quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Castello Branco aparece pela primeira vez após anúncio de que deixará Petrobras e diz que combustível no Brasil não está caro

 

O ainda presidente da estatal usou a oportunidade para defender os interesses do mercado financeiro. Ele alertou para o "efeito perverso" de não adotar o preço de importação nas receitas e disse que o combustível não está caro, mas sim simplesmente seguindo o "preço do mercado"

(Foto: Reprodução: Internet)


247 - Em sua primeira aparição após a nomeação de Joaquim Silva e Luna para o comando da Petrobras, o ainda presidente da companhia Roberto Castello Branco usou a oportunidade para defender os interesses do mercado financeiro.

Em videoconferência com analistas de mercado, Castello Branco descreveu o "efeito perverso" de não adotar o preço de importação nas receitas: "Fugir da regra da paridade de preço de importação, a Petrobras já provou que foi desastrasosa. A Petrobras perdeu US$ 40 bilhões. E tem outro impacto. Reduzimos a dívida em US$ 36 bilhões em dois anos e a empresa ainda é muito endividada. Devemos US$ 75,5 bilhões. Nossa dívida é majoritariamente em dólares e como você vai conciliar obrigações em dólares com receita em reais? Outro efeito perverso do descolamento da paridade dos preços de importação", disse.

O presidente da Petrobras declarou ainda que o combustível no Brasil não está caro. Para ele, o "preço do mercado" deve ser simplesmente aceito: "O preço não é barato nem caro. O preço é o preço de mercado. Se o Brasil quiser ser uma economia de mercado tem que ter preço de mercado. Preços abaixo do mercado geram muitas consequências, algumas previsíveis outras imprevisíveis, mas todas negativas".

Castello Branco apareceu na chamada com uma camisa do metrô de Londres, com a imagem da placa "Mind the Gap", que significa "atenção à defasagem". A mensagem subliminar parece ser uma espécie de alerta para a diferença entre o preço estabelecido pelo mercado e através de políticas de preços estatais. 

As falas foram extraídas do Globo.

 

TRF-4, que deu cobertura para Moro, paralisa ação da Lava Jato contra Instituto Lula

 

Tribunal, que foi fundamental no esquema lavajatista, tem recuado de suas posições e imposto derrotas à operação. Agora, paralisou uma ação da Lava Jato contra o Instituto Lula

(Foto: Divulgação | Stuckert)

247 - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu suspender ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia sido acusado pela Lava Jato de receber R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht para comprar um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula. A decisão unânime tomada pela 8ª Turma atende parcialmente um pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente. A decisão indica que o TRF-4 está deixando de dar cobertura às ilegalidades da Lava Jato, prática que adotara nos últimos anos.

Segundo reportagem do blog do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, votaram pela suspensão os desembargadores João Pedro Gebran Neto, relator do processo, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e o juiz federal Marcelo Cardozo da Silva. 

Durante o plantão judiciário, em dezembro, o vice-presidente da Corte, desembargador federal Luís Alberto D’Azevedo Aurvalle, já havia determinado a suspensão da ação por meio de uma liminar. A decisão foi reiterada pelo plenário do tribunal nesta quarta-feira (24).  

A defesa de Lula alegou que não teve acesso à íntegra dos documentos que embasaram a denúncia e que por isso os prazos da ação que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba deveriam ser suspensos. 

A decisão unânime da 8ª Turma do TRF-4 é uma mudança profunda em relação aos processos envolvendo o ex-presidente Lula. Até então, a  corte havia endossados todas as sentenças feitas pelo então juiz da 13ª Vara Federal em Curitiba Sérgio Moro. O tribunal também foi responsável por ampliar, de 13 para 17 anos de prisão, a pena imposta por Moro contra Lula. 

Em julho de 2018, o TRF-4 também manteve a prisão de Lula apesar do desembargador Rogério Favreto ter determinado a soltura do ex-presidente. Na ocasião, Moro protelou em obedecer a decisão de Fravreto alegando que era preciso consultar o relator natural da apelação criminal", o desembargador João Pedro Gebran Neto. 

Haddad lembra Lula-Alencar e sinaliza convite a Luiza Trajano para vice na chapa do PT em 2022

 

"Tem gente no PT que tem saudade da dupla Lula-Zé Alencar. Ele foi a prova que um grande empresário pode ter compromisso com o País e ter responsabilidade social. Tem gente que acalenta o sonho de termos um vice assim", afirmou o ex-prefeito Fernando Haddad

(Foto: Lula Marques/Agência PT | Lailson Santos/Divulgação)


247 - O ex-prefeito Fernando Haddad afirmou que parte do PT defende que a empresária Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, seja a vice na chapa da legenda na eleição presidencial de 2022. 

"Tem gente no PT que tem saudade da dupla Lula-Zé Alencar. Ele foi a prova que um grande empresário pode ter compromisso com o País e ter responsabilidade social. Tem gente que acalenta o sonho de termos um vice assim", disse Haddad em entrevista à rádio Super, em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (24). A afirmação faz referência à chapa presidencial que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva e o empresário José Alencar, dono da Coteminas, em 2002. Alencar faleceu em 2011 em decorrência de um câncer. 

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, assim como Alencar, Luiza é vista por parte do PT como um nome progressista, sendo capaz de promover uma reaproximação do partido com o setor empresarial. 

Nesta quinta-feira (25), Haddad tem uma reunião com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que também é visto como um possível vice em uma chapa encabeçada pelo PT. A presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, também deverá participar do encontro. 

Pai dos goleiros Alisson e Muriel morre após mergulhar em barragem no RS

O corpo foi encontrado já no fim da noite por amigos e funcionários do local

Getty Images


O pai dos goleiros Alisson e Muriel morreu após mergulhar em uma barragem na localidade de Rincão do Inferno, zona rural de Lavras do Sul, município a 320 km de Porto Alegre. José Agostinho Becker, de 57 anos, entrou na água que fica dentro de uma propriedade da família por volta das 17 horas de quarta-feira e desapareceu em seguida. O corpo foi encontrado já no fim da noite por amigos e funcionários do local.

A morte foi confirmada pela assessoria do jogador do Liverpool e da seleção brasileira e pelo Corpo de Bombeiros de Caçapava do Sul (RS). Os bombeiros foram acionados pela Polícia Civil quando a família fez a ocorrência.

Após a confirmação da morte, alguns clubes se manifestaram lamentando o ocorrido com o pai dos goleiros. O Fluminense, clube atual de Muriel, foi um dos que se pronunciaram imediatamente, assim como o Internacional, clube em que os irmãos foram formados na base.

"O Fluminense Football Club lamenta profundamente o falecimento de José Agostinho Becker, pai dos goleiros Muriel e Alisson. Desejamos toda a força aos amigos e familiares", escreveu o time carioca que entra em campo nesta quinta-feira, na última rodada do Brasileirão.

O Vasco também lamentou a morte de José Agostinho em nota, como fizeram outros clubes do Rio de Janeiro e do Brasil. Alisson está prestes a ser convocado pela seleção para a retomada das partidas nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022, cujas datas Fifa estão marcadas para o mês de março. Não se sabe ainda se os jogos vão acontecer em função da falta de controle da covid-19. O Brasil é um dos países mais atingidos pela doença.

Fonte: Notícias ao Minuto

  

Apenas 11 deputados estaduais não discordam do modelo de pedágio apresentado ao Paraná

 

Governo Federal tenta convencer federais a apoiar concessão por 30 anos

Foto: Dálie Felberg

Conforme avança no Paraná o debate sobre a nova concessão de estradas federais e estaduais por 30 anos, vai se separando quais são os parlamentares críticos ao modelo e que contam com apoio da sociedade civil organizada, e quais querem o modelo híbrido ou só estão na fase do discurso. O primeiro teste foi feito pela Frente Sobre o Pedágio que tentou suspender a audiência pública realizada pela ANTT. 43 assinaram o documento, mostrando que o governador Ratinho Junior (PSD) enfrenta uma “banca anti pedágio”. 11 não corroboraram a crítica. 

Do outro lado, o Ministério da Infraestrutura contra-atacou afirmando que 100% do valor arrecadado será investido no Paraná. Um compromisso assumido com a bancada de deputados federais. A proposta apresentada na audiência era de 75%, permitindo que a União levasse os 25% para outros estados.

Mas este não é o ponto central do questionamento. Nos tópicos protocolados na ANTT e encaminhados ao Tribunal de Contas da União, os questionamentos são sobre valores, degrau tarifário, desconto no leilão e concessão de rodovias estaduais.

“O procedimento licitatório, no entanto, carece de elemento formal indispensável à sua continuidade, posto que não há a necessária regularização da transferência de titularidade dos serviços públicos e dos bens públicos legal e constitucionalmente designados para o Estado do Paraná”, destaca o documento que não contou com 11 assinaturas.

Veja no link como se posicionaram os deputados e o documento contra o modelo de outorga.

Assinaram

Arilson Chiorato (PT), Anibelli Neto (MDB), Boca Aberta Junior (PROS), Delegado Recalcatti (PSD), Dr. Batista (DEM), Emerson Bacil (PSL), Evandro Araújo (PSC), Gilson de Souza (PSC), Goura (PDT), Homero Marchese (PROS), Delegado Jacovós (PL), Luciana Rafagnin (PT), Luiz Claudio Romanelli (PSB), Luiz Fernando Guerra (PSL), Mabel Canto (PSC), Marcio Pacheco (PDT), Requião Filho (MDB), Michele Caputo (PSDB), Paulo Litro (PSDB), Plauto Miró (DEM), Professor Lemos (PT), Soldado Fruet (PROS), Subtenente Everton (PSL), Tadeu Veneri (PT), Tercílio Turini (CDN), Tião Medeiros (PTB), Reichembach (PSC), Alexandre Curi (PSB), Cristina Silvestri (CDN), Cobra Repórter (PSD), Alexandre Amaro (REP), Galo (PODE), Ricardo Arruda (PSL), Jonas Guimarães (PSB), Paulo do Carmo (PSL), Douglas Fabrício (CDN), Rodrigo Estacho (PV), Nelson Justus (DEM), Delegado Fernando Martins (PSL), Ademar Traiano (PSDB), Artagão Junior (PSB), Delegado Francischini (PSL) e Nelson Luersen (PDT)

Não assinaram

Luiz Carlos Martins (PP), Soldado Adriano José (PV), Maria Victoria (PP), Gilberto Ribeiro (PP), Cantora Mara Lima (PSC), Coronel Lee (PSL), Francisco Bührer (PSD), Gugu Bueno (PL), Hussein Bakri (PSD), Mauro Moraes (PSD) e Tiago Amaral (PSB).

Fonte: Porém.net

 

Investidores devem questionar bônus milionários pagos por Castello Branco a si próprio e a outros diretores

 

A gestão Castello Branco promoveu mudanças na política de remuneração da estatal, privilegiando a bonificação de executivos em detrimento dos empregados sem cargo de chefia

Roberto Castello Branco (Foto: Agência Brasil)


247 – Demitido do comando da Petrobrás, o entreguista Roberto Castello Branco, que praticou uma política de preços que favorece acionistas privados (sobretudo internacionais) e prejudica a população brasileira, poderá ter outros problemas pela frente. "A Abradin (Associação Brasileira de Investidores), comandada por Aurélio Valporto, que entrou em grandes disputas como os casos da Embraer e das empresas de Eike Batista, agora estuda a Petrobras. A entidade quer entrar com reclamação na CVM pedindo que se apure transação de partes relacionadas na Petrobras, entre a diretoria e a companhia", informa a coluna Painel.

"A gestão Castello Branco promoveu mudanças na política de remuneração da estatal, privilegiando a bonificação de executivos em detrimento dos empregados sem cargo de chefia. Em caso de cumprimento de todas as metas estabelecidas, o presidente da companhia pode ter até 13 salários a mais em um ano", diz ainda a coluna.

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Câmara aprova admissibilidade de PEC que restringe prisão de parlamentares

 

A proposta restringe a prisão em flagrante de parlamentar para casos de crimes inafiançáveis listados na Constituição, como racismo e crimes hediondos

(Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)


Agência Câmara - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24) a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 3/21, que restringe a prisão em flagrante de parlamentar somente se relacionada a crimes inafiançáveis listados na Constituição, como racismo e crimes hediondos.

O Plenário aprovou, por 304 votos a 154 e 2 abstenções, o parecer favorável da relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI). Como a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) ainda não foi instalada, a deputada foi designada relatora de Plenário em nome da comissão.

Nesta quinta-feira, às 10 horas, os líderes partidários farão reunião para tentar chegar a um texto de maior consenso sobre o mérito da matéria, que deverá ser votado em sessão marcada para as 15 horas do mesmo dia.

Margarete Coelho será relatora também em nome da comissão especial e adiantou que fará mudanças em alguns pontos, como sobre a inelegibilidade e as condições para a prisão em flagrante.

A PEC foi apresentada pelo deputado Celso Sabino (PSDB-PA), com o apoio de outros 185 deputados.

O texto original da PEC também proíbe a prisão cautelar por decisão monocrática, ou seja, de um único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), como ocorreu com o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), cuja prisão foi decretada inicialmente pelo ministro Alexandre de Moraes e referendada depois pelo Pleno da Corte.

Com a restrição imposta pela PEC, somente poderá haver prisão em flagrante nos casos citados explicitamente pela Constituição: racismo, crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas, terrorismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático.

A PEC também atualiza a Constituição com interpretação dada pelo Supremo de que o foro por prerrogativa de função (foro privilegiado) somente se refere a crimes cometidos durante o exercício do mandato e relacionados às funções parlamentares.

fonte: Brasil 247

 

Merval joga a toalha e diz que decisões de Moro contra Lula serão anuladas

 

Ele diz ainda que a derrota de Moro no caso triplex "poderá levar de roldão todos os demais julgamentos em que ele foi condenado"

(Foto: Stuckert | Reprodução)

247 – O colunista Merval Pereira, que lutou pelo golpe de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e pela prisão política do ex-presidente Lula, já não acredita mais na manutenção das sentenças do ex-juiz Sérgio Moro. "A decisão da 2ª Turma do Supremo, que deve ser contra ele [Moro], vai anular a condenação do ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá e poderá levar de roldão todos os demais julgamentos em que ele foi condenado. E até outras condenações de réus da Lava-Jato", escreve ele em sua coluna.

"Assim como a anulação das provas pode levar a investigação contra Flávio Bolsonaro à estaca zero. É possível ampliar o entendimento da lei, como a Operação Lava-Jato fez durante cinco anos, com bons resultados. Mas também usar provas ilegais, como os diálogos entre os procuradores e o então juiz Moro, para absolver condenados. Mesmo que, sabendo da discutível utilização dessas provas, elas não apareçam nos votos dos ministros da 2ª Turma do STF, elas já foram divulgadas largamente para criar um clima contrário ao juiz. O mesmo que acusam os procuradores e o próprio Moro de ter feito. Desde que Bolsonaro partiu para a confrontação com Moro, surgiu um campo enorme de interesses comuns entre Lula e ele", diz ainda Merval.

Covid-19: Arapongas registra novos 24 casos e 22 curados nesta quarta



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (24/02), o registro de 24 novos casos, e 19 curados de COVID-19 registrados. Agora o município chega a 10.524 casos dos quais 9.674 já estão curados (91,9%), 658 ainda estão com a doença e 192 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 42.862 testes. 
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 52 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 19/02.
Entre os 24 casos confirmados, 16 são do sexo feminino com as respectivas idades: 08, 14, 23, 30, 43, 44, 44, 45, 49, 51, 52, 52, 52, 76, 79 e 87 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 08 pacientes com as respectivas idades: 27, 37, 46, 47, 48, 55, 55 e 60 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 12 pacientes internados em leitos de UTI e 12 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 90% dos 50 leitos de UTI e de 75% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Em audiência da ANTT Junior da Femac pede tarifa baixa e exclusão de pedágio

 

Prefeito de Apucarana foi o único do estado a participar do debate, criticando a concessão atual e exigindo mudanças na proposta para o futuro 

(Foto/PMA)


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promoveu nesta quarta-feira (24), a primeira audiência pública – por vídeo conferência -, sobre a nova concessão de rodovias pedagiadas no Paraná, que deve vigorar a partir de 2022. E, neste início do debate sobre o modelo de concessão proposto pelo Ministério de Infraestrutura e Logística, o engenheiro civil Sebastião Ferreira Martins Junior, o “Junior da Femac”, foi o único prefeito do Paraná a participar da discussão.

Na sua participação, com cinco minutos de duração, Junior da Femac teceu duras críticas à concessão denominada de anel de integração rodoviária do Paraná nos últimos 24 anos. “Foram mais de duas décadas de promessas não cumpridas e de obras não realizadas. Apucarana perdeu o seu contorno leste que estava contratado na concessão e ninguém deu satisfação sobre isso. Aliás, essa concessão prejudicou demais o Paraná, com as tarifas mais caras do Brasil”, afirmou o prefeito de Apucarana.

Segundo Junior da Femac, a proposta da nova concessão deve ser discutida com transparência e profundidade. “As cidades do Norte do Paraná foram planejadas e construídas interligadas, separadas uma das outras por 10 ou 15 quilômetros. Trata-se de um eixo urbano, e não dá para admitir em hipótese alguma a implantação de mais praça de pedágio neste trecho, conforme está previsto para a BR-376, entre Califórnia e Apucarana”, argumentou o prefeito, acrescentando ainda que “a região não irá aceitar mais uma porteira no desenvolvimento do Vale do Ivaí”.

Junior lembrou que os usuários da Rodovia do Café já pagaram muito em quase 25 anos, e ainda esperam a duplicação de 56 quilômetros que faltaram na ligação entre Apucarana e Ponta Grossa. “Já existem cinco praças de pedágio na BR-376 até Curitiba e não se pode penalizar mais os paranaenses. Queremos, efetivamente, tarifas menores, por favor atendam isso”, concluiu o prefeito de Apucarana.

Ainda nesta quarta-feira, ao final do primeiro dia da audiência pública, o superintendente do Ministério da Infraestrutura e Logística, Guilherme Bianco, respondeu o questionamento do prefeito de Apucarana, Junior da Femac. Ele explicou que a localização da praça de pedágio prevista para a BR-376, entre Califórnia e Apucarana, não é definitiva e que poderá ser deslocada para um trecho mais adiante da rodovia, mais distante de áreas urbanas.

Durante a audiência pública, realizada das 9 às 18 horas e aberta para todo o Paraná, somente uma média de trezentas pessoas acompanharam o debate por vídeo conferência. Já para fazer sugestões, críticas ou avaliações, a ANTT recebeu apenas 116 inscrições. O debate, no canal do You Tube da ANNTT, prossegue nesta quinta-feira (25), no mesmo horário.

PROPOSTA – Nos estudos realizados pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) está prevista a concessão de 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais no estado do Paraná, com investimentos privados de mais de R$ 40 bilhões em obras de duplicações e contornos. E, a partir de agora, todos os detalhes do projeto serão debatidos com a sociedade nesta etapa de audiências públicas.

Os estudos propõem a duplicação de 1.783 quilômetros de rodovias, além da implementação de 253 quilômetros de faixas adicionais, 104 quilômetros de terceira faixa e a construção de dez contornos urbanos, que facilitam a integração da malha viária.

Os contornos estão localizados nas cidades de Apucarana, Arapongas, Califórnia, Itaúna do Sul, Londrina, Maringá, Marmeleiro e Ponta Grossa. A maioria das obras deverá ser entregue até o sétimo ano dos contratos (2029), que terão duração de 30 anos. O projeto estima uma redução de valores que varia de 25% a 67%, para veículos de passeio, e entre 15% e 63%, para veículos comerciais.

 

Salles nomeia esposa de Daniel Silveira para cargo comissionado no Jardim Botânico do Rio

 

Paola da Silva Daniel terá direito a receber salário de R$ 5,6 mil como coordenadora de Gestão de Pessoas do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico

Daniel Silveira e Ricardo Salles (Foto: Divulgação)


247 - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nomeou para um cargo em comissão na diretoria de gestão do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, a esposa do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso por ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Paola da Silva Daniel foi indicada ao cargo em 16 de outubro, de acordo com o Diário Oficial da União.

No novo emprego, a esposa do parlamentar tem direito a um salário de R$ 5,6 mil como coordenadora de Gestão de Pessoas do Instituto.

 

China envia nesta quinta ao Brasil insumos para Fiocruz produzir 13 milhões de vacinas contra Covid-19

 

O avião com insumos da China que vão ser entregues à Fiocruz para a fabricação da vacina de Oxford/AstraZeneca deve levantar voo nesta quinta (25) de Pequim

Servidor da Fiocruz prepara vacina de Oxford/AstraZeneca para aplicação no Brasil (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

247 - A China envia ao Brasil nesta quinta-feira (25), insumos que permitirão à Fiocruz produzir 13 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca.  

O IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) deve chegar no sábado. Com ele, será possível fabricar 13 milhões de doses. Se tudo der certo, já no dia 15 de março a Fiocruz entrega um milhão de doses ao Ministério da Saúde, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Lula sobre ilegalidades da Lava Jato: "a verdade está vindo à tona"

 

"Eu vejo as conversas desses procuradores vindo a público e penso que Deus existe. A verdade está vindo à tona", afirmou o ex-presidente Lula, em entrevista à TV 247, ao comentar a divulgação das conversas do ex-juiz Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato

Lula, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)


247 - Em entrevista à TV nesta quarta-feira (24), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância dos diálogos entre membros da Operação Lava Jato que vêm sendo revelados, após autorização do Supremo Tribunal Federal. "Eu vejo as conversas desses procuradores vindo a público e penso que Deus existe. A verdade está vindo à tona", afirmou.

O petista afastou as acusações de que os diálogos fazem parte de um material clandestino. "Estamos trabalhando com material fornecido pela Suprema Corte (STF). O que nós fazemos é que a sociedade conheça", afirmou. 

O ex-presidente criticou Sérgio Moro, que insistiu várias vezes em tirar a legitimidade da divulgação das trocas de mensagens entre o ex-juiz e procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR).

"É preciso acabar com essa história, quando Moro diz 'há eu desconheço'. É como se alguém assaltasse a tua casa, você encontrasse o que roubaram e você diz 'eu não reconheço porque não sei quem pôs aqui'", disse Lula.

Sérgio Moro "era chefe de uma quadrilha", afirmou o ex-presidente. 

Globo

Na entrevista, Lula aproveitou para criticar a Rede Globo. "Ela era a mãe de leite dessa turma. Não importava o tamanho da mentira, a Globo dava como se fosse verdade e não permitia que houvesse a contraparte, não permitia que meus advogados falassem", continuou.

"A Globo tem responsabilidade pela criação desse monstro, dessa quadrilha que hoje nós conhecemos como Lava Jato. É uma pena que não há uma pressão da sociedade para obrigar a Globo a divulgar (as conversas da Lava Jato). Como é responsável pela construção do Deus de Barro que é o Moro, ela tem medo de desfazer essa mentira porque sabe que tem culpa no cartório", acrescentou.

Eleições

O ex-presidente também afirmou que não brigará para ser candidato ao Palácio do Planalto em 2022, porém, se a esquerda quiser, ele pode disputar a próxima eleição.

O petista manifestou apoio a uma eventual candidatura do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad à presidência da República em 2022, como aconteceu na eleição de 2018.

Forças Armadas

Em sua análise, o ex-presidente criticou as Forças Armadas, após o ex-comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas, admitir que a instituição militar participou institucionalmente do golpe de 2016, de sua manutenção na prisão e do processo que levou Jair Bolsonaro à Presidência. 

"Foi um comportamento fascista, de alguém que não tem nada de nacionalista", disse Lula, acrescentando que, se o PT voltar à presidência da República, não terá "espírito vingativo" com Forças Armadas.

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Mensagens entre Queiroz e ex-mulher de miliciano mantêm de pé investigação sobre Flávio Bolsonaro

 

Apesar de ter cantado vitória com a decisão do STJ de impedir a quebra de seu sigilo bancário, a investigação contra as violações à lei cometidas por Flávio Bolsonaro podem prosperar

Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)


247 - As mensagens trocadas pelo policial militar aposentado Fabrício Queiroz, amigo íntimo da família Bolsonaro e antigo assessor de Flávio, com a ex-mulher do miliciano assassinado Adriano da Nóbrega são as provas que podem garantir sobrevida à investigação do caso das "rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa.

Essas mensagens entre Queiroz e Danielle Mendonça da Costa são a única prova preservada do caso. Danielle é ex-mulher do capitão Adriano, miliciano morto numa operação policial na Bahia quando estava foragido. Ela foi assessora de Flávio entre setembro de 2007 e novembro de 2018.

Essas provas foram obtidas de forma independente de relatório do Coaf. Uma investigação sobre Queiroz pode ser reaberta a partir dessas mensagens.  

As transações imobiliárias suspeitas de Flávio também poderiam ser usadas para uma eventual abertura de nova investigação em caso de anulação do relatório do Coaf pelo STJ, informa a Folha de S.Paulo.

Na terça-feira (23), a Quinta Turma do STJ anulou a decisão que quebrou os sigilos bancário e fiscal de Flávio, Queiroz e outros investigados, colocando em xeque o futuro da denúncia contra Flávio no caso das "rachadinhas". O Ministério Público do Rio ainda estuda como recorrer da decisão proferida.