domingo, 28 de fevereiro de 2021

Juristas dizem que mensagens acessadas por Delgatti são "provas incontestes" de abusos da Lava Jato

 

Para Batochio, conversas entre procuradores constituem encontro fortuito de provas e podem ser usadas: "tropeçou-se em um cadáver"


Conjur - A cada conjunto de conversas entre procuradores do consórcio de Curitiba enviado ao Supremo Tribunal Federal, parte da comunidade jurídica é tomada por espanto e indignação com os métodos lavajatistas.

O acervo de diálogos apreendido no bojo de uma operação da Polícia Federal ainda quando estava sob o comando do então ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), que mirava hackers responsáveis por invadir celulares de autoridades, suscita dúvidas sobre o seu uso como prova, validade jurídica e até sobre investigação dos envolvidos.

O criminalista José Roberto Batochio diz acreditar que as conversas entre procuradores constituem caso de encontro fortuito de provas. "A discussão sobre ilicitude do conteúdo dessa prova perde a relevância que apresentaria se se tratasse de prova buscada e produzida em investigação instaurada especificamente com o escopo de apurar os crimes dos agentes da autoridade revelados, por acaso, fora de seu trilho investigatório", explica.

O advogado lembra que esses diálogos foram apreendidos pela PF, tiveram cadeia de custódia preservada e que foram oficialmente periciados e objeto de decisões judiciais. "O encontro empírico das provas foi acidental. Tropeçou- se em um cadáver cuja existência se ignorava", resume.

Parte relevante do material colhido pela operação spoofing já havia sido divulgada pelo site The Intercept Brasil e outros veículos na série que ficou conhecida como "vaza jato". Os novos diálogos selecionados pela defesa do ex-presidente Lula, contudo, apresentam novo peso jurídico, uma vez que mostram que não só o petista, mas outras autoridades foram perseguidas pelos integrantes do Ministério Público no Paraná e pelo então juiz Sergio Moro.

Publicada no último dia 15 de janeiro nos três maiores jornais do país, uma carta assinada por mais de uma centena de advogados critica de forma dura e incisiva a maneira como estão sendo conduzidos os processos na operação "lava jato". O texto afirma que o Brasil passa por um período de "neoinquisição" e que, no "plano do desrespeito a direitos e garantias fundamentais dos acusados, a 'lava jato' já ocupa um lugar de destaque na história do país".

Assinaram a carta, entre tantos outros, os advogados Eduardo SanzAugusto de Arruda BotelhoFlavia RahalJacinto Nelson de Miranda CoutinhoMaira Salomi (ex-sócia de Márcio Thomaz Bastos), Nélio MachadoPedro Estevam SerranoRoberto Podval e Técio Lins e Silva.

A atuação dos procuradores e de Sergio Moro visava desde influenciar no processo eleitoral, emparedar ministros do STF e STJ que eles consideravam críticos aos seus métodos e até influir no processo de escolha do presidente do Tribunal de Contas da União.

Uso legitimo
O jurista Lenio Streck, colunista da ConJur, entende que a prova já está validada no sentido de que possui verossimilhança e foi alvo de decisão do STF. "Pode ser usada para beneficiar qualquer réu que tenha sido prejudicado pelos atos que configuram suspeição e parcialidade. Isso é líquido e certo. No caso, não somente Lula. Transcende aos seus processos. Proibições de uso de prova só se aplicam ao Estado. Ao réu, não. É o Leviatã contra o cidadão", afirma.

Lenio explica que a ilicitude não é "ilicitude" quando se trata de direito de defesa. "E, no caso, foi um terceiro quem 'descobriu' o "veneno das raízes da árvore". Os potes (aparelhos telefônicos) que continham o veneno eram, inclusive, de propriedade do Estado. Os frutos (provas e sentença, nessa ordem) estão viciados", diz.

Streck sustenta que se esses diálogos tivessem sido descobertos nos Estados Unidos ou no Reino Unido, conforme decisões recentes (Panamá Papers e Wikileaks), juiz e procuradores seriam processados. "Por aqui, a questão é nova." Ele também lembra que caso tivessem sido aprovadas as 10 Medidas, Moro e os procuradores poderiam ser processados.

O advogado Fabrício de Oliveira Campos, por sua vez, afirma que, apesar de não ter simpatia por medidas de legitimação de provas ilícitas, é preciso reconhecer que o conteúdo do material hackeado interessa à defesa dos acusados já que revelam "desvios de poder e corrupção da parcialidade judicial e para essa finalidade".

Ele acredita que a validade das "provas da operação spoofing recai primeiramente contra o autor da interceptação daqueles dados, mas pode ser empregada em favor da defesa por ser direito fundamental do acusado o acesso ao devido processo legal, princípio que o conteúdo das mensagens aponta que foi agredido pela inexistência de parcialidade do julgador".

A possibilidade de inversão do ônus da prova, isto é, que os participantes das conversas sejam obrigados a invalidar a veracidade do material não convence o professor, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e advogado Ingo Sarlet. "A matéria é delicadíssima. Estou confesso não totalmente convencido da tese do ônus da prova, mas sim da possibilidade de uso para investigação e processo", diz,

Fraude de segundo nível
O criminalista Alberto Zacharias Toron diz acreditar que o uso do material apreendido só pode ser usado pela defesa. "Que as conversas são reais, não há dúvida nenhuma. Malgrado autênticos elas não podem ser usadas para incriminar os agentes públicos. Tanto para fins penais como no administrativo", explica.

Toron faz uma ressalva em caso de descoberta de casos como o depoimento supostamente forjado para ajudar os procuradores da "lava jato" pela delegada Erika, provavelmente a delegada da Polícia Federal Erika Marena. "Fabricar um depoimento é algo muito grave e deve ser alvo de uma apuração", sustenta.

Toron cita diálogo mantido entre os procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martello Júnior em janeiro de 2016. Nele, eles relatam o que contou uma delegada da Polícia Federal chamada Erika — possivelmente a delegada Erika Marena, que era a responsável pelos casos da "lava jato".

"Como expõe a Erika: ela entendeu que era pedido nosso e lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada... Dá no mínimo uma falsidade... DPFs são facilmente expostos a problemas administrativos", disse Deltan.

Streck acredita que o caso do depoimento supostamente forjado irá dar muito pano para manga. "Há relatos de fraude para encobrir fraude processual — exemplo, diálogos sobre a delegada Erika. Os diálogos mostram uma fraude de segundo nível, em que o Estado busca, ilicitamente, encobrir uma ilicitude que deveria ter sido objeto de um agir de ofício, no caso, os procuradores deveriam ter aberto investigação quando souberam da fraude. A ver", resume.

Para o criminalista Pierpaolo Cruz Bottini, "o material pode ser usado para beneficiar réus, reconhecer a suspeição de juízes, anular atos ilegais, pois revela atos abusivos de parte de agentes estatais". "Mas não se presta a atribuir responsabilidade a quem quer que seja. Ainda que haja cadeia de custódia, ainda que o material seja verdadeiro e íntegro, sua origem ilícita mácula qualquer validade como prova ou indício de acusação. O Estado de Direito vale para todos, mesmo para aqueles que criticamos ou discordamos. Abrir o precedente de validar provas ilícitas, ainda que parcialmente, é mexer com uma caixa de Pandora, com efeitos preocupantes para o devido processo legal."


MPF investiga negócios suspeitos do filho caçula de Bolsonaro

 

Renan recebeu dinheiro de um suplente de senador para abrir empresa que promove encontro entre empresários e a cúpula do governo

(Foto: Reprodução/Instagram)

247 - O Ministério Público Federal (MPF) começou a investigar o filho caçula de Jair Bolsonaro, Renan, filho de seu segundo casamento — com Ana Cristina Siqueira Valle, que se tornou próspera investidora do ramo imobiliário depois que se casou com o atual ocupante do Planalto, na época deputado federal.

Segundo a revista Veja, A investigação preliminar foi aberta depois que o 04, como Renan é conhecido, abriu um escritório em Brasília e passou a intermediar encontros entre empresários e a alta cúpula do governo. 

O jovem empreendedor acionou a Presidência da República, por exemplo, para marcar uma reunião de um de seus patrocinadores com representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Após o caso vir à tona, o MPF recebeu denúncias de parlamentares da oposição ao governo e instaurou uma notícia de fato. 

Procuradores do Distrito Federal já solicitaram levantamento de dados do filho do presidente, da empresa Bolsonaro JR Eventos e Mídia e de seus parceiros de negócios.

Uma das empresas estava negociando fechar acordo com o Ministério do Desenvolvimento para construir casas populares. 

A outra, segundo a Folha de S. Paulo, prestou serviços de produção de vídeos aos ministérios da Saúde, da Educação e do Turismo.

Antes do pai se tornar presidente, Renan estava desempregado. Posteriormente, fundou empresa com um capital social de 105 000 reais.

Segundo registros oficiais, parte desse dinheiro foi doada pelo advogado Luís Felipe Belmonte, suplente de senador e um dos dirigentes do Aliança pelo Brasil, o partido que Bolsonaro tentou criar.

Renan e a mãe deixaram Resende, no sul fluminense, onde ela tem muitos imóveis, e passaram a morar em um apartamento de Bolsonaro em Brasília.

PT defende Gabinete Nacional de Crise para enfrentar Covid-19 e inércia de Bolsonaro

 

Bancada do PT na Câmara defende adoção de uma série de medidas emergenciais para o Brasil enfrentar o recrudescimento da pandemia de Covid-19 e o colapso no sistema de saúde

(Foto: ABr)

247 - A bancada do PT na Câmara defendeu neste domingo (28) a adoção de um conjunto de medidas emergenciais para o Brasil enfrentar o recrudescimento da pandemia de Covid-19 e o colapso no sistema de saúde. 

O deputado Elvino Bohn Gass, líder do PT na Câmara, afirmou em nota que uma das medidas defendidas pela bancada é a criação urgente de um Gabinete Nacional de Crise envolvendo o governo federal, governadores, prefeitos, o Congresso Nacional e o Judiciário, com o objetivo de “conduzir as ações neste momento dramático da vida nacional”.

"O povo quer proteção ao emprego, sem ter que colocar a vida em risco. O povo quer que a Constituição seja respeitada, em especial artigo 196, o qual garante o direito à saúde. O povo quer e precisa que o auxilio emergencial seja imediatamente retomado", diz Bohn Gass. 

Leia a integra da nota:

“O PT contra a Covid-19

Diante do colapso na saúde pública no País e da incompetência e inércia do governo Jair Bolsonaro no combate à pandemia de Covid-19, a Bancada do PT na Câmara defende a adoção de medidas emergenciais em defesa da vida do povo brasileiro.

É urgente que seja constituído um Gabinete Nacional de Crise envolvendo o governo federal, governadores, prefeitos, o Congresso Nacional e o Judiciário, para conduzir as ações neste momento dramático da vida nacional.

Além disso, a Bancada defende a adoção imediata das seguintes medidas:

1. Novo Decreto Legislativo para fixar o Estado de Calamidade até que haja imunização de 80% da população elegível (ou até 31 de dezembro de 2021);

2. Auxílio emergencial de R$600,00 até o fim da pandemia;

3. Retorno das medidas de proteção ao emprego.

Neste momento em que chegamos a números trágicos de mortes diárias por Covid-19, com um claro recrudescimento da pandemia, quando inúmeros governadores têm que tomar a difícil decisão do lockdown, a bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados conclama todos os setores da sociedade a se unirem para enfrentar a pandemia.

Para o governo Bolsonaro não bastam as mais de 250 mil mortes por Covid-19. O presidente da República demonstra a cada dia que não reúne as mínimas condições de conduzir o combate à pandemia e nem de tirar o País do atoleiro econômico e social em que se encontra.

Um exemplo de negacionismo e de prática genocida do capitão-presidente é a sua atitude tomada na sexta-feira (26), quando anunciou que o governador que adotasse medidas de restrição por conta da crise sanitária deverá bancar as novas rodadas do auxílio emergencial.

Mesmo diante do colapso na rede de saúde de vários estados, Bolsonaro atua contra o isolamento social e as vidas das pessoas. Ele agiu e, ao que parece, continuará diuturnamente se dedicando a sabotar os esforços sanitários para reduzir as mortes.

Enquanto não houver uma cobertura vacinal adequada, o isolamento social ( total ou parcial ) e o uso de máscaras e outros cuidados recomendados pela Ciência são as únicas medidas efetivas para enfrentar a Covid-19.

O povo quer proteção ao emprego, sem ter que colocar a vida em risco. O povo quer que a Constituição seja respeitada, em especial artigo 196, o qual garante o direito à saúde. O povo quer e precisa que o auxilio emergencial seja imediatamente retomado.

Ainda nesta segunda –feira (1º/3 ) a bancada do PT estará reunida para discutir ações coletivas, com o conjunto da sociedade, para enfrentar a Covid-19.

Brasília, 28 de fevereiro de 2021

Elvino Bohn Gass (PT-RS), líder do partido na Câmara dos Deputados ”

 

“Bolsocaro”: ativistas protestam contra o aumento de preços dos alimentos

 

Diversos pontos de São Paulo amanheceram com mensagens cobrando o presidente pela alta em itens como arroz e carne; segundo o Dieese, o patamar dos preços mudou e cesta básica não deve voltar ao que era

(Foto: Reprodução)

Revista Fórum - Cerca de 20 pontos da cidade de São Paulo amanheceram neste domingo (28) com lambe-lambes criticando o aumento dos preços dos alimentos no governo do presidente Jair Bolsonaro.

O jornalista Bruno Torturra, editor-chefe do programa Greg News, usou as redes sociais para compartilhar uma das colagens que foram feitas na capital, na Avenida Paulista.

Os cartazes se assemelham a anúncios de preço de supermercado e destacam a alta do preço de itens como arroz, carne, gás de cozinha, cesta básica e gasolina. “Tá muito caro. Tá na conta do Bolsonaro. Essa conta não é nossa. O Brasil não merece isso”, diz uma das mensagens da campanha “Bolsocaro”.

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Apucarana confirma 35 novos casos de Covid-19 neste domingo



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 35 casos de Covid-19 neste domingo (28) em Apucarana. São agora 6.385 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito, o município segue com 153 mortes provocadas pela doença.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 18 homens (entre 15 e 71 anos) e 17 mulheres (entre 19 e 73 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 316 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.831.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 23.997 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.060.

Já foram testadas 27.508 pessoas, sendo 13.583 em testes rápidos, 11.546 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.379 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 18 pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 13 em leitos de enfermaria.

O município tem 401 casos ativos da doença.

 

Senadores de oito partidos falam em CPI e impeachment de Bolsonaro

 

Senadores de PSDB do Ceará, MDB, PSD, Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos concordaram em responsabilizar Jair Bolsonaro por causa dos crimes de responsabilidade cometidos nesta pandemia. Iniciativa de conversar sobre eventuais providência do Senado partiu de Tasso Jereissati (CE)

Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) (Foto: REUTERS | Agência Senado)

247 - Senadores de PSDB do Ceará, PSD, MDB, Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos concordaram com a necessidade de responsabilizar Jair Bolsonaro pelo mau gerenciamento da crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus, o que ficou evidente na troca de mensagens dos parlamentares em um grupo de WhatsApp. Os diálogos entre dos senadores foram publicados pela coluna de Guilherme Amado

Às 14h27 desse sábado, o senador tucano Tasso Jereissati (CE) escreveu: "Senadoras e senadores, o presidente Bolsonaro esteve no Ceará, ontem, sexta-feira, quando cometeu pelo menos dois crimes contra a saúde pública, ao promover aglomerações sem proteção e ao convocar a população a não ficar em casa, desafiando a orientação do governo do estado e ainda ameacando o governo de não receber o auxílio emergencial. Desta maneira a instalação da CPI no Senado tornou-se inadiável. Não podemos ficar omissos diante dessas irresponsabilidades que colocam em risco a vida de todos brasileiros".

Otto Alencar (BA) respondeu: "Toda razão amigo Tasso, o PR (Bolsonaro) afronta os governadores que estão na ponta cuidando da saúde nos estados, cabe ao Senado, a Casa da federação, contestar essa ação equivocada do PR JB, que leva a quebra de protocolos e leva à expansão da doença no país".

"Isto, mestre Tasso. Dói na alma estas coisas", criticou Confúcio Moura, do MDB de Roraima. "Ainda bem que temos governadores e prefeitos que cumprem seus deveres", complementou. 

"Concordo 100%", escreveu Alessandro Vieira, do Cidadania do Sergipe.

"Concordo, Tasso", afirmou a senadora Zenaide Maia (PROS-RN).

"Registrei imediatamente as inconsequentes posturas presidenciais, com o respeito cabível e exigível, ao fazer carreata no dia que se verificara o maior número de óbitos de nacionais", concordou Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba.

"Esse negacionismo já passou do limite. O Brasil já ultrapassou os 250 mil mortos e vamos ter lamentavelmente próximos dias muito graves em mortes e colapso da rede pública em vários estados", criticou Eduardo Braga (MDB-AM).

Senador pelo Podemos do Paraná, Oriovisto Guimarães afirmou concordar com Tasso. "Concordo e apoio a iniciativa do senador Tasso! Nosso PR tem tido um comportamento totalmente errado em relação a como cuidar dos brasileiros no que diz respeito à pandemia. Desde o início, tudo errado. Não é razoável que depois de tudo o que aconteceu no mundo ele continue nagacionista", disse.

"Um depoimento que contrapõe a insensatez e dureza de coração de muitos", comentou Mecias de Jesus, líder do Republicanos e eleitor por Roraima.

"Concordo com Tasso Jereissati. Agora mais do que nunca sobejam razões para instalar a CPI", escreveu Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá.

"Uma grande verdade, Tasso! Está na hora", concordou Eliziane Gama, do Cidadania-MA.

"Concordo plenamente. Não há outro caminho", acompanhou Humberto Costa (PT-PE). 

"Concordo 100% (II). Aqui em Natal, há 'discípulos' até hoje: o prefeito", escreveu Jean Paul Prates (PT-RN).

Lockdown

Ao comentar o cenário nacional, o neurocientista Miguel Nicolelis afirmou que vê "grande chance de um colapso nacional".

Inscreva-se no canal de cortes do 247 e assista a um vídeo em que o cientista Miguel Nicolelis fala sobre a necessidade de lockdown:


Troca de comando da Petrobrás faz empresa perder R$ 400 bilhões

 

O valor envolveu a desvalorização dos papéis das estatais negociados na Bolsa de Valores, sendo R$ 102 bilhões apenas da estatal e o aumento das despesas com juros devido à piora da percepção dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil

Sede da Petrobrás (Foto: ABr)


247 - A decisão de Jair Bolsonaro de trocar o comando da Petrobrás representou uma perda de cerca de R$ 400 bilhões em apenas dois dias, conforme estimativas da equipe econômicas. O valor envolveu a desvalorização dos papéis das estatais negociados na Bolsa de Valores, sendo R$ 102 bilhões apenas da estatal e o aumento das despesas com juros devido à piora da percepção dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil. A informação foi publicada por Veja

Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna, ministro da Defesa no governo Michel Temer, para o lugar de Roberto Castello Branco.

"Era mais barato dar 100 bilhões de reais aos caminhoneiros", disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, a um integrante da pasta. "Presidente, vai desmanchar. Vai ser um horror", acrescentou o titular da pasta. 

Bolsonaro insistiu: "PG, você precisa acreditar. O nome é muito bom. O cara consertou Itaipu…Tomei facada, apanhei muito para chegar até aqui. Se eu tiver de errar, quero pagar pelos meus erros". 

Guedes respondeu: "Tudo bem, o senhor tem voto. Eu não tenho. Agora, vai dar m…".

O governo Bolsonaro está sendo pressionado por causa da inflação. Desde janeiro, o preço da gasolina e do diesel acumulam altas de 34,7% e 27,7%, respectivamente.

Bolsonaro já havia dado sinais de que poderia demitir Castello Branco, quando disse: "algo vai acontecer na Petrobrás".

Inscreva-se no canal de cortes do 247 e assista ao comentário de Juliane Furno, doutora em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp:


‘Dizer que o PT quebrou o Brasil é equivocado e mal-intencionado’, diz Simone Deos

 

A professora de Economia da Unicamp denunciou a falácia no argumento de que os governos Lula e Dilma quebraram o país. “As pessoas tendem a interpretar a situação macroeconômica como a sua própria situação familiar ou mesmo empresarial”. Assista

(Foto: Divulgação)

247 - A professora de Economia da Unicamp Simone Deos denunciou o argumento, que é frequentemente repetido por analistas econômicos, de que os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-presidente Dilma Rousseff quebraram o Brasil.

Para ela, existe uma falácia em jogo, que generaliza situações familiares ou empresariais para a situação macroeconômica. “A avaliação de que o PT quebrou o Brasil é completamente equivocada, para dizer o mínimo, e mal-intencionada. Não é possível dizer que não seja mal-intencionada. O que significa quebrar um país, do ponto de vista macroeconômico? As pessoas que não têm formação como economistas naturalmente tendem a interpretar isso tal como a sua própria situação familiar ou mesmo empresarial”, disse em entrevista à TV 247.

“Há um transporte dessa interpretação doméstica e empresarial para a situação do país. A maioria dos economistas não têm espaço para explicar que isso é uma falácia e que esse tipo de comparação é mentirosa”, acrescentou a professora.

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Gaspari diz que Gilmar fará 'Lava Jato da Lava Jato' e que Moro será declarado suspeito

 

Decisão abre caminho para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recupere seus direitos políticos


247 – O jornalista Elio Gaspari prevê que o ministro Gilmar Mendes fará uma devassa na Lava Jato e que o ex-juiz Sérgio Moro, que perseguiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e depois foi ministro de Jair Bolsonaro, será declarado suspeito. "Nas próximas semanas, o ministro Gilmar Mendes levará para a mesa da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro no processo da Lava Jato. São pedras cantadas a exposição da parcialidade do doutor e a promiscuidade de suas relações com o Ministério Público", diz ele, em sua coluna.

"A última novidade saída dos grampos foi um episódio ocorrido em 25 de janeiro de 2016. Nele, é mencionada a delegada da Polícia Federal Erika Marena, que integrava a equipe. Nas palavras do procurador Deltan Dallagnol: 'Ela entendeu que era um pedido nosso e lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada. [...] Se o colaborador e a defesa revelarem como foi o procedimento, a Erika pode sair muito queimada nessa... pode dar falsidade contra ela... isso que me preocupa'”, aponta ainda Gaspari.

Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e entenda a fraude judicial contra Lula:


COVID-19: Arapongas registra 55 novos casos, 19 curados e 3 óbitos neste sábado



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (27/02), o registro de 55 novos casos, 19 curados e 03 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 10.733 casos dos quais 9.745 já estão curados (90,8%), 790 ainda estão com a doença e 198 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 43.399 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
196º óbito, ocorrido em 26/02: paciente do sexo feminino, 89 anos, sem comorbidades registradas, realizado coleta do exame em 10/02 com resultado divulgado em 10/02, internada em leito de UTI em 20/02, vindo a óbito ontem, 26/02. 

197º óbito, ocorrido em 26/02: paciente do sexo feminino, 75 anos, com comorbidades, realizado coleta do teste em 24/02, com resultado positivo divulgado em 24/02, internada em leito de UTI em 24/02, vindo a óbito em 
198º óbito, ocorrido em 27/02: paciente do sexo masculino, 77 anos, com comorbidades, realizado coleta do teste em 13/01, com resultado positivo divulgado em 13/01, não esteve internado, vindo a óbito em residência hoje, 27/02.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 80 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 23/02.
Entre os 55 casos confirmados, 29 são do sexo feminino com as respectivas idades: 07, 19, 21, 22, 24, 27, 27, 30, 34, 36, 37, 39, 41, 43, 43, 43, 44, 45, 46, 47, 50, 51, 55, 57, 57, 65, 66, 69, 71 e 72 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 26 pacientes com as respectivas idades: 18, 23, 24, 24, 29, 31, 32, 33, 34, 34, 39, 41, 48, 49, 50, 51, 54, 55, 55, 58, 59, 63, 65, 69, 70 e 90 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 14 pacientes internados em leitos de UTI e 16 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 92% dos 50 leitos de UTI e de 82,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.