"Veja
essa delegada que teria falsificado depoimento. O que isso significa? Conversa
de procuradores ou é conversa de gente do PCC? Tudo isso é muito chocante”,
disse o ministro do STF, referindo-se à revelação de que a delegada Érika
Marena falsificou um depoimento e de que foi protegida por Deltan Dallagnol
Gilmar Mendes e Deltan Dallganol (Foto: STF | ABr)
247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal
Federal, fez seu mais duro ataque à força-tarefa da Operação Lava Jato, ao
compará-la ao Primeiro Comando da Capital, uma das maiores organizações criminosas
do Brasil, conhecida como PCC. “O conteúdo das mensagens às vezes dão
asco. A ideia, por exemplo, de transferir alguém para um presídio, para que
fale ou delate; de alongar a prisão. Veja essa delegada que teria falsificado
depoimento. O que isso significa? Conversa de procuradores ou é conversa de
gente do PCC? Tudo isso é muito chocante”, disse ele, referindo-se à revelação
de que a delegada Érika Marena falsificou um depoimento e de que foi protegida
por Deltan Dallagnol.
A declaração foi
dada em entrevista aos jornalistas Everton Dantas e Aldemar Freire, da Tribuna do Norte. Gilmar também destacou o
papel da mídia brasileira nesse processo. "A mídia de alguma forma foi
aliada desse modelo, que se imaginava estar renovando o Brasil. Hoje estamos
aprendendo que no fundo eram uns tiranetes, sujeitos que tinham pouca visão da
democracia, pouco compromisso com o Direito e, certamente, muito interesse no
seu próprio empoderamento. O conteúdo das mensagens às vezes dão asco."
O
ministro do STF também sugeriu que os integrantes da Lava Jato batam em
retirada. "Deviam pedir desculpas às pessoas e irem para casa, porque não
são mais dignos de estarem nos locais onde estão. Como é que vão continuar
denunciando pessoas?", questiona. O ministro também foi questionado sobre
o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não vou entrar no caso
Lula agora, porque estamos para julgar essa questão e, certamente, vamos ter
que fazer análises em torno desse assunto. O conjunto geral das investigações é
esse que todos estão vendo."
O doutor
Drauzio Varella faz um alerta sobre o atual momento da pandemia. ‘Em várias
cidades, morreu mais gente em dois meses, janeiro e fevereiro, do que no ano
passado inteiro’, destaca. Ele prevê que as próximas semanas serão muito duras
Drauzio Varela (Foto: REPRODUÇÃO/YOUTUBE)
247 - O doutor Drauzio Varella constata que o Brasil
está à beira do colapso total. No programa Fantástico da Rede Globo, ele fez um
alerta sobre o atual momento da pandemia. "No Brasil, que começa a
vacinação sem ter doses em número suficiente, a epidemia nunca esteve tão
agressiva. Nós estamos vivendo os piores momentos", afirmou.
"Olha o que
deu fazer aglomerações nos bares, nas festas clandestinas do fim de ano e no
carnaval. Em várias cidades, morreu mais gente em dois meses, janeiro e
fevereiro, do que no ano passado inteiro", destaca Drauzio. "Está
certo levar o vírus para casa: infectar seus pais, seus avós e as pessoas mais
frágeis da família, só porque você se recusa a usar máscara e a guardar
distância dos outros?", diz.
O
médico também faz alerta sobre a situação das próximas semanas, informa o G1. "As próximas semanas serão
muito duras. Não se iluda: se sua mãe ficar doente, não encontrará vaga nas
UTIs dos hospitais, públicos ou particulares. Como você vai se sentir se ela
morrer de falta de ar numa cadeira da sala de espera?", desabafa o médico.
Prefeitura de Arapongas,
através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo, (28/02), o
registro de 74 novos casos, 53 curados de COVID-19 registrados no município.
Agora o município chega a 10.807 casos dos quais 9.798 já estão curados (90,7%),
811 ainda estão com a doença e 198 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já
foram realizados 43.499 testes. Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que: Entre os resultados dos testes públicos e privados
realizados no município, foram divulgados 98 resultados negativos nesta data. Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 24/02. Entre os 74 casos confirmados, 44 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 03, 04, 07, 09, 20, 22, 23, 24, 25, 25, 28,
29, 33, 35, 36, 36, 36, 39, 40, 40, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 46, 46, 46, 47,
47, 48, 49, 50, 51, 54, 55, 55, 57, 57, 58, 61 e 64 anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 30
pacientes com as respectivas idades: 15, 16, 18, 19, 20, 21, 23, 24, 25, 25,
25, 27, 27, 29, 30, 34, 38, 39, 39, 44, 45, 46, 49, 50, 50, 55, 56, 60, 62 e 64
anos. Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
dados do dia 26/02 demonstraram que o município possui 14 pacientes internados
em leitos de UTI e 16 pacientes internados em leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 90% dos 50 leitos de UTI e de 82,5%
dos 40 leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve
aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela
SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de
UTI e 40 leitos de enfermaria. A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
Para
Batochio, conversas entre procuradores constituem encontro fortuito de provas e
podem ser usadas: "tropeçou-se em um cadáver"
Conjur- A cada conjunto de conversas entre
procuradores do consórcio de Curitiba enviado ao Supremo Tribunal Federal,
parte da comunidade jurídica é tomada por espanto e indignação com os métodos lavajatistas.
O acervo de
diálogos apreendido no bojo de uma operação da Polícia Federal ainda quando
estava sob o comando do então ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança
Pública), que mirava hackers responsáveis
por invadir celulares de autoridades, suscita dúvidas sobre o seu uso como
prova, validade jurídica e até sobre investigação dos envolvidos.
O
criminalista José Roberto Batochio diz
acreditar que as conversas entre procuradores constituem caso de encontro
fortuito de provas. "A discussão sobre ilicitude do
conteúdo dessa prova perde a relevância que apresentaria se se tratasse de
prova buscada e produzida em investigação instaurada especificamente com o
escopo de apurar os crimes dos agentes da autoridade revelados, por acaso, fora
de seu trilho investigatório", explica.
O advogado lembra
que esses diálogos foram apreendidos pela PF, tiveram cadeia de custódia
preservada e que foram oficialmente periciados e objeto de decisões judiciais.
"O encontro empírico das provas foi acidental. Tropeçou- se em um cadáver
cuja existência se ignorava", resume.
Parte
relevante do material colhido pela operação spoofing já havia sido divulgada
pelo site The Intercept Brasil e
outros veículos na série que ficou conhecida como "vaza jato". Os
novos diálogos selecionados pela defesa do ex-presidente Lula, contudo,
apresentam novo peso jurídico, uma vez que mostram que não só o petista,
mas outras autoridades foram perseguidas pelos
integrantes do Ministério Público no Paraná e pelo então juiz Sergio Moro.
Publicada no
último dia 15 de janeiro nos três maiores jornais do país, uma carta assinada
por mais de uma centena de advogados critica de forma dura e incisiva a maneira
como estão sendo conduzidos os processos na operação "lava jato". O
texto afirma que o Brasil passa por um período de "neoinquisição" e
que, no "plano do desrespeito a direitos e garantias fundamentais dos
acusados, a 'lava jato' já ocupa um lugar de destaque na história do
país".
Assinaram a carta,
entre tantos outros, os advogados Eduardo
Sanz, Augusto de Arruda Botelho, Flavia Rahal, Jacinto
Nelson de Miranda Coutinho, Maira
Salomi (ex-sócia de Márcio Thomaz Bastos), Nélio
Machado, Pedro Estevam Serrano, Roberto Podval e Técio Lins e Silva.
A
atuação dos procuradores e de Sergio Moro visava
desde influenciar no processo eleitoral, emparedar ministros
do STF e STJ que eles consideravam críticos aos
seus métodos e até influir no processo de
escolha do presidente do Tribunal de Contas da União.
Uso legitimo
O jurista Lenio Streck, colunista da ConJur, entende que a prova já está validada
no sentido de que possui verossimilhança e foi alvo de decisão do STF.
"Pode ser usada para beneficiar qualquer réu que tenha sido prejudicado
pelos atos que configuram suspeição e parcialidade. Isso é líquido e certo. No
caso, não somente Lula. Transcende aos seus processos. Proibições de uso de
prova só se aplicam ao Estado. Ao réu, não. É o Leviatã contra o cidadão",
afirma.
Lenio explica que
a ilicitude não é "ilicitude" quando se trata de direito de defesa.
"E, no caso, foi um terceiro quem 'descobriu' o "veneno das raízes da
árvore". Os potes (aparelhos telefônicos) que continham o veneno eram,
inclusive, de propriedade do Estado. Os frutos (provas e sentença, nessa ordem)
estão viciados", diz.
Streck
sustenta que se esses diálogos tivessem sido descobertos nos Estados Unidos ou
no Reino Unido, conforme decisões recentes (Panamá Papers e Wikileaks), juiz e
procuradores seriam processados. "Por aqui, a questão é nova." Ele
também lembra que caso tivessem sido aprovadas as 10 Medidas,
Moro e os procuradores poderiam ser processados.
O
advogado Fabrício de Oliveira Campos,
por sua vez, afirma que, apesar de não ter simpatia por medidas de legitimação
de provas ilícitas, é preciso reconhecer que o conteúdo do material hackeado
interessa à defesa dos acusados já que revelam "desvios de
poder e corrupção da parcialidade judicial e para essa
finalidade".
Ele
acredita que a validade das "provas da operação spoofing recai
primeiramente contra o autor da interceptação daqueles dados, mas pode ser
empregada em favor da defesa por ser direito fundamental do acusado o acesso ao
devido processo legal, princípio que o conteúdo das mensagens aponta que foi agredido pela
inexistência de parcialidade do julgador".
A
possibilidade de inversão do ônus da prova, isto é, que os participantes das
conversas sejam obrigados a invalidar a veracidade do material não convence o
professor, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
e advogado Ingo Sarlet. "A
matéria é delicadíssima. Estou confesso não totalmente convencido da tese do
ônus da prova, mas sim da possibilidade de uso para investigação e
processo", diz,
Fraude de segundo
nível
O criminalista Alberto Zacharias Toron diz
acreditar que o uso do material apreendido só pode ser usado pela defesa.
"Que as conversas são
reais, não há dúvida nenhuma. Malgrado autênticos elas não podem ser
usadas para incriminar os agentes públicos. Tanto para fins penais como no
administrativo", explica.
Toron
faz uma ressalva em caso de descoberta de casos como o depoimento supostamente
forjado para ajudar os procuradores da "lava jato" pela delegada
Erika, provavelmente a delegada da Polícia Federal Erika Marena. "Fabricar
um depoimento é algo muito grave e deve ser alvo de uma apuração",
sustenta.
Toron
cita diálogo mantido entre os procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martello
Júnior em janeiro de 2016. Nele, eles relatam o que contou uma delegada da
Polícia Federal chamada Erika — possivelmente a delegada Erika Marena, que era
a responsável pelos casos da "lava jato".
"Como
expõe a Erika: ela entendeu que era pedido nosso e lavrou termo de depoimento
como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada... Dá
no mínimo uma falsidade... DPFs são facilmente expostos a problemas
administrativos", disse Deltan.
Streck
acredita que o caso do depoimento
supostamente forjado irá dar muito pano para manga. "Há
relatos de fraude para encobrir fraude processual — exemplo, diálogos sobre a
delegada Erika. Os diálogos mostram uma fraude de segundo nível, em que o
Estado busca, ilicitamente, encobrir uma ilicitude que deveria ter sido objeto
de um agir de ofício, no caso, os procuradores deveriam ter aberto investigação
quando souberam da fraude. A ver", resume.
Para o criminalista Pierpaolo Cruz Bottini, "o material pode ser usado para beneficiar
réus, reconhecer a suspeição de juízes, anular atos ilegais, pois revela atos
abusivos de parte de agentes estatais". "Mas não se presta a atribuir
responsabilidade a quem quer que seja. Ainda que haja cadeia de custódia, ainda
que o material seja verdadeiro e íntegro, sua origem ilícita mácula qualquer
validade como prova ou indício de acusação. O Estado de Direito vale para
todos, mesmo para aqueles que criticamos ou discordamos. Abrir o precedente de
validar provas ilícitas, ainda que parcialmente, é mexer com uma caixa de
Pandora, com efeitos preocupantes para o devido processo legal."
Renan
recebeu dinheiro de um suplente de senador para abrir empresa que promove
encontro entre empresários e a cúpula do governo
(Foto: Reprodução/Instagram)
247 - O Ministério Público Federal (MPF) começou
a investigar o filho caçula de Jair Bolsonaro, Renan, filho de seu segundo
casamento — com Ana Cristina Siqueira Valle, que se tornou próspera investidora
do ramo imobiliário depois que se casou com o atual ocupante do Planalto, na
época deputado federal.
Segundo a revistaVeja,
A investigação preliminar foi aberta depois que o 04, como Renan é conhecido,
abriu um escritório em Brasília e passou a intermediar encontros entre
empresários e a alta cúpula do governo.
O jovem
empreendedor acionou a Presidência da República, por exemplo, para marcar uma
reunião de um de seus patrocinadores com representantes do Ministério do
Desenvolvimento Regional.
Após o caso vir à
tona, o MPF recebeu denúncias de parlamentares da oposição ao governo e
instaurou uma notícia de fato.
Procuradores
do Distrito Federal já solicitaram levantamento de dados do filho do
presidente, da empresa Bolsonaro JR Eventos e Mídia e de seus parceiros de
negócios.
Uma das
empresas estava negociando fechar acordo com o Ministério do Desenvolvimento
para construir casas populares.
A outra, segundo a
Folha de S. Paulo, prestou serviços de produção de vídeos aos ministérios da
Saúde, da Educação e do Turismo.
Antes
do pai se tornar presidente, Renan estava desempregado. Posteriormente, fundou
empresa com um capital social de 105 000 reais.
Segundo
registros oficiais, parte desse dinheiro foi doada pelo advogado Luís Felipe
Belmonte, suplente de senador e um dos dirigentes do Aliança pelo Brasil, o
partido que Bolsonaro tentou criar.
Renan e a mãe deixaram Resende, no sul fluminense, onde ela
tem muitos imóveis, e passaram a morar em um apartamento de Bolsonaro em
Brasília.
Bancada
do PT na Câmara defende adoção de uma série de medidas emergenciais para o
Brasil enfrentar o recrudescimento da pandemia de Covid-19 e o colapso no
sistema de saúde
(Foto: ABr)
247 - A bancada do
PT na Câmara defendeu neste domingo (28) a adoção de um conjunto de medidas emergenciais
para o Brasil enfrentar o recrudescimento da pandemia de Covid-19 e o colapso
no sistema de saúde.
O deputado Elvino Bohn Gass, líder do PT na Câmara, afirmou em nota que uma das
medidas defendidas pela bancada é a criação urgente de um Gabinete Nacional de
Crise envolvendo o governo federal, governadores, prefeitos, o Congresso
Nacional e o Judiciário, com o objetivo de “conduzir as ações neste momento
dramático da vida nacional”.
"O
povo quer proteção ao emprego, sem ter que colocar a vida em risco. O povo quer
que a Constituição seja respeitada, em especial artigo 196, o qual garante o
direito à saúde. O povo quer e precisa que o auxilio emergencial seja
imediatamente retomado", diz Bohn Gass.
Leia a integra da
nota:
“O PT
contra a Covid-19
Diante
do colapso na saúde pública no País e da incompetência e inércia do governo
Jair Bolsonaro no combate à pandemia de Covid-19, a Bancada do PT na Câmara
defende a adoção de medidas emergenciais em defesa da vida do povo brasileiro.
É urgente que seja
constituído um Gabinete Nacional de Crise envolvendo o governo federal,
governadores, prefeitos, o Congresso Nacional e o Judiciário, para conduzir as
ações neste momento dramático da vida nacional.
Além
disso, a Bancada defende a adoção imediata das seguintes medidas:
1. Novo
Decreto Legislativo para fixar o Estado de Calamidade até que haja imunização
de 80% da população elegível (ou até 31 de dezembro de 2021);
2. Auxílio
emergencial de R$600,00 até o fim da pandemia;
3.
Retorno das medidas de proteção ao emprego.
Neste
momento em que chegamos a números trágicos de mortes diárias por Covid-19, com
um claro recrudescimento da pandemia, quando inúmeros governadores têm que
tomar a difícil decisão do lockdown, a bancada do Partido dos Trabalhadores na
Câmara dos Deputados conclama todos os setores da sociedade a se unirem para
enfrentar a pandemia.
Para o
governo Bolsonaro não bastam as mais de 250 mil mortes por Covid-19. O
presidente da República demonstra a cada dia que não reúne as mínimas condições
de conduzir o combate à pandemia e nem de tirar o País do atoleiro econômico e
social em que se encontra.
Um
exemplo de negacionismo e de prática genocida do capitão-presidente é a sua
atitude tomada na sexta-feira (26), quando anunciou que o governador que adotasse
medidas de restrição por conta da crise sanitária deverá bancar as novas
rodadas do auxílio emergencial.
Mesmo
diante do colapso na rede de saúde de vários estados, Bolsonaro atua contra o
isolamento social e as vidas das pessoas. Ele agiu e, ao que parece, continuará
diuturnamente se dedicando a sabotar os esforços sanitários para reduzir as
mortes.
Enquanto
não houver uma cobertura vacinal adequada, o isolamento social ( total ou
parcial ) e o uso de máscaras e outros cuidados recomendados pela Ciência são
as únicas medidas efetivas para enfrentar a Covid-19.
O povo
quer proteção ao emprego, sem ter que colocar a vida em risco. O povo quer que
a Constituição seja respeitada, em especial artigo 196, o qual garante o
direito à saúde. O povo quer e precisa que o auxilio emergencial seja
imediatamente retomado.
Ainda
nesta segunda –feira (1º/3 ) a bancada do PT estará reunida para discutir ações
coletivas, com o conjunto da sociedade, para enfrentar a Covid-19.
Brasília,
28 de fevereiro de 2021
Elvino
Bohn Gass (PT-RS), líder do partido na Câmara dos Deputados ”
Diversos
pontos de São Paulo amanheceram com mensagens cobrando o presidente pela alta
em itens como arroz e carne; segundo o Dieese, o patamar dos preços mudou e
cesta básica não deve voltar ao que era
(Foto: Reprodução)
Revista Fórum - Cerca de 20 pontos da cidade de São Paulo
amanheceram neste domingo (28) com lambe-lambes criticando o aumento dos preços
dos alimentos no governo do presidente Jair Bolsonaro.
O jornalista Bruno
Torturra, editor-chefe do programa Greg News, usou as redes sociais para
compartilhar uma das colagens que foram feitas na capital, na Avenida Paulista.
Os
cartazes se assemelham a anúncios de preço de supermercado e destacam a alta do
preço de itens como arroz, carne, gás de cozinha, cesta básica e gasolina. “Tá
muito caro. Tá na conta do Bolsonaro. Essa conta não é nossa. O Brasil não
merece isso”, diz uma das mensagens da campanha “Bolsocaro”.
A Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 35 casos de Covid-19 neste domingo (28)
em Apucarana. São agora 6.385 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem
nenhum novo óbito, o município segue com 153 mortes provocadas pela doença.
Os
novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São
18 homens (entre 15 e 71 anos) e 17 mulheres (entre 19 e 73 anos). Todos estão
em isolamento domiciliar.
Ainda
segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 316 suspeitas em investigação. O
número de recuperados chega a 5.831.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus soma 23.997 pessoas atendidas presencialmente
desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.060.
Já
foram testadas 27.508 pessoas, sendo 13.583 em testes rápidos, 11.546 pelo
Lacen (RT-PCR) e 2.379 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 18
pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
e 13 em leitos de enfermaria.
Senadores
de PSDB do Ceará, MDB, PSD, Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos
concordaram em responsabilizar Jair Bolsonaro por causa dos crimes de
responsabilidade cometidos nesta pandemia. Iniciativa de conversar sobre
eventuais providência do Senado partiu de Tasso Jereissati (CE)
247 - Senadores de PSDB do Ceará, PSD, MDB,
Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos concordaram com a necessidade de
responsabilizar Jair Bolsonaro pelo mau gerenciamento da crise sanitária
provocada pela pandemia do coronavírus, o que ficou evidente na troca de
mensagens dos parlamentares em um grupo de WhatsApp. Os diálogos entre dos
senadores foram publicados pela coluna de Guilherme Amado.
Às 14h27 desse
sábado, o senador tucano Tasso Jereissati (CE) escreveu: "Senadoras e
senadores, o presidente Bolsonaro esteve no Ceará, ontem, sexta-feira, quando
cometeu pelo menos dois crimes contra a saúde pública, ao promover aglomerações
sem proteção e ao convocar a população a não ficar em casa, desafiando a
orientação do governo do estado e ainda ameacando o governo de não receber o
auxílio emergencial. Desta maneira a instalação da CPI no Senado tornou-se
inadiável. Não podemos ficar omissos diante dessas irresponsabilidades que
colocam em risco a vida de todos brasileiros".
Otto
Alencar (BA) respondeu: "Toda razão amigo Tasso, o PR (Bolsonaro) afronta os governadores que
estão na ponta cuidando da saúde nos estados, cabe ao Senado, a Casa da
federação, contestar essa ação equivocada do PR JB, que leva a quebra de
protocolos e leva à expansão da doença no país".
"Isto, mestre
Tasso. Dói na alma estas coisas", criticou Confúcio Moura, do MDB de
Roraima. "Ainda bem que temos governadores e prefeitos que cumprem seus
deveres", complementou.
"Concordo
100%", escreveu Alessandro Vieira, do Cidadania do Sergipe.
"Concordo,
Tasso", afirmou a senadora Zenaide Maia (PROS-RN).
"Registrei
imediatamente as inconsequentes posturas presidenciais, com o respeito cabível
e exigível, ao fazer carreata no dia que se verificara o maior número de óbitos
de nacionais", concordou Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba.
"Esse
negacionismo já passou do limite. O Brasil já ultrapassou os 250 mil mortos e
vamos ter lamentavelmente próximos dias muito graves em mortes e colapso da
rede pública em vários estados", criticou Eduardo Braga (MDB-AM).
Senador
pelo Podemos do Paraná, Oriovisto Guimarães afirmou concordar com Tasso.
"Concordo e apoio a iniciativa do senador Tasso! Nosso PR tem tido um
comportamento totalmente errado em relação a como cuidar dos brasileiros no que
diz respeito à pandemia. Desde o início, tudo errado. Não é razoável que depois
de tudo o que aconteceu no mundo ele continue nagacionista", disse.
"Um
depoimento que contrapõe a insensatez e dureza de coração de muitos",
comentou Mecias de Jesus, líder do Republicanos e eleitor por Roraima.
"Concordo
com Tasso Jereissati. Agora mais do que nunca sobejam razões para instalar a
CPI", escreveu Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá.
"Uma
grande verdade, Tasso! Está na hora", concordou Eliziane Gama, do
Cidadania-MA.
"Concordo
plenamente. Não há outro caminho", acompanhou Humberto Costa
(PT-PE).
"Concordo
100% (II). Aqui em Natal, há 'discípulos' até hoje: o prefeito", escreveu
Jean Paul Prates (PT-RN).
O valor
envolveu a desvalorização dos papéis das estatais negociados na Bolsa de
Valores, sendo R$ 102 bilhões apenas da estatal e o aumento das despesas com
juros devido à piora da percepção dos investidores estrangeiros em relação ao
Brasil
Sede da Petrobrás (Foto: ABr)
247 - A decisão de Jair Bolsonaro de trocar o
comando da Petrobrás representou uma perda de cerca de R$ 400 bilhões em apenas
dois dias, conforme estimativas da equipe econômicas. O valor envolveu a
desvalorização dos papéis das estatais negociados na Bolsa de Valores, sendo R$
102 bilhões apenas da estatal e o aumento das despesas com juros devido à piora
da percepção dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil. A informação
foi publicada por Veja.
Bolsonaro indicou o general
Joaquim Silva e Luna, ministro da Defesa no governo Michel Temer,
para o lugar de Roberto Castello Branco.
"Era
mais barato dar 100 bilhões de reais aos caminhoneiros", disse o ministro
da Economia, Paulo Guedes, a um integrante da pasta. "Presidente, vai
desmanchar. Vai ser um horror", acrescentou o titular da pasta.
Bolsonaro
insistiu: "PG, você precisa acreditar. O nome é muito bom. O cara
consertou Itaipu…Tomei facada, apanhei muito para chegar até aqui. Se eu tiver
de errar, quero pagar pelos meus erros".
Guedes
respondeu: "Tudo bem, o senhor tem voto. Eu não tenho. Agora, vai dar
m…".