Ministério
da Saúde informou nessa quinta-feira que receberá 38 milhões de imunizantes
neste mês. Previsão do governo era de 46 milhões
(Foto: Agência Brasil)
Tácio Lorran, Metrópoles - O Ministério da Saúde prevê a entrega, ao longo deste mês, de
cerca de 38 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus.
Das
doses que tiveram a entrega atrasada, aproximadamente 4 milhões são da vacina
desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford que
seriam importadas da Índia.
Marco
Aurélio Carvalho, jurista e sócio-fundador do grupo Prerrogativas, avalia que o
STF tem uma oportunidade única de resgatar sua credibilidade ao votar pela
suspeição do ex-juiz Sergio Moro e devolver os direitos políticos do
ex-presidente Lula
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)
Marcelo Hailer, Revista Fórum - Marco Aurélio Carvalho, advogado e membro do grupo
Prerrogativas, declarou em entrevista ao Fórum Onze e Meia, que o Supremo
Tribunal Federal (STF) tem uma oportunidade única de resgatar uma parte de sua
credibilidade e votar pela suspeição do ex-juiz Sergio Moro e devolver os
direitos políticos do ex-presidente Lula.
“Tenho uma crença
fundamentada no processo e em uma análise jurídica: não vejo outra saída para o
Supremo que não seja a de se reacreditar, voltar a recuperar um pouco da
credibilidade que ele perdeu. O supremo tem uma oportunidade singular, é a
validade ou não de um princípio fundante que é o direito da imparcialidade”,
disse Carvalho.
“Olhando
para o que aconteceu com o Bolsonaro, me dá um certo mal-estar não ter votado
em alguém contra ele", disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
sobre o resultado da eleição de 2018. Ele votou nulo no segundo turno entre
Haddad e Bolsonaro
(Foto: ABr)
247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos
principais articuladores do golpe que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff,
admitiu sentir um “certo mal-estar” por ter anulado o seu voto e não ter votado
em Fernando Haddad na eleição presidencial de 2018. “Pergunta se eu me
arrependo? Olhando para o que aconteceu com o Bolsonaro, me dá um certo
mal-estar não ter votado em alguém contra ele”, disse FHC em entrevista à
revista Época.
Segundo o tucano,
esta teria sido “a única vez na vida” em optou por anular o voto. Não
acreditava na possibilidade de o outro lado fazer uma coisa, que, no meu modo
de entender, fosse positiva. Embora eu reconheça que o outro lado tinha mais
sensibilidade social do que o Bolsonaro. Mas tinha medo que houvesse uma crise
muito grande financeira e econômica e rachasse ainda mais o país. Só em
desespero que se vota nulo”, justificou.
“Tinha
votado no Geraldo Alckmin no primeiro turno e fiquei sem ter candidato. E achei
melhor que uma candidatura do PT, de uma pessoa que eu conheço até, me dou bem
com ele, o Fernando Haddad. É uma boa pessoa, mas eu achei que ele era pouco
capaz de levar o Brasil, naquela época. Hoje, deve ter melhorado. A pior coisa
é você ser obrigado a não ter escolha. Ao não ter escolha, permite o que
aconteceu: a eleição do Bolsonaro. Teria sido melhor algum outro?
Provavelmente, sim. Pergunta se eu me arrependo? Olhando para o que aconteceu com
o Bolsonaro, me dá um certo mal-estar não ter votado em alguém contra ele”,
completou FHC em seguida.
Apesar de defender
um candidato do centro para disputar o pleito presidencial de 2022, FHC
ressaltou que não descarta a possibilidade de votar em um candidato do PT para
impedir a reeleição de Jair Bolsonaro. “Depende de quem do PT seria capaz de
levar o país. Espero que não se repita esse dilema. Pouco provável que se
repita. O PT perdeu muita presença. O Lula tinha uma imantação, que era do
Lula, e não do PT. Não sei quem vai ser o candidato do PT. Mas eu prefiro que
seja um candidato saído do PSDB, do centro, não necessariamente do PSDB”,
afirmou.
“Por
enquanto, temos um polo só que é negativo: a favor do Bolsonaro ou contra. Não
temos o outro. Quem for capaz de criar um polo que transcenda seu próprio
partido e chegue ao povo terá meu voto, independentemente de ser do meu partido
ou não”, destacou.
“Isso não
é sobre o Brasil. Mas sobre a região e todos os demais", afirmou o
diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, que pediu
para que a pandemia no país seja levada “muito a sério"
OMS cita "discussão urgente" sobre a pandemia (Foto: Reuters | Agência Brasil)
247 - O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde
(OMS), Tedros Adhanom, afirmou nesta sexta-feira (5) que a escalada de
infecções e mortes pelo coronavírus no Brasil não é apenas um risco para os
brasileiros, e sim para toda a América Latina e o mundo.
Por mais este
aspecto, portanto, disse Adhanom, a pandemia no Brasil precisa ser levada
“muito a sério”. “Isso não é sobre o Brasil. Mas sobre a região e todos os
demais", avaliou o diretor da organização.
A
preocupação tem fundamento. Até mesmo cientistas britânicos temem que o Brasil
se torne uma "fábrica"
de variantes do coronavírus com potencial para escapar por
completo da eficácia das vacinas. O pesquisador da Fiocruz Amazônia Felipe
Naveca também explicou que a explosão de casos de Covid-19 no Brasil favorece o
surgimento de novas variantes.
Nesta semana, o
país ultrapassou a triste marca de 260 mil óbitos pela doença, número que não
deve parar por aí. "A ideia de que somos pária no mundo não é verdade.
Isso já está ultrapassado. Hoje, somos uma das ameaças", resumiu o
jornalista Jamil Chade.
O
diretor-executivo de emergências da OMS, Mike Ryan, alertou para o fato de que
a chegada das vacinas não representa o fim imediato da pandemia. “Estou muito
preocupado, os governos e as pessoas pensam que chegamos ao fim desta pandemia,
mas não chegamos. A chegada das vacinas contra a Covid-19 é um momento de
esperança, mas pode ser um momento em que perdemos o foco".
As
desistências ocorrem depois que o ministro Edson Fachin decidiu colocar as
suspeições dos desembargadores em pauta para apontar que não há suspeição dos
desembargadores na ação do sítio. Com isso, a discussão sobre a suspeição de
Moro, no caso do tríplex do Guarujá, seria esvaziada
Edson Fachin e o ex-presidente Lula (Foto: Adriano Machado - Reuters | Ricardo Stuckert / Instituto Lula)
Conjur - O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo
Tribunal Federal, aceitou duas solicitações de desistência formuladas pela
defesa do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia. Nos agravos em Habeas
Corpus, agora retirados de pauta, o petista pedia a suspeição dos
desembargadores João Pedro Gebran Neto e Carlos Eduardo Thompson Flores, do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Para os advogados,
Thompson se mostrou parcial ao dizer que a sentença do ex-juiz Sergio Moro no
caso do tríplex do Guarujá era "irretocável" e
"irrepreensível". Na ocasião, o magistrado era presidente do TRF-4 e
o recurso do sítio ainda não havia sido julgado pela corte.
Já na
solicitação contra Gebran Neto, relator da apelação sobre o sítio, a defesa
argumentou que existe relação de amizade entre o desembargador e Moro, e que a
sentença do ex-juiz no caso do tríplex foi reaproveitada por Gebran na
elaboração da condenação envolvendo o imóvel de Atibaia, ainda que os dois
sejam processos separados.
Quando os dois
agravos em HC foram parar no Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2019, a
defesa contestava uma decisão monocrática do ministro Jorge Mussi, do Superior
Tribunal de Justiça, no caso das suspeições.
De lá
para cá, no entanto, a decisão monocrática foi substituída, já que a 5ª Turma
do STJ julgou o mérito dos HCs, mantendo o entendimento de Mussi. Assim, diz a
defesa, é preciso rebater elementos que surgiram com a apreciação feita pelo
colegiado.
Os
advogados também disseram a Fachin que novos dados precisam ser adicionados aos
pedidos de suspeição,como as
conversas reveladas nesta quinta-feira (4/3) dando conta de uma
articulação envolvendo os desembargadores, a Polícia Federal e procuradores da
"lava jato" em Curitiba para manter Lula preso, a despeito de uma
decisão ordenando a soltura do petista.
Defendem Lula os
advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins, Eliakin Tatsuo e Maria de Lourdes
Lopes.
Bastidores
As desistências ocorrem depois que o ministro Fachin decidiu colocar as
suspeições dos desembargadores em pauta. O julgamento começaria nesta
sexta-feira (5/3) e iria até o dia 12.
O
objetivo de Fachin, segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, era apontar que não há
suspeição dos desembargadores na ação do sítio. Com isso, a discussão sobre
outro caso seria esvaziada: a suspeição de Moro no caso do tríplex do Guarujá,
que deve ser julgada no primeiro semestre deste ano.
Fachin, ainda
segundo o Estadão, estaria buscando preservar o legado da "lava jato"
e evitar que a discussão sobre a atuação de Moro contaminasse os demais
processos do MPF em Curitiba.
Conforme
apurou a ConJur, além de adicionar
novos elementos na suspeição dos desembargadores e considerar que a decisão
monocrática de Mussi já foi superada pelo julgamento colegiado feito pelo STJ,
a defesa de Lula pediu as duas desistências para tentar reagir a Fachin.
Os
advogados querem apostar as fichas na suspeição de Moro, já que novos diálogos
entre procuradores e o ex-juiz apontaram que o MPF e a 13ª Vara Federal de
Curitiba atuaram juntos para condenar o ex-presidente petista.
As pós-graduações em
‘Química para a Educação Básica’ e ‘Ensino de Língua Portuguesa e Tecnologia
Educacional Digital’ serão ofertadas pela Universidade Estadual de Londrina
O polo da
Universidade Aberta do Brasil (Polo da UAB) de Apucarana comunica que serão
abertas, na próxima segunda-feira (8/3), inscrições para os cursos de
especialização em ‘Química para a Educação Básica’ e ‘Ensino de Língua
Portuguesa e Tecnologia Educacional Digital’. As duas pós-graduações serão
ofertadas, na modalidade de educação a distância, pela Universidade Estadual de
Londrina (UEL).
De
acordo com secretária municipal de educação, esta é uma excelente oportunidade
de formação continuada para os docentes. “A qualidade dos cursos da UEL é
inquestionável, por isso eu incentivo fortemente os professores do nosso
município, das redes municipal, estadual e privada, a inscreverem-se nas
especializações,” disse.
O
público-alvo do curso de especialização em ‘Química para a Educação Básica’ são
os portadores de diploma de graduação em Ciências, Física, Biologia e Química.
Já a pós-graduação em ‘Ensino de Língua Portuguesa e Tecnologia Educacional
Digital’ destina-se aos formados em Letras e áreas afins.
“Apucarana
está sendo contemplada com 60 vagas, sendo 30 de cada curso. Destaco ainda que
as duas especializações são gratuitas. O único custo que os candidatos terão
refere-se à taxa de inscrição, no valor de R$ 81,00,” acrescentou a
coordenadora do Polo da UAB, Sueli Gomes Rêis Gonçalves.
O
período de inscrições começa na próxima segunda-feira e segue até 19 de março.
Os editais completos podem ser conferidos nos seguintes endereços:
O velório acontece na
Capela Mortuária Central de Apucarana e o sepultamento está marcado para as 18
horas no Cemitério Municipal da Saudade
O prefeito de
Apucarana, Júnior da Femac, emitiu nota de pesar nesta sexta-feira (05/03) pelo
falecimento do farmacêutico e bioquímico de Apucarana, Dr. Kiyoshi Ishii, aos
84 anos. Ishii estava em Birigui (SP) e seu corpo está sendo transladado para
Apucarana.
Membro
ativo da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), o pioneiro
nipo-brasileiro era um dos sócios-administradores do Laboratório Apucarana de
Análises Clínicas, fundado em 1967 e onde atuou por mais de 50 anos. “Seu
falecimento deixa não só a colônia japonesa, mas toda Apucarana em luto.
Kiyoshii Ishii foi um cidadão e profissional exemplar, que deixa um legado de
grande contribuição para a cidade, sobretudo na área da saúde onde acumulou
vasta experiência, conhecimento e prestação de serviços na área hospitalar e de
análises clínicas”, disse o prefeito Júnior da Femac, lembrando que ele também
teve atuação de destaque na Loja Maçônica Moreira Sampaio.
Em
nota, a Acea também lamentou a morte de um dos seus pioneiros. “Na Acea sempre
foi um fiel colaborador. Dr. Kiyoshi deixa um vasto círculo de amizades, os
quais se solidarizam com os familiares neste momento de tristeza”, diz trecho
da nota.
O
velório acontece na Capela Mortuária Central de Apucarana e o sepultamento está
marcado para as 18 horas no Cemitério Municipal da Saudade.
Estreou nesta sexta-feira (5) o primeiro episódio
do documentário inédito e autobiográfico produzido sobre a vida do ex-senador,
ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba Roberto Requião (MDB). O
trabalho é uma homenagem ao aniversário de 80 anos do emedebista.
A
história é contada pelo próprio político, numa entrevista exclusiva, em oito
episódios. O documentário poderá ser assistido nos canais oficiais de Requião
no You Tube
Lula
cresceu em número de seguidores, cresceu em engajamento e cresceram as procuras
por ele no Google, enquanto Bolsonaro, presidente do País que usou as redes
sociais (com robôs) para se eleger em 2018, está parado
Lula, Jair Bolsonaro - economia (Foto: Reprodução)
247 - Jair Bolsonaro está estagnado no ranking de popularidade digital
medido pela consultoria Quaest e vê o ex-presidente Lula se aproximar de sua posição.
A Quaest avalia o desempenho de personalidades políticas brasileiras nas
plataformas Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google.
Em uma escala de 0
a 100, sendo que 100 representa o máximo de popularidade, Bolsonaro tem 62,3
pontos no ranking, na liderança da lista. Lula, por sua vez, apresentou
crescimento nos últimos meses e, agora, tem 55,9 pontos. Com uma diferença de
6,4 pontos, Lula é o principal antagonista de Bolsonaro também no campo
digital.
Segundo
o pesquisador Felipe Nunes, professor de ciência política da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor da Quaest, ouvido pela Folha de S.
Paulo, um outro fator além do péssimo desempenho de Bolsonaro no
governo pode estar contribuindo para a ascensão de Lula. “O que fez Lula
voltar? Objetivamente: ele cresceu em número de seguidores, cresceu em
engajamento e cresceram as procuras por ele no Google. O que causou isso? Temas
de comparação entre os preços na era Lula e agora”, disse.
Lula cresceu em
número de seguidores, cresceu em engajamento e cresceram as procuras por ele no
Google, enquanto Bolsonaro, presidente do País que usou as redes sociais (com
robôs) para se eleger em 2018, está parado.
O caos
bolsonarista na economia e diante da crise sanitária causada pela pandemia do
novo coronavírus está fazendo os brasileiros terem saudades da bonança
econômica da era petista. Lembremos alguns dados dessa época.
Desemprego
O
governo de Jair Bolsonaro bate recordes de desemprego. A taxa de desemprego no
Brasil no último trimestre de 2020 foi de 14,1%, segundo o IBGE, que divulgou
os dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) - o
maior desde 2012, início da série histórica da pesquisa.
Lula, quando
assumiu o poder, em 2003, encontrou um país com com índice de desemprego em
9,2%, deixado pelos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Ao deixar
o governo federal, em 2011, a taxa de desemprego estava em 5,7%, o que foi
superado apenas por Dilma Rousseff (PT), sua sucessora, que levou o país a um
índice de 4,8% em 2014.
Na era
Lula, o nível de desemprego caiu 45% e ainda a mão de obra se qualificou diante
do ingresso de mais pessoas nas universidades, realização dos diversos
programas sociais para incluir as classes mais baixas nas instituições de
ensino superior. Mesmo diante da crise global do sistema financeiro em 2008,
Lula conseguiu manter o desemprego em apenas 6,8%, quando grande parte dos
países ricos da Europa enfrentam um aumento enorme da desocupação.
Salário
mínimo
FHC
deixou o governo com o salário mínimo a R$ 200 mensais. Ao deixar o governo,
Lula tinha elevado o salário para R$ 510,00, um aumento de 155% em relação ao
valor do início de seu mandato, e 53,6% de aumento real, descontando-se a
inflação do período. De 2003 a 2010, o poder de compra do salário mínimo passou
de 1,38 cesta básica para 2,06 cestas básicas.
Atualmente, com
Bolsonaro e o reajuste para R$ 1.100, em vigor desde 1º de janeiro, e levando
em consideração o atual preço da cesta básica, de R$ 696,71 (mais da metade do
novo salário), o poder de compra dos brasileiros que recebem o mínimo legal é
equivalente a 1,58 cesta básica. Isto é, durante os anos do golpe de Estado,
enquanto a inflação aumentou, não houve aumento real do salário mínimo.
PIB
Em
2003, Lula pegou um país com um Produto Interno Bruto (PIB) de U$ 508 bilhões.
Ele deixou o governo com um PIB de U$ 2,209 trilhões, um crescimento nunca
antes visto em tão pouco tempo, segundo o Banco Mundial.
Em
2002, o Brasil ocupava a 13ª posição no ranking global de economias medido pelo
PIB em dólar, segundo dados do Banco Mundial e FMI. Chegou a ser o 6º em 2011,
desbancando a Grã-Bretanha.
Já
durante Bolsonaro, o PIB registrou queda de 4,1% em 2020 na comparação com
2019, segundo o IBGE. O indicador totalizou apenas U$ 1,31 trilhões em 2020. O atual
governo assumiu a 9ª maior economia do mundo. Com a queda de 4,1%, o país é
atualmente a 12ª economia mundial.
Inscreva-se na TV 247, seja membro, e compartilhe:
"O
governo que vier a suceder essa infâmia terá que ressignificar a morte para que
a vida possa ser valorizada. Um memorial terá que ser construído para todas as
vítimas da Covid-19 e o país terá que viver seu luto", diz o professor
Silvio Almeida
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
247 – O intelectual Silvio Almeida reflete sobre o
culto à morte no bolsonarismo, em sua coluna desta sexta-feira. "Bolsonaro
nos retirou o direito de luto, nos deixou sem o direito de lidar com a morte
como parte da vida. Sequer consegue aparentar tristeza ou calar-se diante da
dor. Em muito esse homem contribuiu para que os brasileiros hoje tenham medo de
viver, simplesmente porque também têm medo de morrer", diz ele.
"O governo
que vier a suceder essa infâmia que toma conta de nosso país terá que, além de
fazer todo o exato oposto, ressignificar a morte para que a vida possa ser
valorizada. Um memorial terá que ser construído para todas as vítimas da
Covid-19 e o país terá que viver seu luto", pontua.
Declaração
do vice-presidente, general Hamilton Mourão, em defesa da suspensão das
atividades para combater o coronavírus, ocorre após Jair Bolsonaro dizer que
'no que depender de mim nunca teremos lockdown'
247 - Após Jair Bolsonaro mais uma vez debochar
das vítimas da Covid-19 e dizer que "no que depender de mim nunca
teremos lockdown", o vice-presidente da República, general Hamilton
Mourão, rebateu sua fala e defendeu nesta sexta-feira (5) a prática e a
autonomia dos governadores para decretarem lockdown “se for necessário”.
"Cada gestor
tem a avaliação da situação em sua região e deve tomar as medidas
necessárias", disse Mourão, segundo relatou o jornalista Guilherme Amado,
em suacoluna no
portal Época.
Durante
a semana, Jair Bolsonaro promoveu uma série de ataques às medidas protetivas
contra a Covid, no momento que o Brasil amarga o colapso do sistema de saúde e
quase duas mil mortes diárias em decorrência do vírus.
Além de pregar
contra lockdown, ele condenou o uso da máscara e disse que é preciso
parar de “mimimi”, referindo-se
às 260.970 mil vítimas da Covid-19 no Brasil.
Ex-prefeito
de São Paulo comparou a prática de genocídio de Jair Bolsonaro contra a
população brasileira com a frieza de um serial Killer
(Foto: Divulgação)
247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad usou
suas redes sociais na noite desta quinta-feira (4) para comparar a prática de
genocídio de Jair Bolsonaro contra a populaçao brasileira com a frieza de um
serial Killer.
“Bolsonaro é um frio serial killer: coloca o que passa fome
contra o que morre asfixiado sem assistir nenhum dos dois”, disse Haddad.
Durante a semana,
Jair Bolsonaro condenou o uso da máscara, pregou contra lockdown e disse
que é preciso parar de “mimimi” referindo-se às 260.970mil
vítimas da Covid-19 no Brasil.
Imunização pelo
sistema drive-thru no Lagoão vai acontecer nesta sexta-feira, sábado, domingo e
na próxima semana
Apucarana começa vacinar nesta sexta-feira, (5) os idosos a
partir dos 80 anos. A imunização deste novo grupo prioritário será realizada
pelo sistema drive-thru, no estacionamento do Ginásio de Esportes Lagoão, entre
8h30 e 17 horas. A vacinação vai se estender no sábado e domingo neste mesmo
local e horário. A vacinação pelo sistema drive-thru no Lagoão já
vem acontecendo desde terça-feira (2) para os idosos com 85 anos ou mais e
profissionais de saúde a partir de 50 anos. “A partir desta sexta-feira as
nossas equipes de vacinação também atenderão os idosos entre 80 e 84 anos.
Vamos manter essa estrutura de vacinação no Lagoão também no final de semana e
durante a próxima semana. As vacinas estão chegando e nossa equipe está
preparada. Se Deus quiser, no menor prazo de tempo possível vamos vacinar todos
os apucaranenses”, afirma o prefeito Junior da Femac. Conforme dados do IBGE a estimativa é de que
Apucarana tenha 1,2 mil pessoas na faixa etária de 80 a 84 anos. No momento da
vacinação, o idoso deve apresentar o CPF ou o Cartão do SUS e um documento com
foto. Segundo balanço divulgado pela Autarquia Municipal
de Saúde (AMS), 778 apucaranenses foram imunizados entre terça-feira e hoje
pelo sistema drive thru no Lagoão. “Foram 584 idosos do grupo de 85 anos ou
mais e 194 profissionais de saúde com mais de 50 anos de idade”, informou vice
presidente da AMS, Emídio Bachiega.
Anúncio foi feito
nesta quinta-feira (04/03) em reunião da direção do Providência com o prefeito
Junior da Femac
(Foto/PMA)
O Hospital da
Providência, em Apucarana, está abrindo mais seis leitos, sendo três em Unidade
de Terapia Intensiva (UTI), e mais três no sistema semi-intensivo. Ao mesmo
tempo, a instituição irá agregar mais seis leitos clínicos, todos reservados
para atender pacientes da Covid-19.
O
anúncio foi oficializado no final da manhã desta quinta-feira, em reunião por
vídeo conferência mantida pelo prefeito Junior da Femac com a diretora geral do
Hospital da Providência, irmã Geovana Ramos. Também participaram o
vice-prefeito Paulo Sérgio Vital; o vice-presidente da Autarquia Municipal de
Sáude, Emídio Bachiega; e o superintendente em Atenção Básica de Saúde, Marcelo
Viana; além do vereador Luciano Molina.
Foi
confirmada ainda a abertura de mais nove leitos clínicos infantis, que começam
a ser ativados nesta sexta-feira no Hospital Materno Infantil do Providência. O
prefeito Junior da Femac reivindicou um reforço emergencial para Apucarana,
junto ao Governo do Estado, por meio do secretário de saúde, Beto Preto.
“Diante
deste quadro iminente de colapso do sistema de saúde local, com a ocupação de
leitos muito próxima de 100% da sua capacidade, buscamos ajuda junto à
Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e também junto ao Ministério da Saúde”,
informou o prefeito, assinalando que, “felizmente, obtivemos uma resposta
positiva”.
Até o
início da noite desta quinta-feira (4), a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do
Providência, destinada exclusivamente para pacientes da Covid-19, tinha dezoito
das suas vinte vagas ocupadas.
Durante
a vídeo conferência a irmã Geoavana Ramos também reforçou a recomendação das
autoridades da saúde pública, no sentido de que a população respeite o
distanciamento social e use máscaras. “É preciso que todos tenham consciência
do momento difícil que enfrentamos e colaborem para evitar a falta de leitos de
internamento”, observou a diretora do hospital.
A
direção dos dois hospitais foi orientada a manter estoques altos de oxigênio
nos reservatórios (tanques) instalados nos dois prédios.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou nesta quinta, (04/03), o registro de 52 novos casos, 62 curados
de COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 11.157 casos
dos quais 9.994 já estão curados (89,6%), 960 ainda estão com a doença e 203
infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 44.544 testes. Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que: Entre os resultados dos testes públicos e privados
realizados no município, foram divulgados 174 resultados negativos nesta data. Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 26/02. Entre os 52 casos confirmados, 31 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 17, 20, 24, 25, 26, 26, 26, 28, 29, 31, 32,
34, 36, 37, 38, 41, 42, 42, 42, 45, 48, 49, 50, 55, 55, 56, 61, 61, 63, 66 e 69
anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 21
pacientes com as respectivas idades: 20, 21, 29, 30, 31, 32, 32, 36, 38, 40,
41, 42, 43, 46, 47, 50, 54, 57, 68, 70 e 92 anos. Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
dados do dia 26/02 demonstraram que o município possui 22 pacientes internados
em leitos de UTI e 13 pacientes internados em leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 96% dos 50 leitos de UTI e de 72,5%
dos 40 leitos de enfermaria. Referente aos leitos privados, o Hospital possui
07 pacientes internados em leitos de UTI e 03 pacientes internados em leitos de
enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.