segunda-feira, 1 de março de 2021

Estadão diz agora que eleitores de Bolsonaro foram enganados

 

Jornal da "escolha muito difícil" aponta, em editorial, que Jair Bolsonaro traiu seus próprios eleitores

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)


247 – O jornal Estado de S. Paulo, que em 2018 disse ser "muito difícil" optar entre o social-democrata Fernando Haddad e o protofascista Jair Bolsonaro, hoje diz que os eleitores do atual governante foram traídos. "O desapontamento com o governo Bolsonaro não é um fato novo", diz o editorial desta segunda-feira. "O fato, no entanto, é que muita gente confiou em Jair Bolsonaro: em sua disposição e capacidade de promover uma profunda mudança liberal no Estado brasileiro. A ideia era a de que, sob a batuta de Paulo Guedes, haveria um choque de gestão. O déficit fiscal acabaria, muitas privatizações seriam feitas, o poder público seria mais eficiente e o ambiente de negócios sofreria uma revolução", aponta o texto.

"O abandono de qualquer imagem de governo reformista se dá num momento em que a aprovação de Jair Bolsonaro caiu para 44%, uma queda de oito pontos em quatro meses, de acordo com a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA. No período, também diminuiu a avaliação positiva do governo (ótimo e bom) de 41% para 33%. Por diferentes motivos – a irresponsável atuação do governo federal na pandemia é apenas um deles –, mesmo os crédulos que confiaram nas promessas liberais e modernizantes de Bolsonaro começam a suspeitar, ora vejam, que foram enganados", finaliza o editorial.

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Perfil da pandemia muda e pacientes mais jovens começam a ocupar UTIs

 

Doentes são pessoas cada vez mais jovens, com idades entre 30 e 50 anos, e que necessitam entre dois e cinco dias a mais de internação em comparação aos internados no início da pandemia

Paciente com Covid-19 na UTI de um hospital (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


247 - O crescimento da pandemia provocada pelo novo coronavírus está levando a uma mudança drástica no perfil dos pacientes internados com Covid-19 nas UTIs públicas e particulares de todo o país. Os doentes são pessoas mais jovens, com idades entre 30 e 50 anos, e que necessitam entre dois e cinco dias a mais de internação em comparação com os pacientes internados no início da crise sanitária. 

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, em muitas unidades os casos registrados nas UTIs superam os das enfermarias. Até pouco tempo atrás, a média era de dois internados por enfermaria para um na UTI. 

“Agora isso está invertendo em muitos locais. Sugere internações mais tardias, com pacientes mais graves. Talvez por confiança nesses ditos tratamentos precoces, que a gente sabe que não funcionam”, disse a presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), Suzana Lobo. 

Ente as hipóteses para a mudança no perfil dos pacientes estão a circulação de novas variantes do coronavírus, maior exposição ao vírus e a demora em buscar ajuda médica. 

 

Gilmar Mendes faz seu mais duro ataque à Lava Jato e compara força-tarefa ao PCC

 

"Veja essa delegada que teria falsificado depoimento. O que isso significa? Conversa de procuradores ou é conversa de gente do PCC? Tudo isso é muito chocante”, disse o ministro do STF, referindo-se à revelação de que a delegada Érika Marena falsificou um depoimento e de que foi protegida por Deltan Dallagnol

Gilmar Mendes e Deltan Dallganol (Foto: STF | ABr)

247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, fez seu mais duro ataque à força-tarefa da Operação Lava Jato, ao compará-la ao Primeiro Comando da Capital, uma das maiores organizações criminosas do Brasil, conhecida como PCC.  “O conteúdo das mensagens às vezes dão asco. A ideia, por exemplo, de transferir alguém para um presídio, para que fale ou delate; de alongar a prisão. Veja essa delegada que teria falsificado depoimento. O que isso significa? Conversa de procuradores ou é conversa de gente do PCC? Tudo isso é muito chocante”, disse ele, referindo-se à revelação de que a delegada Érika Marena falsificou um depoimento e de que foi protegida por Deltan Dallagnol.

A declaração foi dada em entrevista aos jornalistas Everton Dantas e Aldemar Freire, da Tribuna do Norte. Gilmar também destacou o papel da mídia brasileira nesse processo. "A mídia de alguma forma foi aliada desse modelo, que se imaginava estar renovando o Brasil. Hoje estamos aprendendo que no fundo eram uns tiranetes, sujeitos que tinham pouca visão da democracia, pouco compromisso com o Direito e, certamente, muito interesse no seu próprio empoderamento. O conteúdo das mensagens às vezes dão asco."

O ministro do STF também sugeriu que os integrantes da Lava Jato batam em retirada. "Deviam pedir desculpas às pessoas e irem para casa, porque não são mais dignos de estarem nos locais onde estão. Como é que vão continuar denunciando pessoas?", questiona. O ministro também foi questionado sobre o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não vou entrar no caso Lula agora, porque estamos para julgar essa questão e, certamente, vamos ter que fazer análises em torno desse assunto. O conjunto geral das investigações é esse que todos estão vendo." 

Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e confira fala de Reinaldo Azevedo, em entrevista a Breno Altman, em que ele fala sobre o caso Lula:

Drauzio Varella diz que próximas semanas da pandemia serão muito duras no Brasil

 

O doutor Drauzio Varella faz um alerta sobre o atual momento da pandemia. ‘Em várias cidades, morreu mais gente em dois meses, janeiro e fevereiro, do que no ano passado inteiro’, destaca. Ele prevê que as próximas semanas serão muito duras

Drauzio Varela (Foto: REPRODUÇÃO/YOUTUBE)


247 - O doutor Drauzio Varella constata que o Brasil está à beira do colapso total. No programa Fantástico da Rede Globo, ele fez um alerta sobre o atual momento da pandemia. "No Brasil, que começa a vacinação sem ter doses em número suficiente, a epidemia nunca esteve tão agressiva. Nós estamos vivendo os piores momentos", afirmou.

"Olha o que deu fazer aglomerações nos bares, nas festas clandestinas do fim de ano e no carnaval. Em várias cidades, morreu mais gente em dois meses, janeiro e fevereiro, do que no ano passado inteiro", destaca Drauzio. "Está certo levar o vírus para casa: infectar seus pais, seus avós e as pessoas mais frágeis da família, só porque você se recusa a usar máscara e a guardar distância dos outros?", diz.

O médico também faz alerta sobre a situação das próximas semanas, informa o G1. "As próximas semanas serão muito duras. Não se iluda: se sua mãe ficar doente, não encontrará vaga nas UTIs dos hospitais, públicos ou particulares. Como você vai se sentir se ela morrer de falta de ar numa cadeira da sala de espera?", desabafa o médico.

 

COVID-19: Arapongas registra 74 novos casos e 53 curados neste domingo



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo, (28/02), o registro de 74 novos casos, 53 curados de COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 10.807 casos dos quais 9.798 já estão curados (90,7%), 811 ainda estão com a doença e 198 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 43.499 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 98 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 24/02.
Entre os 74 casos confirmados, 44 são do sexo feminino com as respectivas idades: 03, 04, 07, 09, 20, 22, 23, 24, 25, 25, 28, 29, 33, 35, 36, 36, 36, 39, 40, 40, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 46, 46, 46, 47, 47, 48, 49, 50, 51, 54, 55, 55, 57, 57, 58, 61 e 64 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 30 pacientes com as respectivas idades: 15, 16, 18, 19, 20, 21, 23, 24, 25, 25, 25, 27, 27, 29, 30, 34, 38, 39, 39, 44, 45, 46, 49, 50, 50, 55, 56, 60, 62 e 64 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, dados do dia 26/02 demonstraram que o município possui 14 pacientes internados em leitos de UTI e 16 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 90% dos 50 leitos de UTI e de 82,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Juristas dizem que mensagens acessadas por Delgatti são "provas incontestes" de abusos da Lava Jato

 

Para Batochio, conversas entre procuradores constituem encontro fortuito de provas e podem ser usadas: "tropeçou-se em um cadáver"


Conjur - A cada conjunto de conversas entre procuradores do consórcio de Curitiba enviado ao Supremo Tribunal Federal, parte da comunidade jurídica é tomada por espanto e indignação com os métodos lavajatistas.

O acervo de diálogos apreendido no bojo de uma operação da Polícia Federal ainda quando estava sob o comando do então ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), que mirava hackers responsáveis por invadir celulares de autoridades, suscita dúvidas sobre o seu uso como prova, validade jurídica e até sobre investigação dos envolvidos.

O criminalista José Roberto Batochio diz acreditar que as conversas entre procuradores constituem caso de encontro fortuito de provas. "A discussão sobre ilicitude do conteúdo dessa prova perde a relevância que apresentaria se se tratasse de prova buscada e produzida em investigação instaurada especificamente com o escopo de apurar os crimes dos agentes da autoridade revelados, por acaso, fora de seu trilho investigatório", explica.

O advogado lembra que esses diálogos foram apreendidos pela PF, tiveram cadeia de custódia preservada e que foram oficialmente periciados e objeto de decisões judiciais. "O encontro empírico das provas foi acidental. Tropeçou- se em um cadáver cuja existência se ignorava", resume.

Parte relevante do material colhido pela operação spoofing já havia sido divulgada pelo site The Intercept Brasil e outros veículos na série que ficou conhecida como "vaza jato". Os novos diálogos selecionados pela defesa do ex-presidente Lula, contudo, apresentam novo peso jurídico, uma vez que mostram que não só o petista, mas outras autoridades foram perseguidas pelos integrantes do Ministério Público no Paraná e pelo então juiz Sergio Moro.

Publicada no último dia 15 de janeiro nos três maiores jornais do país, uma carta assinada por mais de uma centena de advogados critica de forma dura e incisiva a maneira como estão sendo conduzidos os processos na operação "lava jato". O texto afirma que o Brasil passa por um período de "neoinquisição" e que, no "plano do desrespeito a direitos e garantias fundamentais dos acusados, a 'lava jato' já ocupa um lugar de destaque na história do país".

Assinaram a carta, entre tantos outros, os advogados Eduardo SanzAugusto de Arruda BotelhoFlavia RahalJacinto Nelson de Miranda CoutinhoMaira Salomi (ex-sócia de Márcio Thomaz Bastos), Nélio MachadoPedro Estevam SerranoRoberto Podval e Técio Lins e Silva.

A atuação dos procuradores e de Sergio Moro visava desde influenciar no processo eleitoral, emparedar ministros do STF e STJ que eles consideravam críticos aos seus métodos e até influir no processo de escolha do presidente do Tribunal de Contas da União.

Uso legitimo
O jurista Lenio Streck, colunista da ConJur, entende que a prova já está validada no sentido de que possui verossimilhança e foi alvo de decisão do STF. "Pode ser usada para beneficiar qualquer réu que tenha sido prejudicado pelos atos que configuram suspeição e parcialidade. Isso é líquido e certo. No caso, não somente Lula. Transcende aos seus processos. Proibições de uso de prova só se aplicam ao Estado. Ao réu, não. É o Leviatã contra o cidadão", afirma.

Lenio explica que a ilicitude não é "ilicitude" quando se trata de direito de defesa. "E, no caso, foi um terceiro quem 'descobriu' o "veneno das raízes da árvore". Os potes (aparelhos telefônicos) que continham o veneno eram, inclusive, de propriedade do Estado. Os frutos (provas e sentença, nessa ordem) estão viciados", diz.

Streck sustenta que se esses diálogos tivessem sido descobertos nos Estados Unidos ou no Reino Unido, conforme decisões recentes (Panamá Papers e Wikileaks), juiz e procuradores seriam processados. "Por aqui, a questão é nova." Ele também lembra que caso tivessem sido aprovadas as 10 Medidas, Moro e os procuradores poderiam ser processados.

O advogado Fabrício de Oliveira Campos, por sua vez, afirma que, apesar de não ter simpatia por medidas de legitimação de provas ilícitas, é preciso reconhecer que o conteúdo do material hackeado interessa à defesa dos acusados já que revelam "desvios de poder e corrupção da parcialidade judicial e para essa finalidade".

Ele acredita que a validade das "provas da operação spoofing recai primeiramente contra o autor da interceptação daqueles dados, mas pode ser empregada em favor da defesa por ser direito fundamental do acusado o acesso ao devido processo legal, princípio que o conteúdo das mensagens aponta que foi agredido pela inexistência de parcialidade do julgador".

A possibilidade de inversão do ônus da prova, isto é, que os participantes das conversas sejam obrigados a invalidar a veracidade do material não convence o professor, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e advogado Ingo Sarlet. "A matéria é delicadíssima. Estou confesso não totalmente convencido da tese do ônus da prova, mas sim da possibilidade de uso para investigação e processo", diz,

Fraude de segundo nível
O criminalista Alberto Zacharias Toron diz acreditar que o uso do material apreendido só pode ser usado pela defesa. "Que as conversas são reais, não há dúvida nenhuma. Malgrado autênticos elas não podem ser usadas para incriminar os agentes públicos. Tanto para fins penais como no administrativo", explica.

Toron faz uma ressalva em caso de descoberta de casos como o depoimento supostamente forjado para ajudar os procuradores da "lava jato" pela delegada Erika, provavelmente a delegada da Polícia Federal Erika Marena. "Fabricar um depoimento é algo muito grave e deve ser alvo de uma apuração", sustenta.

Toron cita diálogo mantido entre os procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martello Júnior em janeiro de 2016. Nele, eles relatam o que contou uma delegada da Polícia Federal chamada Erika — possivelmente a delegada Erika Marena, que era a responsável pelos casos da "lava jato".

"Como expõe a Erika: ela entendeu que era pedido nosso e lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada... Dá no mínimo uma falsidade... DPFs são facilmente expostos a problemas administrativos", disse Deltan.

Streck acredita que o caso do depoimento supostamente forjado irá dar muito pano para manga. "Há relatos de fraude para encobrir fraude processual — exemplo, diálogos sobre a delegada Erika. Os diálogos mostram uma fraude de segundo nível, em que o Estado busca, ilicitamente, encobrir uma ilicitude que deveria ter sido objeto de um agir de ofício, no caso, os procuradores deveriam ter aberto investigação quando souberam da fraude. A ver", resume.

Para o criminalista Pierpaolo Cruz Bottini, "o material pode ser usado para beneficiar réus, reconhecer a suspeição de juízes, anular atos ilegais, pois revela atos abusivos de parte de agentes estatais". "Mas não se presta a atribuir responsabilidade a quem quer que seja. Ainda que haja cadeia de custódia, ainda que o material seja verdadeiro e íntegro, sua origem ilícita mácula qualquer validade como prova ou indício de acusação. O Estado de Direito vale para todos, mesmo para aqueles que criticamos ou discordamos. Abrir o precedente de validar provas ilícitas, ainda que parcialmente, é mexer com uma caixa de Pandora, com efeitos preocupantes para o devido processo legal."


MPF investiga negócios suspeitos do filho caçula de Bolsonaro

 

Renan recebeu dinheiro de um suplente de senador para abrir empresa que promove encontro entre empresários e a cúpula do governo

(Foto: Reprodução/Instagram)

247 - O Ministério Público Federal (MPF) começou a investigar o filho caçula de Jair Bolsonaro, Renan, filho de seu segundo casamento — com Ana Cristina Siqueira Valle, que se tornou próspera investidora do ramo imobiliário depois que se casou com o atual ocupante do Planalto, na época deputado federal.

Segundo a revista Veja, A investigação preliminar foi aberta depois que o 04, como Renan é conhecido, abriu um escritório em Brasília e passou a intermediar encontros entre empresários e a alta cúpula do governo. 

O jovem empreendedor acionou a Presidência da República, por exemplo, para marcar uma reunião de um de seus patrocinadores com representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Após o caso vir à tona, o MPF recebeu denúncias de parlamentares da oposição ao governo e instaurou uma notícia de fato. 

Procuradores do Distrito Federal já solicitaram levantamento de dados do filho do presidente, da empresa Bolsonaro JR Eventos e Mídia e de seus parceiros de negócios.

Uma das empresas estava negociando fechar acordo com o Ministério do Desenvolvimento para construir casas populares. 

A outra, segundo a Folha de S. Paulo, prestou serviços de produção de vídeos aos ministérios da Saúde, da Educação e do Turismo.

Antes do pai se tornar presidente, Renan estava desempregado. Posteriormente, fundou empresa com um capital social de 105 000 reais.

Segundo registros oficiais, parte desse dinheiro foi doada pelo advogado Luís Felipe Belmonte, suplente de senador e um dos dirigentes do Aliança pelo Brasil, o partido que Bolsonaro tentou criar.

Renan e a mãe deixaram Resende, no sul fluminense, onde ela tem muitos imóveis, e passaram a morar em um apartamento de Bolsonaro em Brasília.

PT defende Gabinete Nacional de Crise para enfrentar Covid-19 e inércia de Bolsonaro

 

Bancada do PT na Câmara defende adoção de uma série de medidas emergenciais para o Brasil enfrentar o recrudescimento da pandemia de Covid-19 e o colapso no sistema de saúde

(Foto: ABr)

247 - A bancada do PT na Câmara defendeu neste domingo (28) a adoção de um conjunto de medidas emergenciais para o Brasil enfrentar o recrudescimento da pandemia de Covid-19 e o colapso no sistema de saúde. 

O deputado Elvino Bohn Gass, líder do PT na Câmara, afirmou em nota que uma das medidas defendidas pela bancada é a criação urgente de um Gabinete Nacional de Crise envolvendo o governo federal, governadores, prefeitos, o Congresso Nacional e o Judiciário, com o objetivo de “conduzir as ações neste momento dramático da vida nacional”.

"O povo quer proteção ao emprego, sem ter que colocar a vida em risco. O povo quer que a Constituição seja respeitada, em especial artigo 196, o qual garante o direito à saúde. O povo quer e precisa que o auxilio emergencial seja imediatamente retomado", diz Bohn Gass. 

Leia a integra da nota:

“O PT contra a Covid-19

Diante do colapso na saúde pública no País e da incompetência e inércia do governo Jair Bolsonaro no combate à pandemia de Covid-19, a Bancada do PT na Câmara defende a adoção de medidas emergenciais em defesa da vida do povo brasileiro.

É urgente que seja constituído um Gabinete Nacional de Crise envolvendo o governo federal, governadores, prefeitos, o Congresso Nacional e o Judiciário, para conduzir as ações neste momento dramático da vida nacional.

Além disso, a Bancada defende a adoção imediata das seguintes medidas:

1. Novo Decreto Legislativo para fixar o Estado de Calamidade até que haja imunização de 80% da população elegível (ou até 31 de dezembro de 2021);

2. Auxílio emergencial de R$600,00 até o fim da pandemia;

3. Retorno das medidas de proteção ao emprego.

Neste momento em que chegamos a números trágicos de mortes diárias por Covid-19, com um claro recrudescimento da pandemia, quando inúmeros governadores têm que tomar a difícil decisão do lockdown, a bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados conclama todos os setores da sociedade a se unirem para enfrentar a pandemia.

Para o governo Bolsonaro não bastam as mais de 250 mil mortes por Covid-19. O presidente da República demonstra a cada dia que não reúne as mínimas condições de conduzir o combate à pandemia e nem de tirar o País do atoleiro econômico e social em que se encontra.

Um exemplo de negacionismo e de prática genocida do capitão-presidente é a sua atitude tomada na sexta-feira (26), quando anunciou que o governador que adotasse medidas de restrição por conta da crise sanitária deverá bancar as novas rodadas do auxílio emergencial.

Mesmo diante do colapso na rede de saúde de vários estados, Bolsonaro atua contra o isolamento social e as vidas das pessoas. Ele agiu e, ao que parece, continuará diuturnamente se dedicando a sabotar os esforços sanitários para reduzir as mortes.

Enquanto não houver uma cobertura vacinal adequada, o isolamento social ( total ou parcial ) e o uso de máscaras e outros cuidados recomendados pela Ciência são as únicas medidas efetivas para enfrentar a Covid-19.

O povo quer proteção ao emprego, sem ter que colocar a vida em risco. O povo quer que a Constituição seja respeitada, em especial artigo 196, o qual garante o direito à saúde. O povo quer e precisa que o auxilio emergencial seja imediatamente retomado.

Ainda nesta segunda –feira (1º/3 ) a bancada do PT estará reunida para discutir ações coletivas, com o conjunto da sociedade, para enfrentar a Covid-19.

Brasília, 28 de fevereiro de 2021

Elvino Bohn Gass (PT-RS), líder do partido na Câmara dos Deputados ”

 

“Bolsocaro”: ativistas protestam contra o aumento de preços dos alimentos

 

Diversos pontos de São Paulo amanheceram com mensagens cobrando o presidente pela alta em itens como arroz e carne; segundo o Dieese, o patamar dos preços mudou e cesta básica não deve voltar ao que era

(Foto: Reprodução)

Revista Fórum - Cerca de 20 pontos da cidade de São Paulo amanheceram neste domingo (28) com lambe-lambes criticando o aumento dos preços dos alimentos no governo do presidente Jair Bolsonaro.

O jornalista Bruno Torturra, editor-chefe do programa Greg News, usou as redes sociais para compartilhar uma das colagens que foram feitas na capital, na Avenida Paulista.

Os cartazes se assemelham a anúncios de preço de supermercado e destacam a alta do preço de itens como arroz, carne, gás de cozinha, cesta básica e gasolina. “Tá muito caro. Tá na conta do Bolsonaro. Essa conta não é nossa. O Brasil não merece isso”, diz uma das mensagens da campanha “Bolsocaro”.

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Apucarana confirma 35 novos casos de Covid-19 neste domingo



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 35 casos de Covid-19 neste domingo (28) em Apucarana. São agora 6.385 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito, o município segue com 153 mortes provocadas pela doença.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 18 homens (entre 15 e 71 anos) e 17 mulheres (entre 19 e 73 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 316 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.831.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 23.997 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.060.

Já foram testadas 27.508 pessoas, sendo 13.583 em testes rápidos, 11.546 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.379 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 18 pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 13 em leitos de enfermaria.

O município tem 401 casos ativos da doença.

 

Senadores de oito partidos falam em CPI e impeachment de Bolsonaro

 

Senadores de PSDB do Ceará, MDB, PSD, Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos concordaram em responsabilizar Jair Bolsonaro por causa dos crimes de responsabilidade cometidos nesta pandemia. Iniciativa de conversar sobre eventuais providência do Senado partiu de Tasso Jereissati (CE)

Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) (Foto: REUTERS | Agência Senado)

247 - Senadores de PSDB do Ceará, PSD, MDB, Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos concordaram com a necessidade de responsabilizar Jair Bolsonaro pelo mau gerenciamento da crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus, o que ficou evidente na troca de mensagens dos parlamentares em um grupo de WhatsApp. Os diálogos entre dos senadores foram publicados pela coluna de Guilherme Amado

Às 14h27 desse sábado, o senador tucano Tasso Jereissati (CE) escreveu: "Senadoras e senadores, o presidente Bolsonaro esteve no Ceará, ontem, sexta-feira, quando cometeu pelo menos dois crimes contra a saúde pública, ao promover aglomerações sem proteção e ao convocar a população a não ficar em casa, desafiando a orientação do governo do estado e ainda ameacando o governo de não receber o auxílio emergencial. Desta maneira a instalação da CPI no Senado tornou-se inadiável. Não podemos ficar omissos diante dessas irresponsabilidades que colocam em risco a vida de todos brasileiros".

Otto Alencar (BA) respondeu: "Toda razão amigo Tasso, o PR (Bolsonaro) afronta os governadores que estão na ponta cuidando da saúde nos estados, cabe ao Senado, a Casa da federação, contestar essa ação equivocada do PR JB, que leva a quebra de protocolos e leva à expansão da doença no país".

"Isto, mestre Tasso. Dói na alma estas coisas", criticou Confúcio Moura, do MDB de Roraima. "Ainda bem que temos governadores e prefeitos que cumprem seus deveres", complementou. 

"Concordo 100%", escreveu Alessandro Vieira, do Cidadania do Sergipe.

"Concordo, Tasso", afirmou a senadora Zenaide Maia (PROS-RN).

"Registrei imediatamente as inconsequentes posturas presidenciais, com o respeito cabível e exigível, ao fazer carreata no dia que se verificara o maior número de óbitos de nacionais", concordou Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba.

"Esse negacionismo já passou do limite. O Brasil já ultrapassou os 250 mil mortos e vamos ter lamentavelmente próximos dias muito graves em mortes e colapso da rede pública em vários estados", criticou Eduardo Braga (MDB-AM).

Senador pelo Podemos do Paraná, Oriovisto Guimarães afirmou concordar com Tasso. "Concordo e apoio a iniciativa do senador Tasso! Nosso PR tem tido um comportamento totalmente errado em relação a como cuidar dos brasileiros no que diz respeito à pandemia. Desde o início, tudo errado. Não é razoável que depois de tudo o que aconteceu no mundo ele continue nagacionista", disse.

"Um depoimento que contrapõe a insensatez e dureza de coração de muitos", comentou Mecias de Jesus, líder do Republicanos e eleitor por Roraima.

"Concordo com Tasso Jereissati. Agora mais do que nunca sobejam razões para instalar a CPI", escreveu Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá.

"Uma grande verdade, Tasso! Está na hora", concordou Eliziane Gama, do Cidadania-MA.

"Concordo plenamente. Não há outro caminho", acompanhou Humberto Costa (PT-PE). 

"Concordo 100% (II). Aqui em Natal, há 'discípulos' até hoje: o prefeito", escreveu Jean Paul Prates (PT-RN).

Lockdown

Ao comentar o cenário nacional, o neurocientista Miguel Nicolelis afirmou que vê "grande chance de um colapso nacional".

Inscreva-se no canal de cortes do 247 e assista a um vídeo em que o cientista Miguel Nicolelis fala sobre a necessidade de lockdown: