domingo, 28 de fevereiro de 2021

MPF investiga negócios suspeitos do filho caçula de Bolsonaro

 

Renan recebeu dinheiro de um suplente de senador para abrir empresa que promove encontro entre empresários e a cúpula do governo

(Foto: Reprodução/Instagram)

247 - O Ministério Público Federal (MPF) começou a investigar o filho caçula de Jair Bolsonaro, Renan, filho de seu segundo casamento — com Ana Cristina Siqueira Valle, que se tornou próspera investidora do ramo imobiliário depois que se casou com o atual ocupante do Planalto, na época deputado federal.

Segundo a revista Veja, A investigação preliminar foi aberta depois que o 04, como Renan é conhecido, abriu um escritório em Brasília e passou a intermediar encontros entre empresários e a alta cúpula do governo. 

O jovem empreendedor acionou a Presidência da República, por exemplo, para marcar uma reunião de um de seus patrocinadores com representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Após o caso vir à tona, o MPF recebeu denúncias de parlamentares da oposição ao governo e instaurou uma notícia de fato. 

Procuradores do Distrito Federal já solicitaram levantamento de dados do filho do presidente, da empresa Bolsonaro JR Eventos e Mídia e de seus parceiros de negócios.

Uma das empresas estava negociando fechar acordo com o Ministério do Desenvolvimento para construir casas populares. 

A outra, segundo a Folha de S. Paulo, prestou serviços de produção de vídeos aos ministérios da Saúde, da Educação e do Turismo.

Antes do pai se tornar presidente, Renan estava desempregado. Posteriormente, fundou empresa com um capital social de 105 000 reais.

Segundo registros oficiais, parte desse dinheiro foi doada pelo advogado Luís Felipe Belmonte, suplente de senador e um dos dirigentes do Aliança pelo Brasil, o partido que Bolsonaro tentou criar.

Renan e a mãe deixaram Resende, no sul fluminense, onde ela tem muitos imóveis, e passaram a morar em um apartamento de Bolsonaro em Brasília.

PT defende Gabinete Nacional de Crise para enfrentar Covid-19 e inércia de Bolsonaro

 

Bancada do PT na Câmara defende adoção de uma série de medidas emergenciais para o Brasil enfrentar o recrudescimento da pandemia de Covid-19 e o colapso no sistema de saúde

(Foto: ABr)

247 - A bancada do PT na Câmara defendeu neste domingo (28) a adoção de um conjunto de medidas emergenciais para o Brasil enfrentar o recrudescimento da pandemia de Covid-19 e o colapso no sistema de saúde. 

O deputado Elvino Bohn Gass, líder do PT na Câmara, afirmou em nota que uma das medidas defendidas pela bancada é a criação urgente de um Gabinete Nacional de Crise envolvendo o governo federal, governadores, prefeitos, o Congresso Nacional e o Judiciário, com o objetivo de “conduzir as ações neste momento dramático da vida nacional”.

"O povo quer proteção ao emprego, sem ter que colocar a vida em risco. O povo quer que a Constituição seja respeitada, em especial artigo 196, o qual garante o direito à saúde. O povo quer e precisa que o auxilio emergencial seja imediatamente retomado", diz Bohn Gass. 

Leia a integra da nota:

“O PT contra a Covid-19

Diante do colapso na saúde pública no País e da incompetência e inércia do governo Jair Bolsonaro no combate à pandemia de Covid-19, a Bancada do PT na Câmara defende a adoção de medidas emergenciais em defesa da vida do povo brasileiro.

É urgente que seja constituído um Gabinete Nacional de Crise envolvendo o governo federal, governadores, prefeitos, o Congresso Nacional e o Judiciário, para conduzir as ações neste momento dramático da vida nacional.

Além disso, a Bancada defende a adoção imediata das seguintes medidas:

1. Novo Decreto Legislativo para fixar o Estado de Calamidade até que haja imunização de 80% da população elegível (ou até 31 de dezembro de 2021);

2. Auxílio emergencial de R$600,00 até o fim da pandemia;

3. Retorno das medidas de proteção ao emprego.

Neste momento em que chegamos a números trágicos de mortes diárias por Covid-19, com um claro recrudescimento da pandemia, quando inúmeros governadores têm que tomar a difícil decisão do lockdown, a bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados conclama todos os setores da sociedade a se unirem para enfrentar a pandemia.

Para o governo Bolsonaro não bastam as mais de 250 mil mortes por Covid-19. O presidente da República demonstra a cada dia que não reúne as mínimas condições de conduzir o combate à pandemia e nem de tirar o País do atoleiro econômico e social em que se encontra.

Um exemplo de negacionismo e de prática genocida do capitão-presidente é a sua atitude tomada na sexta-feira (26), quando anunciou que o governador que adotasse medidas de restrição por conta da crise sanitária deverá bancar as novas rodadas do auxílio emergencial.

Mesmo diante do colapso na rede de saúde de vários estados, Bolsonaro atua contra o isolamento social e as vidas das pessoas. Ele agiu e, ao que parece, continuará diuturnamente se dedicando a sabotar os esforços sanitários para reduzir as mortes.

Enquanto não houver uma cobertura vacinal adequada, o isolamento social ( total ou parcial ) e o uso de máscaras e outros cuidados recomendados pela Ciência são as únicas medidas efetivas para enfrentar a Covid-19.

O povo quer proteção ao emprego, sem ter que colocar a vida em risco. O povo quer que a Constituição seja respeitada, em especial artigo 196, o qual garante o direito à saúde. O povo quer e precisa que o auxilio emergencial seja imediatamente retomado.

Ainda nesta segunda –feira (1º/3 ) a bancada do PT estará reunida para discutir ações coletivas, com o conjunto da sociedade, para enfrentar a Covid-19.

Brasília, 28 de fevereiro de 2021

Elvino Bohn Gass (PT-RS), líder do partido na Câmara dos Deputados ”

 

“Bolsocaro”: ativistas protestam contra o aumento de preços dos alimentos

 

Diversos pontos de São Paulo amanheceram com mensagens cobrando o presidente pela alta em itens como arroz e carne; segundo o Dieese, o patamar dos preços mudou e cesta básica não deve voltar ao que era

(Foto: Reprodução)

Revista Fórum - Cerca de 20 pontos da cidade de São Paulo amanheceram neste domingo (28) com lambe-lambes criticando o aumento dos preços dos alimentos no governo do presidente Jair Bolsonaro.

O jornalista Bruno Torturra, editor-chefe do programa Greg News, usou as redes sociais para compartilhar uma das colagens que foram feitas na capital, na Avenida Paulista.

Os cartazes se assemelham a anúncios de preço de supermercado e destacam a alta do preço de itens como arroz, carne, gás de cozinha, cesta básica e gasolina. “Tá muito caro. Tá na conta do Bolsonaro. Essa conta não é nossa. O Brasil não merece isso”, diz uma das mensagens da campanha “Bolsocaro”.

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Apucarana confirma 35 novos casos de Covid-19 neste domingo



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 35 casos de Covid-19 neste domingo (28) em Apucarana. São agora 6.385 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito, o município segue com 153 mortes provocadas pela doença.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 18 homens (entre 15 e 71 anos) e 17 mulheres (entre 19 e 73 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 316 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.831.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 23.997 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.060.

Já foram testadas 27.508 pessoas, sendo 13.583 em testes rápidos, 11.546 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.379 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 18 pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 13 em leitos de enfermaria.

O município tem 401 casos ativos da doença.

 

Senadores de oito partidos falam em CPI e impeachment de Bolsonaro

 

Senadores de PSDB do Ceará, MDB, PSD, Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos concordaram em responsabilizar Jair Bolsonaro por causa dos crimes de responsabilidade cometidos nesta pandemia. Iniciativa de conversar sobre eventuais providência do Senado partiu de Tasso Jereissati (CE)

Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) (Foto: REUTERS | Agência Senado)

247 - Senadores de PSDB do Ceará, PSD, MDB, Cidadania, Rede, PROS, Podemos e Republicanos concordaram com a necessidade de responsabilizar Jair Bolsonaro pelo mau gerenciamento da crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus, o que ficou evidente na troca de mensagens dos parlamentares em um grupo de WhatsApp. Os diálogos entre dos senadores foram publicados pela coluna de Guilherme Amado

Às 14h27 desse sábado, o senador tucano Tasso Jereissati (CE) escreveu: "Senadoras e senadores, o presidente Bolsonaro esteve no Ceará, ontem, sexta-feira, quando cometeu pelo menos dois crimes contra a saúde pública, ao promover aglomerações sem proteção e ao convocar a população a não ficar em casa, desafiando a orientação do governo do estado e ainda ameacando o governo de não receber o auxílio emergencial. Desta maneira a instalação da CPI no Senado tornou-se inadiável. Não podemos ficar omissos diante dessas irresponsabilidades que colocam em risco a vida de todos brasileiros".

Otto Alencar (BA) respondeu: "Toda razão amigo Tasso, o PR (Bolsonaro) afronta os governadores que estão na ponta cuidando da saúde nos estados, cabe ao Senado, a Casa da federação, contestar essa ação equivocada do PR JB, que leva a quebra de protocolos e leva à expansão da doença no país".

"Isto, mestre Tasso. Dói na alma estas coisas", criticou Confúcio Moura, do MDB de Roraima. "Ainda bem que temos governadores e prefeitos que cumprem seus deveres", complementou. 

"Concordo 100%", escreveu Alessandro Vieira, do Cidadania do Sergipe.

"Concordo, Tasso", afirmou a senadora Zenaide Maia (PROS-RN).

"Registrei imediatamente as inconsequentes posturas presidenciais, com o respeito cabível e exigível, ao fazer carreata no dia que se verificara o maior número de óbitos de nacionais", concordou Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba.

"Esse negacionismo já passou do limite. O Brasil já ultrapassou os 250 mil mortos e vamos ter lamentavelmente próximos dias muito graves em mortes e colapso da rede pública em vários estados", criticou Eduardo Braga (MDB-AM).

Senador pelo Podemos do Paraná, Oriovisto Guimarães afirmou concordar com Tasso. "Concordo e apoio a iniciativa do senador Tasso! Nosso PR tem tido um comportamento totalmente errado em relação a como cuidar dos brasileiros no que diz respeito à pandemia. Desde o início, tudo errado. Não é razoável que depois de tudo o que aconteceu no mundo ele continue nagacionista", disse.

"Um depoimento que contrapõe a insensatez e dureza de coração de muitos", comentou Mecias de Jesus, líder do Republicanos e eleitor por Roraima.

"Concordo com Tasso Jereissati. Agora mais do que nunca sobejam razões para instalar a CPI", escreveu Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá.

"Uma grande verdade, Tasso! Está na hora", concordou Eliziane Gama, do Cidadania-MA.

"Concordo plenamente. Não há outro caminho", acompanhou Humberto Costa (PT-PE). 

"Concordo 100% (II). Aqui em Natal, há 'discípulos' até hoje: o prefeito", escreveu Jean Paul Prates (PT-RN).

Lockdown

Ao comentar o cenário nacional, o neurocientista Miguel Nicolelis afirmou que vê "grande chance de um colapso nacional".

Inscreva-se no canal de cortes do 247 e assista a um vídeo em que o cientista Miguel Nicolelis fala sobre a necessidade de lockdown:


Troca de comando da Petrobrás faz empresa perder R$ 400 bilhões

 

O valor envolveu a desvalorização dos papéis das estatais negociados na Bolsa de Valores, sendo R$ 102 bilhões apenas da estatal e o aumento das despesas com juros devido à piora da percepção dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil

Sede da Petrobrás (Foto: ABr)


247 - A decisão de Jair Bolsonaro de trocar o comando da Petrobrás representou uma perda de cerca de R$ 400 bilhões em apenas dois dias, conforme estimativas da equipe econômicas. O valor envolveu a desvalorização dos papéis das estatais negociados na Bolsa de Valores, sendo R$ 102 bilhões apenas da estatal e o aumento das despesas com juros devido à piora da percepção dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil. A informação foi publicada por Veja

Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna, ministro da Defesa no governo Michel Temer, para o lugar de Roberto Castello Branco.

"Era mais barato dar 100 bilhões de reais aos caminhoneiros", disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, a um integrante da pasta. "Presidente, vai desmanchar. Vai ser um horror", acrescentou o titular da pasta. 

Bolsonaro insistiu: "PG, você precisa acreditar. O nome é muito bom. O cara consertou Itaipu…Tomei facada, apanhei muito para chegar até aqui. Se eu tiver de errar, quero pagar pelos meus erros". 

Guedes respondeu: "Tudo bem, o senhor tem voto. Eu não tenho. Agora, vai dar m…".

O governo Bolsonaro está sendo pressionado por causa da inflação. Desde janeiro, o preço da gasolina e do diesel acumulam altas de 34,7% e 27,7%, respectivamente.

Bolsonaro já havia dado sinais de que poderia demitir Castello Branco, quando disse: "algo vai acontecer na Petrobrás".

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‘Dizer que o PT quebrou o Brasil é equivocado e mal-intencionado’, diz Simone Deos

 

A professora de Economia da Unicamp denunciou a falácia no argumento de que os governos Lula e Dilma quebraram o país. “As pessoas tendem a interpretar a situação macroeconômica como a sua própria situação familiar ou mesmo empresarial”. Assista

(Foto: Divulgação)

247 - A professora de Economia da Unicamp Simone Deos denunciou o argumento, que é frequentemente repetido por analistas econômicos, de que os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-presidente Dilma Rousseff quebraram o Brasil.

Para ela, existe uma falácia em jogo, que generaliza situações familiares ou empresariais para a situação macroeconômica. “A avaliação de que o PT quebrou o Brasil é completamente equivocada, para dizer o mínimo, e mal-intencionada. Não é possível dizer que não seja mal-intencionada. O que significa quebrar um país, do ponto de vista macroeconômico? As pessoas que não têm formação como economistas naturalmente tendem a interpretar isso tal como a sua própria situação familiar ou mesmo empresarial”, disse em entrevista à TV 247.

“Há um transporte dessa interpretação doméstica e empresarial para a situação do país. A maioria dos economistas não têm espaço para explicar que isso é uma falácia e que esse tipo de comparação é mentirosa”, acrescentou a professora.

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Gaspari diz que Gilmar fará 'Lava Jato da Lava Jato' e que Moro será declarado suspeito

 

Decisão abre caminho para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recupere seus direitos políticos


247 – O jornalista Elio Gaspari prevê que o ministro Gilmar Mendes fará uma devassa na Lava Jato e que o ex-juiz Sérgio Moro, que perseguiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e depois foi ministro de Jair Bolsonaro, será declarado suspeito. "Nas próximas semanas, o ministro Gilmar Mendes levará para a mesa da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro no processo da Lava Jato. São pedras cantadas a exposição da parcialidade do doutor e a promiscuidade de suas relações com o Ministério Público", diz ele, em sua coluna.

"A última novidade saída dos grampos foi um episódio ocorrido em 25 de janeiro de 2016. Nele, é mencionada a delegada da Polícia Federal Erika Marena, que integrava a equipe. Nas palavras do procurador Deltan Dallagnol: 'Ela entendeu que era um pedido nosso e lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada. [...] Se o colaborador e a defesa revelarem como foi o procedimento, a Erika pode sair muito queimada nessa... pode dar falsidade contra ela... isso que me preocupa'”, aponta ainda Gaspari.

Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e entenda a fraude judicial contra Lula:


COVID-19: Arapongas registra 55 novos casos, 19 curados e 3 óbitos neste sábado



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (27/02), o registro de 55 novos casos, 19 curados e 03 óbitos por COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 10.733 casos dos quais 9.745 já estão curados (90,8%), 790 ainda estão com a doença e 198 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 43.399 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
196º óbito, ocorrido em 26/02: paciente do sexo feminino, 89 anos, sem comorbidades registradas, realizado coleta do exame em 10/02 com resultado divulgado em 10/02, internada em leito de UTI em 20/02, vindo a óbito ontem, 26/02. 

197º óbito, ocorrido em 26/02: paciente do sexo feminino, 75 anos, com comorbidades, realizado coleta do teste em 24/02, com resultado positivo divulgado em 24/02, internada em leito de UTI em 24/02, vindo a óbito em 
198º óbito, ocorrido em 27/02: paciente do sexo masculino, 77 anos, com comorbidades, realizado coleta do teste em 13/01, com resultado positivo divulgado em 13/01, não esteve internado, vindo a óbito em residência hoje, 27/02.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 80 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 23/02.
Entre os 55 casos confirmados, 29 são do sexo feminino com as respectivas idades: 07, 19, 21, 22, 24, 27, 27, 30, 34, 36, 37, 39, 41, 43, 43, 43, 44, 45, 46, 47, 50, 51, 55, 57, 57, 65, 66, 69, 71 e 72 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 26 pacientes com as respectivas idades: 18, 23, 24, 24, 29, 31, 32, 33, 34, 34, 39, 41, 48, 49, 50, 51, 54, 55, 55, 58, 59, 63, 65, 69, 70 e 90 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 14 pacientes internados em leitos de UTI e 16 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 92% dos 50 leitos de UTI e de 82,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Dilma: STF tem ‘motivos de sobra’ para anular condenações de Lula

 

Durante o ato virtual Mutirão Lula Livre, a ex-presidente Dilma Rousseff disse que não haverá justiça nem democracia no Brasil enquanto não for anulada e reparada a “brutal perseguição” da Lava Jato contra Lula

Ex-presidente Dilma Rousseff (Foto: Reprodução)


Tiago Pereira, RBA - A ex-presidenta Dilma Rousseff afirmou neste sábado (27) que não haverá justiça nem democracia no Brasil enquanto não for anulada e reparada a “brutal perseguição” da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ela, a força-tarefa de Curitiba foi “instrumento fundamental” de ataque à democracia. Além disso, serviu à “agenda neoliberal”, que aniquilou políticas de bem-estar social e promoveu a destruição de empresas e entrega das riquezas do país

“Agora o STF tem motivos de sobra para anular os processos contra Lula e devolver-lhe integralmente os diretos políticos”, ressaltou Dilma. “O Supremo tem uma grande oportunidade de reescrever sua trajetória de omissão diante dos ataques à democracia e assumir integralmente a condição de corte constitucional, contendo e punindo o maior escândalo judicial da história”, acrescentou.

Ela participou na tarde de hoje, com outros políticos, lideranças de movimentos sociais e artistas, do Mutirão Lula Livre. O movimento pressiona para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue habeas corpus que aponta a suspeição de Sergio Moro. Além disso, as últimas conversas reveladas entre o ex-juiz e procuradores confirmaram, mais uma vez, o conluio montado contra o ex-presidente. Dessa vez, no entanto, o acesso às mensagens foi garantido à defesa de Lula pelo próprio STF.

“A Lava Jato burlou controles, escondeu informações, quebrou hierarquias, agiu clandestinamente, forjou prisões e chantageou presos. Inventou depoimentos, promoveu investigações ilegais até de ministros de tribunais superiores e firmou acordos secretos com agentes estrangeiros”, inventariou Dilma. “Com isso, arvorou-se em poder paralelo para aumentar o furor punitivista do juiz que a comandava e os interesses golpistas das elites nacional e internacional”, destacou.

Esperança

O ex-ministro Fernando Haddad afirmou que está chegando ao fim o “percurso longo e doído” que foi defender Lula de uma “avalanche” de acusações falsas criadas pela Lava Jato. “Não diria que estou otimista. Mas estou mais esperançoso que, diante de tantas provas de arbítrio da Vara de Curitiba, possa se resgatar a Justiça. E dar um parecer final sobre essa grande armação que foi feita”, afirmou.

Por outro lado, apesar de acompanhar os processos da Lava Jato desde o início, como um dos advogados do ex-presidente, Haddad disse que ficou “surpreso” com o nível das conversas reveladas recentemente. Em especial quando, segundo ele, assumiram que “o sítio e o tríplex não são suficientes para pegar Lula”, anunciando que a guerra jurídica se estenderia também à sua família.

“Olha o nível que se chegou, de um grupo de pessoas que resolveu praticar uma caçada a um homem. Não importava se ele era inocente ou culpado”, disse Haddad no mutirão. “Acabaram condenando Lula num processo absolutamente absurdo, sem nenhuma plausibilidade de sequer ser recebida a denúncia. Uma coisa sem pé nem cabeça. Usaram esse processo para tirar o presidente Lula das eleições presidenciais de 2018, que todas as pesquisas diziam que ele ganharia. É muito triste perceber a que ponto chegou a elite brasileira.”

Assista:


Requião reage a Dallagnol e diz que procurador não tem vergonha nem patriotismo

 

O então coordenador da Lava Jato comemorou a derrota do senador em 2018, como mostram as mensagens acessadas por Walter Delgatti

Roberto Requião e Deltan Dallagnol (Foto: Agência Brasil)

247 - O ex-governador e ex-senador Roberto Requião reagiu a um ataque do procurador da república Deltan Dallagnol, revelada em mensagens acessadas por Walter Delgatti Neto.

"Não me causa surpresa Deltan festejar com jantar minha não reeleição para o senado. Afinal ele mesmo admite que não tem vergonha na cara. Nem vergonha nem patriotismo, nem respeito aos brasileiros. Por isso redigi e aprovei a lei de abuso de poder de agentes públicos”, comentou no Twitter.

Requião foi o autor do texto aprovado no Congresso Nacional que pune com mais rigor os abusos de autoridades.

Nas mensagens acessadas por Delgatti, Deltan Dallagnol aparece comemorando a derrota de políticos com os quais não simpatizava e que, em alguns casos, como coordenador da Lava Jato, já havia atacado.

“Requião e Beto fora. Tamo comemorando aqui. Comedido kkkk. Acho q pra fora temos q ser mto cuidadosos. Mas a gente tem que fazer uma janta de comemoração”, disse sobre a derrota de Roberto Requião (MDB) e Beto Richa (PSDB) para o Senado.

Um pouco depois, voltou ao chat para dizer:

“Vamos relacionar as notícias boas. 1. Beto Richa fora 2. Requião fora 3. Delcidio fora 4. Filhos de Cabral e Cunha fora 5. Witzel indo pro 2º no RJ 6. Lindbergh fora 7. Dilma fora 8. Pimentel fora 9. Graziotin fora”.

Nesta sexta-feira (26/02),  Requião já havia comentado: 

“Eu não festejo a desgraça do Sérgio Moro e do Dalagnol, mas me entristeço pelo fato de terem transformado a imagem e a prática do MP e do Judiciário, na merda em que transformaram.”

Deltan Dallagnol também teve divulgada uma mensagem em que ele fala de seus planos políticos.

Ele gostaria de ser candidato a senador pelo Paraná, e lançar colegas procuradores candidatos por outros Estados.

Deltan Dallagnol chegou a interferir na eleição para a mesa do Senado, no início de 2019, atacando Renan Calheiros e apoiando Davi Alcolumbre.

A Lava Jato era, na verdade, um projeto político de poder, como entendem diversos analistas independentes.

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Apucarana tem 58 novos resultados positivos para Covid-19 neste sábado e chega a 6.350 casos



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 58 casos de Covid-19 neste sábado (27) em Apucarana. São agora 6.350 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem nenhum novo óbito, o município segue com 153 mortes provocadas pela doença.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 29 homens (entre 2 e 76 anos) e também 29 mulheres (entre 8 e 76 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 316 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.830.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 23.873 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 926.

Já foram testadas 27.508 pessoas, sendo 13.583 em testes rápidos, 11.546 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.379 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 18 pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 13 em leitos de enfermaria.

O município tem 367 casos ativos da doença.