quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Apenas 11 deputados estaduais não discordam do modelo de pedágio apresentado ao Paraná

 

Governo Federal tenta convencer federais a apoiar concessão por 30 anos

Foto: Dálie Felberg

Conforme avança no Paraná o debate sobre a nova concessão de estradas federais e estaduais por 30 anos, vai se separando quais são os parlamentares críticos ao modelo e que contam com apoio da sociedade civil organizada, e quais querem o modelo híbrido ou só estão na fase do discurso. O primeiro teste foi feito pela Frente Sobre o Pedágio que tentou suspender a audiência pública realizada pela ANTT. 43 assinaram o documento, mostrando que o governador Ratinho Junior (PSD) enfrenta uma “banca anti pedágio”. 11 não corroboraram a crítica. 

Do outro lado, o Ministério da Infraestrutura contra-atacou afirmando que 100% do valor arrecadado será investido no Paraná. Um compromisso assumido com a bancada de deputados federais. A proposta apresentada na audiência era de 75%, permitindo que a União levasse os 25% para outros estados.

Mas este não é o ponto central do questionamento. Nos tópicos protocolados na ANTT e encaminhados ao Tribunal de Contas da União, os questionamentos são sobre valores, degrau tarifário, desconto no leilão e concessão de rodovias estaduais.

“O procedimento licitatório, no entanto, carece de elemento formal indispensável à sua continuidade, posto que não há a necessária regularização da transferência de titularidade dos serviços públicos e dos bens públicos legal e constitucionalmente designados para o Estado do Paraná”, destaca o documento que não contou com 11 assinaturas.

Veja no link como se posicionaram os deputados e o documento contra o modelo de outorga.

Assinaram

Arilson Chiorato (PT), Anibelli Neto (MDB), Boca Aberta Junior (PROS), Delegado Recalcatti (PSD), Dr. Batista (DEM), Emerson Bacil (PSL), Evandro Araújo (PSC), Gilson de Souza (PSC), Goura (PDT), Homero Marchese (PROS), Delegado Jacovós (PL), Luciana Rafagnin (PT), Luiz Claudio Romanelli (PSB), Luiz Fernando Guerra (PSL), Mabel Canto (PSC), Marcio Pacheco (PDT), Requião Filho (MDB), Michele Caputo (PSDB), Paulo Litro (PSDB), Plauto Miró (DEM), Professor Lemos (PT), Soldado Fruet (PROS), Subtenente Everton (PSL), Tadeu Veneri (PT), Tercílio Turini (CDN), Tião Medeiros (PTB), Reichembach (PSC), Alexandre Curi (PSB), Cristina Silvestri (CDN), Cobra Repórter (PSD), Alexandre Amaro (REP), Galo (PODE), Ricardo Arruda (PSL), Jonas Guimarães (PSB), Paulo do Carmo (PSL), Douglas Fabrício (CDN), Rodrigo Estacho (PV), Nelson Justus (DEM), Delegado Fernando Martins (PSL), Ademar Traiano (PSDB), Artagão Junior (PSB), Delegado Francischini (PSL) e Nelson Luersen (PDT)

Não assinaram

Luiz Carlos Martins (PP), Soldado Adriano José (PV), Maria Victoria (PP), Gilberto Ribeiro (PP), Cantora Mara Lima (PSC), Coronel Lee (PSL), Francisco Bührer (PSD), Gugu Bueno (PL), Hussein Bakri (PSD), Mauro Moraes (PSD) e Tiago Amaral (PSB).

Fonte: Porém.net

 

Investidores devem questionar bônus milionários pagos por Castello Branco a si próprio e a outros diretores

 

A gestão Castello Branco promoveu mudanças na política de remuneração da estatal, privilegiando a bonificação de executivos em detrimento dos empregados sem cargo de chefia

Roberto Castello Branco (Foto: Agência Brasil)


247 – Demitido do comando da Petrobrás, o entreguista Roberto Castello Branco, que praticou uma política de preços que favorece acionistas privados (sobretudo internacionais) e prejudica a população brasileira, poderá ter outros problemas pela frente. "A Abradin (Associação Brasileira de Investidores), comandada por Aurélio Valporto, que entrou em grandes disputas como os casos da Embraer e das empresas de Eike Batista, agora estuda a Petrobras. A entidade quer entrar com reclamação na CVM pedindo que se apure transação de partes relacionadas na Petrobras, entre a diretoria e a companhia", informa a coluna Painel.

"A gestão Castello Branco promoveu mudanças na política de remuneração da estatal, privilegiando a bonificação de executivos em detrimento dos empregados sem cargo de chefia. Em caso de cumprimento de todas as metas estabelecidas, o presidente da companhia pode ter até 13 salários a mais em um ano", diz ainda a coluna.

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Câmara aprova admissibilidade de PEC que restringe prisão de parlamentares

 

A proposta restringe a prisão em flagrante de parlamentar para casos de crimes inafiançáveis listados na Constituição, como racismo e crimes hediondos

(Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)


Agência Câmara - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24) a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 3/21, que restringe a prisão em flagrante de parlamentar somente se relacionada a crimes inafiançáveis listados na Constituição, como racismo e crimes hediondos.

O Plenário aprovou, por 304 votos a 154 e 2 abstenções, o parecer favorável da relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI). Como a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) ainda não foi instalada, a deputada foi designada relatora de Plenário em nome da comissão.

Nesta quinta-feira, às 10 horas, os líderes partidários farão reunião para tentar chegar a um texto de maior consenso sobre o mérito da matéria, que deverá ser votado em sessão marcada para as 15 horas do mesmo dia.

Margarete Coelho será relatora também em nome da comissão especial e adiantou que fará mudanças em alguns pontos, como sobre a inelegibilidade e as condições para a prisão em flagrante.

A PEC foi apresentada pelo deputado Celso Sabino (PSDB-PA), com o apoio de outros 185 deputados.

O texto original da PEC também proíbe a prisão cautelar por decisão monocrática, ou seja, de um único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), como ocorreu com o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), cuja prisão foi decretada inicialmente pelo ministro Alexandre de Moraes e referendada depois pelo Pleno da Corte.

Com a restrição imposta pela PEC, somente poderá haver prisão em flagrante nos casos citados explicitamente pela Constituição: racismo, crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas, terrorismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático.

A PEC também atualiza a Constituição com interpretação dada pelo Supremo de que o foro por prerrogativa de função (foro privilegiado) somente se refere a crimes cometidos durante o exercício do mandato e relacionados às funções parlamentares.

fonte: Brasil 247

 

Merval joga a toalha e diz que decisões de Moro contra Lula serão anuladas

 

Ele diz ainda que a derrota de Moro no caso triplex "poderá levar de roldão todos os demais julgamentos em que ele foi condenado"

(Foto: Stuckert | Reprodução)

247 – O colunista Merval Pereira, que lutou pelo golpe de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e pela prisão política do ex-presidente Lula, já não acredita mais na manutenção das sentenças do ex-juiz Sérgio Moro. "A decisão da 2ª Turma do Supremo, que deve ser contra ele [Moro], vai anular a condenação do ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá e poderá levar de roldão todos os demais julgamentos em que ele foi condenado. E até outras condenações de réus da Lava-Jato", escreve ele em sua coluna.

"Assim como a anulação das provas pode levar a investigação contra Flávio Bolsonaro à estaca zero. É possível ampliar o entendimento da lei, como a Operação Lava-Jato fez durante cinco anos, com bons resultados. Mas também usar provas ilegais, como os diálogos entre os procuradores e o então juiz Moro, para absolver condenados. Mesmo que, sabendo da discutível utilização dessas provas, elas não apareçam nos votos dos ministros da 2ª Turma do STF, elas já foram divulgadas largamente para criar um clima contrário ao juiz. O mesmo que acusam os procuradores e o próprio Moro de ter feito. Desde que Bolsonaro partiu para a confrontação com Moro, surgiu um campo enorme de interesses comuns entre Lula e ele", diz ainda Merval.

Covid-19: Arapongas registra novos 24 casos e 22 curados nesta quarta



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (24/02), o registro de 24 novos casos, e 19 curados de COVID-19 registrados. Agora o município chega a 10.524 casos dos quais 9.674 já estão curados (91,9%), 658 ainda estão com a doença e 192 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 42.862 testes. 
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 52 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 19/02.
Entre os 24 casos confirmados, 16 são do sexo feminino com as respectivas idades: 08, 14, 23, 30, 43, 44, 44, 45, 49, 51, 52, 52, 52, 76, 79 e 87 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 08 pacientes com as respectivas idades: 27, 37, 46, 47, 48, 55, 55 e 60 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 12 pacientes internados em leitos de UTI e 12 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 90% dos 50 leitos de UTI e de 75% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Em audiência da ANTT Junior da Femac pede tarifa baixa e exclusão de pedágio

 

Prefeito de Apucarana foi o único do estado a participar do debate, criticando a concessão atual e exigindo mudanças na proposta para o futuro 

(Foto/PMA)


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promoveu nesta quarta-feira (24), a primeira audiência pública – por vídeo conferência -, sobre a nova concessão de rodovias pedagiadas no Paraná, que deve vigorar a partir de 2022. E, neste início do debate sobre o modelo de concessão proposto pelo Ministério de Infraestrutura e Logística, o engenheiro civil Sebastião Ferreira Martins Junior, o “Junior da Femac”, foi o único prefeito do Paraná a participar da discussão.

Na sua participação, com cinco minutos de duração, Junior da Femac teceu duras críticas à concessão denominada de anel de integração rodoviária do Paraná nos últimos 24 anos. “Foram mais de duas décadas de promessas não cumpridas e de obras não realizadas. Apucarana perdeu o seu contorno leste que estava contratado na concessão e ninguém deu satisfação sobre isso. Aliás, essa concessão prejudicou demais o Paraná, com as tarifas mais caras do Brasil”, afirmou o prefeito de Apucarana.

Segundo Junior da Femac, a proposta da nova concessão deve ser discutida com transparência e profundidade. “As cidades do Norte do Paraná foram planejadas e construídas interligadas, separadas uma das outras por 10 ou 15 quilômetros. Trata-se de um eixo urbano, e não dá para admitir em hipótese alguma a implantação de mais praça de pedágio neste trecho, conforme está previsto para a BR-376, entre Califórnia e Apucarana”, argumentou o prefeito, acrescentando ainda que “a região não irá aceitar mais uma porteira no desenvolvimento do Vale do Ivaí”.

Junior lembrou que os usuários da Rodovia do Café já pagaram muito em quase 25 anos, e ainda esperam a duplicação de 56 quilômetros que faltaram na ligação entre Apucarana e Ponta Grossa. “Já existem cinco praças de pedágio na BR-376 até Curitiba e não se pode penalizar mais os paranaenses. Queremos, efetivamente, tarifas menores, por favor atendam isso”, concluiu o prefeito de Apucarana.

Ainda nesta quarta-feira, ao final do primeiro dia da audiência pública, o superintendente do Ministério da Infraestrutura e Logística, Guilherme Bianco, respondeu o questionamento do prefeito de Apucarana, Junior da Femac. Ele explicou que a localização da praça de pedágio prevista para a BR-376, entre Califórnia e Apucarana, não é definitiva e que poderá ser deslocada para um trecho mais adiante da rodovia, mais distante de áreas urbanas.

Durante a audiência pública, realizada das 9 às 18 horas e aberta para todo o Paraná, somente uma média de trezentas pessoas acompanharam o debate por vídeo conferência. Já para fazer sugestões, críticas ou avaliações, a ANTT recebeu apenas 116 inscrições. O debate, no canal do You Tube da ANNTT, prossegue nesta quinta-feira (25), no mesmo horário.

PROPOSTA – Nos estudos realizados pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) está prevista a concessão de 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais no estado do Paraná, com investimentos privados de mais de R$ 40 bilhões em obras de duplicações e contornos. E, a partir de agora, todos os detalhes do projeto serão debatidos com a sociedade nesta etapa de audiências públicas.

Os estudos propõem a duplicação de 1.783 quilômetros de rodovias, além da implementação de 253 quilômetros de faixas adicionais, 104 quilômetros de terceira faixa e a construção de dez contornos urbanos, que facilitam a integração da malha viária.

Os contornos estão localizados nas cidades de Apucarana, Arapongas, Califórnia, Itaúna do Sul, Londrina, Maringá, Marmeleiro e Ponta Grossa. A maioria das obras deverá ser entregue até o sétimo ano dos contratos (2029), que terão duração de 30 anos. O projeto estima uma redução de valores que varia de 25% a 67%, para veículos de passeio, e entre 15% e 63%, para veículos comerciais.

 

Salles nomeia esposa de Daniel Silveira para cargo comissionado no Jardim Botânico do Rio

 

Paola da Silva Daniel terá direito a receber salário de R$ 5,6 mil como coordenadora de Gestão de Pessoas do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico

Daniel Silveira e Ricardo Salles (Foto: Divulgação)


247 - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nomeou para um cargo em comissão na diretoria de gestão do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, a esposa do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso por ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Paola da Silva Daniel foi indicada ao cargo em 16 de outubro, de acordo com o Diário Oficial da União.

No novo emprego, a esposa do parlamentar tem direito a um salário de R$ 5,6 mil como coordenadora de Gestão de Pessoas do Instituto.

 

China envia nesta quinta ao Brasil insumos para Fiocruz produzir 13 milhões de vacinas contra Covid-19

 

O avião com insumos da China que vão ser entregues à Fiocruz para a fabricação da vacina de Oxford/AstraZeneca deve levantar voo nesta quinta (25) de Pequim

Servidor da Fiocruz prepara vacina de Oxford/AstraZeneca para aplicação no Brasil (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

247 - A China envia ao Brasil nesta quinta-feira (25), insumos que permitirão à Fiocruz produzir 13 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca.  

O IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) deve chegar no sábado. Com ele, será possível fabricar 13 milhões de doses. Se tudo der certo, já no dia 15 de março a Fiocruz entrega um milhão de doses ao Ministério da Saúde, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Lula sobre ilegalidades da Lava Jato: "a verdade está vindo à tona"

 

"Eu vejo as conversas desses procuradores vindo a público e penso que Deus existe. A verdade está vindo à tona", afirmou o ex-presidente Lula, em entrevista à TV 247, ao comentar a divulgação das conversas do ex-juiz Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato

Lula, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)


247 - Em entrevista à TV nesta quarta-feira (24), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância dos diálogos entre membros da Operação Lava Jato que vêm sendo revelados, após autorização do Supremo Tribunal Federal. "Eu vejo as conversas desses procuradores vindo a público e penso que Deus existe. A verdade está vindo à tona", afirmou.

O petista afastou as acusações de que os diálogos fazem parte de um material clandestino. "Estamos trabalhando com material fornecido pela Suprema Corte (STF). O que nós fazemos é que a sociedade conheça", afirmou. 

O ex-presidente criticou Sérgio Moro, que insistiu várias vezes em tirar a legitimidade da divulgação das trocas de mensagens entre o ex-juiz e procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR).

"É preciso acabar com essa história, quando Moro diz 'há eu desconheço'. É como se alguém assaltasse a tua casa, você encontrasse o que roubaram e você diz 'eu não reconheço porque não sei quem pôs aqui'", disse Lula.

Sérgio Moro "era chefe de uma quadrilha", afirmou o ex-presidente. 

Globo

Na entrevista, Lula aproveitou para criticar a Rede Globo. "Ela era a mãe de leite dessa turma. Não importava o tamanho da mentira, a Globo dava como se fosse verdade e não permitia que houvesse a contraparte, não permitia que meus advogados falassem", continuou.

"A Globo tem responsabilidade pela criação desse monstro, dessa quadrilha que hoje nós conhecemos como Lava Jato. É uma pena que não há uma pressão da sociedade para obrigar a Globo a divulgar (as conversas da Lava Jato). Como é responsável pela construção do Deus de Barro que é o Moro, ela tem medo de desfazer essa mentira porque sabe que tem culpa no cartório", acrescentou.

Eleições

O ex-presidente também afirmou que não brigará para ser candidato ao Palácio do Planalto em 2022, porém, se a esquerda quiser, ele pode disputar a próxima eleição.

O petista manifestou apoio a uma eventual candidatura do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad à presidência da República em 2022, como aconteceu na eleição de 2018.

Forças Armadas

Em sua análise, o ex-presidente criticou as Forças Armadas, após o ex-comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas, admitir que a instituição militar participou institucionalmente do golpe de 2016, de sua manutenção na prisão e do processo que levou Jair Bolsonaro à Presidência. 

"Foi um comportamento fascista, de alguém que não tem nada de nacionalista", disse Lula, acrescentando que, se o PT voltar à presidência da República, não terá "espírito vingativo" com Forças Armadas.

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Mensagens entre Queiroz e ex-mulher de miliciano mantêm de pé investigação sobre Flávio Bolsonaro

 

Apesar de ter cantado vitória com a decisão do STJ de impedir a quebra de seu sigilo bancário, a investigação contra as violações à lei cometidas por Flávio Bolsonaro podem prosperar

Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)


247 - As mensagens trocadas pelo policial militar aposentado Fabrício Queiroz, amigo íntimo da família Bolsonaro e antigo assessor de Flávio, com a ex-mulher do miliciano assassinado Adriano da Nóbrega são as provas que podem garantir sobrevida à investigação do caso das "rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa.

Essas mensagens entre Queiroz e Danielle Mendonça da Costa são a única prova preservada do caso. Danielle é ex-mulher do capitão Adriano, miliciano morto numa operação policial na Bahia quando estava foragido. Ela foi assessora de Flávio entre setembro de 2007 e novembro de 2018.

Essas provas foram obtidas de forma independente de relatório do Coaf. Uma investigação sobre Queiroz pode ser reaberta a partir dessas mensagens.  

As transações imobiliárias suspeitas de Flávio também poderiam ser usadas para uma eventual abertura de nova investigação em caso de anulação do relatório do Coaf pelo STJ, informa a Folha de S.Paulo.

Na terça-feira (23), a Quinta Turma do STJ anulou a decisão que quebrou os sigilos bancário e fiscal de Flávio, Queiroz e outros investigados, colocando em xeque o futuro da denúncia contra Flávio no caso das "rachadinhas". O Ministério Público do Rio ainda estuda como recorrer da decisão proferida.

 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Bolsonaro entrega ao Congresso projeto de privatização dos Correios

 

Jair Bolsonaro atravessou a pé a Praça dos Três Poderes para entregar em mãos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o projeto de privatização dos Correios

Governo Bolsonaro já tem pronto o projeto para a privatização dos Correios

247 - Jair Bolsonaro entregou na noite desta quarta-feira (24) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o projeto de privatização dos Correios.

Bolsonaro saiu a pé do Palácio do Planalto e atravessou a Praça dos Três Poderes em direção ao Congresso. No gabinete de Arthur Lira, mais de 20 pessoas se aglomeravam discutindo o projeto, quase ninguém usando máscara. 

A Associação dos Profissionais dos Correios criticou a entrega do projeto de privatização feita hoje pelo presidente. "A pressa com que o tema está sendo conduzido indica que o objetivo parece ser tentar salvar a reputação do governo, maculada com os efeitos das desastradas decisões relacionadas à Petrobras", afirmaram os profissionais em nota.

 

Brasil atinge 250 mil mortes por Covid-19, no momento mais grave da pandemia

 

Marca é alcançada em meio a um ritmo acelerado de óbitos e transmissão de casos e registro de novas variantes, ao mesmo tempo em que a vacinação segue lenta e as políticas de restrição de circulação da população são pontuais e de frágil fiscalização

Covid-19 avança no Paraná. (Foto: Sesa)

247 - O Brasil alcançou na noite desta quarta-feira (24) a marca dos 250 mil óbitos por Covid-19, na fase mais difícil desde o início da pandemia do coronavírus, há quase um ano. O registro foi feito em um boletim extra do consórcio de veículos da imprensa, que divulga o número de mortes e de casos diariamente.

Foram 1.390 mortes registradas até 18h18, 250.036 óbitos desde o começo da pandemia, o que fez o país atingir essa marca histórica de óbitos pela doença. Foram 22 estados e o Distrito Federal que divulgaram dados até 18h18: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe São Paulo e Tocantins.

A marca é alcançada em um cenário de ritmo acelerado de óbitos e transmissão de casos, com novas variantes, em diversas regiões do País. Ao mesmo tempo, a vacinação, muito mal comandada pelo governo Bolsonaro, através do ministro Eduardo Pazuello, segue lenta. 

As políticas de restrição de circulação da população também são pontuais e com fiscalização frágil, levando a grandes aglomerações, especialmente aos finais de semana e feriados, como foram no final de ano e no Carnaval, quando foram flagradas muitas festas clandestinas.

 

"Não pede licença, Haddad, vá à luta", disse Lula

 

"Eu disse, Haddad, de todas as pessoas que estão se colocando como candidatos, você é o único que tem um passapoprte com 47 milhões de assinaturas para viajar este país", contou o ex-presidente Lula em entrevista à TV 247

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista à TV 247 nesta quarta-feira (24).

Sobre o cenário da esquerda para as eleições presidenciais de 2022, Lula mencionou a conversa que teve com o ex-ministro Fernando Haddad na qual pediu para ele "botar o bloco na rua" para defender sua candidatura. 

A revelação do pedido de Lula foi feita por Fernando Haddad em entrevista exclusiva à TV 247, no dia 4 de fevereiro. 

"O que eu disse para o companheiro Haddad? Eu disse, Haddad, de todas as pessoas que estão se colocando como candidatos, você é o único que tem um passapoprte com 47 milhões de assinaturas para viajar este país e defender o PT, a Educação, a nossa política econômica. Você não precisa pedir favor, Haddad, você saiu das eleições de 2018 com 47 milhões de votos", disse Lula. 

Lula também falou que pode vir a ser candidato a presidente em 2022, caso tenha seus direitos políticos restabelecidos. "Mas não vou brigar para ser". 

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Fundo de apoio ao esporte recebe aporte de R$250 mil em Apucarana

 

Atendendo solicitação do prefeito Júnior da Femac, abertura de crédito suplementar de mais R$150 mil ao orçamento foi aprovada nesta semana pelos vereadores

(Foto/PMA/Arquivo)

A Prefeitura de Apucarana está reforçando o potencial de investimento dos fundos municipais. Nesta semana, atendendo a solicitação do prefeito Júnior da Femac, a Câmara Municipal de Vereadores aprovou a abertura de crédito adicional suplementar de R$150 mil ao Fundo Municipal de Esportes. Somado aos R$100 mil já propostos ao orçamento no ano passado, o fundo recebe um aporte total de R$250 mil, recursos que serão utilizados para manutenção de atividades esportivas e auxílio a atletas ao longo do ano.

“Agradeço aos vereadores que entenderam a importância e aprovaram a abertura deste crédito suplementar. Recursos públicos que serão aplicados para o incentivo à prática esportiva, auxiliando a realização de eventos esportivos, apoio a atletas e revelação de novos talentos, bem como à promoção da qualidade de vida a cidadãos de todas as faixas etárias”, pontuou o prefeito Júnior da Femac.

O apoio ao desporto e incentivo à prática de atividades físicas, afirma ele, integram a política de gestão. “Ao longo dos últimos oito anos, investimentos municipais resgataram o esporte no município. A cidade voltou a ter praças esportivas com a manutenção em dia, competições, festivais e escolinhas em diversas modalidades e, concomitantemente, a sediar competições de relevância estadual e nacional, movimentando a cena esportiva e econômica da cidade com a presença de milhares de atletas de todo o Paraná”, recorda o prefeito Júnior da Femac, frisando que os recursos injetados no fundo municipal vão auxiliar na manutenção das políticas municipais de esporte e lazer e também auxiliar atletas locais.

O secretário Municipal de Esportes, José Marcelino da Silva, popular Grilo, monitora as condições sanitárias e já tem em planejamento a retomada as atividades esportivas para o pós-pandemia. “O prefeito nos delegou a missão de preparar um calendário visando a retomada das atividades, tendo em vista o avanço da imunização da população”, diz Grilo.

Ele relata que entre os eventos pré-agendados está a realização dos Jogos Universitários do Paraná (JUP’s), em junho, que devem trazer para Apucarana cerca de duas mil pessoas. “Outro grande evento que já começa a ser preparado são os Jogos Abertos do Paraná (JAP’s), programados para novembro e que deverão atrair para Apucarana cerca de 5 mil pessoas, entre atletas, árbitros e dirigentes, além da tradicional Prova Pedestre 28 de Janeiro, que foi adiada para o segundo semestre por causa da pandemia”, reitera o secretário.

Também está tudo encaminhado para a retomada das escolinhas. “Já foram feitas as licitações necessárias e agora só estamos esperando a definição dos próximos protocolos referentes à pandemia para fazer a contratação dos profissionais”, frisa Grilo, acrescentando que a secretaria também já está realizando o planejamento para a retomada das atividades junto ao público idoso, entre as quais a hidroginástica.