terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Dívida das famílias brasileiras bate recorde e ultrapassa 50% da renda acumulada em um ano

 

O Banco Central informou que as dívidas bancárias bateram um recorde em novembro do ano passado ao atingir 51% da renda acumulada das famílias nos 12 meses anteriores

O cartão de crédito gerou as principais dívidas das famílias – 78%, na média de 2020 (Foto: Pixabay | ABr)


247 - O Banco Central informou que as dívidas bancárias bateram um recorde em novembro do ano passado ao atingir 51% da renda acumulada das famílias nos 12 meses anteriores. Foram levadas em consideração todas as dívidas com bancos, incluindo as de financiamento imobiliário. A marca mais alta tinha sida registrada em outubro de 2020, com 49,81% dos ganhos. A série histórica começou em janeiro de 2015. 

No primeiro mês de 2019, antes da pandemia, o indicador era de 45,19%. O menor percentual registrado desde o início do levantamento é o de janeiro de 2005 (18,42%), que marca o começo da série histórica. Os dados estatísticos foram publicados pelo jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a média de famílias endividadas no ano passado aumentou 2,8 pontos porcentuais, em comparação com 2019 (66,5%). 

O estudo da CNC também mostrou crescimento de 1,5 ponto porcentual na proporção de famílias com contas ou dívidas em atraso, alcançando 25,5%. 

O cartão de crédito gerou as principais dívidas das famílias – 78%, na média de 2020. O carnê (16,8%) e o financiamento de carro (10,7%) ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

 

Gilmar Mendes diz que Lava Jato corrompeu a democracia ao agir contra o PT para eleger Jair Bolsonaro

 

"Primeiro a Lava Jato atua na prisão do Lula. Prestes à eleição, divulga o chamado depoimento ou delação do Palocci, tentando influenciar o processo eleitoral. Depois, o Moro vai para o governo Bolsonaro, portanto eles não só apoiaram como depois passam a integrar o governo Bolsonaro", disse ele

(Foto: ABr)


247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, confirmou, em entrevista à BBC, a tese que vem sendo defendida há anos pelo 247. A Operação Lava Jato corrompeu a democracia e assaltou o poder, ao perseguir o Partido dos Trabalhadores para garantir a ascensão da extrema-direita no Brasil. "Primeiro a Lava Jato atua na prisão do Lula. Prestes à eleição, a Lava Jato divulga o chamado depoimento ou delação do Palocci, tentando influenciar o processo eleitoral. Depois, o Moro vai para o governo Bolsonaro, portanto eles não só apoiaram como depois passam a integrar o governo Bolsonaro", disse o ministro.

Gilmar disse ainda que, em razão de seus abusos, a Lava Jato "cometeu suicídio". Em outro trecho, ele falou sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. "Há muita discussão sobre uma atividade de promotor do juiz Moro. Mas o que se vê claramente é uma cooperação bastante grande entre o juiz Sergio Moro e o promotor. Moro, por exemplo, pedindo para ter conhecimento antecipado sobre a denúncia, ou Moro dizendo que uma determinada testemunha deve depor desta ou daquela forma. Ou que eventual apelação à decisão dele deveria ser submetido a ele. Portanto, tudo o que de fato não condiz com a relação entre promotor e juiz", afirmou.

Em outro trecho, ele falou sobre os impactos para o ex-presidente Lula. "Isso terá efeito sobre esse caso que está no Supremo, que é o caso do Tríplex. Qualquer outro debate ou discussão terá que ser feito em processo próprio. Há muitas discussões sobre esse assunto. Hoje, por exemplo, se fala numa cooperação internacional informal que havia entre os membros da Lava Jato e determinados integrante de instituições na Suíça e nos Estados Unidos, sem o devido processo legal. Saber se, nos casos em que houve condenação, se houve essa cooperação, pode ser relevante para esses casos também", afirmou.

 

COVID-19: Arapongas registra 42 novos casos e 35 curados nesta segunda



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou que na segunda, (15/02), houve o registro de 42 novos casos de COVID-19 e 35 curados de COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 9.941 casos dos quais 9.347 já estão curados (94,%), 415 ainda estão com a doença e 179 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 41.276 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 121 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 11/02.
Entre os 42 casos confirmados, 20 são do sexo feminino com as respectivas idades: 04, 20, 26, 26, 26, 33, 35, 35, 40, 41, 46, 46, 50, 51, 53, 54, 58, 60, 66 e 74 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 22 pacientes com as respectivas idades: 10, 13, 14, 25, 28, 28, 28, 29, 33, 33, 34, 39, 39, 40, 41, 43, 43, 49, 51, 58, 67 e 77 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 15 pacientes internados em leitos de UTI e 04 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 66% dos 50 leitos de UTI e de 35% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Advogado denuncia perseguição judicial ao hacker da Lava Jato, Walter Delgatti

 

Ao 247, Ariovaldo Moreira diz que seu cliente está sendo acusado de crimes que podem acarretar 300 anos de prisão. O delito que ele admite ter cometido, o de invasão de dispositivo de comunicação, prevê pena máxima de um ano. Ele também revela a pressão que Walter Delgatti Neto sofreu para fazer uma delação premiada, nos moldes que seus acusadores queriam

Advogado Ariovaldo Moreira e Walter Delgatti (Foto: Arquivo pessoal / Reprodução)


Por Joaquim de Carvalho - O advogado Ariovaldo Moreira, que defende o hacker Walter Delgatti Neto, disse que seu cliente é hoje um preso político.

“Ele continua usando tornozeleira eletrônica e não pode acessar a rede mundial de computadores, que era o seu ganha pão”, afirma.

 "Se ele quiser trabalhar como Uber, não pode", afirmou.

Delgatti passou mais de um ano preso preventivamente por um crime que tem pena máxima de doze meses — invadir dispositivo eletrônico de comunicação.

Hoje, responde a processo por organização criminosa, embora já tenha declarado que agiu sozinho no acesso a mensagens dos aparelhos funcionais dos procuradores da Lava Jato.

“A polícia não encontrou uma única prova contra as demais pessoas que foram presas”, afirmou o advogado, em entrevista à TV 247.

Para ele, a prisão dos demais teve dois objetivos: decretar a preventiva de Delgatti, por associar um delito de pequeno potencial ofensivo ao de associação criminosa.

“O delegado sabe que não houve envolvimento dos demais presos”, afirmou. O segundo objetivo da prisão dos amigos de Delgatti teria sido a estratégia para obter delação.

Há aí outro abuso, já que a lei que regulamentou a delação diz que ela deve ser espontânea.

Segundo Ariovaldo Moreira, Delgatti agiu com o objetivo de desmascarar o sistema de justiça, por ter vivido o que ele considera um abuso por parte de um promotor de justiça, há pouco tempo.

“Quando ele acessou as mensagens dos procuradores, viu que aquilo tinha que se tornar público”, disse. "Que o caso dele não isolado. Se até um ex-presidente pode sofrer com abuso nas mãos de procuradores, imagine o cidadão comum", afirmou.

Ariovaldo acrescentou que o hacker agiu em “legítima defesa da sociedade”. 

Nesse sentido, não houve crime. Além disso, as mensagens acessadas se encontravam nas nuvens, e não há tipo penal que defina esse ato como crime.

Para o advogado, é importante debater o tema —principalmente a prisão política de Delgatti e seus amigos
—, para que o sistema de justiça corrija suas falhas.

Um procurador não pode ser sócio do juiz em ações penais, disse. E o Brasil não pode ter um Código de Processo Penal da Rússia, comentou, em alusão às mensagens já divulgadas em que procuradores chamam Moro de Russo e falam sobre o direito penal da Rússia, admitindo que o então juiz agia fora da lei.

A TV 247 entrevistará o hacker Walter Delgatti Júnior nesta terça-feira, às 17 horas. Ainda há muitas mensagens bombásticas que serão reveladas.

Inscreva-se na TV 247, seja membro e assista à entrevista concedida nesta segunda-feira:


Barroso passa pano para abusos cometidos pela Lava Jato

 

Mesmo depois da comprovação de que o ex-juiz Moro e os procuradores da Lava Jato formaram conluio para perseguir o ex-presidente Lula e até juízes de tribunais superiores, o ministro Luis Roberto Barroso falou em “eventuais excessos”

Luís Roberto Barroso em coletiva (Foto: Reprodução)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou no último sábado (13) que os "excessos" da Lava Jato, ou seja, os crimes cometidos pelo ex-juiz Sergio Moro e sua força-tarefa, não podem ser usados para "destruir a operação". 

“Claro que se tiver havido um excesso ou erro, ele tem que ser objeto de reflexão, mas é preciso não perder o foco. O problema não é ter havido um exagero aqui e ali, o problema é esta corrupção estrutural, sistêmica e institucionalizada que não começou com uma pessoa, um governo ou um partido. Veio num processo acumulativo que um dia transbordou”, afirmou o ministro em entrevista ao historiador Marco Antonio Villa, conforme reportado no Estadão.

Barroso ainda disse que a movimentação contra a Lava Jato, que tem base nas mensagens que comprovam a parcialidade de Moro e procuradores assim como a cooperação ilícita com autoridades estrangeiras, é uma "tentativa de sequestrar a narrativa como se isso (corrupção) não tivesse acontecido"

As declarações de Barroso apontam para uma divisão interna na Corte. No último dia 9, o ministro Gilmar Mendes chamou a operação Lava Jato de "o maior escândalo judicial do mundo". 

No campo lavajatista está também o ministro Luiz Fux, ministro de confiança de Moro. Em conversas reservadas, o presidente do STF afirmou que “o respeito ao STF vai para o esgoto” caso a Lava Jato fosse anulada.

 

Bolsonaro diz que solução para acabar com fake news é fechar a imprensa: “o certo é tirar de circulação” (vídeo)

 

Jair Bolsonaro voltou a atacar a liberdade de imprensa no Brasil. O presidente condenou a imprensa tradicional como "fábricas de fake news" e ameaçou: "se alguém extrapolar em alguma coisa, tem a Justiça para recorrer"

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 - Jair Bolsonaro voltou a atacar a liberdade de imprensa no Brasil. Para ele, o problema das fake news é de simples resolução: basta apenas fechar toda a imprensa tradicional.

Ele ainda ameaçou ação judicial contra diversos veículos: "O certo é tirar de circulação, não vou fazer isso porque eu sou um democrata, Globo, Folha de S. Paulo, Estadão, Antagonista…  que são fábricas de fake news. Agora deixa o povo se libertar. Logicamente que se alguém extrapolar em alguma coisa, tem a Justiça para recorrer”, disse.

A fala do presidente consta de um vídeo postado nesta segunda-feira (15) no canal de seu filho Eduardo no Instagram e ocorreu após ele fazer referência a posts de sua página no Facebook retiradas do ar por promover informações falsas. Assista:


Apucarana registra mais três óbitos e 14 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais três óbitos e 14 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (15) em Apucarana. O município soma agora 142 mortes provocadas pela doença e chega a 5.807 resultados positivos para o novo coronavírus.

O primeiro óbito é de uma mulher de 65 anos, sem comorbidades. Ela foi internada em 27 de janeiro e morreu neste domingo (14). O segundo também é de uma mulher. Com 63 anos, ela tinha cardiopatia, diabetes e hipertensão arterial. Foi internada em 20 de janeiro e morreu no último dia 11. A terceira vítima, também mulher, era uma idosa de 74 anos. Ela tinha alzheimer e hipertensão arterial. Foi internada em 8 de fevereiro e morreu no sábado passado (13).

Os 14 novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São seis homens (16, 25, 39, 39, 51 e 61 anos) e oito mulheres (4, 17, 19, 21, 28, 44, 53 e 53 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 150 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.500.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 22.442 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 458.

Já foram testadas 25.760 pessoas, sendo 12.680 em testes rápidos, 10.766 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.314 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 16 pacientes de Apucarana internados, 8 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 8 em leitos de enfermaria.

O município tem 165 casos ativos da doença.

 

Bolsonaro diz que solução para acabar com fake news é fechar a imprensa: “o certo é tirar de circulação"

 

Jair Bolsonaro voltou a atacar a liberdade de imprensa no Brasil. O presidente condenou a imprensa tradicional como "fábricas de fake news" e ameaçou: "se alguém extrapolar em alguma coisa, tem a Justiça para recorrer"

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 - Jair Bolsonaro voltou a atacar a liberdade de imprensa no Brasil. Para ele, o problema das fake news é de simples resolução: basta apenas fechar toda a imprensa tradicional.

Ele ainda ameaçou ação judicial contra diversos veículos: "O certo é tirar de circulação, não vou fazer isso porque eu sou um democrata, Globo, Folha de S. Paulo, Estadão, Antagonista…  que são fábricas de fake news. Agora deixa o povo se libertar. Logicamente que se alguém extrapolar em alguma coisa, tem a Justiça para recorrer”, disse, em vídeo postado hoje (15) no canal do filho Eduardo.

As informações foram publicadas no Antagonista.

 

Funcionários da Aserfa recebem uniformes

 

Desde o início da pandemia, prefeitura reforçou investimento com equipamentos de proteção individual (EPI’s) direcionado aos servidores que atuam com os serviços funerários


(Foto/Divulgação)

Os servidores públicos municipais que atuam na manutenção dos cemitérios e capelas mortuárias de Apucarana receberam nesta segunda-feira (15/02) novos uniformes. Adquiridos com recursos próprios da prefeitura, através da Autarquia dos Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa), os materiais de trabalho foram entregues pelo diretor-presidente do órgão, José Airton “Deco” de Araújo. Foram atendidos os trabalhadores que atuam como operário ou serviços gerais. “Além de padronizar a equipe, o uniforme identifica o servidor no desenvolvimento de sua função. As atividades que eles exercem é de trabalho pesado, faça chuva ou sol, com isso o tecido dos uniformes sofre um desgaste maior e mais rápido”, destaca Deco.

Ele revela que a atenção às necessidades dos servidores municipais foi uma recomendação do prefeito Júnior da Femac a todos os secretários. “O prefeito, assim como eu, tem uma grande preocupação com o bem estar do funcionalismo e pediu que ficasse sempre atendo às questões ligadas às condições de trabalho, oferecendo o que for necessário para o melhor desenvolvimento das atividades”, pontuou Deco, diretor-presidente da Aserfa.

O prefeito Júnior da Femac frisa que a uniformização dos servidores municipais da Aserfa é de extrema importância, especialmente neste momento de pandemia. “Vivemos um momento crítico em saúde pública e que envolve grandemente os serviços funerários. Desde o início da pandemia, temos reforçado o investimento e cuidados na manutenção dos uniformes e dos equipamentos de proteção individual (EPI’s) para todos os servidores da Aserfa”, disse o prefeito.

 

Lewandowski manda Pazuello entregar emails do ministério da Saúde sobre crise no Amazonas

 

Ministro do STF autorizou a Polícia Federal a recolher os emails trocados entre o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Amazonas para comprovar se, de fato, o governo não foi avisado da crise do oxigênio em Manaus e outras cidades na pandemia, como argumentou o ministro Pazuello em depoimento no Senado

(Foto: ABr | STF)


247 - O ministro Ricardo Lewandowski determinou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, entregue à Polícia Federal emails do Ministério da Saúde trocados com a Secretaria de Saúde do Amazonas ao longo da crise de falta de oxigênio no estado na pandemia.

A ordem foi uma autorização a um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para aprofundar a investigação sobre o caso. O propósito é apurar se Pazuello foi omisso para abastecer os hospitais da capital com oxigênio, uma vez que eles eram transferidos por aviões da FAB, a mando do governo federal.

Lewandowski também autorizou a PF a colher depoimentos dos representantes da empresa White Martins, fornecedora de oxigênio aos hospitais da capital amazonense, sobre os fatos investigados e obter informações sobre as tratativas de transporte de oxigênio para Manaus e de remoção de pacientes da cidade para hospitais federais.

 


‘Corremos o risco de não ter uma oposição democrática para 2022’, diz Dirceu

 

“Esse governo vai levar o Brasil a uma tragédia. Nosso problema é virar essa página. Precisamos de uma revolução social”, afirmou o ex-ministro. Assista na TV 247

José Dirceu e manifestação 'Fora Bolsonaro' (Foto: Lula Marques | Mídia NINJA)


247 - O ex-ministro José Dirceu, em participação no programa Pauta Brasil, retransmitido pela TV 247, afirmou que o governo Jair Bolsonaro tenta “desmontar o Estado nacional” e que é preciso diálogo entre as lideranças, inclusive aquelas de direita e centro, para frear o processo de destruição do Brasil.

Para ele, “o que vivemos é a tentativa de romper o fio da história”, para desmantelar o Estado nacional que tem sido construído nos últimos 70 anos. “Esse governo vai levar o Brasil a uma tragédia. Temos instrumentos de desenvolvimento e poupança que eles querem acabar. Nosso problema é virar essa página. Precisamos de uma revolução social”.

Como caminho para a resolução do problema, Dirceu pediu mais diálogo entre as lideranças políticas, inclusive as de direita e centro. “Vamos viver um momento que é inconcebível que as lideranças, inclusive as que não são de esquerda, não conversem. Corremos o risco de não ter uma oposição democrática”.

Sobre o PT, o ex-ministro afirmou que “o partido precisa mudar”. “Precisamos voltar para o bairro, praticar solidariedade”.

Em comemoração aos 41 anos do PT celebrados na última semana, Dirceu disse que a legenda tem base e tem força para atrair um grande campo de democratas para lutar contra o precipício para o qual o país caminha com Bolsonaro. Ele ainda se dirigiu aos milhares de militantes do PT, homenageando os que constroem o partido todos os dias: “é hora de uma radical revolução no partido, com milhões de pessoas participando”.

O Pauta Brasil, programa da Fundação Perseu Abramo, recebe especialistas, lideranças políticas e gestores públicos para discutir os grandes temas da conjuntura política brasileira. Os debates são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 17h, e transmitidos ao vivo pela TV 247.

Bolsonaro interrompe passeio de jet-ski e causa aglomeração em praia de Santa Catarina

 

Bolsonaro decidiu cumprimentar pessoas que aproveitavam a praia e intensificou ainda mais a aglomeração que já ocorria no local

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)


247 - Jair Bolsonaro voltou a provocar aglomeração em uma praia de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, nesta segunda-feira (15), enquanto o país registra quase 240 mil mortos pela pandemia de Covid-19.

Bolsonaro passeava de jet-ski com seguranças e com os filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e Laura, quando decidiu descer da embarcação para cumprimentar pessoas que estavam no local.

Com o movimento do Chefe do Executivo, diversas pessoas o cercaram na expectativa de conseguir uma foto ou um abraço.

Mesmo com o carnaval cancelado na maior parte do Brasil, Bolsonaro passa o feriado na cidade catarinense.

 

Paulo Pimenta alerta: são claros os sinais de que Bolsonaro prepara um golpe

 

Confissões de militares, questionamentos sobre o sistema eleitoral e o abastecimento de milícias por meio da flexibilização do comércio de armas são, para Pimenta, evidências de que um golpe por parte de Bolsonaro está por vir

Divulgação (Foto: Divulgação)


247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) foi ao Twitter nesta segunda-feira (15) para alertar sobre o golpe de Estado que, segundo ele, Bolsonaro prepara e já até mesmo demonstra em ações.

Além de revelações de planos de militares que vão no sentido de um golpe, como a confissão do general Eduardo Villas Bôas, medidas tomadas por Bolsonaro nos últimos tempos já escancaram o futuro golpista que está por vir, argumenta o parlamentar.

"São vários os indícios de que Bolsonaro prepara um cenário para justificar uma ruptura/golpe institucional. Não só as declarações de militares revelando detalhes de iniciativas nessa direção como principalmente as declarações e atitudes do próprio presidente questionando a legitimidade do sistema eleitoral brasileiro. Os novos decretos sobre armas e munições que dificultam a fiscalização e facilitam a formação de milícias privadas, tem relação direta com o projeto autoritário de não reconhecer uma eventual derrota ou até mesmo um impeachment", escreveu Pimenta.

 

Depois da cloroquina, Bolsonaro quer promover um spray nasal de Israel

O EXO-CD24 é promissor; o medicamento curou 29 dos 30 pacientes em 3 a 5 dias, segundo o Centro Médico Ichilov de Israel. Porém, sua eficácia ainda não foi comprovada oficialmente

Jair Bolsonaro. 21/08/2020 (Foto: Isac Nobrega/PR)


247 - Após forçar a barra da cloroquina no tratamento à Covid-19, mesmo não sendo eficaz para tratar a doença, Jair Bolsonaro agora promove um spray nasal desenvolvido por Israel. Nas redes sociais, nesta segunda-feira, 15, Bolsonaro escreveu:

“EXO-CD24 é um spray nasal desenvolvido pelo Centro Médico Ichilov de Israel, com eficácia próxima de 100% (29/30), em casos graves, contra a Covid. Brevemente será enviado à ANVISA o pedido de análise para uso emergencial do medicamento”.


O EXO-CD24 é promissor; o medicamento denominado EXO-CD24 curou 29 dos 30 pacientes em 3 a 5 dias, segundo o Centro Médico Ichilov. Porém, sua eficácia ainda não foi comprovada oficialmente.

Na sexta-feira, 12, Bolsonaro informou que o Brasil deve participar da Fase 3 de testes do spray nasal, após conversar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Enquanto isso, no Brasil, o governo dificulta a campanha nacional de vacinação, onde em algumas cidades as doses de imunizantes já acabaram em um cenário que pode se estender para todo o País. 

Pazuello será investigado em diversas frentes pelo colapso do sistema de saúde no Amazonas

 

O ministro da Saúde será investigado pela falta de fornecimento de oxigênio, a promoção de medicamentos sem eficácia comprovada e a indisponibilidade de leitos de terapia intensiva


Pazuello e cilindros de oxigênio (Foto: ABr)

247 - A investigação que apura a responsabilidade do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a crise sanitária no Amazonas abriu novas frentes, relacionadas ao fornecimento de oxigênio e medicamentos sem eficácia comprovada, além da indisponibilidade de leitos de terapia intensiva. 

inquérito contra o ministro foi instaurado no último dia 29 pela Polícia Federal (PF), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. 

É investigada a omissão de Pazuello, que, alega-se, sabia do cenário crítico sobre o sistema de saúde em Manaus oito meses antes de ser constatada a falta de oxigênio em hospitais da capital.

Em seu depoimento, realizado no último dia 4, o ministro buscou culpar autoridades locais pela crise.

Em outro depoimento no Senado, o general chegou a culpar os próprios hospitais pela crise no fornecimento de oxigênio para pacientes com a Covid-19, alegando que isso não cabe à sua pasta.

As informações são da coluna de Bela Megale, no Globo.

Dino explica a quem serve o decreto das armas de Bolsonaro

 

“A indústria que fabrica e vende armas; Milícias e quadrilhas, pois haverá mais armas circulando no mercado; Quem pode pagar R$ 3.000 ou mais por armas; Malucos que sonham com uma nova ditadura no Brasil”, listou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)

Governador Flávio Dino (PCdoB-MA) (Foto: SECAP - Secretaria de Estado de Comunicação Social e Assuntos Políticos do Maranhão)

247 - Nas redes sociais, nesta segunda-feira, 15, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), explicou “quem está feliz” com os decretos de Jair Bolsonaro que favorecem a ampliação do porte de armas.

“A indústria que fabrica e vende armas; Milícias e quadrilhas, pois haverá mais armas circulando no mercado; Quem pode pagar R$ 3.000 ou mais por armas; Malucos que sonham com uma nova ditadura no Brasil”, listou o governador.

No sábado, 13, com o anúncio dos decretos, Dino publicou no Twitter:

“Espero que o Supremo derrube mais essa insanidade: pessoas com DEZENAS de armas de fogo. Não há ‘legítima defesa’ do mundo que justifique essa violência anticristã, além do risco à segurança pública e à democracia”.