A candidatura presidencial de Moro seria uma espécie de imperativo de
autodefesa, dizem seus aliados, no momento em que o STF se prepara para julgar
sua suspeição
(Foto: Adriano Machado/REUTERS)
247 – O ex-juiz Sergio Moro, que está prestes a ser declarado
suspeito pelo Supremo Tribunal na Lava Jato, em razão dos abusos cometidos
contra o ex-presidente Lula, está sendo aconselhado a disputar a presidência
para usar candidatura como tábua de salvação.
Sergio
Moro “é aconselhado por amigos a retomar o projeto político”, diz Josias de
Souza. “Embora não admita a candidatura diante dos refletores, Moro soa em
privado como se não descartasse categoricamente a hipótese de concorrer ao
Planalto (…).
A candidatura presidencial de Moro seria uma espécie de
imperativo de autodefesa. Moro revela-se incomodado com o que chama de
‘criminalização’ da Lava Jato. E os amigos receiam que, fora do ringue
eleitoral, o autor da sentença que proporcionou a Lula uma temporada na cadeia
será moído durante a campanha. Candidatando-se, Moro reivindicaria a
paternidade da causa anticorrupção, que ficou órfã.”
Defensora
do golpe de 2016, colunista do Estado de S. Paulo buscou comparar Jair
Bolsonaro ao ex-presidente Lula para defender Sergio Moro, ex-ministro do atual
governo, e Lava Jato, que tirou o petista da eleição e permitiu a vitória do
bolsonarismo em 2018
Eliane Cantanhêde (Foto: Reprodução)
247 - A colunista do Estado de S.Paulo Eliane Cantanhêde buscou comparar Jair
Bolsonaro ao ex-presidente Lula para defender Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato
e ex-ministro da Justiça do atual governo, emartigopublicado nesta terça-feira, 16.
Jair Bolsonaro “já
identificou um elo no Supremo: o antilavajatismo”, diz Eliane Cantanhêde. “Por
essas ironias da história, ou espertezas da política, o presidente que usou
Sergio Moro como troféu se une aos algozes de Moro e defensores de Lula para
proteger filhos e Centrão”, afirmou.
A
colunista é uma fiel defensora do golpe de 2016, sem o qual não seria possível
o governo Bolsonaro. Um dos pilares golpistas foi a retirada de Lula da eleição
de 2018 pela Lava Jato, de Sergio Moro - que atuou politicamente, conforme
mostra a ‘Vaza Jato’, coordenando os procuradores da força-tarefa, o que é
crime, e assumiu o Ministério da Justiça do atual governo
Há um
esforço grande de parte da elite brasileira para decretar que o PT está
acabado, afirma o cientista político e professor da UnB em entrevista à TV 247.
Assista
Luis Felipe Miguel, Lula e Fernando Haddad (Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert/Agencia PT)
247 - Há um esforço grande de parte da elite
brasileira para decretar que o PT está acabado, afirma Luis Felipe Miguel,
cientista político e professor da Universidade de Brasília, em entrevista à
TV 247.
Sem deixar de
apontar a imensa diferença entre eleições municipais, estaduais e federais,
Luis Felipe lembra que a campanha municipal do ano passado confirmou que o
Partido dos Trabalhadores tem boa implantação em cidades médias, que terão um
peso importante em 2022, ano de eleições presidenciais. “Mesmo sem a hegemonia
que já teve no passado, o PT ainda é forte”, diz.
Convencido
de que a prioridade política de Bolsonaro “é liquidar as possibilidades da
centro-direita se lançar com chances” na disputa presidencial, o professor faz
uma advertência sobre a natureza dessa oposição, que tem seduzido parte dos
partidos de esquerda.
“Esse movimento
tem um limite”, avalia, explicando que ninguém “vai estar tão contra Bolsonaro
a ponto de abrir espaço para a centro esquerda”.
Inscreva-se na TV 247, seja membro e assista à entrevista, conduzida por
Paulo Moreira Leite:
“Eles
leem muito desses negócios de Marvel, nada contra, mas começam a se achar
super-heróis e que vão nos salvar”, brincou o cartunista. Assista
Renato Aroeira (Foto: Ederson Casartelli)
247 - O cartunista Renato Aroeira definiu os
procuradores da força-tarefa da Lava Jato como “garotos mimados de Curitiba” e
avaliou ainda que são “meio amadores”.
Aroeira comentava,
durante participação no Boa Noite 247, a notícia de que a Procuradoria Geral da
República acusou, em agosto, o ex-juiz Sergio Moro de utilizar a Operação Lava
Jato para espionar mais de 38 mil brasileiros, incluindo ministros do STJ
(Superior Tribunal de Justiça).
“Eles
são meio amadores. De um lado, eles foram mexer com bandidos, milicianos e, de
outro, o baixo clero. Ou seja, os profissionais do ramo. E esse pessoal é um
monte de garotos mimados, que, como se dizia antigamente, foram criados a
Toddy”, ironizou.
Ele ainda notou o falso senso de justiceiro do ex-juiz: “Eles
leem muito desses negócios de Marvel, nada contra, mas começam a se achar
super-heróis e que vão nos salvar”.
Na ação,
seis tetranetos de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, argumentavam que
outros familiares, com o mesmo grau de parentesco, conseguiram ter acesso ao
benefício, de R$ 200
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Foto: Reprodução)
247 - O Tribunal Regional Federal da Primeira
Região (TRF-1), em Brasília (DF), negou um recurso que pedia a concessão de
pensão especial a seis tetranetos de Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira. Na ação, eles argumentavam
que outros familiares, com o mesmo grau de parentesco, conseguiram ter acesso
ao benefício, de R$ 200.
A decisão é da
Segunda Turma do TRF-1, e foi publicada em dezembro do ano passado. As
informações foram publicadas em reportagem do portal G1.
Na
ação, os descendentes de Tiradentes citavam quatro leis, sancionadas em 1969, 1985,
1988 e 1996, e que possibilitaram . Todas concederam pensão especial vitalícia
a integrantes da quinta geração da família dele.
De acordo com o
juiz Cláudio Henrique Fonseca de Pina, "a pensão especial postulada se
trata de benefício de cunho honorífico e indenizatório, concedido com base em
critério político".
"Como
sabido, via de regra, as leis são concebidas de maneira genérica, objetivando
atingir a totalidade dos cidadãos. No caso dos autos, entretanto, observa-se
nitidamente o caráter personalíssimo das normas, que não admite extensão com o
fito de abranger outros que não são ali mencionados".
O Banco
Central informou que as dívidas bancárias bateram um recorde em novembro do ano
passado ao atingir 51% da renda acumulada das famílias nos 12 meses anteriores
O cartão de crédito gerou as principais dívidas das famílias – 78%, na média de 2020 (Foto: Pixabay | ABr)
247 - O Banco Central informou que as dívidas
bancárias bateram um recorde em novembro do ano passado ao atingir 51% da renda
acumulada das famílias nos 12 meses anteriores. Foram levadas em consideração
todas as dívidas com bancos, incluindo as de financiamento imobiliário. A marca
mais alta tinha sida registrada em outubro de 2020, com 49,81% dos ganhos. A
série histórica começou em janeiro de 2015.
No primeiro mês de
2019, antes da pandemia, o indicador era de 45,19%. O menor percentual
registrado desde o início do levantamento é o de janeiro de 2005 (18,42%), que
marca o começo da série histórica. Os dados estatísticos foram publicados pelo jornal O
Estado de S.Paulo.
De
acordo com estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC), a média de famílias endividadas no ano passado
aumentou 2,8 pontos porcentuais, em comparação com 2019 (66,5%).
O estudo da CNC
também mostrou crescimento de 1,5 ponto porcentual na proporção de famílias com
contas ou dívidas em atraso, alcançando 25,5%.
O
cartão de crédito gerou as principais dívidas das famílias – 78%, na média de
2020. O carnê (16,8%) e o financiamento de carro (10,7%) ficaram em segundo e
terceiro lugares, respectivamente.
"Primeiro
a Lava Jato atua na prisão do Lula. Prestes à eleição, divulga o chamado
depoimento ou delação do Palocci, tentando influenciar o processo eleitoral.
Depois, o Moro vai para o governo Bolsonaro, portanto eles não só apoiaram como
depois passam a integrar o governo Bolsonaro", disse ele
(Foto: ABr)
247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal
Federal, confirmou, em entrevistaà BBC, a tese que vem sendo defendida há
anos pelo 247. A Operação Lava Jato corrompeu a democracia e assaltou o poder,
ao perseguir o Partido dos Trabalhadores para garantir a ascensão da
extrema-direita no Brasil. "Primeiro a Lava Jato atua na prisão do Lula.
Prestes à eleição, a Lava Jato divulga o chamado depoimento ou delação do
Palocci, tentando influenciar o processo eleitoral. Depois, o Moro vai para o
governo Bolsonaro, portanto eles não só apoiaram como depois passam a integrar
o governo Bolsonaro", disse o ministro.
Gilmar disse ainda
que, em razão de seus abusos, a Lava Jato "cometeu suicídio". Em
outro trecho, ele falou sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. "Há muita
discussão sobre uma atividade de promotor do juiz Moro. Mas o que se vê
claramente é uma cooperação bastante grande entre o juiz Sergio Moro e o
promotor. Moro, por exemplo, pedindo para ter conhecimento antecipado sobre a
denúncia, ou Moro dizendo que uma determinada testemunha deve depor desta ou
daquela forma. Ou que eventual apelação à decisão dele deveria ser submetido a
ele. Portanto, tudo o que de fato não condiz com a relação entre promotor e
juiz", afirmou.
Em
outro trecho, ele falou sobre os impactos para o ex-presidente Lula. "Isso
terá efeito sobre esse caso que está no Supremo, que é o caso do Tríplex.
Qualquer outro debate ou discussão terá que ser feito em processo próprio. Há
muitas discussões sobre esse assunto. Hoje, por exemplo, se fala numa
cooperação internacional informal que havia entre os membros da Lava Jato e
determinados integrante de instituições na Suíça e nos Estados Unidos, sem o
devido processo legal. Saber se, nos casos em que houve condenação, se houve
essa cooperação, pode ser relevante para esses casos também", afirmou.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou que na segunda, (15/02), houve o registro de 42 novos
casos de COVID-19 e 35 curados de COVID-19 registrados no município. Agora o
município chega a 9.941 casos dos quais 9.347 já estão curados (94,%), 415
ainda estão com a doença e 179 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram
realizados 41.276 testes. Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que: Entre os resultados dos testes públicos e privados
realizados no município, foram divulgados 121 resultados negativos nesta data. Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 11/02. Entre os 42 casos confirmados, 20 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 04, 20, 26, 26, 26, 33, 35, 35, 40, 41, 46,
46, 50, 51, 53, 54, 58, 60, 66 e 74 anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 22
pacientes com as respectivas idades: 10, 13, 14, 25, 28, 28, 28, 29, 33, 33,
34, 39, 39, 40, 41, 43, 43, 49, 51, 58, 67 e 77 anos. Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 15 pacientes internados em leitos de UTI e 04 pacientes
internados em leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 66% dos 50 leitos de UTI e de 35%
dos 40 leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria. A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
Ao 247,
Ariovaldo Moreira diz que seu cliente está sendo acusado de crimes que podem
acarretar 300 anos de prisão. O delito que ele admite ter cometido, o de
invasão de dispositivo de comunicação, prevê pena máxima de um ano. Ele também
revela a pressão que Walter Delgatti Neto sofreu para fazer uma delação
premiada, nos moldes que seus acusadores queriam
Advogado Ariovaldo Moreira e Walter Delgatti (Foto: Arquivo pessoal / Reprodução)
Por Joaquim de Carvalho - O advogado Ariovaldo Moreira, que defende o hacker
Walter Delgatti Neto, disse que seu cliente é hoje um preso político.
“Ele continua
usando tornozeleira eletrônica e não pode acessar a rede mundial de
computadores, que era o seu ganha pão”, afirma.
"Se
ele quiser trabalhar como Uber, não pode", afirmou.
Delgatti passou
mais de um ano preso preventivamente por um crime que tem pena máxima de doze
meses — invadir dispositivo eletrônico de comunicação.
Hoje,
responde a processo por organização criminosa, embora já tenha declarado que
agiu sozinho no acesso a mensagens dos aparelhos funcionais dos procuradores da
Lava Jato.
“A
polícia não encontrou uma única prova contra as demais pessoas que foram
presas”, afirmou o advogado, em entrevista à TV 247.
Para ele, a prisão
dos demais teve dois objetivos: decretar a preventiva de Delgatti, por associar
um delito de pequeno potencial ofensivo ao de associação criminosa.
“O
delegado sabe que não houve envolvimento dos demais presos”, afirmou. O segundo
objetivo da prisão dos amigos de Delgatti teria sido a estratégia para obter
delação.
Há aí
outro abuso, já que a lei que regulamentou a delação diz que ela deve ser
espontânea.
Segundo Ariovaldo
Moreira, Delgatti agiu com o objetivo de desmascarar o sistema de justiça, por
ter vivido o que ele considera um abuso por parte de um promotor de justiça, há
pouco tempo.
“Quando
ele acessou as mensagens dos procuradores, viu que aquilo tinha que se tornar
público”, disse. "Que o caso dele não isolado. Se até um ex-presidente
pode sofrer com abuso nas mãos de procuradores, imagine o cidadão comum",
afirmou.
Ariovaldo
acrescentou que o hacker agiu em “legítima defesa da sociedade”.
Nesse
sentido, não houve crime. Além disso, as mensagens acessadas se encontravam nas
nuvens, e não há tipo penal que defina esse ato como crime.
Para o
advogado, é importante debater o tema —principalmente a prisão política de
Delgatti e seus amigos
—, para que o sistema de justiça corrija suas falhas.
Um
procurador não pode ser sócio do juiz em ações penais, disse. E o Brasil não
pode ter um Código de Processo Penal da Rússia, comentou, em alusão às
mensagens já divulgadas em que procuradores chamam Moro de Russo e falam sobre
o direito penal da Rússia, admitindo que o então juiz agia fora da lei.
A TV
247 entrevistará o hacker Walter Delgatti Júnior nesta terça-feira, às 17
horas. Ainda há muitas mensagens bombásticas que serão reveladas.
Inscreva-se na TV 247, seja membro e assista à entrevista concedida nesta segunda-feira:
Mesmo
depois da comprovação de que o ex-juiz Moro e os procuradores da Lava Jato
formaram conluio para perseguir o ex-presidente Lula e até juízes de tribunais
superiores, o ministro Luis Roberto Barroso falou em “eventuais excessos”
Luís Roberto Barroso em coletiva (Foto: Reprodução)
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís
Roberto Barroso, afirmou no último sábado (13) que os "excessos" da
Lava Jato, ou seja, os crimes cometidos pelo ex-juiz Sergio Moro e sua
força-tarefa, não podem ser usados para "destruir a operação".
“Claro que se
tiver havido um excesso ou erro, ele tem que ser objeto de reflexão, mas é
preciso não perder o foco. O problema não é ter havido um exagero aqui e ali, o
problema é esta corrupção estrutural, sistêmica e institucionalizada que não
começou com uma pessoa, um governo ou um partido. Veio num processo acumulativo
que um dia transbordou”, afirmou o ministro em entrevista ao historiador Marco
Antonio Villa, conforme reportado noEstadão.
Jair
Bolsonaro voltou a atacar a liberdade de imprensa no Brasil. O presidente
condenou a imprensa tradicional como "fábricas de fake news" e
ameaçou: "se alguém extrapolar em alguma coisa, tem a Justiça para
recorrer"
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
247 - Jair Bolsonaro voltou a atacar a liberdade de
imprensa no Brasil. Para ele, o problema das fake news é de simples resolução: basta apenas fechar toda a
imprensa tradicional.
Ele ainda ameaçou
ação judicial contra diversos veículos: "O certo é tirar de circulação,
não vou fazer isso porque eu sou um democrata, Globo, Folha de S. Paulo,
Estadão, Antagonista… que são fábricas de fake
news. Agora deixa o povo se libertar. Logicamente que se alguém
extrapolar em alguma coisa, tem a Justiça para recorrer”, disse.
A fala
do presidente consta de um vídeo postado nesta segunda-feira (15) no canal de
seu filho Eduardo no Instagram e ocorreu após ele fazer referência a posts de
sua página no Facebook retiradas do ar por promover informações falsas.
Assista:
A Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais três óbitos e 14 novos casos de
Covid-19 nesta segunda-feira (15) em Apucarana. O município soma agora 142
mortes provocadas pela doença e chega a 5.807 resultados positivos para o novo
coronavírus.
O primeiro
óbito é de uma mulher de 65 anos, sem comorbidades. Ela foi internada em 27 de
janeiro e morreu neste domingo (14). O segundo também é de uma mulher. Com 63
anos, ela tinha cardiopatia, diabetes e hipertensão arterial. Foi internada em
20 de janeiro e morreu no último dia 11. A terceira vítima, também mulher, era
uma idosa de 74 anos. Ela tinha alzheimer e hipertensão arterial. Foi internada
em 8 de fevereiro e morreu no sábado passado (13).
Os 14
novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São
seis homens (16, 25, 39, 39, 51 e 61 anos) e oito mulheres (4, 17, 19, 21, 28,
44, 53 e 53 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Ainda
segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 150 suspeitas em investigação. O
número de recuperados chega a 5.500.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus soma 22.442 pessoas atendidas presencialmente
desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 458.
Já
foram testadas 25.760 pessoas, sendo 12.680 em testes rápidos, 10.766 pelo
Lacen (RT-PCR) e 2.314 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 16
pacientes de Apucarana internados, 8 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 8
em leitos de enfermaria.
Jair
Bolsonaro voltou a atacar a liberdade de imprensa no Brasil. O presidente
condenou a imprensa tradicional como "fábricas de fake news" e
ameaçou: "se alguém extrapolar em alguma coisa, tem a Justiça para
recorrer"
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
247 - Jair Bolsonaro voltou a atacar a liberdade de
imprensa no Brasil. Para ele, o problema das fake news é de simples resolução: basta apenas fechar toda a
imprensa tradicional.
Ele ainda ameaçou
ação judicial contra diversos veículos: "O certo é tirar de circulação,
não vou fazer isso porque eu sou um democrata, Globo, Folha de S. Paulo,
Estadão, Antagonista… que são fábricas de fake
news. Agora deixa o povo se libertar. Logicamente que se alguém
extrapolar em alguma coisa, tem a Justiça para recorrer”, disse, em vídeo
postado hoje (15) no canal do filho Eduardo.
Desde o início da pandemia,
prefeitura reforçou investimento com equipamentos de proteção individual
(EPI’s) direcionado aos servidores que atuam com os serviços funerários
(Foto/Divulgação)
Os servidores
públicos municipais que atuam na manutenção dos cemitérios e capelas mortuárias
de Apucarana receberam nesta segunda-feira (15/02) novos uniformes. Adquiridos
com recursos próprios da prefeitura, através da Autarquia dos Serviços
Funerários de Apucarana (Aserfa), os materiais de trabalho foram entregues pelo
diretor-presidente do órgão, José Airton “Deco” de Araújo. Foram atendidos os
trabalhadores que atuam como operário ou serviços gerais. “Além de padronizar a
equipe, o uniforme identifica o servidor no desenvolvimento de sua função. As
atividades que eles exercem é de trabalho pesado, faça chuva ou sol, com isso o
tecido dos uniformes sofre um desgaste maior e mais rápido”, destaca Deco.
Ele
revela que a atenção às necessidades dos servidores municipais foi uma
recomendação do prefeito Júnior da Femac a todos os secretários. “O prefeito,
assim como eu, tem uma grande preocupação com o bem estar do funcionalismo e
pediu que ficasse sempre atendo às questões ligadas às condições de trabalho,
oferecendo o que for necessário para o melhor desenvolvimento das atividades”,
pontuou Deco, diretor-presidente da Aserfa.
O
prefeito Júnior da Femac frisa que a uniformização dos servidores municipais da
Aserfa é de extrema importância, especialmente neste momento de pandemia.
“Vivemos um momento crítico em saúde pública e que envolve grandemente os
serviços funerários. Desde o início da pandemia, temos reforçado o investimento
e cuidados na manutenção dos uniformes e dos equipamentos de proteção
individual (EPI’s) para todos os servidores da Aserfa”, disse o prefeito.
Ministro
do STF autorizou a Polícia Federal a recolher os emails trocados entre o
Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Amazonas para comprovar se, de
fato, o governo não foi avisado da crise do oxigênio em Manaus e outras cidades
na pandemia, como argumentou o ministro Pazuello em depoimento no Senado
(Foto: ABr | STF)
247 - O ministro Ricardo Lewandowski determinou que o
ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, entregue à Polícia Federal emails do
Ministério da Saúde trocados com a Secretaria de Saúde do Amazonas ao longo da
crise de falta de oxigênio no estado na pandemia.
A ordem foi uma
autorização a um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para
aprofundar a investigação sobre o caso. O propósito é
apurar se Pazuello foi omisso para abastecer os hospitais da
capital com oxigênio, uma vez que eles eram transferidos por aviões da FAB, a
mando do governo federal.
Lewandowski
também autorizou a PF a colher depoimentos dos representantes da empresa White
Martins, fornecedora de oxigênio aos hospitais da capital amazonense, sobre os
fatos investigados e obter informações sobre as tratativas de transporte de
oxigênio para Manaus e de remoção de pacientes da cidade para hospitais
federais.
“Esse
governo vai levar o Brasil a uma tragédia. Nosso problema é virar essa página.
Precisamos de uma revolução social”, afirmou o ex-ministro. Assista na TV 247
José Dirceu e manifestação 'Fora Bolsonaro' (Foto: Lula Marques | Mídia NINJA)
247 - O ex-ministro José Dirceu, em participação no
programa Pauta Brasil, retransmitido pela TV 247, afirmou que o governo Jair
Bolsonaro tenta “desmontar o Estado nacional” e que é preciso diálogo entre as
lideranças, inclusive aquelas de direita e centro, para frear o processo de
destruição do Brasil.
Para ele, “o que
vivemos é a tentativa de romper o fio da história”, para desmantelar o Estado
nacional que tem sido construído nos últimos 70 anos. “Esse governo vai levar o
Brasil a uma tragédia. Temos instrumentos de desenvolvimento e poupança que
eles querem acabar. Nosso problema é virar essa página. Precisamos de uma
revolução social”.
Como
caminho para a resolução do problema, Dirceu pediu mais diálogo entre as
lideranças políticas, inclusive as de direita e centro. “Vamos viver um momento
que é inconcebível que as lideranças, inclusive as que não são de esquerda, não
conversem. Corremos o risco de não ter uma oposição democrática”.
Sobre o PT, o
ex-ministro afirmou que “o partido precisa mudar”. “Precisamos voltar para o
bairro, praticar solidariedade”.
Em
comemoração aos 41 anos do PT celebrados na última semana, Dirceu disse que a
legenda tem base e tem força para atrair um grande campo de democratas para
lutar contra o precipício para o qual o país caminha com Bolsonaro. Ele ainda
se dirigiu aos milhares de militantes do PT, homenageando os que constroem o
partido todos os dias: “é hora de uma radical revolução no partido, com milhões
de pessoas participando”.
O Pauta Brasil, programa da Fundação Perseu Abramo, recebe
especialistas, lideranças políticas e gestores públicos para discutir os
grandes temas da conjuntura política brasileira. Os debates são realizados às
segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 17h, e transmitidos ao vivo pela
TV 247.