quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Lula diz que PT voltará à Presidência sem espírito vingativo com Forças Armadas, mas exigirá "espírito civilizatório"

 

O ex-presidente Lula disse ter ficado “ofendido” com o livro do general Villas Boas sobre o golpe, sua prisão e a eleições de 2018 e advertiu, em entrevista à TV 247 nesta quarta-feira: “Essa gente tem que saber que podemos voltar à Presidência. Vamos voltar sem espírito vingativo, mas vamos exigir um comportamento civilizatório”

(Foto: Stuckert | ABr)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se inconformado na entrevista à TV 247 na manhã desta quarta-feira (24) com o livro do general Villas Boas ["Villas Bôas: conversa com o comandante", Editora FGV, 2021] no qual o ex-comandante do Exército revela que as Forças Armadas participaram institucionalmente do golpe de 2016, de sua manutenção na prisão e do processo que levou Jair Bolsonaro à Presidência. “Fiquei muito ofendido [com o livro ]. Essa gente tem que saber que podemos voltar à Presidência. Vamos voltar sem espírito vingativo, mas vamos exigir um comportamento civilizatório no qual o presidente da República seja efetivamente tratado como chefe de Estado”, afirmou Lula.

Ele disse que se enganou com os militares: “Imaginei que o alto comando das Forças Armadas estivesse fora desse processo, mas não está”. 

Lula afirmou que os militares têm um comportamento fascista, que nada tem de nacionalista: “É inexplicável o comportamento das Forças Armadas com o PT, com o meu julgamento e com o processo eleitoral. Foi um comportamento fascista, de alguém que não tem nada de nacionalista. Nunca, nem nos governos militares, as Forças Armadas foram tratadas com a decência e o respeito que os tratei. Então, é inexplicável”.

Assista à íntegra da entrevista de Lula:


Lula governou o Brasil por dois mandatos, entre 2003 e 2010, e deixou o cargo com 87% de aprovação popular – a maior já registrada na história do Brasil. Depois da descoberta do pré-sal, Lula se tornou alvo de um processo de "lawfare", que consiste no uso de instrumentos do Poder Judiciário para perseguição política ou econômica. 

Em abril de 2018, por decisão do ex-juiz Sérgio Moro, Lula foi preso e permaneceu como preso político durante 580 dias. Também em 2018, ele foi impedido de disputar as eleições presidenciais, quando as pesquisas mostraram que ele venceria a disputa mesmo estando dentro da prisão. 

Sem Lula na disputa, Jair Bolsonaro chegou ao poder e vem implantando um choque neoliberal que coloca a Petrobrás a serviço de seus acionistas privados, sobretudo internacionais. Isso explica por que os combustíveis e o gás de cozinha são tão caros no Brasil.

 

Nicolelis: sem lockdown haverá colapso sanitário nacional e veremos a "devastação épica" do coronavírus

 

De acordo com o neurocientista Miguel Nicolelis, "ou os políticos brasileiros aprendem rapidamente a pronunciar 'lockdown', ou todo Brasil vai entrar em colapso sanitário ao mesmo tempo"

Miguel Nicolelis (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)


247 - O neurocientista Miguel Nicolelis afirmou na madrugada desta quarta-feira (24) que atualmente o Brasil é o "maior laboratório a céu aberto onde se pode observar a dinâmica natural do coronavírus sem qualquer medida eficaz de contenção". De acordo com o médico, "ou os políticos brasileiros aprendem rapidamente a pronunciar 'lockdown', ou todo BR vai entrar em colapso sanitário ao mesmo tempo". Nicolelis deixou a coordenação do Comitê Científico do Consórcio Nordeste há duas semanas.

"Neste momento, o Brasil é o maior laboratório a céu aberto onde se pode observar a dinâmica natural do coronavírus sem qualquer medida eficaz de contenção. Todo o mundo vai testemunhar a devastação épica q o SARS-CoV-2 pode causar qndo nada é feito de verdade p/ contê-lo", disse. "Governantes estão renunciando às suas responsabilidades de liderar e proteger a população. Não há mais nenhum tempo a perder", acrescentou.

O Brasil registrou 1.370 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 248.646 óbitos desde o começo da pandemia, de acordo com levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta terça-feira (23). A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.095, sendo a terceira maior registrada até aqui.

Devido à falta de coordenação do governo federal para o gerenciamento da crise do coronavírus, a Frente dos prefeitos decidiu formar um consórcio para adquirir vacinas contra a Covid-19

Segundo números da plataforma Worldometes desta quarta-feira (24), o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking global de casos de coronavírus (10,2 milhões), atrás de Índia (11 milhões) e Estados Unidos (28,8 milhões). O governo brasileiro também contabiliza a segunda maior quantidade de mortes (248 mil) - nessa estatística os EUA também ficam na primeira posição (514 mil).

 

 

Assista à entrevista de Nicolelis à TV 247 há um mês, na qual ele já alertava para a necessidade do lockdown:


Associação prepara programação alusiva ao Dia da Síndrome de Down

 

A data é comemorada no dia 21 de março, mas os eventos vão ocorrer ao longo de todo o mês.

(Foto/PMA)

A Associação Download de Síndrome de Down, em parceria com a Prefeitura de Apucarana, promoverá uma série de ações durante o mês de março para marcar o Dia Internacional da Síndrome de Down. A maior parte dos eventos será através de plataformas virtuais, como palestras, aula e encontro com professores, roda de conversa e reuniões. A programação abrange ainda a primeira CorridaDown virtual e o lançamento da lei municipal que obriga a comunicação imediata das crianças nascidas com a síndrome no município.

A programação foi apresentada nesta quarta-feira (24/02) pela diretoria da Associação ao prefeito Junior da Femac, que esteve acompanhado na reunião pela secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, e pelo vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Emídio Bachiega. Diversos membros da Associação Download de Síndrome de Down estiveram presentes, entre as quais a presidente, Flávia Sabóia, e a vice, Liana Lopes Bassi. Também esteve presente Ana Luiza Miquelão Canuto, que possui síndrome de down e ocupa a função de diretora social e cultural da associação.

O Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado no dia 21 de março, mas os eventos vão ocorrer ao longo de todo o mês. O prefeito destaca que haverá uma palestra com a participação do presidente da Federação Brasileira de Associações de Síndrome de Down (FEBASD), advogado Antônio Carlos Sestaro. “Será uma oportunidade para discutir a importância da transversalidade das políticas públicas para o atendimento das pessoas com síndrome de down, quando também será apresentado um perfil das famílias e das pessoas que possuem a síndrome de down”, afirma Junior da Femac.

O prefeito também ressalta que outra ação será o lançamento da lei municipal que obriga estabelecimentos de saúde e hospitais a comunicar imediatamente o nascimento da criança com a síndrome de down às associações e entidades que atuam com essa demanda no município.

Flávia Sabóia, presidente da “Download”, cita ainda que haverá ainda outras palestras através da ferramentea google meet, como “Vivendo, Brincando e Aprendendo”, com Luciene Gouveia, além da roda de conversa “Nada sobre nós sem nós”. “Está programada, também por plataformas virtuais, uma aula com estudantes de medicina da Unicesumar e um encontro com professores para debater o Atendimento Educacional Especializado”, completa Sabóia.

Outro ponto alto da programação será a realização da primeira CorriDown Virtual, em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes. “A intenção é mobilizar pessoas e grupos de corrida, bicicleta, academias e clubes de serviço para realizar caminhadas e exercícios. A pessoa poderá escolher em fazer 21 minutos de caminhada ou corrida ou percorrer 21 quilômetros de bicicleta, por exemplo, fazendo a atividade do seu jeito e do lugar aonde estiver”, explica Liana Bassi, vice-presidente da “Download”.

 

Convênio vai zerar fila por próteses em Apucarana

 

Recursos atenderão 45 pacientes, com idades que variam entre um e 90 anos.

(Foto/PMA)


Um convênio entre a Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e a Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap) vai zerar a fila por próteses e órteses em Apucarana. O Município repassará R$ 43.966,53 para a entidade, que investirá o recurso no atendimento de 45 pacientes que esperam pelos equipamentos.

O anúncio da contribuição foi feita pelo prefeito Junior da Femac nesta quarta-feira (24/02) e pelo vice-prefeito, Paulo Sérgio Vital, após reunião com Paulo Antônio da Silva, presidente da Adefiap. “Com esse recurso vamos conseguir atender todas as pessoas que estão esperando por próteses e órteses de vários tipos. São pessoas de diversas faixas etárias, que vão de um ano até 90 anos de idade”, informa Junior da Femac.

O prefeito ressalta que os materiais, que são produzidos de forma personalizada, vão garantir qualidade de vida aos pacientes. “A nossa administração continua priorizando o atendimento aos portadores de necessidades especiais. Quando a pessoa consegue realizar as atividades cotidianas com qualidade, graças a uma prótese ou órtese, vemos que é uma medida que faz toda a diferença”, frisa Junior da Femac.

O presidente da Adefiap repassou ao prefeito a relação com todos os nomes dos pacientes, idade, tipo de equipamento e o custo de cada um deles. “São órteses e próteses, abrangendo cadeiras de roda, cadeiras de banho, palmilhas, coletes, tutores, muletas, talas e calçado ortopédico”, cita Paulo Silva.

A Adefiap recebe recursos de outras esferas de governo para atender pacientes de toda a 16ª Regional de Saúde. “É um valor que não é suficiente para atender toda a demanda e por isso ocorre essa fila de espera. Em 2018, a Prefeitura já havia nos ajudado a zerar a fila e agora está contribuindo novamente com a liberação desses recursos para atendimento dos seus pacientes”, pontua o presidente da Adefiap.

 

Bolsonaro afirma à Justiça que governo não é responsável por comprar seringas para vacinação contra Covid-19

 

Para Jair Bolsonaro, em resposta a uma ação judicial, seu governo não é responsável por comprar seringas em quantidade suficiente para atender a necessidade de vacinação de todo o país

(Foto: ABr)

247 - Jair Bolsonaro afirmou, em um documento encaminhado à Justiça, que não é responsável pela aquisição de seringas  necessárias para vacinar a população contra a Covid-19. 

De acordo com a coluna de Rogério Gentili, no UOL, a afirmação foi feita no âmbito de um processo movido pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) no qual o parlamentar pede que Justiça obrigue o governo a comprar seringas em quantidade suficiente para atender a necessidade de vacinação de todo o país.  

O processo foi aberto em janeiro, pouco após Bolsonaro anunciar que o governo havia suspendido a compra do material em função de uma alta nos preços. 

Na ação, o parlamentar, que também é líder do Movimento Brasil Livre (MBL) e colaborou com o golpe de 2016, diz que a a vacinação foi negligenciada com alegações ideológicas que "tangenciam o delírio". Ainda segundo ele, a alta nos preços é justificada por “estarmos no pico de uma pandemia e a demanda é altíssima”. 

Em resposta, Bolsonaro disse que a administração pública é descentralizada e a compra de insumos para a saúde é de responsabilidade do Ministério da Saúde. 

"Admitir-se a hipótese de que o Presidente da República seja o responsável pela aquisição ou não de determinado bem é ir de encontro à lógica da descentralização administrativa e, por conseguinte, da boa administração, justificou a defesa de Bolsonaro no caso.

Nesta terça-feira (23), o Brasil  contabilizou 10.260.621 casos e 248.646 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo reportagem do G1.  

Lula: “O golpe foi feito para mudar o modelo de exploração do petróleo no Brasil”

 

Em entrevista à TV 247 na manhã desta quarta-feira, o ex-presidente Lula afirmou que “o golpe foi feito para mudar o modelo de exploração do petróleo no Brasil” e alertou para os prejuízos da política de preços da estatal estabelecida no governo Temer. "Nós acreditávamos que a Petrobrás seria um passaporte para o futuro", disse "E eles assenhoraram da Petrobras para obedecer aos acionistas de Nova York". Assista

Ex-presidente Lula e a plataforma da Petrobrás (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista à TV 247, na manhã desta quarta-feira (24) que “o golpe foi feito para mudar o modelo de exploração do petróleo no Brasil". Lula foi enfático: "Está chegando a hora dos partidos de esquerda darem um basta nisso".

De acordo com o ex-presidente, "nós acreditávamos que a Petrobrás seria um passaporte para o futuro". "E eles assenhoraram da Petrobras para obedecer aos acionistas de Nova York. A Petrobrás virou exportadora de óleo cru e importadora de derivados. Subordinaram ela ao mercado internacional", disse.

Para Lula, "a verdade é que esse governo quer que o povo se dane. O povo que precisa comprar arroz que se dane. O povo que precisa comprar comida que se dane. Está chegando a hora dos partidos de esquerda darem um basta nisso. Temos que brigar cada vez mais".

Lula também destacou que os altos valores de combustíveis também se refletem nos preços dos alimentos. "As pessoas sentem o aumento dos preços (dos alimentos)", acrescentou.

 "A gasolina já aumentou 34% e o diesel 27% só em 2021. Não há sistema de transporte que suporte isso. E isso tem uma relação direta no aumento dos alimentos. Da batata, do tomate, do arroz... As pessoas vão no mercado e sentem. O golpe foi feito pra isso", continuou.

Desde janeiro, o preço da gasolina e do diesel acumulam altas de 34,7% e 27,7%, respectivamente.

Lula governou o Brasil por dois mandatos, entre 2003 e 2010, e deixou o cargo com 87% de aprovação popular – a maior já registrada na história do Brasil. Depois da descoberta do pré-sal, Lula se tornou alvo de um processo de "lawfare", que consiste no uso de instrumentos do Poder Judiciário para perseguição política ou econômica. 

Em abril de 2018, por decisão do ex-juiz Sérgio Moro, Lula foi preso e permaneceu como preso político durante 580 dias. Também em 2018, ele foi impedido de disputar as eleições presidenciais, quando as pesquisas mostraram que ele venceria a disputa mesmo estando dentro da prisão. 

Assista à entrevista de Lula à TV 247:


Bolsonaristas alegam existência de 'caixa-preta' para justificar intervenção na Petrobrás

 

Apoiadores e aliados de Jair Bolsonaro estão utilizando as redes sociais para divulgar a tese da existência de uma suposta caixa-preta para justificar a intervenção que colocou o general Joaquim Silva e Luna na presidência da estatal

(Foto: ABr)

247 - Após Jair Bolsonaro trocar o comando da Petrobrás, tirando Roberto Castello Branco e colocando o general Joaquim Silva e Luna na presidência da petroleira, apoiadores e aliados estão utilizando a tese da existência de uma caixa-preta para justificar a intervenção na estatal. 

Segundo reportagem do blog Capital, de O Globo, o ex-senador Magno Malta usou o Youtube para publicar um vídeo defendendo a intervenção e para afirmar que o militar, desconhecido pelo setor de óleo e gás, irá abrir a “caixa-preta” da Petrobrás que segundo ele, “pertence aos caminhoneiros”. 

“Essa caixa-preta será aberta. Esse general é duro, é preparadíssimo, é gestor, é honesto e sabe que a Petrobras pertence aos brasileiros. A Petrobras pertence aos caminhoneiros”, diz Malta no vídeo. A tese é a mesma utilizada em diversos perfis bolsonaristas para defender a mudança na estatal. No sábado (20), Bolsonaro já havia falado que os impostos sobre combustíveis constituem uma “caixa-preta”

No sábado, o presidente disse que os impostos sobre combustíveis são uma “caixa-preta”. Nesta segunda-feira, ele também disse querer “de números concretos do que acontece lá, bem como a política salarial dos seus presidentes e diretores. Os dados e informações, porém, são públicos e são disponibilizados no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

Brasil registra 3ª maior média móvel de mortes por Covid da pandemia

 

O país contabilizou 10.260.621 casos e 248.646 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Média móvel é de 1.095 mortes por dia; marca está acima de 1 mil há 34 dias

(Foto: Valdo Leão / Semcom)

247 - Segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta terça-feira (23, o país registrou 1.370 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 248.646 óbitos desde o começo da pandemia.

A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.095. Já são 34 dias com essa média acima da marca de 1 mil. A variação foi de +4% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.

A média móvel de 1.095 mortes por dia é a terceira maior registrada até aqui. Fica atrás apenas de 14 de fevereiro, quando estava em 1.105, e de 25 de julho, quando chegou a 1.097. Das cinco maiores médias da série histórica, quatro delas foram anotadas ao longo dos últimos 10 dias, informa o G1.

 

Veja como fica o caso de Flávio Bolsonaro após o STJ anular quebras de sigilo

 

O STJ analisará, em julgamento na próxima terça (2), se houve irregularidades no compartilhamento de dados do Coaf com o MP-RJ

Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)

247 - Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anular a quebra de sigilo fiscal e bancário de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) nas investigações sobre as "rachadinhas", nessa terça-feira (23), o órgão analisará, em julgamento na próxima terça (2), se houve irregularidades no compartilhamento de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP), segundo o portal G1. Se os ministros do STJ questionarem o compartilhamento pode levar o caso para a estaca zero. 

O parlamentar é acusado de desviar parte dos salários dos funcionários quando era deputado estadual no Rio, uma prática conhecida como "rachadinha". O caso veio à tona em 2018, quando um relatório do Coaf identificou movimentações suspeitas na conta bancária de Fabrício Queiroz, então assessor de Flávio. Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

O ex-assessor foi preso no dia 18 de junho do ano passado em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, então advogado de Flávio - depois ele deixou a defesa do parlamentar.

Em abril de 2019, o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, concordou com os argumentos dos promotores e autorizou a quebra de sigilo de 95 pessoas. Para o STJ, a decisão do magistrado estava genérica.

Em novembro, o MP-RJ denunciou Flávio e o seu ex-assessor por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

 

Documentário sobre Pelé insinua que ele e a seleção fizeram parte da propaganda da ditadura militar

 

Comentário do New York Times diz que o filme chega a entrevistar até Delfim Netto, um dos ministros da ditadura que assinou o AI-5

Ricardo Stuckert / CBF (Foto: Ricardo Stuckert / CBF)


Portal ForumO jornal americano The New York Times afirma, em texto de Nicolas Rapold publicado nesta terça-feira (23), que há dois documentários contidos no filme “Pelé: O tesouro nacional”, da Netflix, dirigido por David Tryhorn e Ben Nicholas. Um deles fala sobre o rei do futebol e suas conquistas.

O outro, que segundo o diário é “mais sério e diminui gradativamente a temperatura da sala” é o que trata sobre a ditadura militar que demonstra um estratégico interesse no esporte.

O jornal lembra que, se por um lado, há a adoração ao mito por jornalistas e companheiros de time, incluindo “análises pop” do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do cantor e compositor Gilberto Gil, por outro perdura a sombra da ditadura sobre o rei do futebol.

 

Decisão do STJ abre espaço para revogar prisão domiciliar de Queiroz

 

A decisão da 5ª Turma do STJ de anular a quebra de sigilo bancária e fiscal dos investigados no caso da "rachadinha" poderá revogar a prisão de Fabrício Queiroz

(Foto: Reprodução)


247- A decisão da 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de anular a quebra de sigilo bancária e fiscal dos investigados no caso da "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos) na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) pode abrir caminho para a revogação da prisão domiciliar de Fabrício Queiroz e de sua mulher, Márcia Aguiar. A informação é do portal UOL. 

Ex-assessor de Flávio, Queiroz é apontado pelo Ministério Público do Rio como o operador do esquema ilegal que existia no gabinete do então deputado estadual. Segundo a investigação, era Queiroz quem recolhia o salário dos assessores e repassava para o filho de Bolsonaro. 

Na denúncia oferecida, em outubro do ano passado, os promotores apontaram que foram desviados R$ 6,1 milhões da Alerj. Desse total, R$ 2,1 milhões, oriundos das devoluções de salários de um grupo de 12 assessores, passaram nas contas de Queiroz por depósitos ou transferências.

 

TV 247 entrevista o ex-presidente Lula nesta quarta-feira às 10h

 

Entre os temas, os preços dos combustíveis, as mensagens que provam a perseguição sofrida por ele na Lava Jato e sua leitura sobre o quadro político no Brasil

Ricardo Stuckert (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concede entrevista à TV 247 nesta quarta-feira 24, às 10h. Nela, Lula será questionado sobre os principais temas da atualidade, como a crise dos combustíveis, a demissão do presidente da Petrobrás, a desmoralização da Lava Jato após os novos diálogos da Operação Spoofing que vieram a público e ainda sobre sua visão a respeito do cenário político-eleitoral, da atuação dos militares e da recessão econômica.

Lula governou o Brasil por dois mandatos, entre 2003 e 2010, e deixou o cargo com 87% de aprovação popular – a maior já registrada na história do Brasil. Depois da descoberta do pré-sal, Lula se tornou alvo de um processo de "lawfare", que consiste no uso de instrumentos do Poder Judiciário para perseguição política ou econômica. Em abril de 2018, por decisão do ex-juiz Sérgio Moro, Lula foi preso e permaneceu como preso político durante 580 dias. Também em 2018, ele foi impedido de disputar as eleições presidenciais, quando as pesquisas mostraram que ele venceria a disputa mesmo estando dentro da prisão. Sem Lula na disputa, Jair Bolsonaro chegou ao poder e vem implantando um choque neoliberal que coloca a Petrobrás a serviço de seus acionistas privados, sobretudo internacionais. Isso explica por que os combustíveis e o gás de cozinha são tão caros no Brasil.

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Rosa Weber dá 5 dias para Bolsonaro explicar decretos que flexibilizam acesso às armas

 

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, determinou um prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) explique seus decretos sobre armas

Rosa Weber e Jair Bolsonaro (Foto: STF | ABr)


Sputnik - Bolsonaro terá que dar explicações no prazo de cinco dias sobre decretos que flexibilizam acesso às armas. Foi o que determinou nesta terça-feira (23) a mnistra do STF, Rosa Weber.

Bolsonaro editou, via quatro decretos no dia 12 de fevereiro, um grupo de regras para o uso e a compra de armas de fogo, de forma a flexibilizar o acesso às armas.

Ações dos partidos PSB, Rede, PT e PSOL questionam os decretos apontam que elas violam direitos fundamentais como o direito à vida, à dignidade da pessoa humana e à segurança pública.

A ministra Rosa Weber é a relatora das ações partidárias que questionam os decretos no Supremo e determinou que as matérias sejam levadas ao plenário do STF. Na decisão da terça-feira (23), Weber salienta que todos os decretos sobre armas feitos por Bolsonaro até agora foram questionados na Corte.

Entre os efeitos da flexibilização que Bolsonaro propõe estão o aumento do número de armas que cada brasileiro pode possuir, além de que colecionadores, caçadores e atiradores tiveram o acesso às armas facilitado.

 

Campanha Lula Livre lança apelo público ao STF por julgamento da suspeição de Sergio Moro

 

A campanha Lula Livre quer celeridade dos ministros da Corte Suprema no julgamento da suspeição de Sergio Moro, que usou métodos ilegais e abusivos em conluio com procuradores da Operação Lava Jato para perseguir e prender o ex-presidente Lula

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A campanha Lula Livre lança nesta quarta-feira (24) uma plataforma criada para reivindicar que o STF julgue o habeas corpus que pede a anulação dos processos contra o ex-presidente Lula julgados por Sergio Moro.

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça, em conluio com procuradores da Operação Lava Jato, violou a lei e adotou procedimentos abusivos para perseguir e prender o ex-presidente Lula.

Ao entrar no site da campanha, o usuário poderá enviar automaticamente um texto para os endereços de email dos ministros da Corte. 

A mensagem diz que já existem provas para afirmar que houve conluio entre a acusação e Moro para condenar Lula, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Leia a íntegra do texto que será enviado aos integrantes da Corte Suprema 

Exmos. Senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal

Solicitamos que seja julgado imediatamente o Habeas Corpus (HC) 164493, por meio do qual a defesa do Sr Luiz Inácio Lula da Silva alega a suspeição do ex-juiz sr. Sérgio Moro para atuar nas ações penais abertas contra o ex-presidente da República perante a 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) e pede a nulidade de todos os atos processuais praticados pelo ex-magistrado

As conversas entre o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores da Operação Lava Jato, obtidas pela Operação Spoofing, comprovam que Lula foi julgado por um juiz parcial, em um processo que não respeitou os princípios do devido processo legal e da presunção de inocência.

Pedimos que a 2ª Turma do STF julgue o quanto antes o HC, acate o pedido da defesa do Lula e, consequentemente e anule as sentenças proferidas e com participação do sr. Sérgio Moro na instrução processual, assim como dos casos conduzidos pelos procuradores da Operação Lava Jato. O caso é uma afronta à imparcialidade judicial, garantia mínima assegurada a todos os acusados pela Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969 e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948.

Passados sete anos desde a criação formal da Lava Jato, já existem provas para fazer o juízo de que houve um conluio entre a acusação e sr. Sérgio Moro, com a vontade antecipada de condenar Lula. Consequentemente, impedir o exercício dos seus direitos políticos, sobretudo, poder se candidatar nas eleições de 2018, o que coloca em dúvida a legitimidade dos resultados eleitorais que conduziram os atuais governantes.

O HC de suspeição do ex-juiz Moro deve ser acatado para que seja reconstruída a credibilidade do Poder Judiciário, para que o sr. Luiz Inácio Lula da Silva, assim como qualquer cidadão brasileiro, tenha um julgamento justo, imparcial e com as devidas garantias do Estado Democrático de Direito.