quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Deputados comentam prisão de Daniel Silveira: 'é a imagem do banditismo bolsonarista que atenta contra o Estado de Direito'

 

Para Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso por ordem do STF, "é a imagem do banditismo bolsonarista que atenta contra a Democracia e o Estado de Direito". Deputado Paulo Teixeira (PT-SP) citou "apologia ao AI-5". Segundo Ivan Valente (PSOL-SP), o Supremo não "pode se acovardar com ameaças de generais golpistas"

Deputados Daniel Silveira, Paulo Teixeira, Marcelo Freixo e Ivan Valente (Foto: Agencia Câmara | ABr)

247 - O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) manifestou posição favorável à prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), após a publicação de um vídeo com xingamentos e críticas a ministros do Supremo Tribunal Federa (STF). O parlamentar do PSL chegou a dizer que imaginou o ministro Edson Fachin levando uma "surra". "Eu acho que vocês não mereciam estar aí. Por mim, se vocês forem retirados daí, seja por nova nomeação, por aposentadoria, pressão popular, seja lá o que for... vocês serão presos", afirmou Silveira, em vídeo

"Daniel Silveira foi preso em flagrante por ameaçar e incitar a violência contra ministros do STF", escreveu Freixo no Twitter. "O deputado, que quebrou a placa de Marielle nas eleições de 2018 e defende um novo AI-5, é a imagem do banditismo bolsonarista que atenta contra a Democracia e o Estado de Direito", acrescentou. 

De acordo com o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), "apologia ao AI-5 e o pedido de fechamento do Supremo são alguns dos crimes" cometidos pelo deputado bolsonarista. 

Sobre o vídeo do parlamentar, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou que "são ataques inomináveis a ministros de uma instituição democrática". "Com grave incitação de violência!", disse.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) cobrou ação da Câmara dos Deputados. "Não venha o Centrão blindar delinquentes no Congresso, nem o STF pode se acovardar com ameaças de generais golpistas", complementou.


Arthur Lira diz que vai analisar prisão de deputado bolsonarista Daniel Silveira com "serenidade e consciência"

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira, que é também líder político do grupo de direita denominado Centrão, diz que vai conduzir a análise da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) "com serenidade e consciência" de suas "responsabilidades para com a Instituição e a Democracia". Na ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, está definido que o mandado de prisão deveria ser cumprido "imediatamente e independentemente de horário por tratar-se de prisão em flagrante delito".

Arthur Lira (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)


247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse que vai conduzir com "serenidade e consciência" das suas responsabilidades a análise da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira, preso em flagrante após vídeo com apologia ao AI-5, e defesa de fechamento do STF.

Silveira foi preso pela Polícia Federal em flagrante na noite desta terça (16). O parlamentar divulgou um vídeo no qual faz apologia ao AI-5, instrumento de repressão mais duro da ditadura militar, e defende o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), o que é inconstitucional.

Na postagem em rede social, Arthur Lira declara que vai se guiar "pela única bússola legítima no regime democrático, a Constituição". E que respeitará a decisão majoritária do plenário, informa o G1.

De acordo com a Constituição, "membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável". Nessa hipótese, o mesmo artigo diz que "os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão".

"Como sempre disse e acredito, a Câmara não deve refletir a vontade ou a posição de um indivíduo, mas do coletivo de seus colegiados, de suas instâncias e de sua vontade soberana, o Plenário. Nesta hora de grande apreensão, quero tranquilizar a todos e reiterar que irei conduzir o atual episódio com serenidade e consciência de minhas responsabilidades para com a Instituição e a Democracia", publicou o presidente da Câmara.

"Para isso, irei me guiar pela única bússola legítima no regime democrático, a Constituição. E pelo único meio civilizado de exercício da Democracia, o diálogo e o respeito à opinião majoritária da Instituição que represento", continuou.

Na decisão que ordenou a prisão em flagrante, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), deveria ser "imediatamente oficiado para as providências que entender cabíveis".

A prisão foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. O deputado foi detido no fim da noite em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

Na decisão, Moraes definiu que o mandado deveria ser cumprido "imediatamente e independentemente de horário por tratar-se de prisão em flagrante delito".

 

Irmã de Marielle Franco ironiza prisão de deputado bolsonarista: "Quero ver quebrar plaquinha na cadeia"

 

Anielle Franco, irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, se pronunciou ironicamente nas redes sociais sobre a prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira. "Quero ver quebrar plaquinha na cadeia", escreveu. Em ato realizado pelo deputado em conjunto com o ex-governador Wilson Witzel e o deputado Rodrigo Amorim durante campanha em 2018, Silveira quebrou uma placa com o nome de Marielle

Anielle e Marielle Franco (Foto: Reprodução/Arquivo)


247 - Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, assassinada em 2018, publicou nas redes sociais: "Quero ver quebrar plaquinha na cadeia", menção ao ato feito pelo deputado em conjunto com o ex-governador Wilson Witzel e o deputado Rodrigo Amorim durante a campanha eleitoral em 2018.

Na noite desta terça-feira (16), a Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes contra Daniel Silveira (PSL-RJ).


Ao ser preso, deputado ataca Alexandre de Moraes: 'Você está entrando numa queda de braço que não pode vencer' (VÍDEO)

 

Ao ser preso na noite desta terça-feira, o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) postou um vídeo em suas redes sociais no qual faz novas provocações ao Supremo e ameaça mais uma vez Alexandre de Moraes

Daniel Silveira (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)


247 - O deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) publicou ao ser preso na noite desta terça-feira (16) um vídeo com novas provocações e agressões ao Supremo. "Ministro, eu quero que você saiba que você está entrando numa queda de braço que você não pode vencer. Não adianta você tentar me calar. Eu já fui preso mais de 90 vezes na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro", afirmou. Assista ao final.

Na gravação, o deputado bolsonarista relatou que a PF estava naquele momento em sua residência com um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. Silveira afirmou que a decisão descumpria sua "prerrogativa constitucional" de deputado federal e voltou a atacar o Supremo.

"Tenha certeza, a partir daqui o jogo evoluiu um pouquinho. Eu vou dedicar cada minuto do meu mandato a mostrar quem é Alexandre de Moraes, quem é Fachin, quem é Marco Aurélio Mello, quem é Gilmar Mendes, quem é Toffoli, quem é Lewandowski, eu vou colocar um por um de vocês em seus devidos lugares. As pessoas que estão aqui me assistindo agora, eu não me importo nem um pouco, pelo meu país eu tô disposto a matar, morrer, ser preso, tanto faz, você não é capaz de me assustar", disse o deputado.

Em seguida, ele afirma que caberá à Câmara dos Deputados decidir se mantém a sua prisão ou se o coloca em liberdade, como está previsto na Constituição.

"A Câmara vai decidir sobre minha prisão ou não. Eu tenho a prerrogativa. Você acabou de rasgar a Constituição mais uma vez", disse.



Deputado bolsonarista Carlos Jordy chama Alexandre de Moraes de “vagabundo” após prisão de parlamentar

 

As críticas vieram do deputado Carlos Jordy (PSL-RJ). "Acabei de falar com o deputado Daniel e fiquei sabendo que sua prisão foi ordenada pelo vagabundo do Alexandre de Moraes por ele ter feito uma live criticando o ministro Fachin", disse

Deputado federal Carlos Jordy (Foto: Divulgação)


247 - O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após a decisão de mandar prender seu colega de partido Daniel Silveira (RJ).

"Acabei de falar com o deputado Daniel e fiquei sabendo que sua prisão foi ordenada pelo vagabundo do Alexandre de Moraes por ele ter feito uma live criticando o ministro Fachin. Não iremos recuar. Espero que o presidente Arthur Lira haja (sic) com postura contra esses ditadores", disse o parlamentar no Twitter.

A prisão foi ordenada após a publicação de um vídeo em que o deputado Daniel Silveira disparou críticas a ministros do Supremo. De acordo com a decisão, o parlamentar propagou a "adoção de medidas antidemocráticas contra o Supremo Tribunal Federal, defendendo o AI-5; inclusive com a substituição imediata de todos os ministros, bem como instigando a adoção de medidas violentas contra a vida e segurança dos mesmos, em clara afronta aos princípios democráticos, republicanos e da separação de poderes". 

Glauber Braga diz que deputado bolsonarista Daniel Silveira tem que ser cassado

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) escreveu nas redes sociais que somente com a cassação do mandato o deputado bolsonarista Daniel Silveira "terá prejuízo político real''

Glauber Braga (Foto: LUIS MACEDO - AGÊNCIA CÂMARA)

247 - "O deputado bolsonarista buscou essa exposição. Temos é que cassar o mandato. Só assim terá prejuízo político real. Sobram motivos. Ele sempre ameaça atirar na esquerda. É entender taticamente a disputa momentânea entre direita X extrema-direita e avançar com nossa própria linha!" - escreveu no Twitter o deputado do PSOL Glauber Braga sobre o deputado bolsonarista Daniel Silveira, preso nesta terça-feira (16) por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes. 


Auxiliares de Bolsonaro defendem que governo não se envolva em caso de deputado preso por ordem do STF

 

De acordo com pessoas próximas a Jair Bolsonaro, o Planalto não deve interferir na prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), para evitar um novo tensionamento na relação com STF. Uma pessoa próxima a Bolsonaro disse que o parlamentar extrapolou o direito de se manifestar

Dep. Daniel Silveira (PSL - RJ) (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)


247 - Auxiliares de Jair Bolsonaro defenderam que o Palácio do Planalto não se envolva na prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), levado por agentes policiais à cadeia por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após o parlamentar ter divulgado um vídeo no qual proferia ataques e ofensas aos ministros da Corte. 

De acordo com pessoas próximas a Bolsonaro, o Planalto não deve interferir na prisão de Silveira, para evitar um novo tensionamento na relação com a Corte. A informação foi publicada em reportagem do jornal O Globo

Uma pessoa próxima a Bolsonaro disse que Silveira fez "ataques gratuitos e generalizados" e extrapolou o direito de se manifestar ao "desafiar, xingar e desqualificar" ministros do Supremo. Segundo este integrante do governo, apesar das divergências com a Corte, não há como o governo apoiar Silveira.

O deputado preso é investigado no inquérito dos atos antidemocráticos, que apura a organização e a realização de manifestações pró-golpe, que defendiam o fechamento do STF e do Congresso. 

Deputado bolsonarista Daniel Silveira é preso após ataques a ministros do STF

 

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão de Daniel Silveira (PSL) depois que o bolsonarista publicou um vídeo com uma série de agressões e xingamentos a ministros do Supremo

Deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) (Foto: Reprodução)

247 - O deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) foi preso pela Polícia Federal na noite desta terça-feira (16), no Rio de Janeiro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No despacho em embasou a ordem de prisão, o ministro do STF aponta que Daniel Silveira publicou nas redes sociais um vídeo com ofensas, ameaças e pedido de fechamento do Supremo

No vídeo, Silveira afirma que os onze ministros do Supremo “não servem pra porra nenhuma pra esse país”, “não têm caráter, nem escrúpulo nem moral” e deveriam ser destituídos para a nomeação de “onze novos ministros”. Ele atacou nominalmente seis ministros do Supremo no vídeo: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli.

Na decisão, Moraes definiu que o mandado poderia ser cumprido “imediatamente e independentemente de horário por tratar-se de prisão em flagrante delito”. Como a prisão de um deputado federal precisa passar pelo crivo da Câmara, mesmo em caso de flagrante e por crime inafiançável, o ministro do STF também reitera que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), deve ser “imediatamente oficiado para as providências que entender cabíveis”.

O ministro do STF afirmou que o deputado tem conduta reiterada no crime e lembra que Daniel Silveira é investigado, a pedido da PGR, por ter se “associado com o intuito de modificar o regime vigente e o Estado de Direito, através de estruturas e financiamentos destinados à mobilização e incitação da população à subversão da ordem política e social, bem como criando animosidades entre as Forças Armadas e as instituições”.

O magistrado argumentou que a reiteração dessas condutas por parte do parlamentar revela-se gravíssima, pois atentatório ao Estado Democrático de Direito brasileiro e suas Instituições republicanas. “Imprescindível, portanto, medidas enérgicas para impedir a perpetuação da atuação criminosa de parlamentar visando lesar ou expor a perigo de lesão a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito”, afirmou.

O deputado bolsonarista é investigado pelo STF no inquérito que mira o financiamento e organização de atos democráticos em Brasília. Em junho, ele foi alvo de buscas e apreensões pela Polícia Federal e teve o sigilo fiscal quebrado por decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Leia a ordem de prisão de Daniel Silveira: 


terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Câmara aprova pacote de projetos e requerimentos em sessão ordinária

 

Durante a Sessão foi realizada a primeira prestação de contas da gestão do presidente Poim


A Câmara Municipal de Apucarana reuniu-se na tarde desta segunda-feira (15/02), em Sessão Ordinária. Sob a presidência do vereador Franciley Preto Godoi, Poim, os parlamentares discutiram e aprovaram, em segunda discussão, um pacote de projetos de lei de autoria do Executivo Municipal, dos vereadores Jossuela Pinheiro e Rodrigo Recife, Projeto de Decreto Legislativo e requerimentos dos vereadores Marcos da Vila Reis, Moisés Tavares e Toninho Garcia.

Entre os projetos aprovados, está o nº 01/2021, do Executivo Municipal, que autoriza o município a executar serviços de conservação e manutenção de carreadores que ligam a propriedade rural à estrada principal no Município de Apucarana.

Na justificativa do projeto, que foi aprovado em segunda votação, por unanimidade dos vereadores, a conservação e manutenção das estradas vicinais é de fundamental importância para o atendimento das pessoas que vivem na área rural do Município, não somente pelo escoamento da produção rural, mas também pelo acesso da população rural a serviços básicos como educação, saúde e segurança.

Todavia, a acessibilidade à educação, à saúde, ao lazer, das populações rurais além do escoamento das safras agrícolas não depende somente da conservação das vias vicinais, mas também dos carreadores que ligam a propriedade rural as essas vias. “Desta forma, além de garantir maior dignidade e segurança aos moradores da zona rural, com a facilitação do acesso aos serviços básicos, o projeto busca possibilitar os mesmos direitos dos moradores dos centros urbanos, assegurando a igualdade de tratamento para todos que necessitem da manutenção de seus carreadores, já que poderão contar com o apoio do Poder Público”, disse o prefeito Junior da Femac.

Os serviços autorizados constituem-se em patrolamento, terraplanagem, cascalhamento e curvas de nível em carreadores existentes no interior das propriedades rurais do município que ligam a propriedade rural à estrada principal. Para tanto, serão realizados utilizando-se de maquinários do município e servidores públicos municipais do quadro permanente, sendo restritos àquelas propriedades nas quais existem pessoas residentes e, ainda, aos acessos que interliguem as instalações residenciais às vias principais localizadas fora da propriedade.

Os serviços não serão executados gratuitamente, mas sim, mediante pagamento de preço público, estipulado por hora de trabalho, o que será oportunamente regulamentado de acordo com a orientação do Acórdão n2 2192/19, de 07 de agosto de 2019, do Tribunal de Contas do Estado do Paraná - TCE/PR.

REQUERIMENTOS

Cinco Requerimentos foram aprovados: de autoria do vereador Marcos da Vila Reis, sugerindo que a Unidades Básica de Saúde (UBS) Eunice Penharbel do Residencial Sumatra e do Distrito de Vila Reis, realizem atendimento até as 22 horas; de autoria do vereador Moisés Tavares pedindo informações as Autarquias Municipais de Saúde, referente ao Plano Municipal de Vacinação contra a Covid-19 e Educação, referente ao calendário escolar municipal e retorno às aulas; e do vereador Toninho Garcia, que pede informações ao prefeito sobre ampliação do Parque Industrial da Vila Reis e sobre todos os terrenos do Parque Industrial da Vila Reis, disponibilizados as empresas através da Lei Municipal nº 09/2002, do Distrito de Vila Reis.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

O presidente da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento, vereador Marcos da Vila Reis, apresentou durante a Sessão de ontem a 1ª prestação de contas da Gestão do Presidente Poim. No total, foram R$ 654.294,27 em despesas no mês de janeiro. O valor inclui vencimentos e vantagens fixas; obrigações patronais/ FGTS e INSS; Indenizações e Restituições Trabalhistas; Diárias – Pessoal Civil; Material de Consumo; Outros Serviços – PJ; Serviços de Tecnologia da Informação e Indenizações e Restituições.

O saldo inicial da conta corrente em 31 de dezembro de 2020 era de R$ 0,00.

Duodécimo recebido R$ 1.024.220,32; Imposto de renda retido de servidores e vereadores – repassado à Prefeitura R$ 72.268,94; Rendimentos de Aplicações Financeiras R$ 47,56; Despesas pagas no mês R$ 654.294,67. Saldo disponível na conta corrente em 31 de janeiro de 2021 – R$ 369.973,21. Índice de comprometimento com a Folha de Pagamento 48,63%.

COVID 19

Ainda na sessão foi aprovada a redução do primeiro expediente de cinco para três minutos por orador. As sessões deverão continuar acontecendo sem a presença de público, somente com a participação da imprensa e servidores convocados para o trabalho em plenário. O presidente da Casa, Poim, reforça que a maior preocupação da Câmara e dos vereadores e vereadora é a preservação da vida, por isso as medidas preventivas foram tomadas.

SESSÃO ORDINÁRIA

As sessões ordinárias que acontecem todas as segundas-feiras, às 16 horas, no horário regimental, são transmitidas ao vivo pelo Canal do YouTube da Câmara Municipal https://www.youtube.com/user/cmapucarana  e pelo site oficial do Legislativo www.apucarana.pr.leg.br

Na segunda-feira (22/02), a sessão será específica para votação das contas do Exercício Financeiro de 2019 do Executivo Municipal, que tinha como gestores à época, Carlos Alberto Gebrim Preto (Beto Preto) e Sebastião Ferreira Martins Júnior (Júnior da Femac). 

Fonte: Portal de Notícias da Câmara 

 

Lula volta à cena política, com entrevista a Kennedy Alencar nesta quinta-feira

 

Depois de um período de silêncio, o ex-presidente Lula falará pela primeira vez sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, sobre sua expectativa em relação ao julgamento no STF e sobre a estratégia de colocar o bloco na rua com Fernando Haddad

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)


247 - O ex-presidente Lula voltará à cena política nesta quinta-feira (18) com uma entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, às 11h, no UOL Entrevista.

Após um período de silêncio na virada de 2020 para 2021, Lula falará sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e sua expectativa em relação ao julgamento no STF que pode anular suas sentenças no âmbito da Lava Jato. 

O ex-presidente deve também se pronunciar acerca da estratégia de colocar o "bloco na rua" com o ex-ministro Fernando Haddad, já visto como alternativa do PT para a disputa da eleição presidencial de 2022.

Reinaldo provoca Fachin: deve emitir uma nota a favor da suspeição de Moro daqui a dez anos

 

Reinaldo Azevedo já havia provocado o ministro Edson Fachin, do STF, ao afirmar que sua reação a tuíte ameaçador do general Villas Bôas, intimidando a Corte pela prisão de Lula, ocorreu “com três anos de atraso”

(Foto: Divulgação)


247 - O jornalista Reinaldo Azevedo, nas redes sociais, nesta terça-feira, 16, provocou o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que ele deve emitir uma nota a favor da suspeição do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro “daqui a dez anos”.


Fachin é do bloco lavajatista do STF, que está buscando reagir contra as recentes derrotas da Lava Jato na Justiça. Na semana passada, o ministro do STF falou que a operação “não só não acabou como mal começou”. Segundo conversas vazadas dos membros da Lava Jato de Curitiba, ele mantinha relações com o grupo.

Após encontro com o ministro, o coordenador da força-tarefa, procurador Deltan Dallagnol, enviou mensagem para os outros integrantes afirmando: “Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso."

Na segunda-feira, 15, Reinaldo Azevedo já havia provocado o ministro do STF ao afirmar que sua reação a tuíte ameaçador do general Villas Bôas, intimidando a Corte pela prisão de Lula, ocorreu “com três anos de atraso”.

 

Deputado bolsonarista publica vídeo em que deseja violência e dispara ódio contra Fachin

 

As ameaças são obscenas: "surra bem dada nessa sua cara com um gato morto até ele miar"

(Foto: Plinio Xavier)


247 - O deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) publicou um vídeo em suas redes sociais xingando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

O deputado também fez apologia à agressão física contra todos os ministros da Corte com ameaças horríveis:

"Por várias e várias vezes já te imaginei (Fachin) levando uma surra. Quantas vezes eu imaginei você e todos os integrantes dessa corte aí. Quantas vezes eu imaginei você, na rua levando uma surra. O que você vai falar? Que eu tô fomentando a violência? Não, só imaginei. Ainda que eu premeditasse, ainda assim não seria crime, você sabe que não seria crime. Você é um jurista pífio, mas sabe que esse mínimo é previsível. Então qualquer cidadão que conjecturar uma surra bem dada nessa sua cara com um gato morto até ele miar, de preferência após a refeição, não é crime", disse, conforme reportado no Globo.

Bastou apenas a movimentação parcial da Corte contra a interferência militar no STF para causar a reação do deputado.

Silveira é conhecido por ter destruído uma placa com o nome de Marielle Franco

 

Com apoio de Lira, bolsonaristas buscam dificultar atuação da oposição. “Ditadura vai se instalando”, diz Gleisi

 

Deputados governistas trabalham para alterar o regimento interno e reduzir as formas que existem hoje para atrasar ou até barrar votações de projetos. “A ofensiva bolsonarista contra a democracia não para”, protestou a presidente do PT

(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | ABr)

247 - Deputados aliados ao governo Bolsonaro estão agindo, com aval do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tentar prejudicar a atuação da oposição na Casa.

Parlamentares trabalham para alterar o regimento interno e reduzir as formas que existem hoje para atrasar ou até barrar votações de projetos em tramitação.

Segundo reportagem do Estado de S.Paulo, propostas semelhantes chegaram a ser discutidas na gestão de Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas não andaram. 

Cotada para assumir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a deputada Bia Kicis (PSL-DF) disse que colocará as medidas em votação caso assuma o colegiado.

Ao compartilhar a notícia no Twitter, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), denunciou: “A ofensiva bolsonarista contra a democracia não para. Agora querem impedir a oposição de debater e atuar. Se o Congresso não defende as regras democráticas q o sustentam, quem o fará? A ditadura vai se instalando”.

 

Ministério da Saúde fecha contrato com Butantan para compra de 54 milhões de doses da CoronaVac

 

Até setembro, o Brasil terá à disposição 100 milhões de doses da da vacina, segundo a pasta. O ministério informou ainda que vai assinar contratos com a União Química, da Sputnik V, e com a Precisa Medicamentos, da Covaxin

CoronaVac (Foto: Reuters | ABr)


247 - O Ministério da Saúde informou que assinou com o Instituto Butantan na noite desta segunda-feira (15) um contrato para a aquisição de mais 54 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac contra a Covid-19.

Desde o fim de janeiro, segundo o jornal O Globo, o Butantan vem pressionando a pasta para assinar o contrato, alertando que, caso o acordo não fosse feito, as doses seriam disponibilizadas a outros compradores.

Com o novo lote adquirido, o Brasil terá à disposição 100 milhões de doses da CoronaVac até setembro, diz o ministério. A pasta, no entanto, não disse quando as novas doses serão enviadas aos estados para a aplicação.

Em fevereiro, 9,3 milhões de doses da CoronaVac e 4 milhões de doses da Fiocruz/Astrazeneca serão entregues.

“Enviamos o contrato à Fundação (Butantan) na quinta-feira passada e trabalhamos no ministério todo o final de semana, e sem feriado também, esperando o contrato assinado”, diz nota do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.

“O Ministério da Saúde deverá assinar nos próximos dias contratos de compra com a União Química, que deverá entregar 10 milhões de doses da vacina Sputnik V, entre março e maio, e com a Precisa Medicamentos, que poderá trazer no mesmo período ao país mais 30 milhões de doses da Covaxin”, acrescenta o ministério.

Os imunizantes Sputnik V e Covaxin ainda não têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil.