terça-feira, 2 de março de 2021

Apucarana confirma mais dois óbitos e 80 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos e 80 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (02) em Apucarana. São agora 158 mortes provocadas pela doença e 6.561 resultados positivos para o novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de uma mulher de 69 anos, que tinha hipertensão arterial. Ela foi internada no Hospital da Providência (HPA) em 24 de fevereiro e morreu no último domingo (28). O segundo óbito é um homem de 81 anos, que enfrentava sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC). Fo internado na segunda-feira (1º) e morreu no mesmo dia.

Os 80 novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 40 homens (entre 10 e 73 anos) e 40 mulheres (entre 10 e 71 anos). Todos estão em isolamento domiciliar. Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 259 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.831.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 24.266 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.171.

Já foram testadas 28.180 pessoas, sendo 13.981 em testes rápidos, 11.805 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.394 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 19 pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 14 em leitos de enfermaria.

O município tem 572 casos ativos da doença.

 

Dallagnol chamou denúncia contra Lula de ‘capenga’ e temia que ex-presidente fosse absolvido

 

Em conversa com procuradores, apresentada ao STF, Deltan Dallagnol admite que não há prova de que Lula tenha cometido os delitos apontados no caso triplex. “O problema é que não estamos provando os crimes diversos. Acho capenga”, disse ele

Deltan Dallagnol (Foto: ABr | Reprodução)


Rede Brasil Atual A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Lula, em 2016, no caso do apartamento do Guarujá, era “capenga”, segundo o procurador Deltan Dallagnol. O integrante da Lava Jato, inclusive, acreditava que Lula poderia ser absolvido. A afirmação foi retirada de novas conversas reveladas entre integrantes da investigação, nesta segunda-feira (1º).

A defesa de Lula enviou, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma nova leva de informações colhidas nas mensagens da Operação Spoofing. Os materiais já revelados mostram que o ex-juiz federal Sergio Moro articulava a acusação, enquanto os membros da Lava Jato usavam as denúncias como instrumentos políticos.

Nas novas mensagens, publicadas pelo Conjur, os procuradores do MPF em Curitiba se diziam preocupados com a repercussão da denúncia que seria apresentada à população, que ficou conhecida como a “coletiva do PowerPoint”. No dia 9 de setembro, cinco dias antes da apresentação, Deltan explicou aos colegas quais narrativas deveriam ser adotadas.

A denúncia da Lava Jato contra Lula era sobre um percentual dos contratos da Petrobras que foi destinado ao ex-presidente, via OAS, depois que o petista supostamente favoreceu a construtora. Entretanto, Dallagnol levanta dúvidas sobre a narrativa, pois embora sustentem que o dinheiro repassado ilegalmente a Lula, não há prova de que o petista tenha cometido os delitos. “O problema é que não estamos provando os crimes diversos. Acho capenga”, disse. 

“Nossa tese da conta corrente é: a) o dinheiro vinha para a OAS em função de várias obras, inclusive Petrobras, e parte disso foi para Lula. b) dinheiro era dado conforme necessidade, como no caso do JD (José Dirceu), e deduzido do valor de propinas devidas, em função do ‘saque’ como em sistema de conta corrente. c) ambas as alternativas estão corretas”, disse Dallagnol. 

“A dúvida é o quanto a tese A vale a pena ser abraçada, porque me parece que ela está na introdução da lavagem. Se estamos dizendo que o dinheiro vinha de outros crimes antecedentes também, ou provamos minimamente, ou em parte seria caso de absolvição. Ou seja, seria caso de condenação apenas em relação à parte dos imóveis que veio da Petrobras, o que seria uma ‘cota ideal’. A tese ‘A’ é verdadeira, mas não sei se podemos assumi-la como discurso oficial como está na peça”, acrescentou Deltan.

Sem provas

Às vésperas da denúncia, Deltan Dallagnol reconheceu não ser possível provar qual percentual dos contratos da Petrobras foi destinado ao ex-presidente Lula. A solução dada pelo procurador foi dizer que todo o desvio foi repassado ao ex-presidente.

“O problema é que não temos como definir que % de X que vem da Petrobras, e a dúvida não nos beneficia, pelo contrário. De outro modo, se dissermos que todo o X, 100%, vem da Petrobras, a defesa não alegará que tem um percentual que vem de outras obras”, planejou o procurador.

Uma reportagem do ConJur, também nesta segunda-feira, mostra novas revelações nas conversas. Mensagens comprovam que os procuradores também ocultaram uma conversa envolvendo uma testemunha do caso do apartamento do Guarujá, temendo que a fala pudesse “encaixar na tese de Lula” de que ele não quis o imóvel.

Apesar da denúncia considerada “capenga”, Lula foi condenado por Moro a 12 anos e um mês de prisão. Somente depois da sentença condenatória é que o então juiz, analisando um recurso do ex-presidente, reconheceu não ter identificado nenhum valor da Petrobras enviado a Lula.

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Flávio Bolsonaro diz que vendeu imóvel no Rio para comprar mansão em Brasília, mas não há registro

 

Senador Flávio Bolsonaro divulgou nota afirmando que vendeu um apartamento para bancar parte dos R$ 6 milhões gastos na compra de uma mansão em Brasília. Os dois imóveis que o parlamentar possui na capital fluminense, porém, seguem registrados em seu nome e no da esposa

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - Apesar de o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) ter afirmado que vendeu um apartamento que possuía no Rio de Janeiro para bancar parte dos R$ 6 milhões gastos na compra de uma mansão em Brasília, não há registro da transação imobiliária. Segundo reportagem da jornalista Juliana Dal Piva, no UOL, os dois imóveis do parlamentar no Rio de Janeiro continuam registrados em seu nome e no da mulher, a dentista Fernanda Bolsonaro

Na nota, divulgada por sua assessoria, Flávio Bolsonaro afirma que a mansão “foi comprada com recursos próprios, em especial oriundos da venda de seu imóvel no Rio de Janeiro". Questionado sobre o fato, o parlamentar, que é investigado por lavagem de dinheiro, disse ter sido feito um instrumento particular de compra e venda e as certidões para a transferência estão sendo elaboradas.

Ainda segundo a reportagem, o principal apartamento em nome do senador registrado na capital fluminense fica localizado “de frente para a praia da Barra da Tijuca, a cerca de 600 metros do condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro e seu irmão, Carlos, possuem residência”. 

A última anotação do 9º ofício de registro de imóveis foi feita em 2014, quando ele a mulher financiaram o imóvel, adquirido por R$ 2,55 milhões. O outro imóvel em nome do senador é uma sala comercial no Shopping Via Parque, na Zona Oeste do Rio.

Gleisi: mansão de R$6 milhões de Flávio Bolsonaro certamente foi comprada através das rachadinhas

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, apontou que a compra da nova mansão de Flávio Bolsonaro, avaliada em seis milhões de reais, foi feita através de ações escusas. “Flavio Bolsonaro diz que mansão de R$6 milhões foi comprada c/ venda de imóvel no Rio. Q certamente foi comprado com dinheiro das rachadinhas”, diz ela

(Foto: ABr | Reprodução)


247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, apontou em suas redes sociais nesta terça-feira (2) que a compra da nova mansão de Flávio Bolsonaro, avaliada em seis milhões de reais, foi feita através de ações escusas.

“Flavio Bolsonaro diz q mansão de R$6 milhões foi comprada c/ venda de imóvel no Rio. Q certamente foi comprado c/ dinheiro das rachadinhas.Q desfaçatez! Filho d presidente da República, senador, investigado, continuar seus negócios imobiliários, desprezando a crise q passa o povo”, disse Gleisi. 


Saiba mais 

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pretende iniciar um movimento na Câmara dos Deputados para investigar a origem do dinheiro do senador Flávio Bolsonaro, que é investigado no esquema de corrupção da rachadinha, que consiste em desviar salários de servidores, e está comprando uma mansão nababesca de no mínimo 6 milhões de reais, num terreno de 2,2 mil metros quadrados e 1,1 mil metros quadrados de área construída numa área nobre de Brasília.

"O salário de  deputado e de senador não dá para comprar uma casa de R$ 6 milhões, como fez o Senador Flávio Bolsonaro. É preciso investigar a origem do seu patrimônio", diz o parlamentar. 

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Em vídeo, Flávio Bolsonaro diz que recorreu ao GSI para aumentar segurança no entorno de sua mansão

 

Senador, filho de Jair Bolsonaro, que comprou uma mansão em Brasília no valor de R$ 6,1 milhões, diz que a imprensa faz uma “narrativa criminosa” por conta de uma “simples compra e venda de imóveis”

Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - Em um vídeo postado em suas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) voltou a tentar explicar a compra de uma mansão de R$ 6,1 milhões (valor muito acima de seu patrimônio) em Brasília e se disse perseguido pela imprensa. Segundo ele, a mídia faz uma “narrativa criminosa” por conta de uma “simples compra e venda de imóveis”.

O filho do presidente afirma também ter recorrido mais uma vez ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), comandado pelo general Heleno, para pedir mais segurança no entorno de sua mansão.

A outra vez que Flávio recorreu ao órgão foi em outubro, através de suas advogadas, que pediram ajuda e relataram supostas irregularidades que funcionários da Receita Federal teriam cometido contra o parlamentar.

Flávio já havia divulgado uma nota para tentar explicar o alto valor da casa - disse ter vendido um imóvel no Rio de Janeiro e também uma franquia. Apesar dos argumentos, não há registro de transação imobiliária, como registrou reportagem do UOL.


Fachin rejeita pedido da PGR, mantém denúncia contra Arthur Lira e leva caso ao plenário do STF

 

Deputado Arthur Lira foi acusado de corrupção passiva pelo suposto recebimento de propina de R$ 1,6 milhões da Queiroz Galvão pelas obras da empreiteira na Petrobras

Arthur Lira (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)


Danilo Vital, Conjur O fato de o Ministério Público Federal oferecer denúncia contra um deputado federal e, posteriormente, concordar com a tese defensiva de que a mesma deve ser rejeitada não tem relevância tamanha para afastar do Plenário do Supremo Tribunal Federal a decisão de seu recebimento ou não.

Com esse entendimento, o ministro Luiz Edson Fachin negou o pedido de rejeição da denúncia feito pelo deputado federal Arthur Lira (PP-AL), por corrupção passiva, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de capitais, caso investigado no âmbito lavajatista.

Segundo a denúncia inicialmente ofertada, Lira teria recebido indiretamente cerca de R$ 1,5 milhão em valores desviados de obras da Petrobras pela Queiroz Galvão. O esquema foi viabilizado pela atuação de Francisco Ranulfo, diretor operacional da construtora, e o empresário Leonardo Meirelles.

Já os operadores Alberto Youssef e Henry Hoyer teriam sido os responsáveis por fracionar e transferir esses valores para contas situadas em Hong Kong e, depois, devolvê-los ao Brasil em operações dólar-cabo. Foi só após essa etapa que o dinheiro teria chegado ao atual presidente da Câmara dos Deputados.

Na denúncia, a Procuradoria Geral da República destacou que as práticas estariam comprovadas "para muito além de meras palavras de colaboradores". Em petição ao STF, a defesa de Lira disse que a pretensão acusatória se baseia exclusivamente na delação de Alberto Youssef e que ele nem sequer havia sido eleito deputado federal no período em que a lhe imputam a liderança na articulação dos pagamentos indevidos.

Com isso, a defesa pediu a rejeição da denúncia com fundamento na ausência de justa causa. Fachin então pediu manifestação da PGR, que em novo parecer concordou com a tese da defesa. Disse que não há elementos nos autos que comprovem o elo entre o parlamentar e a Queiroz Galvão e registrou a existência de contradição entre as narrativas apresentadas pelos colaboradores.

Mesmo com a concordância da PGR quanto à rejeição da denúncia, Fachin decidiu que não é o momento de atuação imediata e unipessoal do relator no sentido de subtrair do Plenário desta Suprema Corte o exame da denúncia ofertada.

"As pretensões e teses defensivas dos denunciados devem ser suscitadas a tempo e modo, nas respostas escritas à peça acusatória ora processada e ora reiteradas, após o que incumbirá o julgamento pelo Órgão Colegiado competente", concluiu.

Investigação arquivada

Na mesma decisão, Fachin acolhe pedido expresso da PGR para arquivar as investigações em relação a outros três parlamentares do partido de Lira: o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e os deputados Federais Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Eduardo da Fonte (PP-PE).

Segundo o MPF, o acervo indiciário não confirmou a hipótese acusatória cogitada em relação a esses suspeitos “com o mesmo nível de horizontalidade e profundidade de prova dessa participação”.

O arquivamento é deferido porque, segundo a jurisprudência do STF, ele é obrigatório, independentemente de análise das razões invocadas. “Trata-se de decorrência da atribuição constitucional ao órgão da titularidade exclusiva da opinio delicti (convencimento) a ser apresentada perante o Supremo Tribunal Federal.

Esse entendimento tem duas exceções: quando o pedido de arquivamento de Inquérito sob o fundamento de atipicidade da conduta ou de extinção da punibilidade.

Sem desmembramento

Ao oferecer a denúncia, a PGR não solicitou o desmembramento do caso, embora apenas Arthur Lira detentenha de foro de prerrogativa a atrair a competência do Supremo Tribunal Federal.

Ainda assim, Francisco Ranulfo, Alberto Youssef, Leonardo Meirelle e Henry Hoyer também serão processados na corte porque existe indicação de liame probatório entre as condutas atribuídas ao detentor de foro por prerrogativa de função e aos outros quatro codenunciados.

Fonte: Brasil 247

 

Até aliados de Bolsonaro avaliam que compra de mansão escancara a corrupção do clã Bolsonaro

 

Investigado no esquema de corrupção das rachadinhas e com patrimônio declarado de R$ 1,7 milhão, o senador comprou uma das casas mais caras de Brasília e deixou claro que a família lida com dinheiro não declarado

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - A compra de uma mansão avaliada em R$ 5.97 milhões pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos - RJ) em Brasília é criticada até entre aliados próximos de Jair Bolsonaro, que consideram o fato "um tiro no pé". Em um primeiro momento, eles chegara a duvidar da compra, dizendo que o senador não seria “maluco” de fazer algo do tipo, segundo Bela Megaleno Globo.  

A avaliação de auxiliares do Planalto é de que a compra da propriedade de luxo expõe não somente o senador, investigado no esquema das 'rachadinhas', mas também o próprio presidente.

Aliados do governo dizem que Flávio escolheu o "pior momento" para comprar a propriedade, já que, na semana passada, o parlamentar conseguiu anular no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) as quebras de sigilo bancário e fiscal impostas pela investigação. 

Levando em consideração que Flávio tem um patrimônio de R$ 1.7 milhão, fica evidente que o valor da mansão será pago com fundos ilícitos, escancarando a corrupção do clã Bolsonaro. 

Inscreva-se no canal de cortes do 247 e assista a um vídeo em que a equipe do Boa Noite 247 comenta o escândalo da mansão de R$ 6 milhões

 


'Taxa de mercado, operação normal', diz presidente do BRB sobre financiamento imobiliário para Flávio Bolsonaro

 

"Taxa é taxa de mercado. Operação normal. A gente é líder aqui no Distrito Federal", disse o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, sobre o financiamento feito pela instituição que resultou na compra de uma mansão de R$ 6 milhões pelo senador Flávio Bolsonaro

Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa

247 - O presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, negou que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa, tenha sido beneficiado com algum tipo de vantagem no financiamento utilizado na compra de uma mansão de 5,97 milhões. “Taxa é taxa de mercado. Operação normal. A gente é líder aqui no Distrito Federal”, disse Costa em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo

No contrato do financiamento de R$ 3,1 milhões, registrado no dia 2 de fevereiro deste ano no 1º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal, o senador pagará 360 parcelas com taxa de juros efetivos anuais de 4,85% e uma taxa de juros reduzida de 3,71% ao ano, além da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Pelo simulador no site da instituição, um financiamento em condições semelhantes só é possível caso o interessado possua uma renda mínima mensal de R$ 46,4 mil. Neste caso, as parcelas variam entre R$ 18.738,94 e R$ 18.574,47, dependendo da seguradora escolhida pelo tomador do financiamento. O salário bruto do senador é de R$ 33,7 mil, com vencimento líquido de R$ 24,9 mil.  Desta maneira, Flávio Bolsonaro terá que desembolsar 70% do salário para quitar os parcelamentos. O valor do é três vezes maior que a soma total de bens declarados por Flávio à Justiça Eleitoral em 2018. 

O BRB é um órgão do governo do Distrito Federal, que tem Ibaneis Rocha como governador. Ibaneis é aliado de Jair Bolsonaro. Já Paulo Henrique tem o nome cotado para substituir André Beltrão na presidência do Banco do Brasil. 

Operação de crédito da mansão de Flávio Bolsonaro pode indicar fraude também no BRB

 

Compra de uma mansão, no valor de R$ 6 milhões, pelo senador Flávio Bolsonaro levanta suspeita da possibilidade de fraude no BRB, responsável por financiar R$ 3,1 milhões em condições mais vantajosas do que para o público em geral

(Foto: Divulgação)

247 - A compra de uma mansão em Brasília, no valor de R$ 6 milhões, pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado pelo crime de lavagem de dinheiro, levantou a suspeita fraude no Banco Regional de Brasília (BRB), responsável pelo financiamento de R$ 3,1 milhões utilizados na aquisição do imóvel.

Em uma série de postagens no Twitter, o jornalista André Shalders destaca que “o simulador imobiliário do BRB *parece* (atenção, parece) mostrar que a instituição ofereceu condições mais vantajosas a Flávio Bolsonaro do que ao público em geral ao comprar a mansão no lago sul”. 

“Segundo o simulador do banco, um financiamento no valor daquele obtido pelo senador, com o mesmo prazo de pagamento, exigiria uma renda líquida mínima de R$ 46,8 mil -- bem mais q o salário de Flávio no Senado”, diz em outro post. Como senador, Flávio recebe um salário bruto no valor de R$ 33.763,00, que após os descontos é reduzido para R$ 24,9 mil. 

O parcelamento obtido por Flávio Bolsonaro junto ao BRB, porém, foi feito em condições mais vantajosas que oferecidas ao cidadão comum.  Segundo reportagem do site O Antagonista, o valor de R$ 3,1 milhões foi parcelado em 360 meses, com “taxa de juros nominal reduzida de 3,65% ao ano”, abaixo da inflação do ano passado, que foi da ordem de 4,52%. 

O BRB é presidido pelo executivo Paulo Henrique, que tem o nome cotado para assumir a presidência do Banco do Brasil. Ele também ligado ao governador Ibaneis Rocha, aliado do clã Bolsonaro.

Confira as postagens do jornalista André Shalders sobre o assunto.  

 

 

 


Fracasso econômico de Guedes e Bolsonaro faz dólar disparar e moeda americana vai a R$ 5,73

 

A política econômica de Jair Bolsonaro e seu ministro, Paulo Guedes, afunda o Brasil ainda mais na crise. Nesta terça-feira (2), o dólar disparou mais uma vez e a moeda americana atingiu R$ 5,73

(Foto: Reuters | Carolina Antunes/PR)


Infomoney -  Após zerar as perdas na reta final do pregão de ontem e fechar estável, o dólar comercial inicia esta terça-feira (2) com forte valorização contra o real, chegando a atingir

a marca de R$ 5,73

O movimento acontece com investidores reagindo à decisão do presidente Jair Bolsonaro de reduzir a zero as alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a comercialização e a importação do óleo diesel, por dois meses, e do gás de cozinha, sem um prazo definido.

As novas alíquotas do diesel e do GLP residencial entrarão em vigor imediatamente, por serem definidas em decreto, sem necessidade de aprovação pelo Congresso.

Parte da compensação pela redução dos tributos, estimada pelo governo em R$ 3,67 bilhões para este ano, virá do aumento da CSLL de instituições financeiras como os bancos.

Com isso, às 10h45 (horário de Brasília), o dólar comercial operava com ganhos de 1,45%, cotado a R$ 5,6805 na compra e R$ 5,6815 na venda.

Ainda nesta manhã, o Banco Central realizou uma atuação extraordinária no mercado de câmbio, com uma operação de venda de dólares à vista, no valor total de US$ 1 bilhão. O anuncio chegou a amenizar os ganhos da moeda, mas ela logo retomou a forte alta.

O BC já havia anunciado para este pregão um leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em junho e dezembro de 2021.

Em relatório, os economistas da Renascença avaliam que, no atual cenário, o dólar pode escalar para novos patamares, enquanto a curva de juros ficará mais pressionada.

“A expectativa é de que os bancos repassarão parte considerável desse aumento de custos ao tomador, o que encarecerá o crédito e prejudicará a já combalida dinâmica da atividade econômica. Ademais, não custa ressaltar que o quadro pandêmico mostra-se extremamente difícil no Brasil, enquanto o mercado continua no aguardo de avanço da PEC Emergencial”, disseram.

Já José Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos, destaca que as incertezas têm levado o real a se descolar muito de seus pares internacionais.

“Nunca tivemos tão descorrelacionados das moedas de países emergentes ou dos preços das commodities. Nossa moeda não deveria estar acima de R$4,50. Temos que aguardar a votação da PEC Emergencial, que corre o risco de ser fatiada”, avalia. “Será muito ruim este fatiamento, já que colocará sérias dúvidas na aprovação de medidas de contenção de gastos”, diz Faria apontando que o BC deve começar o processo de alta de juros no próximo Comitê de Política Monetária (Copom) daqui 15 dias, de preferência com um aumento de 50 pontos-base na Selic.

Fonte: Brasil 247

 

Editor da revista Piauí questiona Moro sobre mansão de Flavio Bolsonaro: “casa de traficante da Netflix”

 

Jornalista Fernando Barros e Silva provocou o ex-bolsonarista Sérgio Moro, perguntando o que ele achou do "casebre do 01". ""Não parece casa de traficante da Netflix? Menino Moro, parabéns! É bom ver que sua luta contra a corrupção gerou tantos frutos", afirmou

(Foto: Reprodução | ABr)

247 com RBA - O jornalista Fernando Barros e Silva, editor da revista Piauí, questionou nesta terça-feira (2) o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, sobre a mansão que o senador Flávio Bolsonaro comprou em Brasília por cerca de R$ 6 milhões. 

Pelo Twitter, Barros e Silva provocou Moro, perguntando se não parecia "casa de traficante da Netflix" a nova morada do senador acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de liderar uma organização criminosa no caso das rachadinhas.

"Com as devidas escusas, @SF_Moro: o sr. que durante tanto tempo foi agregado de luxo da família, o que achou do novo casebre do 01? Não parece casa de traficante da Netflix? Menino Moro (vou chamá-lo assim), parabéns! É bom ver que sua luta contra a corrupção gerou tantos frutos!", disse o jornalista. 

A compra foi confirmada em 2 de fevereiro, no 1º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito, de acordo com o Estadão. A mansão de Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, está localizada no setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul, vendida como “a melhor vista de Brasília da suíte master”.

Flávio Bolsonaro é investigado pelo esquema de desvios de recursos dos salários de seus assessores, as “rachadinhas“, quando era deputado estadual da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Na investigação, o filho do presidente é suspeito de realizar a lavagem de dinheiro por meio da venda e compra de imóveis.

A denúncia do MP relata que 12 funcionários fantasmas lotados no gabinete de Flávio na Alerj teriam desviado R$ 6,1 milhões dos cofres públicos. O caso foi revelado após relatório do Coaf apontar movimentação atípica de R$ 1,2 milhão, durante um ano, na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio e amigo de Jair Bolsonaro.

Confira o tweet de Fernando Barros e Silva:


Flávio Bolsonaro adquiriu a mansão por meio de um financiamento no Banco de Brasília. O senador conseguiu uma taxa de juros de 4,85% ao ano, por 30 anos. O Estadão calcula que o valor mensal das parcelas será de R$ 16.162,50 – sem contar os seguros e as taxas.

Porém, o salário bruto de um senador da República é de R$ 33.763,00, que após os descontos cai para R$ 24,9 mil. Os R$ 6 milhões da mansão correspondem ao triplo do total de bens declarados por Flávio Bolsonaro à Justiça Eleitoral, em 2018, quando disputou uma vaga no Senado pelo Estado do Rio de Janeiro.

Dois anos atrás, Flávio disse que tinha um total de bens de R$ 1,74 milhão, incluindo um apartamento residencial na Barra da Tijuca, no Rio (R$ 917 mil), uma sala comercial no mesmo bairro (R$ 150 mil), 50% de participação da empresa Bolsotini Chocolates (uma franquia da Kopenhagen, de R$ 50 mil), um veículo Volvo XC de R$ 66,5 mil e aplicações e investimentos que somavam R$ 558,2 mil.

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