829 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
204º óbito, ocorrido em 04/03: Paciente do sexo feminino, 49 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 04/02 com resultado positivo divulgado no dia 08/02, internada em leito de enfermaria em 09/02, transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito ontem. 04/03.
Paciente feminino, 57 anos, com comorbidades registradas, realizado coleta do exame em 22/02 com resultado positivo divulgado em 25/02, vindo a óbito na residência hoje, 02/03.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 171 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 01/03
Entre os 76 casos confirmados, 40 são do sexo feminino com as respectivas idades: 01, 04, 10, 13, 14, 19, 19, 22, 26, 34, 35, 37, 37, 39, 39, 41, 41, 42, 45, 49, 51, 51, 53, 53, 55, 55, 57, 57, 57, 58, 59, 60, 60, 62, 63, 70, 71, 74 e 87 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 36 pacientes com as respectivas idades: 09, 10, 12, 14, 20, 21, 25, 26, 29, 32, 32, 33, 34, 35, 35, 36, 37, 38, 41, 41, 42, 43, 49, 49, 51, 52, 54, 55, 56, 60, 62, 62, 63, 64, 65 e 74 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 22 pacientes internados em leitos de UTI e 11 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 94% dos 50 leitos de UTI e de 67,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos privados, o Hospital possui 07 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Secretaria da Mulher firma parceria com Associação de Síndrome de Down

 

Esportes e Educação municipais também participam de projeto que vai até 31 de março


As secretarias municipais da Mulher e Assuntos da Família, a de Esportes, e o Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (Came), da Autarquia Municipal de Educação, participam, ao lado da Federação Paranaense de Síndrome de Down e o curso de medicina da Unicesumar, das celebrações do Dia Internacional de Síndrome de Down, que acontece em 21 de março. A data foi escolhida por fazer referência às três cópias do cromossomo 21 que aqueles que têm Down apresentam.

No Dia Internacional, as pessoas que vivem e trabalham com aqueles que possuem a T21 (trissomia do cromossomo 21) – responsável por 95% dos casos de Síndrome de Down – reúnem-se ao redor do mundo e participam de atividades que objetivam aumentar a conscientização pública acerca da questão, criando uma voz global que, em uníssono, defende os direitos, a inclusão e o bem-estar das pessoas com Down.

Em Apucarana, a Associação Download tem 60 famílias e tenciona informar melhor a população sobre a incidência de Síndrome de Down, cerca de uma a cada 700 nascimentos. Estima-se que na cidade haja até 194 portadores da síndrome.  “Há muito desconhecimento sobre a T21 e, por isso, criam-se mitos e discriminação. Nós usamos o termo “capacitismo” para nos referirmos ao preconceito em relação às pessoas com deficiência”, afirma Liana Bassi, vice-presidente da Associação Download. ”Por isso o mês de março é para dar visibilidade às pessoas com T21, enfatizando suas potencialidades”, explica.

Além da vice-presidente, Larissa Bassi Piconi, filha de Liana e mãe de Joaquim, de 4 anos, esteve no Salão Nobre da Prefeitura, onde foi feito o lançamento da campanha “Conectados pela inclusão”. Outros membros da associação participaram por teleconferência.

Para Larissa, o que acontece com os portadores da Síndrome de Down é o fato de que as regras sociais são estabelecidas por pessoas que não são portadores de deficiência (PcD) d, por isso, “a deficiência não está no indivíduo, mas na relação deste indivíduo com a sociedade. Precisamos criar condições de acesso e participação para essa pessoa”, defendeu. “Precisamos de uma sociedade inclusiva, onde todos caibam.”

Transversalidade

A extensa programação inclui palestras, rodas de conversa, caminhada individual, reuniões, lançamento de Lei Municipal, encontro com professores e até mesmo discussão dos dilemas e desafios para a mulher de maternidade atípica. “A Lei Municipal que vamos lançar em 21 de março obriga os estabelecimentos de saúde e hospitais a comunicar imediatamente o nascimento de crianças com T21 às associações e entidades que atuam com essa demanda em nossa cidade”, diz o prefeito Junior da Femac.

Para a secretária da Mulher Denise Canesin, esta é uma parceria inovadora. “Há uma transversalidade nas políticas públicas para atender às necessidades dos portadores de T21. As famílias não podem ser negligenciadas e as pessoas com Down precisam ter a chance de viver saudavelmente e ter o menor número possível de limitações”, afirma a secretária.

A Associação Download participa da campanha do Mês da Mulher e a secretaria da Mulher, por sua vez, intermedia duas ações: uma com os residentes da Autarquia Municipal de Saúde, sobre os “Desafios da maternidade atípica” e outra com os estudantes de psicologia, fisioterapia e pedagogia da FAP sobre “O que todos precisam saber sobre a T21”.

 

 

Junior da Femac recebe apoio da câmara para compra de vacinas

 

Câmara de Vereadores manifesta apoio a iniciativa e destina dinheiro de recursos/sobras para aquisição do imunizante


Depois de anunciar a adesão de Apucarana ao consórcio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para compra de vacina contra a Covid-19, o prefeito Junior da Femac recebeu nesta sexta-feira, uma carta em que o Legislativo manifesta apoio à Prefeitura em todos os processos de aquisição de imunizantes. Ainda no documento, assinado por todos os vereadores, a Câmara Municipal declara que irá destinar o dinheiro dos recursos que devolve para o Executivo Municipal para a compra de vacinas.

O documento foi entregue em mãos pelo presidente da Câmara, Francylei de Godói “Poim”, acompanhado dos vereadores Tiago Cordeiro, Marcos da Vila reis, Rodrigo Lievore “Recife”, Luciano Facchiano, Luciano Molina e Jossuela Pinheiro.

Esse valor disponibilizado pelo Legislativo é referente às sobras, ou seja, economia de recursos do duodécimo repassado mensalmente pelo próprio Executivo, para que a Câmara mantenha suas atividades. O retorno dos recursos geralmente é feito a cada semestre.

“O prefeito pode contar com esse dinheiro das sobras e se precisar vamos economizar ainda mais contribuir o máximo possível dentro desse objetivo que visa ofertar mais vacinar para nossa população”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Franciley Preto Godoi (Poim).

O prefeito enalteceu a atitude dos vereadores que pode ser avaliada como inédita no Paraná. “Agradeço demais. É um ato maravilhoso e podem ter certeza que iremos participar de todos os processos que nos permita comprar vacinas. O apoio de cada vereador é fundamental para que possamos concretizar esse objetivo que tem um único propósito: salvar vidas”, enfatizou Junior da Femac.

O prefeito Junior da Femac assinou na terça-feira (2) o termo de adesão ao consórcio de estados e municípios, que tem por objetivo a compra de vacinas contra a Covid-19. A iniciativa da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), lançada na segunda-feira passada, já tem a adesão de centenas de prefeituras.

“Não podíamos ficar de fora desta alternativa que possibilita avançar mais rapidamente a imunização dos apucaranenses contra o novo coronavírus. A administração municipal vai fazer sua parte para proteger a nossa população neste momento de pandemia”, afirma o prefeito Junior da Femac.

A previsão é que a associação seja oficialmente instalada até o dia 22 de março. Outra etapa que deve ser cumprida neste processo é a elaboração de projeto de lei para as câmaras municipais aprovarem a participação das suas respectivas cidades nas compras das vacinas.

A institucionalização do consórcio é uma forma dos municípios estarem organizados para fazer a compra das vacinas, caso o Plano Nacional de Imunizações (PNI) não seja capaz de cumprir a demanda.  “O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso do Plano Nacional de Imunização (PNI) não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, explica o presidente da FNP, Jonas Donizette.

Entre as principais possibilidades dos gestores públicos financiarem a aquisição dos imunizantes estão recursos federais; financiamento por organismos internacionais e doações de investidores privados brasileiros.

 

Ezílio Manchini é o novo Procurador-Geral de Apucarana

 

Militando na advocacia há 32 anos, o novo procurador jurídico disse estar honrado pela oportunidade

(Foto/PMA)


Em ato realizado no gabinete municipal, o prefeito Júnior da Femac nomeou nesta sexta-feira (05/03) o advogado Ezílio Henrique Manchini, como novo Procurador-Geral da Prefeitura de Apucarana. O cargo, que de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro do ano passado foi conduzido pelo atual vice-prefeito, advogado Paulo Sérgio Vital, estava sendo gerido interinamente pelo servidor efetivo da procuradoria, advogado Rubens Henrique de França.

“Dr. Ezílio é um profissional de renome, experiente e capacitado. Uma pessoa de fino trato que com certeza vem para somar muito com seu olhar sereno, sério e firme”, pontuou o prefeito Júnior da Femac, que enalteceu o trabalho realizado por Paulo Vital ao longo dos últimos oito anos e parabenizou Rubens de França pela condução interina da procuradoria.

Militando na advocacia há 32 anos, o novo procurador jurídico disse estar honrado pela oportunidade. “A advocacia é a minha vida e posso dizer que vou desempenhar a função com grande responsabilidade. Tenho um nome a zelar, que herdei de meu pai. Agradeço a confiança do prefeito Júnior da Femac e farei de tudo, juntamente com o corpo jurídico, para corresponder”, afirmou Dr. Ezílio Manchini.

Durante o ato de nomeação, o prefeito Júnior da Femac apresentou o empresário Ivanildo da Silva, conhecido Ivan da Sarges Motos, que desde meados de janeiro responde pela Secretaria Municipal de Assuntos Estratégicos. Com formação acadêmica em diversas áreas, entre elas, administração pública, administração de empresas, direito, matemática e Educação, Ivan tem entre as primeiras missões a regularização fundiária no município.

“Temos muitos desafios na área de habitação, e o Ivan é uma pessoa com grande capacitação que com certeza vai dar sua parcela de contribuição. Além da regularização fundiária, temos o desafio de conclusão do Residencial Fariz Gebrin, e a condução do processo de liberação das mil unidades junto ao Programa Casa Verde Amarela, do Governo Federal (extinto Minha Casa, Minha Vida) conquistadas por Apucarana”, anunciou o prefeito.

Para assumir à função pública, Ivan revelou que se descompatibilizou de suas obrigações empresariais. “Deixei a administração da empresa por amor a Apucarana. A cidade vem sendo muito bem cuidada e quero ajudar a deixá ainda melhor”, disse o secretário que, nos 45 dias que está à frente da pasta, disse já ter realizado um amplo levantamento dos desafios da área habitacional.

Zelando pelos protocolos exigidos pela saúde em prevenção ao novo coronavírus, o evento conduzido pelo prefeito Júnior da Femac no gabinete municipal contou com a presença do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital, da equipe da Procuradoria-Geral do Município e dos vereadores Francisley Poim, Marcos da Vila Reis, Jossuela Pinheiro, Rodrigo Liévore (Recife), Luciano Facchiano e Tiago Cordeiro.

 

Drive-thru vacina quase mil pessoas nesta sexta-feira

 

Ontem foram vacinados 958 pessoas na faixa etária de 80 a 84 anos, 17 pessoas com 85 anos ou mais e 17 trabalhadores da saúde a partir de 50 anos


Perto de mil pessoas (992) foram vacinadas nesta sexta-feira (5) no primeiro dia de vacinação da Covid-19 para idosos a partir de 80 anos em Apucarana. O sistema drive-thru de imunização montado no estacionamento do Ginásio Lagoão registrou grande movimento na parte da manhã e início da tarde, mas sem a ocorrência de grande espera. Já quem procurou o atendimento a partir das 14 horas não enfrentou fila.

Olindo Batista, de 83 anos, elogiou a rapidez do atendimento ao ser vacinado por volta das 15 horas. “Não esperei quase nada. Estava ansioso para chegar a minha vez e agora estou aliviado”, afirmou.

O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, detalhou o balanço da vacinação desta sexta-feira. Foram 958 pessoas na faixa etária de 80 a 84 anos, 17 pessoas com 85 anos ou mais e 17 trabalhadores da saúde com mais de 50 anos.

A vacinação no drive-thru vai continuar neste sábado, domingo e se estende durante a próxima semana, sempre entre 8h30 e 17 horas.

No momento da vacinação, o idoso deve apresentar o CPF ou o Cartão do SUS e um documento com foto.